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Pedro Kok

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Tudo que Pedro Kok postou

  1. Nenhum comunicado. Veja só: Como apenas um terceiro pacote do La Cabra chegou, me parece que esse aviso de endereço incorreto é na verdade uma desculpa ou rasura do pacote quando manipulado pela transportadora/fiscalização.
  2. Do La Cabra, a receita mandou de volta para Dinamarca duas encomendas. E do Tim Wendelboe já dei como perdido. Prejuízo completo nos 6 pedidos.
  3. Estou com o mesmo problema. Minhas assinaturas do La Cabra e do Tim Wendelboe estão atrasadas, as torras de outubro sequer chegaram. Um dos pacotes está há 20 dias em Curitiba. Estava tudo indo bem até então, mas talvez tenha que suspender.
  4. Pacotes recebidos 7 dias após o pedido, 6 dias desde a torrefação! Coincidentemente, minha encomenda é similar à do rbcassani (Yemen Haraaz, Kenya Kiriga e Ethiopia Ana Sora Guji Natural). A torra do iemenita está no ponto certo.
  5. Muito, muito mais que o SquareMile. Na real, para mim o SM é sempre decepção (seja importando ou bebendo por lá); são corretos, mas falta identidade. Ou talvez seja o exato contrário: a identidade do SM se sobrepõe ao do café ... Eu considero o HasBean mais explorador, tem uma carta abrangente e as vezes exótica. Por isso toma alguns riscos; as vezes dá errado, mas muitas vezes dá certo. As torras são uniformes mas variam muito de acordo com o grão. Já recebi café que era duro de moer de tão clarinho, mas na xícara era brilhante (cheguei até a conversar com o mestre de torras dele para saber se isso era normal). Além de ser um grande entusiasta dos cafés bolivianos, ele sabe escolher e descrever bem cafés etíopes, quenianos e centro-americanos. Sem contar que um dos cafés mais especiais que já bebi veio de lá: http://archive.hasbean.co.uk/ethiopia-yirgacheffe-konga-sedie-natural-2014__12156
  6. Que legal que o HasBean decidiu voltar a enviar para o Brasil por Royal Mail. Ficamos um ano sem. É meu torrefador preferido da Inglaterra. Fiz minha encomenda.
  7. Eu fiz a assinatura do Tim Wendelboe que envia dois pacotes por mês, por três meses. Custa 382 reais (64 reais por pacote), com frete. Torra e envio dia 3 de agosto, recebido 26 de setembro. Veio o Nano Challa e um Kagomoini queniano (já esgotado; acredito que tenha ido quase todo para assinantes). Estão frescos apesar da idade, torra perfeita. O etíope é um heirloom clássico, floral e amanteigado, perfeita acidez e delicado. O queniano tem sabores muito intensos e concentrados de amora e cassis, com acidez e salinidade elevadíssimos.
  8. Estou com uma Bruer e ainda não consegui acertar a extração, após diversas tentativas. Busco uma xícara intensa, adocicada e sem acidez, mas o amargor tem sobressaído sempre, junto com um toque de acidez. Os grãos são especiais (Geisha, Bourbon e Caturra ... da Costa Rica e Guatemala), frescos e de boa procedência (Has Bean, Birch, Stumptown). Uso a receita recomendada: 350g de gelo + 350g de água + 60g de café em moagem média. O ritmo de extração está correto, uma gota por segundo com tempo total de 6 horas. Já tentei fazer um bloom a quente com 60g de água; já passei a Bruer para a geladeira depois de 3h. A saturação do bolo parece correta, mas não consigo identificar se há formação de canais internos (ou se isso é relevante numa extração a frio). Alguém tem boas receitas para extração a frio por gotejamento? Pedro
  9. Todos os detalhes: http://www.coffeegeek.com/proreviews/firstlook/lineamini/details
  10. Bom, aqui vão minhas impressões muito pessoais, e com base na minha conversa com a equipe da LM. A Linea tem uma reputação por durabilidade na La Marzocco, e gostam de recordar como estão ativas nos locais mais intensos, remotos ou com pouca/nenhuma manutenção. Por isso foi escolhida para estrear a linha residencial da LM. A GS/3 é tão peculiar que possui uma linha de montagem totalmente segregada das demais. Por exemplo, os trabalhadores de todas as máquinas revezam-se nas etapas da montagem e controle de qualidade; no entanto, os da GS/3 ficam isolados dentro do seu mundinho. A Linea Mini é derivada desta equipe maior; de fato, como o Victor postulou, a GS/3 é um bicho totalmente diferente e que não se compara a Linea mini. O desenho da mini é muito racional. Assim como a irmã maior, ela reduz a área de projeção sobre a superfície (footprint) de tal forma ocupar o menor espaço de bancada. Talvez por isso abra mão de formas curvas ou abauladas. O aspecto mais controverso foi mostrado como um estudo: um porta-filtro que aceita capsulas Krups. Acho que deixarão isso para depois da SCAA. Me mostraram o grupo isolado, e é uma versão reduzida do grupo saturado (não sei se ainda pode ser considerado tal). Menos metal, e um caminho mais curto para água quente, a fim de reduzir o tempo de aquecimento do conjunto. Mostraram uma peça em forma de parafuso, que é a serpentina por onde a água passa para aquecer. Reduziram um trajeto de um metro linear para aproximadamente 10cm em helicoidal. Não sei como é feito o controle e a manutenção da temperatura d'água do conjunto. A mini será lançada somente nos EUA, por enquanto. Tristeza nossa, pois por hora exclui a representação brasileira (não que teria imenso mercado, mas comemoraríamos a inclusão algumas no contêiner que vem para o Brasil. Havia uma pilha de grandalhonas esperando para ser enviadas para a Macchine per Caffè). Apesar do real ter se desvalorizado frente ao dólar, a cotação com o euro está relativamente estável nos últimos meses. Abs Pedro
  11. Visitei a fábrica da La Marzocco, nos arredores de Florença, e estavam empacotando as primeiras Linea Mini. Será a primeira máquina deles voltada para uso doméstico (a GS/3 acabou servindo esse papel, mas não é a mais adequada). A mini é linda, linda. Construção, design e robustez das Linea. O desenho do grupo foi alterado para permitir aquecimento mais rápido do conjunto (em 7 minutos deverá estar pronta). Somente na versão tanque, que é acessado ao retirar a grelha inferior. Pelo que me foi dito o comando liga/desliga no "paddle" é binário e não um controle de pressão como na MP. O preço ainda não foi finalizado, mas estão falando de menos da metade da GS/3. Não me deixaram fotografar a linha de montagem dela, mas no site deles já vazou uma foto: Em aço, preta, branca ou vermelha. Será lançada logo mais no SCAA. Hora de começar a economizar!
  12. Está cada vez mais rápido! Pedido do dia 6/fev, torrado e despachado em 9/fev, foi entregue hoje, só duas semanas depois. Bons cafés!
  13. Concordo que o frete do Square Mile seja mais razoável, e já fiz boas encomendas com eles. Por outro lado, sou fã dos cafés esquisitos do Has Bean (para acompanhar o dono esquisito). Burny, tenho encomendado cafés da Inglaterra a cada 2 meses; nunca levou mais do que 45 dias para chegar (sendo a média 25 dias). Mas claro ...rendimentos passados não são garantia de lucros futuros...
  14. Cabral, errei na interpretação do comentário do Guilherme. Achei que ele se referia somente ao valor do frete. De toda forma, não considero 15 libras um valor alto. Seus cálculos estão certos. Abraços Pedro
  15. Acabo de fazer mais um pedido de 750g e o valor do frete mantém em £15,15. Ou o frete para BSB é muito mais caro, ou havia algo de errado com a sua cotação. A saber: - Kenya Kaganda Washed SL28 SL34 AB - Roasted Whole Beans 250g £7,00 - Bolivia Finca Loayza Feliciano Ramos Washed - Roasted Whole Beans 250g £7,00 - Costa Rica Finca Salitra Geisha Natural - Roasted Whole Beans 250g £12,00 GBP Subtotal £26,00 GBP Frete £15,15 GBP Total £41,15 GBP
  16. Meu pedido de 23 de junho foi entregue em exatos 30 dias. Dois pacotes de 350g, entregues em casa sem taxação. Aliás, como os pacotes são 40% maiores que os tradicionais de 250g, devemos levar isso em consideração quando comparando preços com outros torrefadores. O Ayichesh Oromia que pedi é um delicioso etíope, muito mais cítrico do que Yirgacheffe tradicionais. Os grãos são pequeninos, em torra média e soltam um perfume intenso na moagem.
  17. Como descrevi, o resultado é intermediário entre coado e french. Lembra a intensidade da Clever, pelo longo tempo de infusão. Os "miúdos" são bem menos presentes do que na french, e costumam ficar sedimentados no fundo: poderá evitá-los se não servir até o final. O bule serve muito bem como estação para V60 02, especialmente quando preciso coar um volume maior de café.
  18. Tenho uma Sowden Softbrew pequena, e minhas impressões são bem positivas. O filtro realmente é microperfurado, e a quantidade de material sólido que passa é MUITO menor do que na prensa francesa. Há um pouco sim, o que leva a peculiaridade de ser uma infusão com corpo que lembra de um espresso. Tem-se também os óleos. Deve-se notar que há versões com furos maiores, e não sei como distinguir a partir do modelo ou código. É melhor ver a peça ao vivo. O desenho do conjunto é bonito, e a cerâmica bem trabalhada. Como a massa é maior que uma jarra de vidro de prensa, o conjunto preserva calor por mais tempo. Ela também é indicada para extração a frio por imersão. Não há aqui as qualidades de uma extração por gotejamento, mas o aparato é bem mais simples e prático do que as torres. Pedro
  19. Fiz um novo pedido em 12 de fevereiro, com grãos torrados no dia seguinte. Chegou hoje em casa (38 dias), sem cobrança de imposto e sem o formulário de declaração de conteúdo (?). Abri este: ETHIOPIA YIRGACHEFFE KOCHERE DEBO NATURAL 2013 http://archive.hasbean.co.uk/ethiopia-yirgacheffe-kochere-debo-natural-2013__11982 É sem dúvida o melhor café que comprei da Has Bean. Ainda melhor que o Ethiopia Kebel Aricha. Para quem ainda está aguardando os pacotinhos laranjas, não percam a esperança. Pedro
  20. Duas cápsulas de Nespresso Bukeela Ka + 150ml na Hario e terá um interessante e caríssimo coado. Vale a pena para conhecer, especialmente aqueles que não tem máquina Nespresso. Voltando ao tópico, considero que os cafés da Chapada Diamantina (Piatã e Terroá) tem características bem distintas da média de cafés do sudeste. Não são como africanos, mas tendem a uma aproximação: floral e boa acidez.
  21. O supermercado St. Marche em São Paulo está vendendo cafés importados da Caffe Corsini, uma grande torrefadora italiana bem distribuída na Europa. Já havia provado cafés deles no passado, mas sem muita atenção ou rigor de preparo. A maioria dos cafés importados são da marca Compagnia dell'Arabica, com cafés de origem. Não são necessariamente cafés “single estate” (de uma mesma fazenda). Na loja da Al. Jauaperi em Moema, São Paulo, há uma seleção extensa de cafés moídos em pacotes de 250g. Em grãos, havia quatro opções de 500g: - El Salvador "SHG" - India Monsooned Malabar - Colombia Medellin Supremo - Kenya "AA" Washed Os preços variam de R$58,50 (El Salvador) a R$65,00 (os demais). Um pouco caro para cafés de supermercado, mas semelhantes às opções de cafés especiais. As datas de torra preocupam, pois eram de julho e agosto de 2013. Mesmo assim, decidi levar o Kenya para provar. O termo “AA” para esses cafés diz respeito apenas ao tamanho da peneira, não sendo um indicador de origem ou qualidade. Ainda assim, espera-se que apenas grãos grandes e bem formados irão para a torrefação. A embalagem descreve a torra como média (infelizmente, só no queniano havia indicação de torra). Por ser uma marca italiana, minha suspeita de que seria um café mais torrado que o habitual provou-se certa: é escura, com alguns pontinhos de óleo na superfície do grão. Infelizmente, as qualidades de um bom café queniano não estavam lá. Na prensa francesa e na Hario não observei nenhuma acidez, e toda doçura encontrava-se escondida pela torra escura. Os sete meses desde a torrefação podem ter eliminado muito dos compostos aromáticos. Ainda assim, me parece que a embalagem valvulada cumpriu bem sua função, pois ao abri-la veio imediatamente aquele aroma de café torrado; não estava chocho. É um café muito encorpado, sem ser excessivamente amargo e de finalização curta. Lembra o blend da Unique em aparência e sabor. Pode ser um grão que funcione bem para espresso, mas em nada lembra os incríveis cafés quenianos de torrefadores especiais. Se alguém provar este ou outros cafés da empresa, gostaria de ouvir as opiniões. Pedro
  22. Pois, passei as 16:00. Foi um alívio achar um café bom e relativamente barato na região.
  23. Passei hoje a tarde e bebi dois espressos simples. Bem tirado, encorpado e aveludado, e sem excesso de amargor. Não havia sinal de pó no fundo. Lembra sim bons espressos italianos. A máquina é uma La Spaziale S5, não vi o moedor.
  24. Pedro Kok

    Hario V60

    Muito bem, mas já recebi indicação, de profissional bem treinado e vendedor de filtros Hario, que o japonês deixa passar mais sabor de papel. E aí, a grande confusão se instala? Por isso, volto a pergunta inicial. É sim possível utilizar um filtro Melitta no porta-filtro Hario. Não há impedimento físico-geométrico desde que bem dobrado. A dinâmica poderá ser diferente, e depende do jeito de cada um coar. Mas o final, o resultado em copo, não será necessariamente prejudicado (considero "prejuízo" surgimento de defeitos ou características indesejáveis). O baixo preço e ampla oferta do filtro Melitta favorece experimentação.
  25. Pedro Kok

    Hario V60

    Respeitosamente, discordo. ;-) É possível sim substituir pelo filtro da Melitta na V60, sem prejuízo à extração. Basta acertar a dobradura para formar o cone, e lavar bem o filtro com água fervendo. Poderá haver alguma diferença no tempo de extração por conta de diferença de porosidade, mas isso pode ser acertado controlando o fluxo de água e o ponto da moagem. Pedro
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