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Opções de máquinas semi-profissionais no Brasil


Carneiro

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Salve Luis.

 

A questão do frete é realmente muito importante na conta.

Após várias análises com os alemães da ECM, concluímos que o frete aéreo chaga a ser até 5 vezes mais caro que o marítimo na condição mais negativa, que seria apenas na situação comparada de um palet com 12 máquinas por via marítima contra uma máquina por via aérea. Por navio, o preço é o mesmo para 1 ou até 12 caixas.

Se for possível colocar 4 máquinas no mesmo despacho os custos do marítimo e aéreo se equivalem. Mas isto é referente apenas ao frete e seguro.

 

Sobre a opção pelo marítimo, há de se considerar que haverão despesas extras não presentes no aéreo, como:

1 - O transporte e seguro terrestre da fábrica ao porto de despacho e do porto de recebimento ao local do importador;

2 - A necessária e obrigatória contratação de despachantes ou agentes de frete na origem e no destino;

3 - O desembaraço aduaneiro, ao menos no Brasil, se dá mais rapidamente nos aeroportos do que nos portos.

4 - Respeitado o limite máximo de valor, por vezes, em termos fiscais, é mais interessante optar pela tributação simplificada (NTS) do que a a emissão de declaração de importação (DI)

5 - Se o prazo é importante, o transporte aéreo .se dá em até 5 dias úteis desde de a fábrica até o aeroporto de chegada, enquanto o marítimo entre transporte terrestre da fábrica ao porto, transbordo, embarque, transporte marítimo (15 dias) e descarga no porto não levará menos de 4 semanas.

6 - Não é raro o navio ser desviado para outro porto, por motivos diversos, atrasando sem aviso prévio, nos deixando sem previsão da data de entrega.

 

Sobre as margens praticadas, o exemplo da Baratza é bem elucidativo. Nos EUA os revendedores vendem alguns modelos com margem bruta de até 48% em relação ao preço de venda, sem custos de garantia ou de estrutura de assistência técnica. Nós auferimos no Brasil, para todos os modelos, margens inferiores a 25% e que devem cobrir também os custos de garantia e assistência técnica além da remuneração pelo trabalho.

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Trazer via marítima somente grandes volumes e com agentes muito experientes e especializados.

Até importações diplomáticas tem problemas com os portos brasileiros, especialmente as conhecidas taxas de armazenamento (pedem desembaraços aduaneiros e fiscais, que não procedem e outras burocracias, demorando o máximo a entrega de mercadoria e enquanto isso vão cobrando diárias absurdas de armazenamento), como não é imposto, até as embaixadas acabam tendo que pagar, e se discutir que a responsabiliade da demora foi de eles a conta continúa aumentando, uma verdadeira máfia onde, se não conheceres os caminhos certos, acaba saindo muito mais caro do que estimado.

 

A melhor alternativa e negociar uma tarifa especial com a DHL ou UPS, a exemplo do que fez Londinium, onde a L1 é entregue de Londres a USA por menos de £100 e na Austrália acho que ouvi algo com £147. Posso estar enganado com os valores mas com certeza muito mais barato que a tarifa normal.

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Salve.

 

Obrigado Bernardo. É bom ouvir quem sabe sobre o que está falando.

 

Os armazéns alfandegados são uma das muitas armadilhas existentes nos portos. O roubo de cargas valiosas é outra muito perigosa e frequente.

 

Quando se trata de alimentos, os fiscais dos muitos orgãos envolvidos são outros "atrasadores" costumais.

 

E a lista continua, transformando portos em a pior opção de importação de cargas pequenas e consolidadas juntamente com outras. Melhora um pouco se for container fechado, mais ainda assim há dificuldades.

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  • 10 months later...

Salve.

 

Sou prova viva disto.

Bebo pouco espresso em casa. Prefiro os coados. Ainda assim possuo 3 máquinas simples que são utilizadas alternadamente. Há pouco tempo instalei uma das Epoca de 2 grupos para realizar uma revisão completa. Está lá, funcionando perfeitamente, mas não faz sentido ligá-la e esperar meia hora para extrair 1 ou 2 curtos e desligar. Ainda que o cafá seja melhor que o das outras, os 5 a 10 minutos das pequenas fazem delas opções muito mais interessantes.

Penso que 15 a 25 minutos ainda vai. Mas seve-se considerar a quantidade de energia gasta para se manter uma máquina com a caldeira de 11 litros ligada o dia inteiro.

Concordo que por volta de 4 litros é o tamanho máximo para uma máquina de uso residencial.

Alexandre

é inquestionável que nessas condições suas máquinas simples se fazem muito mais viáveis. Mas esquecendo esse lado, o quanto o café extraído numa Época é superior ao extraído numa máquina mais, digamos, doméstica, mas ainda assim respeitável?

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Salve José xará.

A diferença é sempre muito grande. A dose da comercial é mais untuosa. Enche mais a boca. Usado o mesmo café e extraídos com o máximo de cuidados em ambos equipamentos, que inclui granulometria mais adequada para cada, a máquina grande entrega uma bebida superior. Sempre.

É resultado dos recursos e sofisticações construtivas. São projetos muito bem elaborados e executados com o objetivo de produzir cafés perfeitos. O que nem sempre acontece por diversos motivos, como bem sabemos pelas experiências vividas em alguns bares, padarias, restaurantes e cafeterias.

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Bueno, não que seja uma máquina profissional, mas quando fiz o up da Gaggia Dose para a Elektra o que mais me chamou a atenção desde o primeiro shot foi justamente o ganho em untuosidade e corpo da bebida.

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Salve Rodrigo.

E você tem razão em dizê-lo. Não só as comerciais, aliás algumas delas mais simples talvez nem proporcionem grandes ganhos de qualidade, mas também as máquinas domésticas mais sofisticadas oferecem resultados semelhantes em menor ou maior intensidade, como comprovastes. Com a ECM Classika II já é notável a diferença. Mesmo com a Silvia há ganho de qualidade da bebida.

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E de onde vem esses ganhos de qualidade? Se são comparadas máquinas de filtros iguais, as únicas coisas que realmente infuem são o perfil de temperatura e perfil de pressão? Talvez a distribuição pelo chuveiro?

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Salve

Victor, por certo as "prosumers" estarão incluídas.

Sérgio, penso sim que pressão e temperatura são os principais fatores, mas por certo há outros. É o conjunto de recursos e processos mais eficientes que distingue. O perfil de pressão provida por bombas rotatórias é bem diferente. E a estabilidade térmica e capacidade de recuperação térmica de caldeiras maior, também.

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Um achismo meu, mas imagino que a diferença seja na dispersão da água, no perfil de temperatura e por último no perfil de pressão... Mas não acho que uma máquina seja melhor que a outra, considerando o melhor resultado - aí entra a questão de gosto.

 

Márcio.

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A Elektra tem ótima estabilidade térmica. Meu termofiltro estragou e não tenho feito mais medições. Mas o perrfil é praticamente plano e possível de manipulação com alguns truques.

 

Quanto à recuperação, ela é uma dragon. É muito rápida para se recuperar, de modo que em muitos shots consecutivos, com pouco intervalo, o grupo tende a ficar sobreaquecido. Como não sou um barista amador rápido e raramente faço muitos espressos seguidos (meu apartamento não comporta muitas visitas :lol:), essa característica não me incomoda.

 

A distribuição de água no chuveiro penso que deve influir, sim. Esse foi outro ponto que notei grande diferença entre as máquinas.

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Salve Rodrigo.

E você tem razão em dizê-lo. Não só as comerciais, aliás algumas delas mais simples talvez nem proporcionem grandes ganhos de qualidade, mas também as máquinas domésticas mais sofisticadas oferecem resultados semelhantes em menor ou maior intensidade, como comprovastes. Na ECM Classika II já é notável a diferença. Mesmo na Silvia há ganho de qualidade da bebida.

Eu senti uma grande diferença na bebida quando abandonei a silver por uma gaggia baby, agora quero deixar esta no trabalho e ficar com uma nemox fenice em casa. Acho que com relação a esta não sentirei grande diferença. Segue o aprendizado.

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Essa questão é muito subjetiva, complicada mesmo ...

Um conhecido meu, CoffeeGeek antigo, tem uma cafeteria em Berlin com uma Bosco Sorrento de dois grupos (e seis moinhos, desde Anfim Super Caimano, Casadio, Mazzer Kony, Fiorenzato e outros que não consigo lembrar, e uma PV Lusso em casa.

Ele jura que prefere os shots pequeninos da PV Lusso, ainda que posso afirmar que os da Bosco que experimentei eram de primeira.

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tem relação com subjetividade, hábito, costume, sei lá...

você passa horas lidando com um equipamento

se habitua ao perfil de sabor que ele proporciona à bebida

depois passa a utilizar um melhor ou com características diferentes

se for sentimental, da pane no sistema

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Com certeza há subjetividade envolvida, e isso que é fascinante no café e no espresso. Mas de uma máquina de entrada pra uma prosumer (ou intermediária, semiprofissional, como quiserem...) não tem jeito, há diferenças e é pra melhor.

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dito tudo isso, comparar se um café de máquina de $2000 é melhor do que da de $500 só com um teste cego feito em ambiente controlado.

O resto pode ser só questão de gosto, como muito bem dito.

Instintivamente temos o hábito de julgar um café tirado em uma máquina nova, mais cara, recem adquirida como melhor. É até natural e uma questão de auto-afirmação, afinal não queremos ter a impressão que tomamos a decisão errada em fazer um "upgrade".

Isso era uma discussão das mais longas no HT forum, quando vários usuários compravam cabos hdmi de "alta fidelidade", pagando fortunas, por tecnologia de óleo de cobra.

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A principal diferença nas máquinas mais sofisticadas é a consistência em produzir bons resultados. Lembro de ter tirado alguns shots bons com a Gaggia Dose, mas eram mais raros e difícil saber quando conseguiria repetir. Na Elektra, embora nem sempre consiga resultados excelentes todas as vezes, cafés desagradáveis são raros.

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Salve Leo_bsb

Vou te dizer que a Epoca com 8 anos de uso em ambiente comercial, já não me impressiona pela novidade, mas sim pela qualidade dos cafés que produz. E note que a cada mês há aqui uma ECM novinha para ser testada...

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  • 2 weeks later...

Pessoal

tive oportunidade de ver essa Expresso Line Pro de perto

Expresso-pro.jpg

é bastante compacta

 

não ocupa muito mais espaço que uma gaggia

considerando como a nemox fenice é bem avaliada

essas máquinas nemox da série pro parecem ser uma opção de máquinas semi-profissionais

apesar de essa ser descrita como profissional

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em Curitiba tem um representante da Nemox, a Italclas

foi com ele que comprei meu moedor nemox lux

o espaço também é uma flixeria

com sorbets, gelatos

fantásticos

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