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Breville BES900/BES900XL


Carneiro

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Guest Anita

Tem cafeteira elétrica também, está na foto de abertura do Fotos, fotos, fotos... Leo nunca usaria uma destas, mas se é para a cozinha ter a linha completa....

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Eu tenho uma reputação que construí desde que era criança e pela qual devo zelar. Mas uma BDB é realmente um apelo forte.

 

Vamos ver. Ainda tem que fazer a casa primeiro....

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Leo,

 

BDB? novinha? de presente?

 

Ela pode pintar a casa toda de rosa, dentro e fora, em cima e em baixo, as suas roupas, o gato, o cachorro, até o papagaio!

 

Reputação pra quê, meu rei? tu já tem mulher mesmo, não é?

 

Valeu!

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Pô, Leo... Nessa eu concordo com o pessoal, hein? Se a esposa não estiver feliz, não vai ser nem uma GS/3 que vai melhorar sua vida... ;)

 

Dosando bem a mistura com branco/preto/metal-escovado, rosa não fica ruim, não... e se você usar um bom Ray-Ban dentro de casa, não vai ver rosa, mas tom de café! B) Qq coisa, se perguntarem, é só dizer que acabou o colírio... :D:lol::D

 

Mas, sobre a BDB, mais alguns comentários e respostas:

 

@ Márcio,

 

Sim, vou manter meus comentários nesse tópico mesmo, já tem história registrada aqui e qualquer pessoa que acessar vai pegar nossa discussão que predatou, em muito, a aquisição da máquina.

 

E valeu pelas referências de pré-infusão. Tentei aumentar o tempo de pré-infusão e diminuir a potência da bomba, pra não sair além de um leve gotejar nessa fase, mas não achei um ponto de balanceamento de sabor que me agradasse até o momento. tendendo a superextrair... Como a pré-infusão aumenta a restrição de fluxo, experimentei engrossar a moagem e, embora o amargor tenha sumido quase por completo e o corpo tenha ficado agradável, a acidez vai lá pro alto e começa a azedar pra além do meu gosto. Voltando à moagem "afinada" e reduzindo a dose, o "blonding" começa muito rápido e só consigo curtos razoáveis e expressos com pouco corpo, quase sem "caramelos" e "amêndoas". Fica parecendo café de cafeterias razoáveis, o que eu já obtinha fácil na LGA sem nenhum esforço. Ainda estou aprendendo a usar a pré-infusão, experimentando com as variáveis.

 

No momento, percebi que o Bruzzi extrai melhor com 95C enquanto o Villa estava melhor com 94C e o Organico Premium já se revela melhor ao meu paladar com 93C. Nunca pensei que 1C pudesse fazer tanta diferença. Nesse final-de-semana vou migrar pra F pra testar um ajuste mais "fino".

 

Estou realmente começando a achar que devo começar a torrar em casa também... :P Assim assumo meu aspecto "control-freak" de vez!

 

Esqueci de comentar sobre o Porta-Filtro da BDB. Em vez de latão, ele é feito de inox, portanto um pouquinho mais leve do que os outros que possuo. Para atender aos incautos mais apressadinhos, a Breville escolheu colocar uma peça de plástico anti-aderente (hidrófobo) e de alto isolamento térmico no fundo do PF, como se fosse um funil, para evitar perda de calor quando o café sai do filtro e é coletado pelo fundo do PF. a peça é feita com tamanha precisão e cuidade que só percebi sua presença quando lavei o PF e notei que as gotas de água escorriam sem espalhar, e depois de seco ainda fazia barulho de "chocalho" com água dentro. Quem não sabe e/ou não curte o ritual do café pode, assim, fazer café quente, mais depressa, sem ficar fazendo flush pelo filtro e PF. Não gostei. Prefiro fazer um flush e equilibrar a temperatura...

 

Foi minha primeira "modificação" na BDB: arranquei essa peça logo nos primeiros dias de uso. Saber que havia restos embaixo do plástico estava acabando com meus nervos a cada extração (TOC? Eu? :ph34r: )

 

Não notei mudança no sabor, mas o café agora sai mais quente ao final do meu ritual, e eu consigo limpar bem as peças. Ufa!

 

Muito bacana a ferramentinha de limpeza que eles mandam, parece um chaveiro, mas vem com desentupidor para os furos da ponteira da haste vaporizadora, desentupidor para os furos do filtro e da tela dispersora e o corpo da ferramenta é uma chave sob-medida pra retirar a ponteira por completo para lavá-la em separado quando necessário. Como a ferramenta é de plástico, não vai durar pra sempre, mas também não vai riscar a ponteira.

 

Veio também uma chave para remoção da tela dispersora do grupo e um disco de silicone que se encaixa com perfeição no filtro single pressurizado, tornando-o um "falso-cego" para fazer backflush. O disco tem um "puxador" para facilitar a remoção de dentro do filtro e um "encaixe" pra prender um comprimido de Cafiza com perfeição, bem no centro, pra fazer a limpeza periódica. Tem uma função só pra isso no menu da máquina. Quando um certo volume de tiragens ocorre, o software já alerta "Clean Me" na tela pra avisar que chegou a hora de usar um Cafiza e o disco de silicone. Sei que tendo o filtro-cego não preciso disso, mas é muito legal ter vindo algo de tão boa qualidade junto com a máquina.

 

Já que o tema virou esse, vem também 1+6 filtros de carvão ativado que a gente encaixa no tanque de água, pra filtrar a água que vai pras caldeiras. O sistema é o mesmo da Keurig, com um suporte que tem um calendário rotativo pra não esquecermos a data da troca, e o filtro fica preso no fundo do tanque. A máquina mede quando usamos o equivalente a 150L (60 tanques de fluxo) e avisa que precisa trocar o filtro. Vem com mais de 1 ano de suprimento, considerando 1 tanque por dia!!!

 

Junto vem uma cartela de Cafiza, marcada como o nome da Breville, mas só com 2 comprimidos em vez de 8. A máquina ainda não pediu para fazer a limpeza programada no "clean me" desde que comecei a usá-la. Só tenho feito os backflushes "simples" diários com filtro cego, contudo, pelo que o manual explica, a máquina faz todo ciclo de limpeza com Cafiza praticamente sozinha, até o enxágue. Devo ter feito, pra valer, umas 50 ou 60 extrações até agora.... Quando eu tiver de fazer esse novo "ritual", descrevo o processo aqui.

 

Abraços giga-cafeinados!

 

Carpe Coffea!

 

Cabral

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Caramba Cabral, você leva jeito para review :D:D

 

Eu sou um enorme fã da Breville e em especial da DB, porém acho que se dessem uma economizada nas ferramentas e perfumarias (como o filtro de carvão e a peça de silicone) poderiam tirar uns 100 dólares do preço, o que já significaria R$ 400,00 para nós mortais.

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Puxa, valeu Leo!

 

Que bom que alguém está gostando do "review aos pedaços"! ^_^

 

Sabe que eu pensei isso num primeiro momento... mas o custo dessas coisas não é tão representativo assim. Acho que o valor agregado para o cliente acaba sendo maior do que a economia de não ter essas "frescuras". Tem uma longa discussão sobre isso no CoffeeSnobs, e a maioria chegou à conclusão de que, tirando essas "frescuras", a máquina sairia entre U$30 e U$35 mais barata, mas para comprar tudo avulso custaria uns U$ 80 a U$ 100. E a experiência de começar a usar o produto ao tirá-lo da caixa seria "diminuida".

 

E o filtro, especificamente, não é frescura, é uma coisa técnica: por conta dos sensores (se entendi direito), não se pode descalcificar essa máquina sem desmontá-la. É necessário abrir a BDB e mudar mangueiras de lugar, trocar sensor por "tap" e fazer um ritual bastante exigente pra descalcificá-la. Esse filtro de água visa principalmente suavizar a água. Não é apenas carvão ativado, tem também uma "resina orgânica" dentro do filtro. Tenho aqui alguns filtros de encaixe idêntico, de uma cafeteira "drip" da B&D, e o "miolo" é de outra cor. Além do refil da Breville ser muito mais pesado.

 

Se não usar o filtro, em vez de fazer uma descalcificação a cada 4 ou 5 anos, precisaria fazer pelo menos 2 x por ano. Isso foi estimado com a água de torneira da Austrália, previamente filtrada por um padrão mínimo de qualidade equivalente aos nossos filtros "SNTA" com múltiplos estágios e eliminação bacteriana. Não lembro o nome do índice utilizado, mas lembro de que o meu filtro Lorenzetti não chega a fazer tudo que eles pedem, só o Europa mais completão é que dá conta desse padrão. Quando descobri isso, decidi que em breve mudaria de filtro...

 

Dos supostos "supérfluos" acho o sistema de "rodinhas" dispensável. A máquina não é tão pesada assim. Mas se entendi bem, o custo de produção do sistema de "rodas" da máquina foi de "half-a-dozen bucks" nas palavras do próprio McKnight. Hoje, confesso que é bem confortável virar um botão e a máquina deslizar na bancada como se fosse um brinquedinho, na hora de mexer atrás dela. Acho que até vale os R$ 35 que ela custou a mais por conta disso, dá menos de 1% da máquina, :rolleyes: ...

 

Sobre esse sistema, tem 2 rodas fixas atrás, com eixos independentes, que funcionam como pés traseiros. Na frente, bem no meio, embaixo da bandeja, tem um botão grande que, quando virado 180 graus e travado, suspende a máquina acima do suporte oferecido pelos 2 pés dianteiros e passa a apoiá-la sobre uma terceira roda, essa montada sobre um eixo de giro-livre, permitindo virá-la, puxá-la e empurrá-la sem esforço. Com um pouco de manobra, consigo virar a máquina sem erguê-la e usando pouco espaço. Só vou usar isso a cada 2 ou 3 meses mas, quando o fizer, sei que vou estar com um sorriso de orelha a orelha, tal qual criança com brinquedo novo... ;) Desnecessário mas muito legal!

 

EDIT: a faxineira limpa furiosamente a bancada, e meu cantinho, a cada 2 semanas. Seria útil para ela ensiná-la a usar as rodinhas, mas temo que seria perigoso para a máquina... nem quero pensar na queda livre até o chão, já que a máquina realmente anda fácil com as rodas em uso.

 

Abração e Fui!

 

Carpe Coffea!

 

Cabral

Editado por Cabral
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Fantástico, Cabral!

 

Minha experiência mostra que a pré-infusão diminui a restrição de fluxo. Ou seja, a tendência é ter que aumentar dose ou afinar moagem. Mas cada máquina também tem sua particularidade...

 

Também acho que os frufrus não barateariam a máquina. Parece que a BES900[XL] revisada terá drenos para permitir a descalcificação pelo usuário, pelo que entendi só no começo do ano que vem, e divulgado só essa mudança. Imagino que seja bem viável fazer se souber o que desplugar para virar e remover toda o ácido cítro etc. Também não imagino que isso seja necessário em menos de alguns anos.

 

A densidade do inox é 8 g/cm³, do latão uns 8,6 g/cm³. Se sentiu diferença no peso, deve ser porque as paredes são mais finas, e faz sentido para permitir o encaixe da tal peça plástica etc. O inox tem condutividade térmica menor, então deve esfriar menos rápido que um porta-filtro de latão. Mas no uso normal e pouco tempo que usamos para preencher o filtro e compactar, nada disso faz muita diferença. Vantagem mesmo é que o inox não ficará escuro como o latão fica depois de perder o cromo e níquel (maior parte dos porta-filtros só tem o níquel por dentro).

 

Tá devendo ainda uma ou outra foto, não precisa de nada elaborado! :)

 

Márcio.

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Pois é, Márcio, também fiquei surpreso com o resultado da pré-infusão...

 

Talvez seja a combinação de moagem, dosagem, pressão e tempo de pré-infusão que eu ainda não acertei.

 

Do jeito que tá, testei 2 extrações com a mesma temperatura, mesma moagem, mesma dosagem e mesmo volume de água, mas sem infusão. A bomba já entra "direto" em ação, como na Gaggia... Acho que a pressão atinge o máximo em uns 3 segundos, que deve ser o tempo pra encharcar o bolo, certo? Só que a pressão máxima não chega nos 9,5 BAR das extrações com pré-infusão. Na verdade, fica flutuando um pouquinho abaixo de 9 BAR, chegando a 8,5 BAR em alguns instantes. O café saiu mais depressa, encheu um pouquinho mais a xícara e ficou levemente mais fraco. Concluí que sem a pré-infusão o fluxo encontrou menor resistência. Estou pensando certo? Já me vi "travado" em inversões lógicas, então não hesite em me corrigir, por favor, hein?

 

Achei essa flutuação de pressão na primeira extração meio estranha, imaginei se não havia canalizado, então usei o WDS pra me certificar da uniformidade do pó e não usei nutation (que eu sempre faço e acabou com a canalização pra mim), pra me certificar de que não repetiria o comportamento anterior ao socar o café. O resultado foi tão idêntico durante e após a extração que comecei a rir... e minha esposa foi me perguntar "que piada a máquina contou"... hehehe...

 

O próximo café que eu fizer vou tentar de novo sem pré-infusão, mas com WDS e "nutation" no processo de tamping. Vamos ver se muda algo.

 

Sobre o PF, creio ter o fundo levemente mais fino que o de latão, mas sem perder a sensação de algo "parrudo". Engraçado que, talvez pelo mero fato ser feito de aço, esse PF parece uma peça de carro... mesmo lado a lado com o latão cromado dos meus outros PFs (astoria bottomless, Gaggia e LGA), o da Breville parece melhor acabado.

 

Quanto a condutividade térmica, se por um lado, ele retém menos calor, creio que também aqueça mais depressa. Acho que o grupo consegue aquecê-lo até que bem rápido durante o flush, quando o elemento é acionado. Talvez o aquecimento por transferência pelo contato metálico também contribua nessa hora, além do fluxo de água quente.

 

Aliás, uma coisa estranha que notei na BDB é que o PF fica relativamente frio, mesmo a máquina estando quente, ligada a quase 1 hora. A Breville escolheu não manter a parte de baixo do grupo quente demais antes da hora, por algum motivo. O aquecedor de xícaras fica quase insuportável de sustentar o toque, enquando posso segurar confortavelmente o bojo do portafiltro antes de começar o flush. Mas assim que a água flui, o PF fica "tinindo" em segundos. Não parece ser só efeito da água.

 

Contudo, como os cafés começaram a sair mais quentes depois que tirei o isolante de plástico, imagino que a massa e taxa de condutividade térmica do PF estejam bem balanceados com a máquina, contando com o flush pré-preparatório. Talvez isso seja resultado do terceiro elemento aquecedor, direto no grupo. Esse flush, no meu caso, é o fluxo de um "shot", que uso para aquecer os copos/xícaras em que vou servir em seguida. Pra mim tem funcionado.

 

E sou testemunha de que o latão fica feio depois que sai o tratamento. O PF da Gaggia já tá com partes "não políveis" por dentro. Nem banho de Joe-Glo resolve isso...

 

Abraços ultra-cafeinados e Carpe Coffea!

 

Cabral

 

PS fotográfico: sim, devo, não nego, posto quando puder... :P

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Talvez seja canalização ou algo parecido, considerando a moagem usada. Talvez menos presença de particulados. Errei ao esquecer de falar que cada moinho também vai te dar uma caraterística. Na Elektra, com o Pharos, se eu deixar a pressão subir rápido, a extração é mais demorada. Se eu fizer minha pré-infusão "PWM" (ou mesmo antes quando eu testei uma placa para controlar a bomba) a extração fica mais "livre".

 

O inox, se não me engano, tem condutividade térmica ao menos umas 8 vezes menor que o latão, então ele troca calor mais lentamente. Mas tem calor específico uns 30% maior, então guarda mais energia considerando mesma massa e temperatura. Se o porta-filtro está na temperatura desejada, melhor inox que latão.

 

O latão escuro no fundo do porta-filtro é oxidação, deixará ele claro com ácido cítrico ou esfregando/lixando/polindo. O detergente só remove café.

 

Márcio.

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Opa!

 

Mexi mais na moagem e no método de tamping, acabei com as canalizações no filtro da breville. Com o filtro VST e usando um paciente "nutation" progressivo, eliminei as canalizações e o comportamento ficou exatamente como deveria: com pré-infusão o fluxo é mais fácil. Daí ajustei melhor a moagem e não apenas acabei com as canalizações com o filtro da Breville, como consegui resultados agora BEM consistentes: vários shots seguidos saíram idênticos em tempo, volume e aparência. E pelas expressões das visitas, ficaram chocados ao provar sem açúcar e achar o café "adocicado e nada amargo". Foi um daqueles momentos "auto-tapinha-nas-costas"... :lol:

 

Valeu por insistir nos detalhes, Marcio... você sempre me ajuda com essas explicações.

 

E sobre a temperatura, eu sabia que eu estava confundindo algo, só não sabia o que. De qualquer modo, percebi que quando "engato" o porta-filtro até o ponto "lock" do grupo o mesmo fica quente. Como hábito adquirido na Gaggia, eu deixava o PF frouxo pra não forçar a gaxeta do grupo (dá trabalho trocar!), e vinha fazendo o mesmo na BDB. Mas deve ter alguma chave/sensor, pq o PF não esquenta direito durante o aquecimento da máquina se estiver desencaixado. Agora estou atento a isso e o PF tá sempre na temperatura certa na hora do shot.

 

E o fundo do PF da Gaggia tá mesmo feio... eu não gosto de usar o lado "áspero" da esponja dupla-face pra preservar o tratamento do material então vou deixar o bicho escuro mesmo... Lavo bem com Joeglo, depois lavo com detergente neutro e esponja macia, então fica limpo. Vou esperar a oxidação "dominar" antes de partir pra raspagem/polimento.

 

Tenho ácido cítrico que comprei pra descalcificar a caldeira mas nunca usei... Se eu limpar o latão pra clarear, o metal vai ser "desbastado" ao perder a camada oxidada e depois oxidar de novo, ou o clareamento se dá pela remoção do oxigênio e liberação do metal em estado ionizado? Se for "gastar", prefiro deixar "feio" por dentro e preservar o material. Afinal, alumínio parece "inoxidável" mas na verdade está tão oxidado que a estrutura fica translúcida e a oxidação fica "lisinha", não é isso? E ninguém se incomoda pq é "bonito"....

 

Só pra atualizar, cheguei na primeira mensagem "Clean Me" da BDB. Ela faz um tremendo ciclo de 370s (no manual fala 320s, mas ja mudaram no firmware atualizado) de vários ciclos de bombeamento e molho com Cafiza. No final faz vários backflushes seguidos. foi impressionante ver quanto a água da limpeza saiu escura e com grânulos de café. Venho fazendo backflushes diários e a água pura sai limpinha... sabão faz toda diferença. Vale mencionar que no "quick guide" fala pra trocar o filtro de água a cada "Clean Cycle", mas no manual em si fala só do ciclo em si e confirma que o filtro deve ser trocado a cada 60 tanques ou 2 meses de uso, o que ocorrer primeiro. Se alguém mais comprar um BDB, cuidado com o quick-guide de limpeza! :P

 

Valeu de novo e Carpe Coffea!

 

Cabral

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  • 3 months later...

Opa Pessoal!

 

Depois de alguns "sumiços" resolvi postar aqui pra compartilhar informação. Respendi umas perguntas de um colega e posto aqui em formato "questionário", pois as informações e opiniões podem ser úteis pra mais alguém...


  • Se importaria em me comentar o modelo e o que acha da Breville BES900XL?

 

R: Sobre a Breville Dual Boiler, ainda não sei dizer quanto à longevidade. Logo de cara, já adianto que a gaxeta do grupo já está "frouxa" em apenas 4 meses, então a posição de travamento do cabo do porta-filtro já está tão "para o lado" quanto o da minha Gaggia Baby Class depois de mais de 1 ano de uso. Pelo jeito isso acontece com quase todas BES900(XL), então essa "borracha" não dura muito, apenas 1/3 da vida útil da borracha da Gaggia... A peça de reposição deve custar uns 10 dólares e a substituição é bem simples, não requer desmontagem nenhuma a não ser tirar um anel de borracha e colocar outro... Se estivesse num país com cobertura de garantia Breville, eles trocariam de graça.

 

Até o momento estou gostando MUITO dos resultados, da consistência das tiragens e da qualidade da máquina. Mas não sei o que farei se/quando der uma pane na parte eletrônica. Ela é MUITO eletrônica e não tem assistência no Brasil. Eu não pretendia mais comprá-la, foi um produto que pesquisei e desisti de comprar por conta da dificuldade de assistência técnica no Brasil, mas por diversos fatores externos acabei "meio comprando/meio ganhando" essa máquina.

 

Em resumo, no momento estou MUITO CONTENTE, consigo cafés excelentes com consistência, muito bom controle de pressão e temperatura, vapor "no ponto" de texturizar o leite de maneira perfeita todas as vezes... mas não sei dizer quanto tempo ela vai durar. A sensação aparente é a de que ela é "parruda e resistente", mas só o tempo dirá quanto disso é real ou não. A gaxeta do grupo não foi um bom indicador, mas não é o fim do mundo... hehe...
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Continuando, uma sequência de Q&A sobre a BDB, cheia de opiniões: :rolleyes:

  • 1 - Qual máquina você possuía antes da Breville? Sentiu diferença significativa na extração?

R: Ainda tenho a Gaggia Baby Class, e eu tinha uma SGL Big Bar Duetto (também chamada de LGA Mini Dual-Group na Itália) que um colega aqui do CdC comprou de mim. Eu adorava a Big Bar, mas ela era meio grande pra levar pra varanda pro meu "cantinho 2", e a Gaggia ficou perfeita lá, hehehe... Entre elas, a SGL era mais "estável" mas com a Gaggia eu conseguia controlar melhor o resultado em função do tipo de torra e qualidade dos grãos, fazendo Temp-Surfing. O vapor da LGA era um pouco melhor, mas fazia muita "molhança" antes do vapor chegar no ponto, pois requeria 2 minutos de "sangragem" pro vapor chegar no ponto bom. Depois, era bem melhor que o da Gaggia. A Breville dá um banho nas duas em TODOS aspectos. Se tivesse de escolher só uma, seria a BDB sem dúvida. Com a Gaggia eu consigo 1 café ótimo, para 4 ou 5 bons e um razoável ou "meia-boca". Na Big Bar, eram sempre bons, era muito difícil errar mas era ainda mais difícil conseguir um ótimo. Na BDB eu consigo 1 God-Shot para cada 3 ótimos e 1 ou 2 "apenas" muito bons. Meu grau de exigência subiu tanto que tô usando pouco a Gaggia na varanda... prefiro pedir pras visitas irem até a cozinha comigo na hora do café, hehehe...
  • 2 - Quanto tempo se necessita de aquecimento na Breville para tirar um bom espresso?

R: Pra fazer café e vaporizar leite, agora no inverno, uns 15 minutos. No calor, uns 12 ou 13 minutos. Mas como eu programo pra ela ligar sozinha de manhã, quando chego na cozinha ela já tá pronta. Em geral ela liga entre 15 e 20 minutos antes de eu chegar lá para utilizá-la.
  • 3 - Compraria ela novamente se tivesse oportunidade?

R: Puxa, essa é meio difícil. Eu me arrependi de não ter comprado a Nuova Simonelli Musica no final do ano passado, quando tive oportunidade. Mas eu não compraria a Oscar "original" (talvez uma modificada pelo Márcio, sim...), pois precisa de MUITO 'tunning' pra ficar boa. Como eu tava indo pros EUA em Janeiro, achei que traria uma máquina de lá, mas minha esposa me dissuadiu de trazer a Expobar Brewtus IV pra liberar bagagem pras compras. Depois surgiu a Breville Dual Boiler no meu colo... Como eu estava disposto a pagar mais, eu preferiria uma Expobar, ECM ou Rocket. Contudo, nessa faixa de preço da BDB não tem competição, acho que eu compraria a Breville de novo, sim. Salvo, é claro, que o motivo da troca fosse a minha pifar "de alegre", daí teria o "trauma" da perda, né?
:rolleyes:
  • 4 - Existe algum ponto fraco na máquina?

R: Sim, pelo menos 1, acho que a gaxeta do grupo é péssima. Mas, fora o medo de pifar algo eletrônico, acho que é só isso. A minha já tá deixando o cabo do PF bastante "pra direita" pra travar, em apenas 4 meses de uso. Não creio que o anel de borracha vá durar um ano... E se não travar direito, o PF solta no meio da extração e faz um grande estrago, é café pra todo lado! (ocorreu 2x quando eu não tava olhando durante a extração)
  • 5 - Na vaporização do leite, sente que vaporiza com qualidade? Muita diferença em relação a sua máquina anterior?

R: Sim, a vaporização é ótima, fácil de acertar o ponto, ótima texturização com praticamente todas marcas de leite integral que comprei desde abril aqui em casa. A caldeira é grande o bastante pra vaporizar uns 300~350ml de leite em + ou - 1 minuto com perfeição, e depois começar outra, e ainda outra jarra em seguida, mas o jato não é muito forte. O da Rocket (vi de perto) e da Expobar (utilizei), pelo que observei, são bem mais fortes e rápidos, mas bem mais difíceis de controlar com pouco leite. Se for fazer "latte" pra mais de 2 pessoas, tem de fazer em jarros separados, consecutivamente. Consigo vaporizar leite pra até 3 cappuccinos numa "tacada" só sem problemas. Nunca consegui ficar contente com a vaporização da Gaggia Baby Class, e a da Big Bar satisfazia mas fazia muita bagunça no "cantinho" (molhava tudo em volta) e ainda demorava pra chegar no ponto. A Breville dá de 10 nas duas.
  • 6 - Em comparação a Silvia, ela tem vantagens e desvantagens?

R: Não tenho como comparar honestamente com a Sílvia, pois só testei uma única vez e depois vi os outros usando, mas na minha OPINIÃO são categorias diferentes de máquina. A Sílvia parece "melhor" que a Gaggia Baby Class, mas não acho que dê pra comparar com a BDB. Se tiver de cogitar, acho que uma pessoa MUITO experiente, utilizando uma Sílvia (com PID?), deve ser capaz de conseguir extrações equivalentes a de uma BDB em termos de consistência e qualidade... Mas não tem como fazer milagre e vaporizar leite AO MESMO TEMPO, e dadas as características da caldeira menor e múltipla da Sílvia, não sei até que ponto sai com qualidade perfeita. Pra se ter uma idéia. eu já programei o controle volumétrico pra extrair o café pros meus cappuccinos matinais, de modo a preparar o café (pesagem, moagem, tamping) para extração enquanto o leite dá uma "gelada extra" no freezer já no jarro de alumínio (leite pré-armazenado já da geladeira - só pra dar uma super-resfriada e aumentar a cremosidade durante a texturização). Quando começo a vaporizar o leite e, instantes depois, "sinto" que a base do jarro "perdeu o gelo", só aperto o botão que a BDB começa a extrair café nas 2 xícaras de cappuccino e termina junto com a vaporização do leite. Pra isso, só uma máquina que seja Dual Boiler, HX ou Termosifão. Caldeira simples não dá, não quero mais...
:P
.
  • 7 - Sabe aproximadamente o tamanho da máquina Largura, comprimento, profundidade?

R: Considerando apenas a "carcaça", ela ocupa o volume de um Cubo, pois tem 38,5 cm de largura, 38,5 cm de altura e 38,5 cm de profundidade, sem considerar todas saliências, como cabo do portafiltro, alavanca de vapor, botão de água quente e cabo de força atrás.
  • 8 - Qual o ponto ou os pontos fortes da máquina.

R: Puxa, vai ficar parecendo "propaganda"...
:D
... Mas lá vai: controlar a temperatura com precisão de 1'C (além dos elementos das caldeiras, a BDB tem um aquecedor só pro grupo, pra garantir estabilidade - o PID dela é triplo!), poder monitorar a pressão do grupo "ao vivo" durante a extração, programar o VOLUME da extração em vez de apenas o TEMPO como é na Baby Twin e na maioria das máquinas "programáveis". Além disso, faz muita diferença poder programar o TEMPO e a PRESSÃO da pré-infusão, que fez MUITA diferença quando aprendi a usar. Mas, no fim, o que importa MESMO é que, depois que acerto a moagem e o tamping pra cada grão que compro, os cafés saem consistentemente ótimos e a vaporização dá certo sempre, ficando sempre boa, às vezes ótima ou mesmo excelente. Hmmmmm.... vou lá fazer um cappuccino!
B)
  • 9 - Sua máquina é 110V? Se a resposta for sim teu transformador é de quanto mil VA?

R: Sim, minha máquina é 110V (USA é sempre 110V) e coloquei tomada e cabeamento 110V pra 25A na minha bancada da cozinha. Como ela puxa mais de 1700W, precisa ter tomada de, pelo menos, 16A pra funcionar. Recomendo usar 20A/25A pra ter margem de segurança. Contudo, como eu já tinha tomadas 220V pra Gaggia e pra Big Bar, logo de cara eu usei um Transformador de 3100VA pra aguentar a máquina (capacidade de 2080W reais, medido e testado) durante 1 mês, até refazer a fiação do 110V. Um transformador de 2000VA que testei primeiro "fritou" depois de pouco mais de 1h30m ligado nela,
:wacko:
... Nem pense em usar "trafinhos" baratos...

 

É... depois de escrever tudo isso, percebo que virei "fã" da BDB... hehehe... como foi que isso aconteceu? :D

 

Abraços a todos e Carpe Coffea!

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^ ^ :D:lol::D ^ ^

 

Disponha, Alexandre!

 

Espero que as respostas que forneci, espelhadas aqui no tópico, sirvam pra mais alguém. Mas continuo a frisar que, fora alguns fatos, a maioria do que declaro são opiniões. Outra pessoa pode chegar a conclusões bem diferentes...

 

@ Todos

 

Sobre o afrouxamento do Porta-Filtro no grupo: descobri que se eu friccionar BASTANTE a borda do filtro contra uma toalha de Fibra de Bambú, muito além do necessário para limpar e enxugar o mesmo, o metal fica estranhamente antiderrapante e o PF trava apenas ligeiramente à direita do centro quando encaixado no grupo, e já não mais "desencaixa" sozinho durante a extração. Como eu vinha usando exclusivamente as toalhinhas do CDC na bancada, não tinha limpado a borda do filtro com as toalhas de fibra de bambú até anteontem, quando por um erro de logística todas minhas toalhinhas do CDC foram para a lavanderia ao mesmo tempo, deixando-me sem outra opção. Testei o mesmo processo de limpeza com meus outros "panos de café", mas só as toalhas de Fibra de Bambú dão esse efeito de aumentar a "aderência" da borda do filtro contra a borracha do grupo (gaxeta - group gasket).

 

Se há explicação científica eu não sei, mas resolveu meu problema imediato sem a troca prematura da gaxeta!

 

Abraços a todos e Carpe Coffea!

 

Cabral

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:D

 

É, admito, eu compro umas coisas esquisitas pra testar... :rolleyes:

 

Curioso é que eu não esperava esse efeito. Eu uso toalhas de fibra de bambu faz algum tempo, porque além de anti-bacterianas (não atraem nem oferecem meio de proliferação) elas são bactericidas naturais (matam algumas bactérias), então são ótimas na cozinha, evitando a proliferação das bactérias mais comuns. Não ficam "cheirando mal" ao longo do dia, como "perfex", panos de algodão e similares... Mas tornar o metal "anti-derrapante" foi novidade pra mim! :lol:

 

Abraço pseudo-esterilizado e Carpe Coffea!

 

Cabral

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  • 8 months later...

Oi Pessoal!

 

Depois de meses de transtornos com a BDB e tentando resolver os problemas junto à Breville USA, resolvi aparecer pra contar sobre o ocorrido.

 

Desde o final de Janeiro último, minha BES900XL começou a se comportar de maneira estranha. Depois de algumas extrações, quando o sistema já estava bem aquecido, em algum momento a válvula de 3 vias começou a abrir logo no começo da extração, então a pressão não subia de jeito nenhum. De repente, sem nenhum padrão discernível, quando, e se, a válvula comuta, a bomba fica quase sem pressão, não passando de 7 bar. Tudo isso acompanhado do assustador som cacofônico de relés repicando, válvulas acionando repetidamente e bomba vibratória estressada ao limite.

 

No dia em que aconteceu pela primeira vez eu vasculhei a WEB e encontrei algumas reclamações com descrições similares. Todos tiveram suas máquinas trocadas pela Breville, alguns recebendo unidades novas, outros recebendo unidades remanufaturadas (não recondicionadas, mas realmente remanufaturadas na fábrica, com certificação numerada).

 

Contatei a Breville por e-mail e me pediram para entrar com contato por telefone com o CSS deles. O atendente "terceirizado" identificou a necessidade de troca direta em seu "script" e me transferiu para um funcionário da área de logística para proceder à coleta de minha máquina. Daí a coisa não mais funcionou. A Breville não prevê que alguém possa comprar a máquina nos EUA e levar para outro país. Tecnicamente, ao sair com ela do país, perdi a garantia. Há um termo contratual na "garantia" que limita em quais territórios a mesma é válida, e trazer a BDB ao Brasil fere esse termo.

 

Mesmo assim, o atendente me transferiu para uma supervisora que me atendeu e que acompanhou o caso daí pra frente. Fui informado que, em caráter "excepcional", ela manteria minha garantia válida e eu poderia utilizá-la normalmente se eu tivesse alguém nos EUA para quem eu pudesse enviar a máquina, para proceder aos processos de coleta e depois de entrega. Não tenho alguém lá para mediar isso, então conseguir atendimento para a BDB aqui não foi possível até o momento.

 

Se eu mandar por transportadora pra sede deles nos EUA, tenho de ir lá retirar a máquina pessoalmente. Não posso sequer mandar a mesma transportadora fazer coleta. Eles não enviam pra fora dos EUA. Tenho endereço comercial nos EUA (possuo conta no USAbox), mas eles não enviam pra endereço diferente do remetente original. O serviço USAbox não faz a rota Brasil-EUA, só EUA-Brasil. Por fim, a garantia expirou em abril e a extensão de garantia para "registro online" expirou semana passada.

 

Consegui utilizar a máquina sem problemas graves por 8 meses, entre a chegada em minhas mãos e o primeiro "travamento" da válvula e arriamento da bomba. Antes,só tinha o problema do PF soltar durante a extração de vez em quando - basta prestar atenção e segurar o cabo quando começa a girar, e do puck ficar grudado na tela - basta inclinar o PF ao destravar, antes de baixá-lo, que o puck fica no filtro.

 

Soluções temporárias gambiarras-brasilianas:

 

- Autotrafo: voltei a usar o transformador 220V -> 115V que utilizei logo que a máquina chegou, antes de finalizar a fiação nova e dimensionada adequadamente. Liguei-o apenas para testar e acabou diminuindo muito o índice de travamentos. Não sei se a tomada 110V tá arriando, se tem relação com a baixa qualidade da estabilidade elétrica da minha região, se é o fato de o "tap" não ser "central", mas sim 2,5% acima do centro, ou o quê, mas fato é que isso tem ajudado e fez grande diferença. Venho utilizando o autotrafo desde o final de janeiro e só agora a máquina está voltando a ficar "ruim" como estava antes de eu ligar o transformador.

 

- Evitar superaquecimento: parei de usar o ligamento programado que usava pelas manhã, a fim mantê-la fria e conseguir extrair pelo menos o café para o cappuccino matinal sem transtornos, passando a ligá-la só na hora de usar. Quase sempre dá certo.

 

- O Retorno de Gaggia-di: quando preciso fazer café para visitas, voltei a usar a velha e fiel Baby Class. Uso a BDB até travar, então começo a usar a Gaggia. A parte do vapor da BDB não é afetada, então dá pra usar as duas quando preciso fazer bebidas com leite texturizado.

 

- Uso profícuo de expletivos coloridos: descobri que quando a BDB trava, expressar-me emocionalmente por meio da enunciação de adjetivos demeritórios de baixo calão ajuda a aliviar a sensação de angústia e inconformidade, bem como aplaca o desejo de defenestrar a BDB, preservando assim a integridade do equipamento e evitando o acúmulo de sucos gástricos em meu sistema digestivo... :angry:  -> :D  // :wacko:  -> :P

 

Como já mencionei em outro post, "... continuo achando que a máquina é excelente, quando funciona. Até o momento que ela trava, os cafés extraídos continuam consistentemente excelentes. Quando trava demora umas 4 ou 5 horas pra poder voltar a usar. Estou escaldado e, no momento, meio traumatizado com a Breville... por isso não a recomendaria com tranquilidade. Para quem se sente com sorte, ou tem facilidade para mandar para arrumar nos EUA, parece-me ótima pedida."

 

Abraços a todos!

 

Cabral

o sumido

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Nossa que pena Cabral, era o que o pessoal mais temia quando comentávamos sobre essa máquina por ter muita eletrônica nela, na hora de escolher a minha não queria nada de led, automático, botões etc, justamente pensando na durabilidade, é complicado morarmos aqui e ter esses problemas depois de garantia.

Sobre a Breville, tenho uma daquelas primeiras que saiu e acho excelente, parruda, bem feita, nunca apresentou problema e também o moedor, aquele primeiro, lembro que paguei bem caro na época e se não me engano era distribuído pela Doural, então, será que não existe aqui no Brasil algum revendedor autorizado e que dê pelo menos a assistência?

A minha ainda está guardada, tanto o moedor quanto a máquina, em caso de dar algum problema na ECM ter essa de reserva, mas enfim, torço para que consiga resolver isso, boa sorte!

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Grande Cabral

 

Sempre chegando chegando mesmo,, :lol:  :lol:

 

Sinto muito pelo ocorrido com a sua máquina,, esta brevile realmente é um objeto de desejo de muitos,, eu mesmo a desejei e muito, mas acabei declinando por medo de assistência,,

 

Torço para que consiga resolver o problema da máquina e que a mesma faça muitos cafés alegres para você.

 

Só para lembrar... já que está vaporizando leite na breville, que valoriza muito bem obrigado.. faz uns latte art e posta conosco no tópico Latte Art..Estamos buscando novos membros para se interessarem a treinar mais e postar,, sejam erros ou acertos.

 

Boa sorte

 

Alexandre

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  • 1 month later...

Andei bisbilhotando os comentarios de pessoas que possuem Breville, e achei bem interessante mesmo.

Algumas respostas talvez tenha obtido desta leitura....

Tenho uma maquina BREVILLE BES 900 XL DUAL BOILER SEMI AUTOMATIC ESPRESSO MACHINE MAKER DOUBLE, nomenclatura compçeta, acho

Era do meu filho que quando esteve morando em EUAA, adquiriu e utilizou bem e maquina, encantado mesmo com produto que fazia. Varias vezes mandei daqui o cafe (la e muito caro) pois gostava e apreciava o cafe expresso. Atualmente esta em Londres, entretanto la começou dar poblemas de vazamentos de agua  por todos os lados menos para o po de cafe, propriamente dito. Como ele estava prestes a "jogar fora", ele disse para mim se nao queria trazer para Brasil e tentar consertar ou talvez pela tensão eletrica funcionasse perfeitamente. 

Lendo depoimento do Cabral, acho que a tomada para eu ligar e para tensão de 220 v, certo.

Mas estou arrasado como voces pela falta de assistencia tecnica de Breville no nosso pais, porque a maquina e bom, bonito e impressiona e da um do de descartar por falta de alguem ou alguma empresa que possa dar assistencia as nossas maquinas. 

Entendo que principio basico de funcionamento e similar a varios mq semi automatica, existente no mercado.

Se alguem souber de poder dar dicas eu agradeceria para botar esta maquina para funcionar.

abracos

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Aviso: Desde que não possuo a BES 900 esta e uma recomendação geral, tem colegas que podem falar com mais conhecimento de causa.

 

Esta é uma ótima maquina, muito avançada, com muitos recursos e que produz muito bom café, no entanto se trata do modelo de lançamento (já foi substituída pela nova BES 920), que veio com muitos problemas.

Nos EEUU, Canada e Austrália isto não foi grande problema desde que a assistência técnica é ótima e, e conhecendo os problemas, trocam a maquina na garantia ao menor sinal e sem complicações.

 

Vazamentos seriam problemas normalmente fáceis de consertar, trocando gaxetas, encaixes, juntas, alguma mangueira ou vasilhame, no entanto no hemisfério norte, onde frequentemente são causados por calcificação devidos à água dura, a questão complica um pouco ...

 

O problema aqui é que o modelo 900 não permite fazer descalcificação doméstica, somente pode ser realizada pela assistência. Isto já foi corrigido no modelo 920, que sim permite descalcificar em casa, como praticamente todas as outras maquinas de café.

 

A Breville não tem assistência na GB, desde que com essa marca são vendidos outros produtos, e a BES 900 não seria vendida por lá, porém tem assistência em outros países da Europa, onde as Breville são comercializadas com outras marcas, que em principio não devem honrar a garantia Breville, porém que dispõem de todas as peças e know how, este é o link onde tem mais informação.

 

http://www.breville.com/european-brands

 

Como esta se vendo o problema não é fácil, conforme também verificou nosso colega Cabral, que teve problemas com a dele, e que até o momento não informou que tenha conseguido solucionar ...

 

Em teoria, o melhor seria consertar na Europa (ou EEUU), tanto em autorizada ou em alguma oficina que conserte maquinas de café (preferentemente com atualização das peças para o modelo 920) desde que no Brasil não se encontram peças nem mão de obra especializadas.

 

No entanto , o custo do reparo, atualização, frete e ainda taxas de importação muito dificilmente chegue a compensar ....

 

Boa sorte ...

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Obrigado Bernardo pelo apoio. Triste e saber que tem empresas no Brasil que esta anunciando e comercializando este produto, sem devida existencia de assistencia tecnica. 

Concordo com voce que realmente fica inviavel financeiramente mandar para EEUU ou para EUROPA para consertos, porque concondo contigo que o conserto da minha maquina deve ser relativamente facil (gaxetas, juntas e/ou mangueiras)

Ainda nao desisti e caso consiga solucionar de alguma forma, estarei neste blog relatando porque pode ter ou tera no futuro problemas desta natureza

Um abraco

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Guest Anita

Julio, bem-vindo ao Clube.

 

Uma dúvida minha: a máquina é comercializada aqui? Se for, o distribuidor é obrigado por lei a dar assistência.

 

Mas tanto a sua quanto a de Cabral vieram de fora. Quem comercializa aqui e não dá cobertura?

 

Um abraço

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