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Opções de máquinas semi-profissionais no Brasil


Carneiro

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No tópico do Alexandre em Classificados surgiu esse tema e eu não queria sequestrar o tópico dele...

 

O Bernardo comentou de haver praticamente nada de semi-profissionais no Brasil, ou máquinas prosumer. Vou rever a lista com representantes:

 

- La Marzocco GS/3, pelo Paul, foi concepção de prosumer mas num nível alto e que aguenta até um bom regime comercial.

 

- Simonelli Oscar e Musica, pela Libermac até pouco tempo, ainda devem ter algo, e acho que agora pela Cafemaq. A Oscar não é muito inferior a Musica, afinal grupo e caldeiras são idênticas. Com pequenas alterações a máquina fica com mesmo regime de gerenciamente de temperatura da Musica, e só menos beleza e facilidades (água quente, programação de dose, ergonomia).

 

- Spaziale S1, pela Cafemaq, tem versão tanque e versão com bomba rotativa. Essa última tem caldeira de vapor maior.

 

- Dalla Corte Mini e Super Mini, pela Libermac. A Mini é bomba vibratória e tanque, não tem água quente, mas é uma das máquinas mais enxutas e de tamanho bem pensado no mercado, e são duas caldeiras. A Super é bomba rotativa, maior, e tem caldeira de vapor maior bem como água quente.

 

- ECM Alemanha, com a linha Technika, pelo Café Expresso Brasil. Outro dia vi um cara vendendo uma semi-nova no HB, e o modelo é muito legal - caldeira de aço inox com trocador de calor, bom posicionamento das peças, bomba rotativa com tanque e opção de chavear para rede hidráulica.

 

Sei que Musica, GS/3 e Dalla Corte Mini têm certificação do INMETRO, não sei os outros se já resolveram.

 

Abraços,

 

Márcio.

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Li que a Technika IV tem um tempo de aquecimento grande, de quase uma hora, em uma resenha do Coffeegeek. Eventualmente pode ser uma desvantagem para o uso doméstico, mas não sei se dá pra esperar de alguma das máquinas listadas menos de meia hora pra um aquecimento ideal.

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É por aí, acima de 30 minutos pelo menos as máquinas com termosifão e um grupo pesado como o E61. Claro que dá para também expurgar água para acelerar o aquecimento do grupo.

 

A Elektra Semiauto chega na pressão em 12 minutos, dá para eu extrair água quente para em uns 20 estar pronta...

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Pois é, não acho que sejam máquinas semi-profissionais/domésticas. Claro que se alguém quer colocar em casa não há problema, tem muito entusiasta com máquinas comerciais até de 2 ou 3 grupos numa residência, mas não houve intenção no projeto em deixar a máquina mais amigável para o uso em casa.

 

Márcio.

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Salve.

Da ECM, além da linha Technika, são também consideradas prosumer os modelos da linha Mechanika e o modelo Barista, todas com trocadores de calor.

A Classika, como a Oscar, me parece estar numa categoria intermediária. Acima da Silvia e Casa IV entre outras, mas aquém das máquinas acima citadas.

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Pois é, não acho que sejam máquinas semi-profissionais/domésticas. Claro que se alguém quer colocar em casa não há problema, tem muito entusiasta com máquinas comerciais até de 2 ou 3 grupos numa residência, mas não houve intenção no projeto em deixar a máquina mais amigável para o uso em casa.

 

Márcio.

 

Eu na verdade até concordo com você , mas como você disse ainda sim nada nos impede de poder telas em casa , mas aí a época já também nao poderia ser considerada uma semi-pro domestica , pois muito provavelmente não foi projetada para uso domestico ; uns dos indicativos disto é sua caldeira de 4l ( perdoe me de eu estiver errado mas tenho 99% de certeza que sua caldeira é de 4l

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Eu na verdade até concordo com você , mas como você disse ainda sim nada nos impede de poder telas em casa , mas aí a época já também nao poderia ser considerada uma semi-pro domestica , pois muito provavelmente não foi projetada para uso domestico ; uns dos indicativos disto é sua caldeira de 4l ( perdoe me de eu estiver errado mas tenho 99% de certeza que sua caldeira é de 4l

 

Acho que este é o ponto de corte. Caldeiras enormes não são definitivamente voltadas para o uso doméstico, a menos que você more no Castelo de Caras e receba 20 convidados nos finais de semana. Claro que se pode usar essas máquinas em casa, mas tem que aceitar o preço: tempo elevado de aquecimento, gasto de energia elétrica, etc. Quanto ao desempenho, sem dúvida que satisfazem. E a Época definiticamente é uma máquina comercial.

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Salve.

 

Sou prova viva disto.

Bebo pouco espresso em casa. Prefiro os coados. Ainda assim possuo 3 máquinas simples que são utilizadas alternadamente. Há pouco tempo instalei uma das Epoca de 2 grupos para realizar uma revisão completa. Está lá, funcionando perfeitamente, mas não faz sentido ligá-la e esperar meia hora para extrair 1 ou 2 curtos e desligar. Ainda que o cafá seja melhor que o das outras, os 5 a 10 minutos das pequenas fazem delas opções muito mais interessantes.

Penso que 15 a 25 minutos ainda vai. Mas seve-se considerar a quantidade de energia gasta para se manter uma máquina com a caldeira de 11 litros ligada o dia inteiro.

Concordo que por volta de 4 litros é o tamanho máximo para uma máquina de uso residencial.

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Quando preciso fazer rápido, na Graef com um Flush, da para extrair em 10 minutos. Um coado tampouco leva menos tempo ...

O problema é o pós cafe ... O tempo necessario para limpar a maquina.

Aí o coado leva vantagem, e só virar o filtro com o café usado no lixo, passar uma água e já dá para sair.

A espresso, realmente não gosto de deixa-lá sem ter ficado totalmente limpa.

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Bom, mas limpeza por limpeza, comercial, semi-profissional ou doméstica, o trabalho é semelhante. Não é o ponto chave, como é o tamanho da caldeira, que diferencia os adultos das crianças. :)

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Bom, mas limpeza por limpeza, comercial, semi-profissional ou doméstica, o trabalho é semelhante. Não é o ponto chave, como é o tamanho da caldeira, que diferencia os adultos das crianças. :)

 

Rodrigo,

 

É porque o Bernardo estava reclamando do trabalho de limpar a maquina depois. Quis dizer que a Mypressi é infinitamente mais fácil de limpar do que uma espresso. Esse é um dos grandes trunfos dela.

 

Abraços.

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SIm, entendi. Mas é que ficou um pouco off-topic, afinal a limpeza é um problema de toda máquina de espresso, comercial ou doméstica. A mypressi, pelo menos no meu entender, fica em uma categoria à parte, já que não tem caldeira, vaporização, etc.

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Ué, mas o comentário era mesmo para ser Off-topic... :P

Moderador também foge ao tema de vez em quando... ;)

 

Nem esquenta, concordo totalmente com os comentários sobre a limpeza, mas tentei retomar o foco porque acho esta discussão particularmente interessante.

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Bom, já que é para voltar ao tema do tópico então sugiro aos colegas que estão mais por dentro que coloquem preço estimado, quando for possível. Afinal de contas há uma variação grande de preço entre esses modelos, tanto em termos absolutos quanto relativos...

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Acho que era R$ 6.600,00. O problema é que a Libermac não tem mais nova, e não vai mais importar Simonelli. Não sei se a Cafemaq já pegou a representação, só ligando lá para saber. Bom é que, pelo que sei, a Musica já tinha certificação, só faltar mudar o final dela para o representante ser Cafemaq.

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Aliás, se a Simonelli e o representante trabalhassem para a Musica ficar na faixa de 5 mil, seria um excelente pacote.

 

Bom, custando US$ 2.200,00 no exterior não vejo como ficar nesse preço aqui...

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Salve.

 

Via de regra, os preços ex-factory/FOB (na porta da fábrica/depósito) pagos pelo importador ao fabricante são os mesmos que pagam os varejistas locais. Válido para países onde há VAT/Sales Tax, (imposto sobre a venda) só cobrado na venda ao consumidor final se este estiver sujeito a tal tributação. Como o importador e o revendedor local não estão sujeitos a esta cobrança, os preços de aquisição são iguais.

 

Para o fabricante, em tese, não importa para quem ou onde será vendido o produto, mas sim que ao vendê-lo, este fabricante aufirirá o lucro pretendido.

 

Por vezes há negociações em forma de bonificações para "subsidiar" o custo de assistência técnica, garantia e marketing. Ou ainda, participações parciais ou totais em casos de despesas extraordinárias, como adaptações a novas imposições legais, tipo homologação do INEMETRO.

Mas, claro, depende do volume dos negócios envolvidos para justificar o investimento necessário a ser feito pelo fabricante para manter ou até ampliar a presença do produto ou marca em tal mercado.

 

A mais comum "facilidade" que tenho conhecimento é poder adquirir equipamentos, pelo valor de atacado/distribuidor, porém em quantidades inferiores aos lotes mínimos impostos normalmente pelos fabricantes.

 

Mas esta é só a primeira parte do negócio.

Pelo lado do importador brasileiro haverão trocentos outros custos que influenciarão o preço de venda ao consumidor.

 

A começar pelas despesas financeiras e fiscais da remessa do pagamento ao fabricante. Aqui vai comissão ao agente financeiro, IOF, taxa de emissão da papelada, etc.

Custo do transporte e seguro da carga.

Custo de despachante aduaneiro para registro do pedido de importação.

Tarifas portuárias.

Impostos e taxas diversos cobrados, se aplicáveis, na nacionalização do produto, II, IPI, ICMS, PIS/COFINS

Custo de despachante aduaneiro para desembaraço da carga.

Transporte local.

Custos de garantia e assistência técnica, se aplicável.

 

Deste ponto adiante, as despesas são similares às dos produtos comprados localmente.

Comissões sobre vendas.

Custos financeiros das vendas. taxas de administração de cartão de crédito, aluguel de equipamento POS.

Impostos e taxas locais.

 

Creio que está tudo aí, mas posso ter ignorado ou esquecido alguma coisa.

 

Para finalizar esta explicação, incidental neste tópico, é comum o importador/vendedor auferir remuneração líquida (antes do IRPJ) sobre o produto vendido proporcionalmente menor que a auferida por um varejista localizado no mesmo país ou região do fabricante.

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  • 2 weeks later...

Há um componente importante nessa conta do Alexandre, o quanto o importador trás e como ele trás. Poucas unidades pode compensar o transporte aéreo e despachante de transportadora (tipo fedex), já com maior quantidade pode compensar locar espaço em um container. Há o custo do dinheiro, pois o estoque parado tem um custo maior por aqui (juros) e o giro da mercadoria costuma ser menor (quantas vezes vemos a mesma máquina ANOS a venda?), então o tamanho do mercado influencia também.

 

Então as vezes olhamos o preço e pensamos que o sujeito é ganancioso do tipo de ter 40% de margem em relação ao vendedor canadense, mas... esquecemos que o canadense vende seu estoque muito mais rápido e isso se reflete no custo e acompanha do distribuidor ao lojista.

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