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Cafeteiras mais duráveis, tipos de suas caldeiras e onde comprar


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Olá pessoal,

mais uma vez estou retornando ao site, dessa vez para criar um novo tópico sobre caldeiras, mas não somente sobre elas (pois já há um tópico específico sobre o assunto).

Nesse tópico quero relacionar diretamente as caldeiras à durabilidade das máquinas, marcas e locais de compra.

Há mais ou menos um mês postei aqui sobre o problema de minha cafeteira chef crema antiga e sobre a minha aquisição de uma electrolux aroma espresso. Pois bem, a aroma espresso chegou com problemas, então resolvi mandar de volta por meio do direito de arrependimento e resolvi comprar uma cafeteira boa e durável.

Andei dando umas olhadas pelo site e pensei ter chegado à conclusão de comprar uma Gaggia baby twin (melhor custo benefício). Percebi, depois de pesquisar um pouco mais, que essa cafeteira não é uma boa escolha em termos de durabilidade, pois sua caldeira parece ser de alumínio, o que com a nossa água, acarreta sérios danos à caldeira, fruto de oxidação do metal.

Por isso estou escrevendo para ver se conseguimos chegar a um consenso de qual cafeteira seria mais apropriada em termos de custo benefício, ou seja, melhor caldeira, maior durabilidade e menor preço.

Acho essa tarefa um pouco dificil.

Já andei pensando na Rancilio Silvia, mas o preço está muito elevado para o meu bolso. Espero não ter de fazer esse enorme esforço financeiro para adquirir a Rancilio, mas se for necessário farei. Pra mim o que vale mais é a durabilidade. Acreditem ou não consegui passar cinco anos com a chef crema antiga sem nenhum problema (nunca descalcifiquei a minha máquina antiga).

Mais uma vez, obrigado pela atenção de todos.

Abraços.

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Não é bem problema de oxidação nem tanto com nossa água... Acho que o maior problema das Gaggias pode ser corrosão galvânica.

 

Mas, se quiser uma opção bacana sem tanto custo, os modelos Dose e Color da Gaggia têm caldeira de inox sobre o grupo de latão, devem durar 10 anos ou mais se cuidar bem.

 

Márcio.

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Acabei de ver o vídeo

do whole latte love mostrando a Gaggia Dose, e, pelo que eu pude ver, a Gaggia Dose, apesar de ter de fato a caldeira de aço inox, não possui a solenoide de 3 vias, pois eu vi que a bandeja não possui um coletor de resíduos vindos da máquina. O quão ruim pode ser isso para a durabiliadde da máquina?
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Salve Jefson

 

Creio que você está atribuindo peso excessivo para a questão de durabilidade. As máquinas da linha Baby da Gaggia são boas e duráveis, desde que bem mantidas. Há em ambas componentes bem mais frágeis que a caldeira ou o grupo, como os circuitos elétricos e eletrônicos ou as gaxetas de borracha. Não me preocuparia com o fato da caldeira ser em alumínio. Provavelmente superará a expectativa de vida útil do equipamento.

 

Penso que será mais útil definir o tipo e frequência de utilização do equipamento para guiar tua escolha.

Ter ou não válvula de 3 vias, termobloco para vaporização, definição eletrônica de dose, etc são questões mais relevantes para a decisão. Assim como o valor da máquina.

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Vlw Alexandre, você trouxe dicas muito boas.

Eu sou bem viciado em cafés expressos. Normalmente utilizo três vezes por dia uma cafeteira expresso, para extrair cafés duplos. Por isso a questão da durabilidade é tão importante para mim.

Pode até ser uma neura minha, mas como minha crema antiga durou cinco anos, queria ver se acharia uma cafeteira boa que durase mais ou menos o mesmo tempo.

Eu achei que seria importante a solenoide de 3 vias para limpar a caldeira, retirando resíduos dela e jogando na bandeja coletora.

quanto ao termobloco acho bem interessante a ideia de manter constante a temperatura da extração.

Enfim, sei que há uma série de variáveis para a escolha da cafeteira, mas como tomo muitos cafés por dia (todos os dias e todos expressos puros, pois não sou muito fã de capuccinos) quero garantir que a cafeteira que escolher irá durar pelo menos uns três anos comigo tranquilo.

Também sou bem novo nessa questão de peças e funcionamento da máquina só me ligava mesmo em apreciar os expressos extraidos de minha chef crema, mas já comecei a pegar as dicas com o pessoal daqui (feras, a propósito) sobre válvulas OPV, caldeiras, termoblocos e PID.

Foi uma pena a Gaggia baby twin não possuir caldeira em inox, se não fosse isso com certeza ela seria a escolhida (por sua adaptabilidade para mods).

Agradeço pelas dicas pessoal.

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São poucas as máquinas de espresso semi-automáticas que utilizam o termobloco como fonte de água quente para o grupo, Jefson. Exceções que me ocorrem seriam a Graef do Bernardo e a Breville The Infuser, sem prejuízo de outras. De toda sorte, os termoblocos são mais utilizados nas automáticas ou como dispositivo de vaporização em algumas máquinas que usam caldeira para a extração. O termobloco não é sinônimo de establidade de temperatura.

 

Como você não faz cappucinos, parece-me que uma single boiler seria sua escolha lógica. Há uma infinidade de modelos a escolher. Bem, no Brasil, nem tantos... :(

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A menos que dé problemas desde o início, todas as maquinas que "conheço" deveriam durar, devidamente tratadas, pelo menos três anos.

Diria que as mais econômicas, realisticamente, de quatro a cinco anos e as de maior qualidade - fabricadas com componentes comerciais - facilmente o dobro.

Evidentemente que sempre existe necessidade de limpeza e manutenção, associadas ao uso, a água e ao calor mas que quando realizadas sistematicamente não deveriam constituir um problema.

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Eu não tenho a Twin, outros colegas podem falar com maior conhecimento de causa.

O que posso dizer e que, pelos comentários, o pessoal esta bastante satisfeito com ela.

Na Graef, a água pasa por um caninho de inox, que atravessa o termobloco, desta forma não toma contato com o alumínio, mas tampouco sei dizer se e igual na Twin.

Pelo que vi não utilizas leite no teu café, nesse caso há modelos da própria Gaggia mais econômicos.

Por último, meu parâmetro principal para escolha é a qualidade do resultado na xícara, e nesse sentido, no que se refere a maquinas espresso econômicas, aqui no Brasil, as Gaggia sempre aparecem.

Devo lembrarte que existem outras formas de preparar café, inclussive consideradas por muitos, como superiores ao espresso (moka, French Press, Aeropress, o sempre atual coado, etc.) e mais econômicas, e que muitos de nos utilizamos tanto alternada quanto exclusivamente (meu ultimo cafe de hoje foi um Aeropress).

Destaco ainda que a maquina e só uma das quatro M necessárias à obtenção de um bom espresso: primeiro vem a Mistura (o café ou blend de qualidade especial e de torrado recente), segundo vem o Moinho (que somente com um bom moinho é possível extrair todo o sabor de um bom café), terceiro é a Maquina (que nada faz sem os outros) e por último a Mano do operador, que afortunadamente, vai melhorando com o treino e o aprendizado.

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Acho que vou esperar um pouco mais e juntar um dinheirinho pra comprar a Rancilio Silvia com um grinder da Gaggia. Pelo que vi a Rancilio está no topo, muito boa e com caldeira em bronze.

Achei ela bastante cara, mas se for durável por uns dez anos (como vi comentários aqui no site), acho que vale a pena.

Continuarei buscando outros modelos, mas o foco está, ao menos nesse momento, na Rancilio Silvia. Alguém tem alguma crítica negativa sobre essa máquina? Até agora não vi ninguém reclamando das peças dela.

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Jefson, comece pelo moinho. Ele é a prioridade, com um bom moinho você estará bem servido de café moído na hora com diferentes métodos e máquinas. E como durabilidade parece ser seu maior interesse, invista num ótimo moinho e depois lote os cofrinhos para a máquina.

 

Creio que você tem opções melhores de moinho que os da Gaggia.

 

Alguns aqui tem Breville e podem te falar dele. Me parecem muito satisfeitos.

 

O par natural da Silvia é o Rocky, da própria Rancilio. Robusto, casa bem com Miss Silvia. Rafa tem um casal deste e está bem feliz.

 

E há os Baratzas, ainda mais eficientes nas moagens refinadas. O Preciso tem 4 centenas de pontos de moagem, uma precisão absurda (faz juz ao nome). Ou ainda um excelente moinho top da Baratza (e na versão alemã da Mahlkönig) é o Vario Home. Estes não são parrudos como o Rocky, mas por tudo que li e pesquisei são superiores ao italianinho. Um Vario + uma Silvia é um set definitivo, a menos que você queira depois uma que te dê mais autonomia para transitar entre café e leite vaporizado.

 

Das peças da Silvia ninguém diz nada. A bichinha é um tanque de guerra, 14 kg de praticamente só metal. Já do funcionamento dela, não nego que não é fácil. Alguns não curtem, enquanto outros adoram de paixão.

Eu só espero que ela dure mais do que 10 anos. Daqui a 9 anos te confirmo esta informação. :)

 

Finalizando: seus 3 duplos por dia não representam uma quantidade excessiva. Particularmente acho que a Gaggia talvez te atendesse bem. Não sei se temos algum membro com uma Gaggia há mais tempo para falar da durabilidade dela. Mas se grana for um fator importante para decidir, vá de Gaggia. Mas sempre comece pelo moinho.

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To com a Anita e nao abro. Desencane da maquina, e invista no moedor antes.

 

Tenho uma Baby Twin, faço uns 2 a 3 duplos por dia. Maquina excelente ao que se propõe fazer. Comprei somente há 3 meses, então quanto a durabilidade nao posso te ajudar.

 

E tem outra coisa. Você disse que é viciado em espressos, mas com um bom moedor, e mente aberta, vai ampliar os métodos de extração, tais como aeropress, coado, french, etc...

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O moedor é mais importante, de fato. Compre o melhor que couber no seu orçamento. Daí compre a máquina que puder, quando puder, e procure explorar outros métodos de extração também. De toda sorte, as Gaggias podem dar resultados satisfatórios. São máquinas bem conhecidas e com literatura disponível na internet. Não é difícil fazer um mod e adicionar um PID, por exemplo, o que vai te trazer um pouco mais de controle da temperatura inicial de extração, que é o principal problema das máquinas de entrada de uma caldeira.

 

Se o moedor for bom, porém, é um acessório que pode ser definitivo. Aliás, muitas pessoas do forum tem mais de um moedor, tal a importância do acessório no resultado na xícara.

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Pessoal, não vou tomar muito mais do tempo de vocês do que já tomei com esse tópico, mas tenho um último conselho a pedir.

Andei tendo umas conversas financeiras com minha esposa sobre como proceder com relação à cafeteira (ela também me acompanha no gosto pelo café expresso), e chegamos a conclusão de comprar uma cafeteira intermediário nesse momento, com um grinder bom, tipo o baratza que a amiga Anita comentou. Depois que investiremos na minha sonhada Rancilio (ficou pra depois mesmo).

Dessa forma, olhando para a questão da caldeira, estou em dúvida se devo comprar uma Gaggia Dose ou color, ou mesmo fechar os olhos para o fato de a baby twin vir com caldeira de alumínio e comprá-la mesmo assim. Queria saber duas coisas: entre a Dose e a color quais as vantagens e desvantagens? (já que externamente são MUITO parecidas); e a twin? a caldeira em alumínio oxidade não pode fazer mal para a saúde?

Mais uma observação: o preço das Gaggias disparou esse ano de 2013, há quinze dias vi a twin por 1400 no wal mart, hoje a mais barate que encontrei estava mais de 1600. CARAMBA!

Agradeço aa atenção de todos vocês e suas dicas fantásticas.

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A diferença da Color pra Dose é que esta tem ajuste volumétrico de dosagem, enquanto a Color não tem. Acho totalmente dispensável, pois na minha Dose jamais usei este recurso.

 

Apesar de tanto a Twin quanto a Color/Dose serem Gaggias, funcionam com caldeiras distintas, de volumes distintos e comportamentos distintos também. Tem bastante informação no forum sobre essas duas máquinas, mas acho que ambas são capazes de prover um espresso razoável se devidamente manejadas.

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Outra opção econômica e de ótimo resultado é a Mypressi Twist, inclussive e a "maquina" oficial de Ruston no momento.

E uma espresso de mão, bastante simples e consistente, e que produz uma ótima xícara.

Ainda, quando finalmente adquiras a maquina de teus sonhos, terás uma espresso para viagens.

O único problema e depois achar uma definitiva que produza melhor espresso que ela, o que não é nada fácil.

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Salve Jefson.

 

Algo que penso você deveria refletir sobre:

A Gaggia é uma das maiores empresas fabricantes de máquinas domésticas. Pertence à Saeco, também tradicional e ainda maior fabricante. Que por sua vez foi adquirida pela Philips que dispensa comentários.

Você crê que estas empresas poriam um componente que pode causar mal à saude dos usuários, justamente em sua máquina top de linha na categoria, como é o caso da Twin?

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Já assistiu Erin Brockovich?

 

Tô só brincando! :P

 

A lembrança do Bernardo é boa. Acho que em termos de conseguir o máximo de espresso gastando o mínimo de dinheiro, a Mypressi Twist ganha, pelo que dizem a maioria dos especialistas,

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Salve Jefson.

 

Algo que penso você deveria refletir sobre:

A Gaggia é uma das maiores empresas fabricantes de máquinas domésticas. Pertence à Saeco, também tradicional e ainda maior fabricante. Que por sua vez foi adquirida pela Philips que dispensa comentários.

Você crê que estas empresas poriam um componente que pode causar mal à saude dos usuários, justamente em sua máquina top de linha na categoria, como é o caso da Twin?

Boa Alexandre,

 

Essa discussão sobre saúde já tivemos. É um caminho perigoso, onde teorias da conspiração surgem aos montes. Também creio que empresas com esse tamanho não arriscariam seus nomes em situações tão fáceis de resolver (trocar o material da caldeira, se fosse o caso do alumínio fazer mal à saúde).

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Pessoal,

acabei comprando a chef crema silver mesmo. Vou aguardar um pouco mais pra comprar a sonhada Rancilio.

Fiz uma avaliação sobre ela, em comparação com a antiga, no tópico do clube da chef crema. Gostaria de ver a opinião de vocês sobre o assunto também.

Abraços

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Engrosso o coro. E o moedor?????

 

Aliás, com a diferença de grana da Silvia pra chef crema dá pra comprar moedor (baratza, rancilio), aeropress, mypressi, hario, caneca CDC, café egoísta CDC, Bonavita, grãos de cafés excelentes, e, quiça, um torrador! rsrsrsrsrsrsrs

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Nova máquina, nova moagem, nova quantidade de pó,......

 

Eu, e outros que temos máquinas com filtro despressurizado, sabemos, o mesmo café 10 dias depois exige nova moagem, mudou o filtro de triplo para tudo, exige nova regulagem geral,.... Isto é normal.

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Esse é o problema Gilberto,

A chef crema, nenhuma delas, por sinal, tem filtros despressurizados. Me sinto um mega iniciante, pois só consigo tomar café com filtro despressurizado em cafeterias.

Mas mesmo ambas sendo pressurizados possuem gostos diferentes.

Vou tirar a prova essa semana. Tem um amigo meu que ainda tem uma crema antiga. Vou preparar um café na minha e, logo em seguida, vou provar um na casa dele tomar outro na crema antiga. Ai terei a prova definitiva que tem algo diferente nessa crema nova. Diferente para pior, do meu ponto de vista.

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Pode ser uma questão de adaptação às características da máquina nova. É um pouco injusto comparar uma máquina que você já está acostumado faz cinco anos com outra que nem fez meia dúzia de cafés. Pequenas adaptações na sua rotina de extração podem ser necessárias (provavelmente serão).

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Jefson,

 

Eu tenho certeza que você deve estar encontrando diferença no café, talvez você precise colocar um pouco mais de pó na máquina nova, já que ela tem uma área de contacto com a água maior.

 

Leia o tópico abaixo, é bem interessante.

http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/718-espresso-101-como-ajustar-dose-e-moagem-pelo-sabor/

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