Ir para conteúdo

Pedro Kok

Senior Members
  • Total de itens

    28
  • Registro em

  • Última visita

Tudo que Pedro Kok postou

  1. Pedro Kok

    Cafeterias em SP

    Nunca fui muito fã do Octavio, mas agora há um motivo para ir lá: já estão servindo café feito em extração a frio, por gotejamento lento de 24hs. Acredito que seja a primeira cafeteria do Brasil a fazer isso. É servido com gelo (talvez em excesso). Sabor extremamente doce, nenhuma acidez e finalização longa, características típicas desse método.
  2. Fiz uma encomenda no HasBean após a leitura do tópico. Retribuo com a minha experiência, a título de informação. O preço dos cafés giram entre £5 e £8 (20 a 30 reais) por 250g, e poucos passam desse valor. Não contam com cafés de grande reputação (Panamá Esmeralda, Kenya AA, havaianos e jamaicanos), porém está bem representado por etíopes e colombianos. Estranhamente, há muitas opções da Bolívia e Nicaragua. O pedido feito dia 21 de novembro foi: 1x 250g: HONDURAS FINCA CERRO AZUL WASHED CATURRA 2013 1x 250g: COSTA RICA FINCA DE LICHO YELLOW HONEY VILLA SARCHI 2013 1x 250g: ETHIOPIA KEBEL ARICHA WASHED Total £28.79 (£17.00 produtos + £11.79 frete) Os três foram torrados no dia seguinte (22/11) e postados na sequência. Um problema no site informava que o pedido não havia sido postado, mas uma rápida troca de e-mails me informou que tudo já estava a caminho. Dia 30 de dezembro a encomenda foi classificada e tributada na Receita. Dia 6 de janeiro estava disponível para retirada na agência dos correios de São Paulo. Veio declarada como 'commercial sample', sem valor comercial. A alfândega estipulou valor de U$30,00, sendo o imposto de importação de R$42,31. Felizmente, nada foi aberto. A média por pacote foi por volta de 48 reais, semelhante ao preço praticado por bons torrefadores brasileiros para os cafés “quase excepcionais” (Catuaí 81 do Coffee Lab, microlotes Octavio e Suplicy). Até agora, abri o hondurenho e o etíope. Os dois com torra clara para padrões brasileiros, mas plenamente médias para padrões europeus (talvez entre o fim do primeiro crack e city+? não sei dizer). Ambas bem homogêneas. Coado em Hario V60, o etíope da região de Yirgacheffe me pareceu como descrito (confesso que tenho preguiça dos exageros descritivos do rapaz da HasBean, mas vale a leitura). Muito floral, lembra chá de berries; acidez alta mas controlada; finalização agradável, também floral, porém não tão prolongada. Comparado a alguns Moka Harrar que provei, é bem menos rústico. Não encontrei nenhum café nacional com esse perfil. O caturra hondurenho respondeu bem na Hario V60, porém perdeu boa parte das características quando imerso por 4 minutos na Clever (talvez tenha ficado sobre-extraído). Bem equilibrado e doce, finalização longa e doce percebida no primeiro gole. Na Clever, ganhou corpo e amargor, perdeu doçura. Não é tão complexo quanto o caturra do Coffee Lab, mas foi mais em conta. Estou curioso para abrir o costarriquenho, mas aguardarei mais um pouco. Não quero ver tanto café envelhecendo na prateleira. Pedro
×
×
  • Criar Novo...