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Caffè Corsini — Compagnia dell'Arabica


Pedro Kok

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O supermercado St. Marche em São Paulo está vendendo cafés importados da Caffe Corsini, uma grande torrefadora italiana bem distribuída na Europa. Já havia provado cafés deles no passado, mas sem muita atenção ou rigor de preparo. 

 

A maioria dos cafés importados são da marca Compagnia dell'Arabica, com cafés de origem. Não são necessariamente cafés “single estate” (de uma mesma fazenda). Na loja da Al. Jauaperi em Moema, São Paulo, há uma seleção extensa de cafés moídos em pacotes de 250g. Em grãos, havia quatro opções de 500g:

- El Salvador "SHG"

- India Monsooned Malabar

- Colombia Medellin Supremo

- Kenya "AA" Washed

 

Os preços variam de R$58,50 (El Salvador) a R$65,00 (os demais). Um pouco caro para cafés de supermercado, mas semelhantes às opções de cafés especiais. As datas de torra preocupam, pois eram de julho e agosto de 2013. Mesmo assim, decidi levar o Kenya para provar.

 

S_CACO-DKE012.jpg

 

O termo “AA” para esses cafés diz respeito apenas ao tamanho da peneira, não sendo um indicador de origem ou qualidade. Ainda assim, espera-se que apenas grãos grandes e bem formados irão para a torrefação. A embalagem descreve a torra como média (infelizmente, só no queniano havia indicação de torra). Por ser uma marca italiana, minha suspeita de que seria um café mais torrado que o habitual provou-se certa: é escura, com alguns pontinhos de óleo na superfície do grão.

 

Infelizmente, as qualidades de um bom café queniano não estavam lá. Na prensa francesa e na Hario não observei nenhuma acidez, e toda doçura encontrava-se escondida pela torra escura. Os sete meses desde a torrefação podem ter eliminado muito dos compostos aromáticos. Ainda assim, me parece que a embalagem valvulada cumpriu bem sua função, pois ao abri-la veio imediatamente aquele aroma de café torrado; não estava chocho. É um café muito encorpado, sem ser excessivamente amargo e de finalização curta. Lembra o blend da Unique em aparência e sabor. Pode ser um grão que funcione bem para espresso, mas em nada lembra os incríveis cafés quenianos de torrefadores especiais.

 

Se alguém provar este ou outros cafés da empresa, gostaria de ouvir as opiniões.

 

 

Pedro

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O Verdemar (BH) também vende Corsini. Comprei o Kenya no ano passado. Ponto de torra foi uma piada (carvão).

Abs

Burny

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