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Miyamoto

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Shogun versus Saint Preux.

Acho que o brasileiro vai perder de novo.

Palpite confirmado, foi mais rápido que beber um expresso.

Editado por José Alexandre
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Autentico e muito bom. Pode comprar aqui

 

http://www.armazemdacarne.com

 

Também tem ótimas linguiças e salsichas. Ainda tenho que achar a coisa que vc não encontra em BH.

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eisbein bom é eisbein morto!

Na verdade, nunca comi. Confesso que acho meio mal encarado. O verme lá do agave e os gafanhotos mexicanos eu até encarei, mas eisbein nunca.

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Em Berlin, Eisbein é cozido e assim não crocante. Nesse vc tem que tirar a gordura inteira e só comer a carne magra. Mas é muito bom sim com o tradicional pure de ervilha.

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Anita perguntou sobre o enem de matemática e vou responder aqui, pra não macular o outro tópico.

Ao menos dessa vez não encontrei erros de português, como havia ano passado (dois, se não me engano).

A questão da escada em caracol foi legal, apesar de razoavelmente fácil. Até agora não apareceu nenhuma das questões que eu fiz (eram boas, modéstia a parte). Atualmente não elaboro mais, mas fiz várias questões em duas oficinas.

Outra questao que achei ok foi a dos palitos formando triângulos. 

O que na minha opinião pesa é que as questões costumam ser muito fáceis. No máximo vemos, como uma desse ano, questões em que tem que se fazer várias contas elementares (+,-,*,/), mas sem maiores dificuldades conceituais ou de conteúdo (como em uma questão de folha de pagamento e mudança no quadro de pessoal).

Me assusta quando leio que o enem desse ano foi "conteudista', com ares pejorativos. Mais ainda quando dizem que não foi "intuitivo". Ou seja, há professores que acham razoável fazer uma prova dessas de matemática com intuição e nem sequer se pode cobrar o que é ensinado em todos os 12 últiosanos de escola, especialmente nos três últimos de ensino médio.

Ainda dando minha opinião pessoal, vejo uma forte tentativa de se ideologizar a coisa. Há um mito de que o aluno tem que "saber pensar", como se isso fizesse sentido sem qualquer conhecimento. Se espera que o aluno consiga comparar vários fatos históricos, por exemplo, sem que estude nenhum deles em em concreto. No caso de português, então, a coisa talvez seja mais sérias, já que me parece que a provas é exclusivamente de interpretação de texto. A parte técnica da língua pelo visto só é cobrada na redação e isso já vimos como, com os escândalos das notas máximas do ano passado.

 

Em matemática especificamente, há essa vertente da pedagogia que prega que o aluno deve usar o algoritmo que lhe pareça mais natural ou cômodo. Ou seja, se ele prefere somar nos dedos, que some. Ou seja, o Lula não passaria de 9 (ou 19, se tiver sem sapatos). Pode dar pra chegar a presidente, mas não para ser diretor de um banco, por exemplo, que paga melhor (claro, sem contar o petroduto. Aí não vale). Não sei até que ponto a ideia é "salvar" quem não consegue ir além dos dedos, mas o fato é que um sistema assim leva no rastro vários de nós que poderíamos ser diretores de banco. E o país precisa tanto de torneiros mecânicos como de diretores de banco. Se já é fato consumado que alguns de nós não vão conseguir ir além de paus e pedras, talvez fosse o caso de adotar um sistema como na Alemanha, em que cedo na vida se separam os alunos ao longo dessas linhas. Pessoalmente achava isso meio estarrecedor lá, mas é uma alternativa claramente melhor do que condenar todos a um destino de analfabetismo numérico.

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Acho não funcionava aqui, Cal. Na Alemanha o ensino básico é muito bom e em grade parte o potencial do aluno limita o desempenho. Aqui, em uma Federal no interior, eu posso ver que muitos alunos tem potencial, mas nunca receberam ensino adequado.

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Pois é. ..

Eu sei que parece fascista, mas o sistema que o Cal comentou me parece razoável também, embora tenha 1 milhão de "contras", especialmente discriminatório.

Me lembro bem quando fui pra 1a série azul, com a Profa Valeria e, umas 2 semanas depois, fui transferida para a 1a série verde, com a Profa Lourdes. Isso porque eu já sabia ler, escrever e contar, então fui para uma sala mais "avançada".

Depois, no interior, as salas eram dividida em A e B. Acho que isso aconteceu até a 3a ou 4a série, depois misturou tudo.

Talvez eu tivesse "perdido" 1 ou 2 anos sendo alfabetizada e talvez até perdesse o interesse, já que já conhecia as letras.

Sou super a favor de misturar para dar oportunidade a todos, mas sou a favor disso se for para igualar por cima, não por baixo (que é o que acontece)...

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Esse país tem questões tão complicadas no que diz respeito à educação que tenho medo só de pensar nisso.

Ainda considerando o fato que meu filho está chegando à idade escolar.

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Até acho que interpretação de textos e raciocínio lógico deva ser bastante valorizado mas sem base, fundamentos, parece ilógico. Gigante com pés de barro.

 

No ensino médio cansei de falar na escola de minha filha de intruduzir aulas de raciocínio lógico, a exemplo das que tem para concurso público, mas ninguém nunca me ouviu.

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Cal, perguntei pois temos duas vestibulandas que prestaram essa prova. As duas escrevem bem e são boas na língua portuguesa. Com isto, uma delas que vai prestar publicidade (e o tema da redação foi publicidade infantil) dedicou-se mais à redação, onde vai bem e se atrasou principalmente na matemática.

 

O Enem, pelo que li, mudou seu perfil esse ano. Curioso que na semana anterior da prova li uma entrevista, creio que alguém do governo, comentando que a prova do Enem se diferenciava justamente da Fuvest nisso: a segunda é mais conteudista, enquanto o Enem permitiria ao aluno discorrer mais sobre o assunto sem tanto conhecimento de conteúdo. Quatro dias depois o Enem apresenta uma prova nos mesmos moldes da Fuvest. Discurso caiu por terra.

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Cal, perguntei pois temos duas vestibulandas que prestaram essa prova. As duas escrevem bem e são boas na língua portuguesa. Com isto, uma delas que vai prestar publicidade (e o tema da redação foi publicidade infantil) dedicou-se mais à redação, onde vai bem e se atrasou principalmente na matemática.

 

O Enem, pelo que li, mudou seu perfil esse ano. Curioso que na semana anterior da prova li uma entrevista, creio que alguém do governo, comentando que a prova do Enem se diferenciava justamente da Fuvest nisso: a segunda é mais conteudista, enquanto o Enem permitiria ao aluno discorrer mais sobre o assunto sem tanto conhecimento de conteúdo. Quatro dias depois o Enem apresenta uma prova nos mesmos moldes da Fuvest. Discurso caiu por terra.

 

Essa história de que o Enem não é um vestibular, é só isso, história.

Tinhamos um modelo descentrazliado em que cada univresidade fazia a prova que lhe convinha. As da UFRJ de matemática, por exemplo, eram muito boas. Pelo menos as que eu vi.

Aí veio o governo federal com sua ânsia de centralizar tudo e controlar todos os cantos da vida. Acenando com dinheiro conseguiu que todas as federais abrissem mão de fazer os seus vestibulares em troca de usar o enem, que não estaria sob o controle delas. Até hoje algum controle, mais indireto e pouco transparente. Minha impressão é que idealmente o governo gostaria de fazer com a entrada na universidade o que fez agora acho que até com a rede privada de colégio: só pode entrar na primeira série por sorteio. Não vou desmerecer completamente o argumento de que não é bom submeter crianças dessa idade a provas de entrada, mas fica clara também a aversão governista a qualquer coisa que cheire a meritocracia. Uma família que não está nem aí para educação tem que ter a mesma chance de entrar numa boa escola do que uma que se preocupa e muito (estou pensando mais no caso dos federais, grátis e bons). Como isso provavelmente teria uma reação contrária da sociedade (daquela classe média que a Marilena Chauí tanto odeia), resolveu controlar o acesso via enem, uma prova que também idealmente não poderia ser "conteudista". Ou seja, tem que ser muito fácil, também para aqueles que estudam e os que não estudem tenham a mesma chance.

Na PUC daqui, pelo menos até pouco tempo havia os dois acessos e a matemática monitorava o desempenho entre os melhores no enem de matemática e no seu vestibular nos cursos de cálculo. Os que iam bem no vestibular da PUC (na parte de matemática), eram também os melhores nos cursos, mas a performance de quem ia bem no enem de matemática, praticamente não tinha correlação com o desempenho nos cursos.

 

Não vejo sentido em se quere que a entrada na universidade seja medida por uma métrica que quase não separa pontos. Não somente não há vagas para todo mundo, como nem é ideal que todos sejam bacharéis. Países muito mais ricos que o Brasil têm algo em torno de 30% de sua população com diploma, mas quase 90% com ensino médio (aqui é menos da metade). 

Nessa linha quanto pior melhor, agora temos no Rio cotas para mestrado e doutorado. A coisa está ficando tão problemática que vai chegar a hora em que teremos que estabelecer cotas para bons alunos nos cursos de pós-graduação.

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