Mitos e verdades científicas sobre a cafeína

[Anderson Sartori]

Pessoal,

 

Deixo um belo artigo sobre café escrito pelo Flávio Passos que vem apresentando um olhar diferente sobre a questão da alimentação.

 

http://flaviopassos.com/2016/09/03/mitos-e-verdades-cientificas-sobre-a-cafeina/

 

 

Abraço

 

 

[Beto Origens]

Muito bom artigo, de fácil compreensão e responde a grande maioria das dúvidas que rodeia o tema!

[Carneiro]

Sei não, afirmações categóricas com várias citações que deveriam ser lidas com calma para entender melhor as "verdades e mitos". Em algumas citações que conferi, ele copiou, verbatim, algum trecho da introdução ou "abstract". 

 

No final, fala que a comunidade científica não comprovou malefícios (mas também não comprovou muitos dos benefícios que se afirma categoricamente por aí), fala sem qualquer referência que o que pode fazer mal são os agrotóxicos, a qualidade do café, e a torra escura, e... Pá! Aqui o meu café saudável, compre! 

 

Mas são diversas referências de artigos científicos, talvez valha mais por isso, mas tem que ler tudo! 

[Santiago Luz]

Um grande vendedor esse cara. Esforçado. Hehe

[felipejack]

Eu gosto bastante de ciência, talvez tanto quanto de café..então isso é diversão para mim 

 

Eu concordo com o Carneiro..especialmente depois que eu li que ele vende "super foods", um conceito sem respaldo de evidências. 

 

Sobre a cafeína, o livro Drugs, Society and Human Behaviour de Charles Ksir e Carl Hart tem um capítulo dedicado à cafeína. Eles discutem sobre Sindrome da Dependência à Cafeína: um estudo de 1994 reportou 16 casos que se encaixavam no critério de substance disorder do Manual de Doenças Mentais e Psiquiatras (isso é o que pode ser chamado de "vício" - uso regular de uma substância não implica, necessáriamente, que o usuário esteja viciado. O critério é mais do que isso). Agora, depedência física a cafeína é conhecida há muito tempo e o sintoma mais comum de abstinência é a dor de cabeça, que segundo Ksir e Hart ocorre em média 18-19 horas depois da última dose de cafeína tomada.  

 

Os autores também discutem que há uma considerável mitologia por trás dos efeitos da cafeína de nos manter acesos, ou em nível maior de esforço mental. Eles dizem que devemos nos perguntar se essas pessoas que acreditam que não conseguem trabalhar efetivamente sem sua dose de café são mais dependentes da cafeína ou da idéia de que a cafeína os ajuda a trabalhar mais intensamente ou inteligentemente. Uma vez que uma pessoa chega a um certo nível de tolerância a nívels diários mais altos, a cafeína teria poucos benefícios, mas a sua interrupção geraria efeitos negativos, como falta de energia e dores de cabeça.

 

Sobre o aumento ou diminuição do risco de infarto ao usar cafeína ou café, sendo resumido, eles dizem que tomar 1 ou 2 canecas de café por dia é provavelmente OK, enquanto que 4 ou 5 (ou mais) aumentam o risco de infartos. Isso é especialmente importate para aqueles que já possuem outros fatores de risco para infartos, como tabagismo, histórico familiar de doença cardíaca, obesidade, pressão alta, colesterol alto).