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Bezzera Strega Top


Bernardo B

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Tenho o prazer de anunciar que, após demorada gestação e difícil parto, a chegada diretamente da Itália do mais novo membro da familia: a "Bruxa" !!!

 

Chegou bem com todos os membros e dedos conferidos e em ordem.

 

Ligada na tomada esquentou muito bem, 1,1 bar de pressão de caldeira, 520ml/min de água pelo grupo, forte vaporizador e jato de água.

 

Alavanca robusta, estou tomando bastante cuidado para não ficar no caminho e levar uma pancada: se acertar no queixo perde os dentes (assim dizem) !!

 

A água do grupo sai com cheiro de Vick, confirmando os rumores que deve-se retirar o exceso de graxa da cabeça do pistão e chuveiro.

 

Vou tentar fazendo extrações vazias, antes de tentar com café.

 

Pelo menos até desaparecer o cheiro, se não desaparecer vou ter de tirar o chuveiro e limpar com pano.

 

Bem estas são as novidades, agora tenho um bocado para experimentar.

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Guest Anita

Bernardo: fotos da nova bebê? Vou sair procurando na internet para ver a carinha dela...

 

Ana

 

Editado: fui ver a Hexe.... Liiiiinda!! Parabéns!!

 

Um beijo

 

Ana

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Obrigado gente !!

 

A Bruxa e ainda mais bonita pessoalmente :-) Minha mulher exclamou : como é linda !!!! quando a viu.

 

Custou bastante decidir, nada fácil por causa do alto custo, as complicações, viagem e o risco, mais finalmente não resisti aos seus encantos.

 

A Graefin (condesa) continua firme, afinal o termobloco esquenta muito mais rápido , o que é importante especialmente de manhã e além do mais: consigo pilotar ainda dormindo.

 

 

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  • 1 month later...

Bernardo,

 

Agora que você está mais experimentado na "bruxa", acho que você está nos devendo um review do seu equipamento, especialmente tendo em conta as características sui generis da Strega (bomba+alavanca manual).

 

Li o seu comentário no tópico da Chef Crema e achei interessante. Daí vim aqui buscar mais informações, mas vi que o tópico está abandonado!

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Ela é muito legal porém, tendo que administrar manualmente tantas variáveis complica.

Me levou um tempo e frustrações, mas já estou conseguindo bons resultados de forma consistente.

Ainda, para cada tipo de grão tem uma técnica mais adequada, e que não é muito fácil de achar.

Só agora é que consegui me livrar dos sabores dos óleos, graxas, metais e demais da maquina nova que contaminavam marcadamente o sabor dos shots.

Como o processo e bem "metalúrgico" usam graxas muito ativas e abundantemente.

Levou um tempo descobrir (e corrigir) que a dificuldade que tinha com o vapor nao era falta de costume mas que precisava trocar repetidas vezes a água da caldeira, até eliminar todo resquício de óleo que estragava a texturização do leite.

Agora produz com grande facilidade um vapor profuso, simplesmente maravilhoso, tanto para latte quanto para cappu.

No link abaixo uma ótima introdução do Jim Schulman.

 

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Tenho experimentado diferentes variantes de extração com uma variedade de grãos diferentes.

Desde que a Strega me permite variar os parâmetros de temperatura, pressão e tempo de extração, idem PI, além de ter vários filtros diferentes o que permite variar significativamente a dosagem, e ainda dois moinhos de boa qualidade, tenho obtido resultados bastante interessantes.

Hoje já consigo identificar, em linhas gerais e dentro das minhas limitações, para vários grãos a técnica de extração mais adequada.

Utilizando a temperatura, a pressão de extração e de preinfussão, tento uma solubilização diferenciada, para cada caso, e desta forma extrair os aromas e sabores que me interesam e evitando extrair os que me são desagradáveis ou demasiadamente ativos (e que acabam neutralizando os outros).

Balancear a acidez - amargor, através de flush (e do tempo de recuperação) é básico e bastante simples de obter.

Evidentemente que, quando o amargor (ou acidez) é muito marcante e devido a características do grão, fermentação, torra, contaminação com microrganismos ou quimicos, antiguidade, etc., aí não tem jeito e o grão tem de ser descartado (para meu uso ao menos).

As torras claras e de sabores delicados me tem "pedido" utilizar pressões mais fortes, imagino que por serem estes sabores de mais difícil solubilização.

As mais escuras e fortes, tipo napolitanas, que antes não conseguia beber pela mistura com robusta, amargor e gosto de cinzas, ficam muito bem (especialmente com leite) quando extraídas com um mínimo de PI e a baixa pressão, aparentemente assim conseguimos extrair os solutos mais solúveis (açucares), evitando extrair os carvões, cinzas, etc.

 

(saibam desculpar o português: usar seis vezes variações sobre vários e variar em três parágrafos deve ser um recorde !)

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  • 1 month later...

Tchê, estou cada vez mais impressionando com a Strega, em especial pela absurda versatilidade de uso. Nesse vídeo, o termo shot faz juz ao nome: o Jim Schulman, em 6:50, é "baleado" ao provar o café, quase caindo pra trás. Achei a reação muito espontânea, o que me deixou positivamente impressionado.

 

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Esse filme é o responsável por muitas compras :-)

Márcio esta certo, achar um café assim e o mais difícil.

Estou passando uns dias em casa de minha irmã e, com um bom grão, até a Saeco automática dela, com panarello, esta fazendo um bom latte.

Mas devo confessar que sinto falta da Strega ...

Ontem achei uma moka pequena e um Gaggia MDF desativadas.

A borracha esta ressecada e a Gaggia foi guardada sem limpar ... Vou tentar reativarlas.

 

BTW: minha irmã acabou de voltar de um "tour cultural" por Bali, e o guia balinés contou que sempre bebeu Kopi Luvak em casa, feito pela avô, e que o motivo explicado por ela do bom sabor é simples: o civet selvagem escolhe os melhores frutos de cafe para comer, e esta seleção é o que garante o melhor cafe !

Desta forma, hoje, o bichinho em cativeiro não tem mais a possibilidade de escolher os frutos mais saborosos e o cafe resultante fica igual aos outros, e segundo ela, nada de especial, teria experimentado cafés bem melhores durante a estadia.

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Esse filme é o responsável por muitas compras :-)

Márcio esta certo, achar um café assim e o mais difícil.

Estou passando uns dias em casa de minha irmã e, com um bom grão, até a Saeco automática dela, com panarello, esta fazendo um bom latte.

Mas devo confessar que sinto falta da Strega ...

Ontem achei uma moka pequena e um Gaggia MDF desativadas.

A borracha esta ressecada e a Gaggia foi guardada sem limpar ... Vou tentar reativarlas.

 

BTW: minha irmã acabou de voltar de um "tour cultural" por Bali, e o guia balinés contou que sempre bebeu Kopi Luvak em casa, feito pela avô, e que o motivo explicado por ela do bom sabor é simples: o civet selvagem escolhe os melhores frutos de cafe para comer, e esta seleção é o que garante o melhor cafe !

Desta forma, hoje, o bichinho em cativeiro não tem mais a possibilidade de escolher os frutos mais saborosos e o cafe resultante fica igual aos outros, e segundo ela, nada de especial, teria experimentado cafés bem melhores durante a estadia.

Grande Bernardo, ainda estamos esperando os vídeos da Strega, cadê o Jim Schulman brasileiro?
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JS ? Quem dera ! Tentando aprender alguma coisa dos que sabem ...

Alias, bom artigo da Isabella Raposeiras, que postaram sobre o curso que ela fez em Montreal.

Da uma idéia de quanto nos falta ainda...

Desculpem a qualidade mas minha maquina não filma em HD e meu cantinho é muito escuro.

Este é um vídeo que fiz para o home-barista, visando ajuda para "consertar" um chiado.

Extração com pó muito fino (para forçar o barulho), e PI super longa (experimental).

Por estas experiências, extrações muito finas podem produzir shots bonitos, com linda crema e bem marmorizados, mas "abafam" muito o sabor.

Técnica útil para cafés de sabor muito ativo (fermentados por demais ?), como o Etíope (Jirimiwachu ?), o Banana ou o Monsoon Malabar, mas que "mata" os mais sutis.

PI muito longas, no meu ver, não prejudicaram mas tampouco "devolveram" o sabor perdido pela moagem fina (que eu estava tentando compensar desta maneira), nem percebi diferença com Pre Infusões bem mais curtas.

 

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JS ? Quem dera ! Tentando aprender alguma coisa dos que sabem ...

Alias, bom artigo da Isabella Raposeiras, que postaram sobre o curso que ela fez em Montreal.

Da uma idéia de quanto nos falta ainda...

Desculpem a qualidade mas minha maquina não filma em HD e meu cantinho é muito escuro.

Este é um vídeo que fiz para o home-barista, visando ajuda para "consertar" um chiado.

Extração com pó muito fino (para forçar o barulho), e PI super longa (experimental).

Por estas experiências, extrações muito finas podem produzir shots bonitos, com linda crema e bem marmorizados, mas "abafam" muito o sabor.

Técnica útil para cafés de sabor muito ativo (fermentados por demais ?), como o Etíope (Jirimiwachu ?), o Banana ou o Monsoon Malabar, mas que "mata" os mais sutis.

PI muito longas, no meu ver, não prejudicaram mas tampouco "devolveram" o sabor perdido pela moagem fina (que eu estava tentando compensar desta maneira), nem percebi diferença com Pre Infusões bem mais curtas.

 

A água não estava muito quente não?
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Pois é, aí provavelmente é uma extração bem quente, mas lembre-se que no grupo manual o volume de água entra na câmara e troca calor de maneira diferente de outros grupos. E o termostato que mantém o grupo quente na Strega fica na faixa dos 75-80°C, se não me engano.

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Pois é, aí provavelmente é uma extração bem quente, mas lembre-se que no grupo manual o volume de água entra na câmara e troca calor de maneira diferente de outros grupos. E o termostato que mantém o grupo quente na Strega fica na faixa dos 75-80°C, se não me engano.

O Bernardo disse que você tirou um ótimo café na Strega. E aí, o que achou da máquina?
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Sou suspeito, gosto de manuais. Sei que argumentam sobre a flexibilidade da bomba para preencher a câmara e dar a pressão inicial, mas eu mudaria ou para uma bomba de 2 bar, ou regularia a OPV para menos, ou melhor ainda, ligaria ela na rede hidráulica.

 

O gerenciamento de temperatura deve ser parecido com o da minha Elektra Semiautomatica, pois é um trocador e o grupo aquecido diretamente, no caso da Strega pela resistência de cartucho, no caso da minha pelo grupo preso a caldeira. Não dá para contar com precisão mas sim com "aproximadamente" faixas de temperatura.

 

E por último, teria que usar mais para falar mesmo o que achei! Mas parece ser muito legal!

 

Márcio.

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Sou suspeito, gosto de manuais. Sei que argumentam sobre a flexibilidade da bomba para preencher a câmara e dar a pressão inicial, mas eu mudaria ou para uma bomba de 2 bar, ou regularia a OPV para menos, ou melhor ainda, ligaria ela na rede hidráulica.

 

O gerenciamento de temperatura deve ser parecido com o da minha Elektra Semiautomatica, pois é um trocador e o grupo aquecido diretamente, no caso da Strega pela resistência de cartucho, no caso da minha pelo grupo preso a caldeira. Não dá para contar com precisão mas sim com "aproximadamente" faixas de temperatura.

 

E por último, teria que usar mais para falar mesmo o que achei! Mas parece ser muito legal!

 

Márcio.

Dá para fazer um bypass da bomba e deixar só a rede hidráulica?
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Sim, foi isso que eu falei: ligar ela na rede hidráulica significa desviar da bomba, pois a vibratória não é diferencial como uma rotativa ou de engrenagem.

 

Inclusive pode-se até manter a bomba no esquema puxando água do tanque para encher a caldeira. Aí pode usar água destilada no tanque.

 

Com a rede hidráulica enchendo o bolo a pressão máxima de pré-infusão será a da rede hidráulica. Ideal é algo entre 2 e 3 bar. Se não tiver isso em casa, melhor manter a configuração original e regular a OPV.

 

Márcio.

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  • 3 months later...

Quebrou meu refrigerador (ja consertaram) e descongelaram todos meus grãos, isso me obrigou a aproveitar os restos que estava "poupando".

 

Um da Square Mile o Culpan Quetzaltenango, tinha sido uma desilusão, nunca tinha conseguido extrair nada que prestase, nem para espresso nem para coado ou AP.

Ontem fiz duas tentativas mas o moído ficou muito grosso, hoje baixei muito - do normal 12-13 do Macap acabei baixando para 9 - e fiz uma extração muito boa na Strega.

O sabor muito bom, vinhado, lembrando os etíopes, doce, mas bem azedinho. É claro que foi pouca crema, o café é bem "velho" e esta descongelado a quase uma semana.

O que fiz de diferente - inspirado pela posição da Londinium e da OE acerca a grande termoestabilidade dos grupos lever comerciais - foi não dar Flush.

É claro que tinha dado um para trocar a água do HX porém a mais de 10 minutos.

Os dois sistemas são diferentes para manter a termoestabilidade, a L-1 usa termosifão e é alimentado pela caldeira (apesar do Reiss insistir que não é uma dripper) e a Strega é uma HX mas com aquecedores de grupo para este fim.

Ultimamente estou achando que só é necessário o Flush antes da extração em caso de cafés mais amargos.

Não vou teorizar acerca da termoestabilidade dos grupos lever dripper contra os lever HX, mas encontrei bastantes relatos que grupos lever comerciais, em geral, não precisariam de Flush durante uso continuo, somente após períodos mais longos sem realizar extrações.

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  • 2 years later...

Após uma semana fora, quando regressei e liguei a Strega, observei uma gota de água que tinha saído por cima do pistão, sinal que as gaxetas do mesmo precisavam de lubrificação ...

 

Adepto da teoria de "não consertar o que não esta quebrado", nunca antes tinha aberto o cilindro.

 

Na HB achei algumas fotos, que permitiram evitar erros, e pus manos à obra.

 

Basicamente são quatro parafusos Allen (que saem fácil), desaparafusar o microswitch da bomba e puxar com cuidado o conjunto de pistão para cima,  colocando-o sobre o cilindro ou no aquecedor de xicaras, desde que os fios da bomba são muito curtos e não compensa soltá-los para este fim.

 

Tirar o pistão é bastante fácil, tem que tomar cuidado com o tubinho que protege os fios do microswitch, utilizei um martelinho de reflexos (de borracha) para solta-lo do grupo.

 

O pistão estava bastante seco e a graxa ressequida e de qualidade industrial, e alguma sujeira de graxa com pó (saiu tudo, parece porém não é ferrugem) que dá para ver nas fotos (são de antes da limpeza e lubrificação) ...

 

Limpei bem com toalhas de papel, até ficar bem limpo, lubrifiquei com uma camada fina de  DOW 111 as gaxetas e o cilindro e remontei novamente.

 

Demorei umas duas horas, por conta dos cuidados (não sabia o que me esperava e não quis correr riscos de quebrar alguma peça) e limpeza caprichada porém, querendo, daria para fazer em 10 ou 15 minutos.

 

Espero que este post possa servir de guia, ou de alerta para a necessidade de manutenção, a outros colegas de "alavanca" , desde que Strega no Brasil (que eu saiba) somente a de Gui Marques, de POA, e esta aqui.

 

 

20951331wv.jpg
 
20951332sp.jpg
 
20951334fg.jpg
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Desde que lubrifiquei o grupo, e deu tudo certo, decidi encarar a saída de vapor, que após um aperto devido a um pequeno vazamento, tinha ficado com a lança um pouco dura de movimentar.

Quando abri verifiquei que a ponta da lança, que tem forma esférica estava suja e não girava direito.

Lavei bem, coloquei um pouquinho de Dow111 , um pouco de fita veda rosca na porca que segura a lança e pronto.

Além de ter ficado como nova, facílima de mexer, vazamento zero, mudou o barulho ao vaporizar e, o que é muito mais importante o leite vaporizado ficou ainda mais liso e com melhor textura.

Aproveite o embalo e coloquei PF e filtros em Cafiza, deixando tudo em perfeita ordem.

Ainda, comprei um adaptador para o manómetro, com o que fiz algumas medições, para entender melhor as nuances de pressão da máquina, o que me permite agora um controle mais exato e consistente.

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  • 11 months later...

Após um ano do reparo da lança de vapor, agora com as juntas novas, desmontei novamente, deixei tudo em vinagre (diluido), eliminei todos os restos de sujeira e veda rosca, deixando tudo perfeito e brilhante.

Desta vez só coloquei DC111 nas juntas de borracha, não lubrifiquei nada nem coloquei veda rosca.

É que, com o tempo a graxa foi perdendo efeito, deixando a articulação mais dura, e com juntas de borracha não vejo sentido em colocar veda rosca.

Recoloque e apertei com a mão, fácil e ficou perfeito, sem vazar nem uma gota e suave como se estivesse lubrificado com óleo.

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Não precisava fazer todo esse discurso ! [emoji3]

 

Pensas vir a Brasilia para o Jamboree em fevereiro ?

 

Desta vez o ambiente de café da cidade está bem melhorado, é claro que ainda falta mas progrediu um bocado no último ano.

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