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Famílias brasileiras pedem pra sair


Dartagnan

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Vinicius, na boa...não tem nada das minhas postagens aqui entrando no mérito da crise (o máximo que eu mencionei foi a vitória da Dilma ter sido um bônus nessa história). pelo contrário, até mencionei que boa parte dos motivos pra emigração é muito antiga (desde antes do PT). O governo, obviamente, tem sua parcela de responsabilidade (que não é pouca) e já tentou botar outros bodes expiatórios: a culpa era do FHC, do FMI, de uma crise internacional que parece afetar só o Brasil e por aí vai....mas eu nem entrei nesse mérito; se você reler o que escrevi no 1º post, verá que me referi a problemas muito mais profundos, que existem com ou sem o PT.

Você quer politizar mais esse debate e defender o governo, ok, direito seu; mas você tá me entendendo mal. Tanto que a maioria dos colegas tá debatendo o assunto de boa, concordando ou não.

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Cara minha opinião é que o o Brasil é um ótimo país as vezes dependendo o que estamos acostumados a ver e ouvir , fontes lineares de informação faz com que tenhamos uma opinião errada formada, se escolher país fosse questão de gosto e não de economia era bem mais simples, nem preciso falar que não é o caso, mas como já disse nosso amigo "A grama do vizinho é sempre mais verde".

 

O Brasil vai melhorar? Na minha opinião sim, mas pouco, um dia pode ser algo grande? Talvez mas duvido, afinal o Brasil é mais um dos que faz um ótimo papel como classe C do mundo, exporta água, matéria prima, alimenta, e todos querem manter ele assim.

 

Sobre SUS pagando dobrado ou não ainda é melhor que EUA que vc morre mesmo se não tiver grana.

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Como eu disse antes, Vinicius, no MEU caso, não tem nada a ver com essa de 'grama'. Se for esse o problema, nós estamos melhores que vários outros países, em quesitos que não tem a ver com impressões pessoais, mas sim dados concretos nas áreas que eu citei. O ruim é que esses países normalmente não servem de exemplo pra quase nada mesmo....acho que a gente tem que tentar pegar bons exemplos dos outros lugares, sejam quais forem.

 

Pode ter certeza que fonte linear de informação tá longe de ser o caso. Só procuro falar do que conheço in loco, ou pelo menos com alguma vivência real. Hoje em dia é muito fácil ter essas informações com tantos amigos morando fora, já que sendo apenas turista não dá pra ter a mesma noção.

 

No restante, concordo com você.

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Hj em dia temos mais condições de mudar algo que antes , mas preferimos nos livrar dos problemas, é de se pensar , com certeza não é fácil ir contra o sistema ou mudar o mesmo, mas é de se pensar, é nosso papel , sair na minha opinião beira a covardia.

Afinal o que eu faço pra mudar? O que fiz? Tudo que existe de bom alguém conseguiu para nós, cada direito, o que eu fiz? Nada. Fui em bora.

 

Enviado de meu Nexus 4 usando Tapatalk

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Ao meu ver a unica chance de se mudar as coisas é a atual geração que tanto vai as ruas e reclama

se candidatar e ganhar cargos politicos relevantes e assim votar e lutar por coisas que façam sentido

e possam de fato mudar o pais.

 

Sinceramente não vejo essa galera fazendo isso. Principalmente por ser a geração das redes sociais

onde é muito facil reclamar/falar sobre mas muito dificil buscar atribuição visto fatos como o da Maju.

No meu ver é uma geração muito hipocrita que fala muito mas quando de fato precisa falar se esconde

ou se cala.

 

Não vejo a busca de uma melhor qualidade de vida em outro pais como covardia. Vejo como uma troca

de emprego em busca de uma melhor condição de trabalho ou mais valorização ao trabalho feito.

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No MEU caso, eu acho realmente sem sentido sair do Brasil para ir morar nos EUA.
Por isso nem comento sobre eles, se tem um país que acho realmente afundado em hipocrisia e corrupção mascarada, seria ele.

 

MINHA motivação para sair daqui vai além da econômica, na verdade essa é apenas uma, e não a mais importante...

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Eu sei que tem muita gente tentando por isso acredito e acho que é covardia, exemplos são Luis Henrique Mourão, diversos outros só procurar e acompanhar no facebook, apoiar bons políticos e assim vai, revolução não tenho certeza se vinga, duvido muito, tirando isso que seria a maneira "rápida" só nos resta militar brigar pelo que acredita, tem muita gente fazendo isso sim.

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Eu só acho muito inconveniente e desagradável você rotular uma pessoa de covarde, sem fazer idéia do contexto.
Eu não fiquei ofendido com sua fala, apenas achei desnecessária.

 

Mas aceitando o chapéu, ja que não posso citar o contexto de outros, se você considera ser covarde, um homem casado, pai de 2 filhos pequenos, unica fonte de renda familiar, estabilizado financeiramente, imóvel e carro próprio, morando em uma das cidades mais bonitas do país, com empresa com resultados melhores a cada ano... Abrir mão de tudo isso, para encarar, a um custo financeiro gigantesco, um isolamento familiar, uma língua estranha, culturas e costumes não compreendidos, abrir mão de tudo que conquistou para começar do zero novamente, sem nenhuma certeza de dar certo, pela responsabilidade e vontade de buscar e oferecer as pessoas mais importantes de sua vida, algo melhor dentre tudo o que já foi conquistado, além de cultura e conhecimentos mais elevados, uma consciência civil mais humana e menos egocentrica, por desacreditar que isso possa ser conquistado na sua terra, e que ele precisará abrir mão da sua cultura e amor a sua nacionalidade...

 

Se você chama isso de covardia, eu queira ver uma foto do seu armário mostrando a roupa do batman.

 

E mais, eu não vejo qual o problema de alguém sair do país buscando ganhar mais dinheiro. Hoje muita gente faz isso mudando de país, de estado, de cidade, de empresa ou simplesmente de cargo...

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Bom, mas acertados os ponteiros, a conversa tá voltando a ser produtiva. Eu ia justamente falar disso que o Bruno e o Ricardo falaram. Dependendo da idade, nossa perspectiva de tempo muda Vinicius. Especialmente quando se passa dos 30, 40 anos....é fase de construir e/ou consolidar família, garantir o conforto e essas coisas (vou supor que vc tem menos de 30, corrija-me se estiver enganado).

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É, acho que me senti impelido a responder por conta da ascendência. Meus avós foram imigrantes, ou seja, "covardes" que abandonaram o pós-guerra japonês, com família a tiracolo, para vir a um país tropical em busca de esperança. Outro ponto de vista para complementar o do Ricardo.

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Como o Ricardo eu também desacredito profundamente que existe possiblidade de melhora.

Principalmente para quem prefere morar em capitais e cidades grandes.

 

Enquanto não houver uma preocupação por parte de pais e maes de educarem seus

filhos a não usarem o jeitinho para tudo não adianta reclamar dos politicos. Ao meu ver esse

é o principal problema dos brasileiros. Não conseguem viver a vida seguindo as regras e querem

dar um jeitinho para tudo. A mesma galera que vai pras ruas protestar depois quer furar fila quando pode,

se tiver oportunidade de fazer um dinheiro a mais sem que ninguem descrubra vai fazer e nao vai declarar.

E ai depois fala: mas todo mundo rouba nesse pais, pq eu não posso roubar um pouquinho?

 

E não existe pais perfeito. Corrupção é inerente ao ser humano. Mas acredito que algumas nações são

mais interessadas em seguir as regras pois entendem que é para uma melhor qualidade de vida de todos.

Brasileiro ainda pensa muito no proprio rabo e isso não vai mudar tao cedo.

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Bem, morei dois anos na Alemanha (Hamburgo) e mais de 8 nos EUA (Nova Iorque).

As vantagens de um país desenvolvido em relação ao Brasil, como vários apontaram, são enormes. Os dois países em que morei tinham estilos bem diferentes, mas o acesso a saúde, educação e moradia em ambos eram muito melhores do que aqui. 

Ambos lugares eram frios com neve, mas isso nunca me incomodou.

Eu nunca fui como imigrante. Na Alemanha fiz uma formação e nos EUA um doutorado frustrado, que não completei. Mesmo assim, como foram vários anos, acho que deu pra ter uma boa ideia dos prós e contras.

 

Resumindo de forma extrema, havia mais liberdade nos EUA do que na Alemanha. Notem que no Brasil há muito mais liberdade que em ambos lugares, mas porque simplesmente não há nenhuma punição se você não seguir nenhuma regra. Em ambos lugares as regras tinham que ser seguidas, mas nos EUA eram mais generosas e mesmo a fiscalização era mais frouxa (não no nosso nível, claro).

 

Mesmo assim, me pareceu muito mais fácil fazer parte da sociedade alemã do que da americana. Em parte porque não existe muito uma "sociedade americana". Há guetos e divisões racias com alguma identidade, mas vige mesmo é o cada um por si. Era muito difícil conversar sobre problemas dos EUA. Rapidamente se tornavam agressivos, perguntando porque você estava lá (no meu caso era fácil: pra estudar, sendo que pretendia voltar ao final). Me impressionava também o racismo extremo, ao ponto de colegas americanos não considerarem americanos os nossos colegas "chineses", "latinos" ou "russos" (todos cidadãos nascidos e criados lá). Também achava surreal a pergunta "de que raça você é?" ou "o que é você?" (a resposta seria "francês", "alemão", querendo dizer a origem de seus antepassados, já que eram todas perguntas entre americanos).

 

Gostaria de ter conhecido Nova Zelândia ou mesmo Austrália. Esses talvez tivessem sido países em que gostaria de ter morado, pelo que já li. Canadá também parece ser uma versão menos detestável dos EUA e talvez seja bom pra se morar.

 

O pior mesmo é você ser estrangeiro, seja onde for. Não é a comida, que você acha fácil em supermercado (feijão preto era mais barato em NY do que no Rio, só farinha de mandioca que era difícil), ou frio (calefação em todo lugar) ou não poder beber na rua (com que frequência você bebe na rua?).

Estrangeiro não é facilmente tratado como um cidadão. Você não vota. De cara uma diferença grande, ainda que de princípios. Está sempre sujeito a ter que "explicar" porque você está fora do seu país e ai se você tiver alguma opinião crítica sobre alguma coisa do novo país.


Ah sim, deixei de fora que viver como ilegal em qualquer país desenvolvido não é exatamente um mar de rosas. Nunca foi meu caso, mas conheci alguns em ambos países.

Isso eu só recomenaria para alguém com pouca chance de ser classe média no Brasil. Todos os pontos negativos se tornam muito mais extremos (salário bem menor que para os imigrantes legais) e os positivos diminuem também (dificuldade de acesso a saúde, educação, por exemplo).

 

Era curioso também ver vários ilegais nos EUA que levavam uma vida que nunca levariam aqui: acordavam 4 da manhã, tinham 3 empregos, enfim viviam um inferno astral para ganhar um trocado. Acho que se tivessem essa disposição aqui talvez a vida não fosse tão ruim, mas como nunca estive nessa situação, não posso dizer ao certo. 

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Seite, tirando os descendentes de índios, todos os outros, onde me incluo, são descendentes de estrangeiros, rsrsrsr

 

De fato é amargurante ver  este monte de desmando no governo, famílias que não educam os filhos, crescem sem o minimo censo de responsabilidade, enfim ... Mas aos poucos as coisas vão mudando, ICMS por exemplo, imagino que em breve será impossível se sonegar, isto era inimaginável a anos atrás e assim vai, setor por setor se organizando.

 

Tinha um conhecido que trabalhou na Suiça, ganhava $12000, mas gastava $8000, só para morar modestamente e pagar o plano de saúde, outro ficou 2 anos na região da Itália e voltou deprimido , em uma cidade pequena que ficou um tempo foi comprar um frango para o jantar em uma rotisseria e não tinha, pois o cara pegava o pedido no dia anterior, e se vendeu 6 frangos e meio, ele assava 6 frangos e meio, eu ficaria deprimido também, rsrsr

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http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaotexto?id=171125

Um país que elege gente pra propor esse tipo de lei...
Eu não estou fugindo do país, eu amo meu país, estou fugindo desse tipo de gente!!!

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não acho que ninguém deve se sentir mal por querer morar em outro país.

A tão falada globalização deveria permitir isso para todos que preferissem mudar. Na prática, só vale mesmo pra fechar fábrica e reabir em país com salário menor ou entre países desenvolvidos.

Da mesma forma que não vejo nada de errado com o Burny estar entre nós (pelo contrário), não vejo problema em algum de nós querer estar entre outros. Desejo sinceramente tudo de bom para quem tenta a vida em outras terras. Só se vive uma vez (eu espero, Deus me livre ter que passar por tudo isso outra vez) e é melhor tentar fazer o máximo da experiência.

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Não gosto dessas discussões fora do contexto do fórum, mas achei a opinião do José Cal tão acertada que resolvi parabenizá-lo! Stranger in a strange land... é isso!

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Pra mim é covardia(minha opinião) abandonar o barco porque aqui a cultura ou economia não me apetece, ou porquê eu "acho" que ninguém faz nada para melhorar, pra mim cara se seu filho está aprendendo uma cultura que você considera errada você ta passando pouco tempo com ele, cultura se muda, começando dentro de cada casa, mesma coisa educação, aliás as 2 estão bem ligadas a meu ver.

 

Quanto a migrar por guerras e outras situações extremistas, nem preciso falar que uma coisa não tem nada a ver com outra.

 

Mas beleza ponto de vista cada um tem o seu mesmo.

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só pra lembrar, EUA, Austrália, Canadá e Nova Zelândia viraram os países que são hoje graças a imigrantes de outros países. Não só na colonização, mas todos têm fluxo migratório forte ainda hoje.

 

Li uma matéria sobre chineses no Egito muito interessante numa New Yorker recente. A imigração chinesa também é curiosa. Não dá pra dizer que o país deles está em frangalhos. Mesmo assim tem chinês em tudo quanto é canto. O reporter fala chinês e árabe e contava como os chineses mal falavam árabe e não se interessavam em nada pela cultura local. Não viam a coisa como troca cultural, só como um emprego.

 

Em um momento, ele perguntou o que um dos chineses achava do egito e ele respondeu que o maior problema era  a disparidade entre os sexos. Dizia que os homens eram vagabundos e que não conseguia contratar mulheres porque elas só ficavam até casar. Disse que se não fosse a mulher (analfabeta em chinês mesmo) dele, não poderia ter aberto a fábrica que tinham além da revenda de roupa íntima feminina.

 

Era também interessante porque esse casal semi-alfabetizado tinha aberto a primeira fábrica de reciclagem de garrafa pet sozinho, mesmo com o Egito recebendo bilhões em ajuda internacional etc.

 

Vale a pena ler para quem conseguir. Tem que ser assinante.


ah sim, obrigado pelo elogio, Rodrigo. Difícil atender às expectativas, mas vou tentar sempre...

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Concordo, cultura e educação estão muito ligadas, e fazem parte da formação do caráter, seguidos pelo ensino/instrução escolar. Inclusive por isso optamos pela educação clássica em casa.

Em minha casa estamos acostumados a viver uma contra-cultura, mas as vezes cansa e eu acho válido, e sábio, optar por um ambiente que corrobore com os meus ideais e esforços, não importando qual a esfera de aplicação, quantas mais abranger, melhor.

Eu não vejo muito sentido em patriotismo, que luta a favor dos que compartilham da mesma demarcação de terra.

Patriotismo é político, assim como na política democrática, eu opto por um partido baseado em acordo ideológico (corrupções a parte...), não vejo contradição em poder trocar de pátria pelo mesmo motivo...

Em uma realidade em que pátria e nação eram a mesma coisa eu até concordaria, mas nos dias de hoje? Onde nem somos nós que mandamos em nossa pátria... É até bonita essa inocencia, mas não acho que seja o ideal de melhor resultado.

Mas acho que tem espaço, e pátria, para todos, e o importante é que este se mantenham unidos, como uma nação de verdade, se forem nascidos do mesmo solo, melhor ainda.

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Patriotismo é uma dessas coisas estúpidas como religião, racismo, capitalismo, machismo etc. que a humanidade tem que superar para evoluir ... não falo que vai acontecer em algum momento.

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