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José do Café 013

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Posts postados por José do Café 013

  1. É verdade Pedro. Tem pessoas comprando esse modelo exclusivamente por causa da "mola de 9 bar", sem entender que essas máquinas têm bomba ulka, ou seja, são portanto hidrostáticas. 

    Até dei uma olhada no link do boiler gate com a atualização de 12/24 mas o texto me pareceu confuso. Pelo que eu entendi (e posso ter entendido errado) é que eles vão parar de produzir a caldeira com a camada de Exelia e vão seguir apenas com as caldeiras de alumínio daqui pra frente, porém não faz sentido produzir um modelo cuja caldeira de alumínio encosta diretamente em várias partes de latão. Isso significa corrosão total, a caldeira vira um metal de sacrifício. Essa era a ideia por trás da tal camada de Exelia, impedir ou desacelerar o processo corrosivo do alumínio. Outra mentira (essa sim uma super bola fora) é que somente "X" % das máquinas estão com esse "defeito", sendo que não se trata de um defeito e sim de um processo natural que é a corrosão do alumínio em contato com ar, água, corrente elétrica dentre outros fatores como pitting e até corrosão microbiana. 

    Então pelo texto fiquei na dúvida se eles vão finalmente tirar esse modelo (Evo Pro e continuar apenas a produção do modelo Pro) de circulação ou se eles vão retomar a produção com latão e tudo mas usando caldeiras de alumínio antigas o que não faz muito sentido...Enfim, muita fumaça por muito pouco...Tem até modelos de Gaggias melhores pra quem não vê problema no contato com o alumínio. É um equipamento bem simples com muito holofote.

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  2. 13 horas atrás, eldermarco disse:

    Interessante. Eu costumo ligar a máquina  e esperar 30 min ou mais para fazer a primeira extração. Tanto o porta-filtro quanto o grupo já estão bem quentes depois disso. Quase me queimei por descuido. Até agora eu fiz, no máximo, duas extrações seguidas. Você recomenda dar um flush mais longo na máquina antes de fazer a extração? Eu fazia isso com a Breville, mas não pareceu necessário fazer isso com a Rocket.

    Sim Elder. O grupo é montado na caldeira, portanto essa parte estará quente e queimará sua mão no mínimo toque, mas o resto da maquina precisa estar quente, porque rouba calor. Se você só acionar a água e fizer dois espressos, a máquina estará fria, conforme a água passa pela tubulação que está por volta de 80 graus, vai roubar calor. A máquina tem uma massa muitíssimo maior do que a de uma single boiler. Tudo precisa estar quente e não somente a caldeira e o grupo. É importante passar vapor, ligar a torneira de água quente ajuda porque a água esquenta as duas pontas também. Tudo precisa estar quente. Pra você ter uma ideia, trabalhei muitos anos em uma cafeteria italiana, ligava a máquina às 6 horas ao abrir, lá pelas 7 começava a usar a máquina. Fazia 20 espressos muito claros, imbebíveis apenas pras tubulações aquecerem plenamente. Os 20 espressos imbebíveis viravam tiramisú mais tarde e aí sim a máquina ficava pronta pros clientes que chegavam um pouco antes das 8h. Além disso, a questão que o Dan apontou tem relevância. O que você quer é criar um bolo que resista à passagem da água. É normal estranhar o equipamento, seja ele qual for. A altura do bolo é relevante, principalmente se você já estava acostumado de um jeito e passa a ter que fazer de outro jeito. A granulometria impacta nesse ponto porque a depender da forma como se mói, o pó pode ocupar mais ou menos volume no filtro. A bomba rotativa quebra o bolo com muito mais facilidade, mesmo que a pressão seja menor, então a granulometria é diferente. Eu não tenho o hábito de pesar, somente pra regular o moedor, mas esquente o sistema por completo, sem medo de usar bastante água pra aquecer a máquina toda, deixa a bomba trabalhar e empurrar água pelo sistema. Eu não sou exatamente um fã de pré-infusão, mas nesse específico modelo percebo muita diferença no aspecto e no corpo do espresso. Estou dando esse feedback porque quando adquiri essa máquina, também estranhei um pouco até entender o que ela estava demandando.

    Bons cafés

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  3. Entendi! Eu tenho o mesmo modelo. Uma diferença entre máquinas deste porte e máquinas menores como a Breville é que é necessário passar bastante água quente pela tubulação, esquentar tudo antes de começar a fazer espressos pra valer. Normalmente os primeiros espressos saem da forma como você descreveu porque parte da máquina só esquenta com a irradiação de calor e sem o contato com a água por todo o sistema, ela não atinge a temperatura ideal. Da mesma forma se você ficar um bom tempo entre uma bebida e outra, é sempre bom passar água pelo sistema antes de fazer espresso. Não só isso, a diferença da exigência da granulometria é brutal, a moagem é muito diferente pra uma Breville e pra Rocket, principalmente pelo tipo de bomba. A questão aí me parece ser a temperatura. 

  4. 4 minutos atrás, mauricio11 disse:

    comprei pelo ML, mas foi da Máquinas&Café.
    Cheguei a falar com eles, fui muito bem atendido, inclusive me colocaram em contato com a Imelkron (assistência), que ficou de retirar a máquina daqui há alguns dias. Fiquei com receio de não ter solução, como o José sugeriu na resposta dele. 

    José, eu estou quase desistindo de pedir essa revisão da máquina. Você acha que faz sentido um técnico olhar? Ou seria perda de tempo?

    Eu não tenho como opinar a partir daí Mauricio, o ideal seria você ver a melhor forma com quem vendeu e o que eles teriam pra te oferecer caso você não esteja satisfeito. O técnico pode verificar se trata-se de um problema de outra natureza através de uma investigação mais apurada, mas isso é absolutamente normal em Gaggias, algumas demoram mais e outras menos até o aparecimento desse material. Cabe a você avaliar com quem te vendeu e encontrar a melhor solução. 

    A empresa com certeza achará a melhor resolução pra ambos. 

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  5. Tem solução sim Mauricio, a deposição de óxido de alumínio é inevitável por conta das características do alumínio, mas pra tudo tem solução. O inevitável é que esse processo aconteça infelizmente. 

    Todos os sistemas têm vantagens e desvantagens. O importante é você estar satisfeito com o que tem. Não se preocupe com isso mas fique atento pra evitar o acúmulo, principalmente se você deixá-la sem uso por um período prolongado. Normalmente eu uso um compressor de ar dentre outras técnicas pra tirar o acúmulo desse material do sistema. 

    Precisando é só falar, bons cafés

  6. Boa noite Mauricio, como vai? À primeira vista me parece óxido de alumínio. As pessoas costumam confundir isso com calcificação decorrente da evaporação de minerais presentes na água. Na verdade é um subproduto da corrosão do alumínio do boiler da sua máquina. É um processo inevitável que acontece em decorrência de algumas razões, existem vários tipos de processos corrosivos que acometem o alumínio, sendo o mais comum a corrosão galvânica. São pequenos flocos que se desprendem devido ao processo eletrofisico gerado pela corrente elétrica na presença de um eletrólito, o alumínio perde elétrons pro cátodo (material mais nobre que o alumínio) mais próximo. Não necessariamente por isso, o próprio contato do alumínio com o oxigênio presente no ar pode ocasionar um pequeno acúmulo de óxido de alumínio no sistema.

    Aos poucos a concentração de óxido de alumínio no sistema tende a aumentar e se você ficar por um período mais prolongado sem usar a máquina, a tendência é que ao usar novamente, essa massinha entupa a passagem de água em algum lugar crucial do sistema, geralmente por onde entra a água na caldeira ou na válvula solenóide. Você deve notar ao longo do tempo que a água vai tender a sair cada vez mais esbranquiçada. Desaparafuse a telinha do disco de dispersão, por onde passa a água no grupo, você deve notar uma certa quantidade desse pozinho na tela (coloque contra a luz e veja se já há pó acumulado obstruindo). Procure limpar o melhor que der o disco porque ele também esfarela. Isso deve ser feito com uma determinada periodicidade pra garantir que a máquina continue funcionando a contento, sem que o fluxo fique restrito pelo pozinho que você vai ver, que se parece um pouco com cinza.

    Te marquei mas não tenho familiaridade com os comandos por aqui e mesclei as respostas.

     

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  7. 31 minutos atrás, mauricio11 disse:

    Olá, pessoal, tudo bem?

    Comprei uma Gaggia Classic há alguns dias e tive a curiosidade de tirar água quente pelo vaporizador, assim como os donos de EVO tem feito para ver os flakes de Teflon. Para minha surpresa, todas as vezes que eu tiro água (quente ou fria) surge um "esfarelado" no fundo do pitcher.

    Alguém sabe dizer se isso é normal? Coloquei fotos e vídeo abaixo

    residuo1.png

    residuo2.png

     

  8. Leo, vai na de 600ml que te permite um ângulo mais próximo do reto, o que é desejável na hora de aproximar o spout da pitcher na superfície do leite, assim você não precisa inclinar demais, podendo dosar a passagem do leite pelo spout com mais facilidade. Senão você tem que inclinar e o leite passa mais rápido, se o foco for latte art dificulta mais usar as menores...Bons cafés

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  9. Boa tarde Vinhaz, já entrei em contato por direct porque acredito que disponho de alguns equipamentos que podem interessá-lo. Vendo tudo que coleciono há cerca de 15 anos através do Mercado Livre (sem cobrar taxas adicionais por isso), com compra garantida e envio pra qualquer lugar do Brasil em total segurança, de modo que você possa escolher a forma de pagamento que melhor lhe convier e contar com um frete rápido e seguro.

    Comprando comigo você terá uma consultoria grátis pelo tempo que for necessário, não importando a data da compra, além de ajuda com a utilização, receitas e até mesmo manutenção, já que praticamente sempre ajudo remotamente sem cobrar nada por isso. Se for possível resolvermos sem que seja necessário o envio até mim, assim faremos. Tudo pra deixá-lo satisfeito. Sou especialista em café espresso e equipamentos para café em geral e disponho de uma ampla gama de marcas e sistemas dos mais variados.

    Costumo sempre começar sugerindo os equipamentos com melhor custo-benefício, seja qual for o espectro que você esteja buscando, sempre orientando o comprador da forma mais responsável a não gastar além do necessário e mostrando alternativas que muitas vezes os compradores sequer têm conhecimento. 

    No momento disponho de uma Rancilio Silvia em muito, muito bom estado com valor promocional, usada apenas por mim e menos de 50 vezes, sem arranhões ou marcas de uso, o que considero raro já que a esmagadora maioria das máquinas de inox não sobrevive a uma boa esponjada ao longo de sua vida. Como mencionei anteriormente, gostaria de te mostrar outros equipamentos por não considerar especificamente essa máquina um excelente custo-benefício, considero que há outros sistemas mais interessantes nessa faixa de valor, mas fica a seu critério. 

    E estendo o convite a outros foristas, estou situado em Santos, São Paulo. Quem tiver interesse de marcar presencialmente será muito bem-vindo, mas tenho um Instagram onde compartilho fotos das minhas máquinas e isso facilita a visualização tanto de anúncios como dos equipamentos propriamente ditos, faço vídeos detalhados e me coloco à disposição pra tirar quaisquer dúvidas que eventualmente possam surgir. Quem tiver a curiosidade é só me procurar no @josedocafe013.

     

    Saudações cordiais e bons cafés

    Em 06/02/2024 at 14:02, vinhaz disse:

    Olá, amigos!

    Vendi minha DeLonghi Dedica esses dias e o plano era pegar a Gaggia Classic Evo, mas com as últimas notícias sobre o problema no boiler, estou reconsiderando. O problema, é que não encontrei nenhuma alternativa até o momento que substitua ela aqui no Brasil, nessa faixa de preço.

    Eu peguei no Kickstarter e chegou recentemente o moedor Timemore Sculptor 078S, e queria uma máquina pra acompanhar, de preferência 58mm pq já comprei todos os acessórios no AliExpress :')

    Alguma sugestão? Desde já, muito obrigado!

    Faltou apenas te marcar na resposta...Até hoje não tenho intimidade com os comandos do fórum. 

    Bons cafés

  10. Novamente Alexandre, pra haver vapor é necessário injetar água na caldeira. Sem nada dentro você não terá vapor. Você deve primeiramente injetar água acionando o botão do café. Se há água dentro da caldeira e a máquina acusa estar pronta pra vaporizar mas não sai vapor, provavelmente o termostato de vapor queimou. 

    Atenção, injete água primeiro na caldeira acionando o botão de café pelo grupo, acione o botão do vapor e aguarde a luz indicativa. Caso você tenha acionado o botão de vapor e aguardado a luz indicativa acender novamente e não tenha vapor disponível, ou o termostato está queimado ou menos provável, algo está desconectado por engano. 

     

    Bons cafés

  11. Olá Alexandre. Você sabe que deve injetar água líquida na caldeira a cada ciclo de vaporização, correto? 

    A bomba puxa água para a caldeira, você aciona o botão de vapor, a água ferve e passa pro estado gasoso e se você esvaziar a caldeira não há água dentro dela, logo não haverá vapor, entende? 

    A cada ciclo de vaporização você deve injetar água apertando o botão de fazer café. As Gaggias têm caldeiras minúsculas, não maltrate sua máquina fazendo ela funcionar seca.

     

    Espero ter ajudado, bons cafés

  12. Em 01/12/2023 at 09:53, Pedro Freire disse:

     

     

    Em 01/12/2023 at 09:53, Pedro Freire disse:

    Ola, tenho visto que o boiler da Classic só tem 80 ml e o da Color 260 ml. Tendo em vista as duas originais sem modificação e considerando que na extração de um espresso 1:3 aproximadamente, 45ml de água fresca entram no boiler mais da metade da capacidade na Classic. Então seria lógico supor que a Color é bem mais consistente na temperatura? 

    Bons cafés! 

    Pedro, na verdade não. Dois pontos que exigem observância; a potência da Color é cerca de 40% mais baixa em relação às Classic mais antigas (1050 Watts VS 1450 Watts). O outro ponto é que a caldeira da Color é de aço, o que pelo ponto de vista da condutividade térmica é pior, mas do ponto de vista de conservação, durabilidade e em termos de sabor, muito melhor que o alumínio que sofre diversos processos corrosivos diferentes. O alumínio esquenta muito rápido o que é bastante desejável, mas na presença de um eletrólito (água) e corrente elétrica e outro material mais nobre, ele esfarela, sobretudo pra quem altera o disco de dispersão pro de aço ou latão, praticamente torna a caldeira um metal de sacrifício. A corrosão do alumínio deixa um sabor residual metálico acentuado, além de entupir válvulas e pontos por onde a água transita dentro da máquina, fazendo com que ela perca a vazão normal da água, principalmente em períodos prolongados sem uso, o que não ocorre com outros tipos de caldeiras. Uma das razões das resistências serem externas nas Gaggias é justamente para que não ocupem volume dentro da minúscula caldeira. Bons cafés

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  13. Em 10/09/2023 at 09:56, Pedro Freire disse:

    Olá, 

    Gaggia X Breville, é um assunto controverso, Gaggia investe pesado em propaganda . A Gaggia Classic me lembra a fábula da sopa de pedra. A Gaggia é uma máquina simples e muito cara para o que oferece. Ela tem uma característica muito ruim que é o pouco espaço entre a bandeja coletora e o porta filtro que dificulta a colocação da balança na hora da extração. Fora isso como na fábula , se você acrescenta controlador PID, e um manômetro ( que considero essencial ) você tem uma Breville. A Breville é de 54mm o filtro e é "best seller" internacionalmente de forma que tem todos os acessórios existem com facilidade para ela. A Gaggia já devia ter se atualizado e apresentado uma versão como a Sílvia que já vem originalmente com manômetro, PID e eletrônica embarcada. Mas em vez disso apresentou "novas cores" e propaganda atravéz de canais como o Whola Latte Love. Sim , já tive Gaggia Twin que é uma Classic melhorada.

    Essa famosa Mola 9 bar é outra coisa fake. Quem tem uma máquina com manômetro sabe que no mesmo set no moinho um café Novo Mundo vai extrair a 11bar e um Catuaí Amarelo a 7bar. As máquinas como Sílvia e Gaggia vem originalmente em torno de 11bar de pressão estática o que na extração resulta cerca de 9bar. 

    O calcanhar de Aquiles da Breville na versão brasileira Tramontina, é que ela vem com a OPV totalmente fechada o que resulta numa pressão muito alta. Então é abrir e regular. No mercado internacional ela atualmente já vem regulada para produzir cerca de 9bar.

    Como disse o colega procure opiniões de canais no YouTube que não sejam monetizado, que não recebam dinheiro para produzir vídeos. 

    Bons cafés! 

     

     

    Brilhantemente exposto Pedro. Vou dar uma contribuição ao post, como usuário dessas máquinas citadas. As Gaggias são máquinas com caldeiras de alumínio. O alumínio é um material extremamente reagente com ar e com a água. Começa a sofrer corrosão desde o primeiro uso. O alumínio sofre diversos tipos de corrosão diferentes, de modo que toda vez que você aciona a corrente elétrica, o alumínio perde elétrons e esfarela lentamente (algumas vezes mais rápido que outras), essa é a principal razão a meu ver de ser um absoluto desperdício de energia ficar modificando Gaggias ou qualquer máquina de caldeira de alumínio. O residual metálico fica sempre presente nas Gaggias, os usuários não sabem direito o que é, então começa um jogo de modificações pra tentar melhorar o espresso, mas o sabor vem da caldeira e do disco de alumínio por onde a água passa. É bem simples de entender, quando tomamos água num copo de alumínio, o sabor se faz notar, e quando tomamos água num copo de vidro, o sabor é neutro.

    Numa Silvia você tem componentes de alta qualidade, caldeira de latão, canos de cobre, uso mínimo de mangueiras de silicone, válvulas de latão. Tudo isso deixa o sabor da bebida neutro, de modo que você perceba somente o café sem interferência de residual metálico. Quem tiver curiosidade, basta procurar como ficam as caldeiras da Gaggia e o disco de dispersão de alumínio após algum tempo de uso. Depois disso jamais voltarão a culpar a mola da OPV pelo residual estranho da bebida.

    A Gaggia Classic é um modelo que especificamente tem diversos pontos que não me agradam, é uma máquina leve cheia de plásticos, relativamente pequena, de modo que você tem que abraçar a máquina pra colocar o portafiltro, senão ela gira junto. Além disso, pra fazer uma simples higienização no reservatório você tem que desmembrar toda parte inferior. Outra parte que não sou fã, é o ricocheteio de água que está na bandeja toda vez que você faz espresso com a moagem mais fina, a solenóide empurra com tanta força que voa água na bancada, no chão, no rosto. A Gaggia produziu modelos mais interessantes que a Classic. É importante notar que a Gaggia foi comprada (na verdade a Saeco em 2009) pela Philips que intencionalmente retirou todos os modelos com portafiltro do mercado e deixou como padrão o modelo Poemia que é uma máquina bem mais simples que a Philips já produzia. Aos poucos a Philips foi piorando o produto a fim de baratear a produção, pouca gente sabe mas as Gaggias chegaram a ser produzidas na China por apenas alguns meses, até que a Philips conseguiu um lugar ainda mais barato, no caso a Romênia. Então se vocês buscarem no Google "Gaggia Classic RI" encontrarão todos os modelos de Classic produzidas pela Philips na Romênia, que eram modelos de baixíssima qualidade, a bomba sequer vinha parafusada e sim solta dentro da máquina, algumas dessas Classic vinham com uma solenóide curta ou sem solenóide.

    O modelo "Gaggia Classic Pro" veio justamente de reclamações massivas dos compradores desses modelos fabricados na Romênia e pelos nostálgicos da Classic antes dessas mudanças. A Philips hoje está investindo no marketing justamente pra abafar a reputação que ela mesma causou à marca que comprou. Aliás de onde vem o nome "Pro"? A máquina voltou a ser fabricada na Itália porque pegava mal quando falavam que eram produzidas na Romênia. Na prática a Philips colocou válvulas de plástico, reduziu a potência da máquina que talvez seja o maior trunfo das Gaggias (alta potência, caldeira minúscula) recheou de mangueirinhas de silicone e uma válvula de vapor em níquel, ou seja, é uma máquina com produção mais barata com preço final alto e um hype danado porque realmente há investimento no marketing por parte da empresa que está bombardeando todos os canais de café com promoções pagas.

    Das Breville o que posso dizer é que por fora parecem uma coisa, por dentro são outra coisa. São máquinas com componentes eletrônicos baratos, funções interessantes a depender do modelo, mas mesmo em modelos muito mais caros, até acima de dez mil, você tem exclusivamente válvulas de plástico (material perfeito para profusão de fungos e bactérias) com o'rings dentro que ressecam conforme o uso, então é bastante frequente que depois de alguns anos (não muitos, até porque essa não é a proposta desta marca) comecem a acontecer vazamentos, o manômetro fica apagado, há também um grande uso de níquel dentro, portanto ela não fará o verdadeiro espresso italiano, ela vai reproduzir algo que seja próximo desta experiência. Me remete muito aos carros chineses que vêm ao Brasil completos, bonitos, com absolutamente tudo, mas quando andam 30 mil quilômetros o dono já está em desespero pra passar pra frente. Ainda assim, é um produto que tem seu mercado, principalmente pra quem quer praticidade e não é exatamente uma pessoa interessada nas minúcias do café espresso. 

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  14. 19 minutos atrás, Athos disse:

    Tenho minhas dúvidas se essa generalização referente às bomba rotativas e vibratórias se sustenta em todos os casos. Infelizmente não possuo uma Decent DE1+, mas pelo que já vi nos reviews, ela não me parece que fica atrás de boas máquinas com bombas rotatórias em questão de qualidade do espresso, não obstante possua sua bomba vibratória.

    Então não sei se a bomba rotativa, apesar de suas vantagens, sempre estará à frente de uma máquina com bomba vibratória. Tem muito mais coisa em jogo no processo de fazer espresso, e a bomba é apenas um dos vários fatores. Já tomei muito café ruim em cafeteria com máquinas com bombas rotativas de dezenas de milhares de reais...

    Achei interessante uma explicação que o cara da Decent deu sobre esse assunto, com relação ao uso dessas bombas em suas máquinas:

    "Rotary pumps have their many advantages, but latency is not one of them. Vibe pumps respond instantly to a single AC pulse.

    We have 0.3ºC temperature accuracy, thanks to our water mixing approach. One path is 110ºC, the other is room temperature, and we mix them at the last minute. For that to work, we need super-accurate flow, and very, very fast response times."

    Boa noite! Eu não sou afeito aos aspectos mais científicos das extrações. Pessoalmente considero o esquema "segunda onda" tradição italiana muito mais prazeroso que todos esses processos matemáticos e científicos, cheios de apetrechos além do tamper, Athos.

    Dito isto, observe que me referi a máquinas com caldeira de alumínio. Você está colocando apenas uma das máquinas mais interessantes do mundo no debate e eu quando falei das bombas rotativas, me referi ao conjunto da obra, claro. Num contexto que você tem os melhores materiais do mundo disponíveis num projeto, observar alguma diferença somente entre as bombas, seria a meu ver preciosismo. Da mesma forma que meu paladar não me permite distinguir tantas outras variáveis, enfim. Embora a crema produzida pela bomba rotativa me pareça muito mais agradável ao paladar que a crema produzida pelas bombas vibratórias. No olho nu, me dá a impressão de que a bomba rotativa produz mais partículas e menores de crema, enquanto a bomba rotativa produz partículas maiores, menos 'micro', extremamente difícil de explicar...Não tem nada a ver com temperatura, até porque não é a bomba que interfere na temperatura das máquinas.

    Mas quando você faz o conjunto, materiais baratos e com forte influência de processos corrosivos mais bomba vibratória de baixa qualidade, num projeto que invés de canos de cobre tem válvulas de plástico e mangueiras de silicone (materiais que apresentam forte ação microbiana depois de um determinado tempo sem a devida assepsia), além de residual metálico em decorrência do alumínio, não me parece ter sentido fazer determinadas modificações buscando atingir um patamar de sabor que simplesmente ficará abaixo porque não dá mesmo. A não ser que seja um hobby ou fazer pra aprender que além de ter o seu valor, é divertido. Não estava nem tanto falando das bombas (ainda que as bombas rotativas tenham evidentes vantagens) em si e mais da soma desses materiais e o resultado final que cada um vai proporcionar que é inevitável, por isso cada uma tem seu nicho. 

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  15. Eu tenho diversos modelos à venda nessa faixa de valor. Modelos melhores que a Gaggia Classic inclusive. E pra quem busca Gaggias Classic, eu tenho até o melhor modelo, com canos de cobre e válvulas de latão, nada de válvulas de plástico ou mangueirinhas de silicone como a Classic Pro da Philips. Ainda por cima banhadas a ouro 24k. Enfim, terei satisfação em ajudá-lo.

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  16. Em 09/08/2023 at 14:23, Gabriel Campos disse:

    Então, @Mordechai: não necessariamente.

    O processo de surfing garante a temperatura ideal de extração. O primeiro passo (de dar o flush até fazer a resistência ligar novamente) garante que a temperatura cairá drasticamente caso a caldeira esteja quente.

    Quando faço cappuccinos back-to-back (um atrás do outro), faço o surfing pra garantir que o conjunto principal esteja frio após usar a caldeira pra vaporizar - o flush inicial costuma soltar muito vapor pelo chuveiro, mostrando que de fato a caldeira estava bem quente.

    O surfing garante que tiremos o espresso em uma faixa aceitável de temperatura.

    Abaixo temos o perfil de temperatura medido com um termopar no bolo de café ao longo do tempo:
    gaggia-shot-temperature-jpg.6061

    Perfeito. Costumo dizer da forma mais simples possível, como todos aprendemos na escola, água em estado gasoso é vapor e está a 100 graus (ou mais se o vapor estivesse ligado anteriormente) , portanto não tem mistério. Se sai vapor do grupo a água está próxima dos 100 graus e portanto queimará o café. Se sai água misturada com vapor do grupo significa que a caldeira está reduzindo a temperatura mas ainda não está no ideal porque o que queremos é água a 94°C, 93°C e na pior das hipóteses 92°C e nessa faixa sai apenas água líquida do grupo, e é nessa hora que deve-se colocar o portafiltro. Abaixo de 92°C a máquina reiniciará sozinha e aí a observação será a mesma. 

  17. 44 minutos atrás, thiagod disse:

    @José do Café 013, obrigado mais uma vez pela contribuição!

    Apenas uma leve correção: estou buscando moedores mais baratos (o x54 é o mais caro entre ele mesmo, o df64 e o mignon zero - 5k com a importação). 

    Dessa forma, o F64e estaria um pouco acima do budget hehe

    Obrigado :)

    Ahh então eu havia compreendido tudo errado a respeito do orçamento @thiagod desculpe, deste Fiorenzato você vai encontrar na faixa entre 5k e 8k mas como eu não conheço os vendedores, não posso indicá-los

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  18. 1 hora atrás, Coffentusiasta disse:

    Não vejo muita diferença entre os dois moedores, o Df64 tem uma lâmina maior e sinto que o café sai mais fofinho e no eureka preciso passar um wdt extra. Não sou muito experiente a ponto de citar detalhes no sensorial, mas na minha humilde opinião, consigo sentir as notas mais frutadas quando uso o df64. Tenho a intenção de futuramente trocar as lâminas do meu df64 para ssp mp porque gosto de cafés citricos frutados com torra clara.

    Eu estou usando muito mais o df64, ele é mais prático de limpar (limpo 1x por semana) e tem praticamente 0 retenção. Mas ambos entregam um espresso muito bom e são muito bem construídos com um peso legal e estável.

    Vale também levar em consideração o que o colega citou, qual é a intenção de uso do moedor sabe? Se for uso pessoal tirando eu acredito que um df ou um eureka te atenda muito bem. Agora se for uso em café ou até em casa com um fluxo alto, acredito que seja válido levar em consideração a compra de um moedor profissional. Aqui em casa tiro no máximo 4 espressos por dia e ambos moedores tem me atendimento muito bem.

     

    Concordo com você, antes de comprar meus moedores sempre busquei por críticas e o que o moedor deixa a desejar. Mas só quis deixar claro que os moedores da eureka não são leves e ja usei diversos modelos da eureka e nunca vi deslizar, são bastante estáveis e bem construídos.

     

    Prezado, só um ponto que é importante ressaltar, obviamente que o direcionamento de cada moedor é importantíssimo pra que cada um leve em consideração o que pode melhor atender, entretanto eu aconselho esses moedores titãs por conta de outros motivos amplamente discutidos em outros tópicos. 

    Os moedores domésticos têm lâminas menores. Lâminas menores geram energia estática e calor. Se a pessoa liga pra todas aquelas variáveis x, y e z e investe dinheiro em grãos caros e é entusiasta de todas aquelas modificações que vira e mexe eu vejo por aqui, bastante engenhosas e tudo mais, um fator que quase sempre passa despercebido é essa combinação de energia estática com fricção que altera as características (não somente mas principalmente) de torras mais claras. 

    Aí cada um prioriza o que quer, mas o Fiorenzato pode ser usado muito bem pra single dosing, tem lâminas grandes, mói 18g em 3 segundos e isso não tem a ver necessariamente com o fluxo em si pra uso em casa. 

    Eu indico esse tipo de moedor porque as lâminas não têm interação suficiente com o pó a ponto da fricção alterar as características, ademais várias versões mais recentes do Fiorenzato (e outros titãs) já levam em consideração essas variáveis e vêm com cooler justamente pra que a oscilação de temperatura durante o uso não altere a característica do grão. Esse é um assunto de alta complexidade e é uma percepção que vem com anos de contato com pó de café moído.

    Cada um desses equipamentos têm um direcionamento específico, claro, e sua observação está perfeita. Porém como o colega @thiagoddisse que os moedores que ele está considerando estão na faixa entre 6000 e 8000 reais, os benefícios que o Fiorenzato agrega são maiores, na minha opinião, que ambos equipamentos citados inicialmente no tópico. Por diversas razões já citadas, como opções de dosagem distintas, inclinação, baixa retenção, moagem extremamente rápida que não gera alteração das características dos grãos, é um equipamento que durará com pouquíssima manutenção 3 décadas tranquilamente, que tem ampla rede de manutenção no Brasil, diversos comandos num display eletrônico dos mais complexos que já vi, informações como temperatura e umidade, o peso de 16 quilos e um tamanho não muito superior ao do Mignon, e o valor abaixo do Mahlkonig. E há outros benefícios que estou esquecendo de listar como altura do garfo do portafiltro ajustável, fácil remoção das mós para limpeza..Você ter tudo isso não significa que obrigatoriamente um moedor desses fica restrito a um alto fluxo. Isso vai depender muito da intenção de cada um como você colocou e os moedores citados podem sim atender alguém com determinadas expectativas tranquilamente, até porque são equipamentos de marcas conceituadas e com valor elevado. O meu moedor de uso pessoal é da Eureka, portanto posso falar a respeito dos contras da marca com bastante propriedade, já tive alguns modelos de Mignon e Mahlkonig dispensa comentários... Infelizmente quanto ao DF64 realmente não posso opinar a respeito porque tudo que eu disser será na base do achismo, nunca tive um e sequer li a respeito desse moedor então a respeito desse prefiro nem falar nada. 

    Cada projeto terá vantagens e desvantagens, respectivos custos e respectivos benefícios e aplicabilidade distinta pra cada bancada levando sim o tamanho em consideração, mas o Fiorenzato é um dos menores modelos de moedores eletrônicos, sem o hopper ele fica poucos centímetros maior que o Mignon com o hopper, colocando um bellow o moedor fica mais compacto e com a usabilidade bastante aplicável pra uso doméstico. Fora o prazer de usar um moedor tão maravilhoso que a pessoa terá todos os dias por anos e anos. 

    Bons cafés

     

     

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  19. @thiagod como eu havia dito anteriormente, são moedores tão diferentes que não são concorrentes. O vídeo é bastante elucidativo e vai te ajudar a encontrar a versão que mencionei caso seja de seu interesse. Como disse e repeti várias vezes, meu parâmetro são moedores profissionais top de linha. Meu moedor pesa 23 quilos e tem o tamanho de aproximadamente 8 Mignon em altura, largura e profundidade, o que dificulta muito ver determinadas qualidades neste equipamento, mas ressaltei que trata-se de um bom moedor algumas vezes também, porém numa determinada faixa de preço há de se considerar qual o benefício que você leva. Espero ter ajudado

     

     

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  20. 9 minutos atrás, Rafael Simas disse:

    Cara o mignon pesa 7kg, que coca de 2L é essa que vc ta arranjando? Ele nunca, nunca deslizou na minha bancada, e já usei em diferentes tipos de bancada (madeira, vidro, laminado...).

    Sobre a inclinação, todo review que vi mostra que não faz diferença nos eurekas mignon, com o blower você ja tem zero retenção, que no malkhonig nao tem. Ambos tem mos do mesmo tamanho, eureka um pouco maior até. Ficaria longe do modelo single dose especificamente (o inclinado) ele tem mais reclamações que os demais e alguns comentam que vibra. Escolhi o zero por ter a qualidade do specialita com um funcionamento mais simples portanto menos coisa pra manutenção, e comprando em viagem vc ainda consegue o VAT refund na espresso coffee shop. O meu saiu por menos de 2 mil reais.

    Vale a pena dar uma olhada no grupo no facebook de usuários do eureka mignon, e nos reviews que tem na internet comparando especificamente esses 2 modelos que você tem interesse.

    Rafael, boa noite. Segui o texto o tempo inteiro dizendo que são impressões minhas, opiniões minhas. Ninguém é obrigado a seguir, concordar ou endossar. Tenho experiência com praticamente todos os moedores elétricos que já ingressaram no mercado brasileiro e tenho liberdade pra expressar minha opinião. Espero que fique claro, não é uma guerra entre o que fulano compra versus beltrano compra. Você tem todo direito de não concordar, mas não tem direito de não respeitar a opinião dos outros. Assim como eu respeito a sua e está aqui pra pessoa que criou o tópico tomar as decisões que bem entender diante de tudo que foi exposto e todo material disponível na internet. Não tenho intenção ou interesse em influenciar ninguém, não tenho interesse comercial, não estou vendendo este equipamento, é pura e simplesmente minha opinião. 

    Se você acha bom este equipamento, discorra sobre ele invés de focar na minha opinião, será muito mais proveitoso. 

    Não é um tópico que cabe animosidade de forma alguma. Se eu considero leve, é minha opinião. Bons cafés

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  21. 5 minutos atrás, thiagod disse:

    Obrigado, @José do Café 013!

    Infelizmente não achei esse F64e em sites da italia, apenas alguns aqui no Brasil (que não sei se é a versao mais recente dele, como esse link)

    Duas últimas perguntas, se possível:

    1. Faz sentido colocar aquelas modificações pro x54 virar single dose?

    2. Valeria pensar num DF64?

     

    Muito obrigado

    Thiago

    Procure pela tag 'Fiorenzato' no mercado livre. Não é essa versão que você linkou, é a mais nova. É um pouco confuso porque existem várias versões com o mesmo nome. Procure tirar suas dúvidas antes, eu não estou recomendando os vendedores porque não os conheço, apenas o produto em si. O display da nova versão é mais sóbrio e menos colorido, fácil de reconhecer, principalmente porque se não me engano, não há outras versões disponíveis por lá.

    Quanto ao x54, se você for usar apenas single dosing talvez, mas eu mesmo nunca faço modificações desse tipo, apenas procuro moer sempre a mesma quantidade...Como meus moedores têm retenção muito pouco significativa, muito próxima de zero, eu não ligo muito pra essas alterações. Então se eu pegasse esse moedor, talvez deixaria ele assim mesmo sem essa obsessão da retenção zero.... Considerando, claro, que sou de Santos que é uma cidade úmida com clima constante. Se você for de alguma cidade do Centro-Oeste, por exemplo, é algo que você deve sim considerar devido à baixa umidade do ar alternando com a época de chuvas, digo isso porque a umidade afeta a moagem assim como a temperatura.

    Quanto ao DF64, eu nunca tive experiência com esse moedor e tudo que eu afirmar será na base do achismo porque sequer li sobre esse moedor, mas na base do achismo, como comparar um moedor doméstico fabricado na China com um top de linha fabricado na Itália? Claro que cada equipamento tem vantagens e desvantagens e você mesmo já deve estar melhor informado que eu, mas com todo devido respeito aos equipamentos chineses, não consigo imaginar uma comparação honesta entre um moedor profissional italiano com display cheio de funções e opções distintas, com opções de dosagem, informações na tela, que mói por tempo e peso, que pesa 16 quilos e não passeia pela bancada, que tem discos de lâminas enormes, com baixa retenção, baixa estática, com cooler, inclinado e top da marca com um moedor doméstico chinês que tem suas qualidades também sem dúvidas. É uma análise bastante individual mesmo Thiago.

    Espero ter ajudado, são impressões pessoais porém tenho certeza que algumas dicas foram valiosas. 

     

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  22. Thiago, pelo que eu li, esse moedor x54 da Mahlkonig retém 2.5g. Não considero uma grande retenção. Considere que o Mignon ao moer espalha pó pra dentro do moedor o que exige uma limpeza periódica pelo menos com aspirador de pó.

    Já o Mahlkonig, qualquer modelo, sempre será uma referência em moagem. Os moedores top de linha de qualquer marca sempre serão comparados aos Mahlkonig como referência. É uma compra tranquila.

    Agora se você me perguntar a minha opinião pessoal, eu iria de Fiorenzato última versão que tem cooler pra evitar superaquecimento em decorrência de fricção, mói por peso ou tempo, as partículas caem espalhadas (importante!!!), é um moedor pesado (16 quilogramas) e pra uso comercial (melhor ainda), é um moedor que tolera entre 500 e 1000 doses diárias, ou seja, pra apresentar desgaste significativo das lâminas nesse ritmo de uso (2-3 espressos ao dia) vai demorar literalmente uma década ou mais. É um equipamento robusto de qualidade profissional. Além disso tem um painel eletrônico que dispõe de muitas opções de configuração, inclusive um display com temperatura e umidade.

    O Mignon apesar de ser aço, não consigo considerar um equipamento robusto principalmente devido ao peso reduzido demais, aliás convenhamos que não tem como considerar nada que de chame "Mignon" robusto. É um bom moedor, mas não se compara em termos de benefícios, apenas de custo. 

    Boa sorte e bons cafés

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