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Fabio

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Tudo que Fabio postou

  1. Fabio

    Aeropress

    @ Lisboa Sim, já tinha visto o post do J Coffee, divertido : http://www.jallblog.com/single-post/2016/10/06/Mapa-para-a-Terra-da-Boa-Extracao Maaassss... para fins didáticos ele separa bem as curvas de solubilidade entre ácidos, sais, açúcares, e amargos como os clorogênicos; enquanto que na realidade essas são famílias, em que uns são mais rápidos para extrair que outros, uns "aparecem" no sabor mais que outros. Cafeína por exemplo extrai bem rapidinho. Veja esse outro gráfico igualmente didático do http://theconversation.com/the-perfect-cup-of-coffee-boils-down-to-four-factors-30208 Também é uma simplificação proposital dizer "quero tirar tudo de um café", provavelmente tirando TUDO depois até dos ácidos orgânicos ficaria muito diferente do que a gente espera, sólidos grudando na boca, e intragável. Ainda bem que a gente não consegue isso em casa Na prática os muitos minutos de AP ou horas de cold brew visam tirar, claro, o máximo de aroma/ corpo e o mínimo de coisas que obscureçam esses atributos; a isso se chama equilíbrio ou sweet spot mas, insisto, não pode ser o mesmo para todos. Como exemplo eu tenho extrema tolerância a amargos, por isso posso "carcá" mais em tempo/ temperatura sem medo de não gostar. Se vai ficar melhor ou pior, aí são outros quinhentos... E o caminho pra chegar lá? Para fixar em uma só variável (também deixo tempo longo, por sua influência também môo fino e agito bastante), a temperatura mexe com as curvas aí de cima de forma diversa para óleos mais ou menos voláteis, mais ou menos solúveis em água- como a gente vê nos posts de cold brew. Um "filme" sobrenadante de óleos como eu consigo a frio nunca vi extraindo a quente, nem que a vaca tussa. Daí o interesse pela temperatura, a oposição "frio demorado" x "quente mais rápido" não é só câmera lenta vs. fast foward, dá pra extrair proporcionalmente mais de um grupo de substâncias que de outro. Confere?
  2. Fabio

    Aeropress

    @ Wagner: Olha, bebendo vinho há um tempão, eu penso que esse é um parâmetro difícil de seguir com o café: O produto estando pronto, o que resta pro bebedor é definir a temperatura e a taça que realçam melhor cada vinho. Pelamor deDeus sem falar em acompanhamento com comida; esse é outro mundo ainda. Tudo é fundamentado em séculos de cultura européia que por tentativa e erro já sacramentaram um jeito de fazer e de beber vinho, que o mundo aceita. O espaço para variação, experimentação, é comparativamente pequeno. A vantagem é que sobram as sutilezas, tons sobre tons de cada família de aromas. Além disso, uma parte destes é diluída em álcool, um solvente muito melhor para algumas substâncias voláteis do que nossa água. Vide os perfumes. E os destilados. Já o café é, literalmente, um Mundo Novo ainda: não estamos nem perto de padronizar cultura de varietais, torra, e principalmente extração. Gostar de café é uma experiência um tanto pessoal, principalmente nos coados em casa, porque cada extração gera resultado pouco diferente da anterior, e bebendo o café à medida que esfria a percepção vai mudando de novo! Vem a fissura de repetir o "god shot" do espresso/ "sweet spot" do coado... Não dá pra ser tão detalhista quanto no vinho, se eu achar digamos, jasmim e laranjeira novamente num café já estou contente
  3. Fabio

    Aeropress

    Caramba é difícil responder a tanto assunto junto Sergio, a experiência "direta" dum produto pode ser tão radical que nem entra em consideração, dependendo do contexto cultural- quando pequeno eu tomei leite direto da vaca, espumando, e achei com um leve cheiro de xixi- me deu ânsia por semanas, sem conseguir tomar leite. E olhe que adoro, bebo puro todo dia. O mesmo com um queijo super-concentrado (alguns diriam fedido mesmo), comer pimenta pura, chupar limão, ou mascar os grãos torrados- tudo experiência "raiz" como está na moda dizer. Quando pego um café novo faço uma extração bem pesada, e a partir daí vou deixando mais leve em um ou outro ponto mas partindo do "tudo"que o método- geralmente AP- é capaz de proporcionar. O método como ele é, não o café. Você também não faz assim nos coados? Afinal Lisboa e Sergio (e também eu ) concordamos que 1) o grau de extração depende de gosto pessoal e não de receitas predefinidas. Mas cada um tem seu jeito de investigar um café novo e achar um "sweet spot"- provocando Lisboa, o mesmo que "equilíbrio". 2) somos sortudos de sermos diletantes, satisfazendo primariamente nosso gosto próprio, coisa impossível em ambiente comercial. Moro bem perto do Coffee Lab e, por mais respeito que tenha pela Isabela, não tomo mais AP lá, feito correndo porque o lugar vive lotado. Peço Clever, aviso que eu mesmo finalizo, e como vem mais pó que meu costume de BR ~ 6,5% ainda diluo com um pouco de água (me disseram que é a mesma, no filtro ao lado do caixa)- assim funciona pra mim.
  4. Fabio

    Aeropress

    @Lisboa: Quanto à mudança de extração na praia, não sei se vc aquece a água até ferver, como eu- se sim seria outra variável, dá uns 2- 3 graus a mais na temperatura de ebulição descendo do interior pro litoral e isso não é pouco. Usando bules com controle de temperatura, claro, não faz diferença. Interessante a colocação da "quarta onda". Muito pano pra manga aí. Por exemplo: será que tem sentido usar água menos que fervente? Não seria o mesmo argumento de acabar por sub-extrair quando se usa moagem menos que super-fina, tempo menos que super-longo... Nessa linha "quanto mais extrair melhor" a gente só deveria encerrar a extração quando esticar as variáveis não adianta mais porque a diferença tende a zero (ou melhor tende a imperceptível). Pode-se fazer extrações menos altas, mais "suaves" para o paladar de cada um, mas isso implica deixar de extrair algo, provavelmente as substâncias menos solúveis.
  5. Que erro bisonho, devem ter sobrevivido por atendimento rápido ! DL50 para cafeína é de uns 200 mg/kg de peso. Ou seja numa população de universitários magrelas 10 ou 12g de cafeína pura já é letal para 50% deles... Para os neuróticos, calculadora de dose máxima: http://www.caffeineinformer.com/death-by-caffeine Muuuuito conservador. É uma estimativa populacional, maioria aqui passa fácil esse limite diário
  6. Fabio

    Bravo Mini

    Gilberto, sabe se alguém está usando parafusadeira ou algum mod elétrico no Mini? Vi post do Santiago há uns meses atrás mas tenho a impressão que o encaixe adequado continua por definir, não ouvi mais falar...
  7. Oba legal!!! Natal mais feliz com café novo, meu estoque está baixo, já tava ficando tenso Caramba Igor mais uma vez obrigado pela disponibilidade rapaz, não é todo mundo que tem essa paciência...
  8. Eu topo dividir Alex! Garanti lá meu Bretejuba, e isso ajudaria diluir o custo do frete... especialmente em pedidos menores, em que frete custa proporcionalmente mais. No ato da compra já pedi ao Igor o favor de por em contato os membros com pedidos daqui de Sp, como fizemos na última (aliás esperando ansioso aqui ).
  9. Oi João, peço então que altere para mim- 4 Espresso e 4 Cappuccino. Valeu!
  10. Feito, obrigado Igor. Caramba, Bretejuba acabou Gente de SP capital, frete coletivo aí?
  11. Olá, para mim também 4 xícaras espresso, e duas de capuccino. Obrigado!
  12. Fabio

    Café gelado

    Papo bem interessante aqui, nada ortodoxo. Ou não? O concentrado a frio não é ideia nova... http://www.thecoffeetraveler.net/new-blog-5/2015/8/20/preparando-um-caf-ao-estilo-do-tirol?rq=peru E o Toddy que o Ensei fala é de 1964. Engraçado como a gente acostuma com um jeito de fazer as coisas e não pensa mais nisso. A maioria, pelo menos.
  13. Ha, como se um alerta da OMS afastasse a gente do vício
  14. Oi Rubensp Vc continua comprando, eu continuo vendendo... Gaggia 110 v em Sp capital. Como disse, voltei de viagem anteontem. Mandei MP respondendo seu e-mail. Espero que saia negocio! Abs
  15. Nível alto. Sempre alguém vai dizer faltou esse, aquele (Otávio, Suplicy- uma quadra acima do local do evento, Santo Grão)... que no geral são menos modistas e avançam mais a torra, mas se procurou coisa diferente, novas tendências esteve bem servido! Abs
  16. Maratona hein Rodrigo, bom que gostou. Na média dos cafés em Sp, o Coffee Lab é o mais tendencioso para espresso ácido (ainda mais no duplo ristretto que sempre peço), seguramente um statement, quase profissão de fé. Vira gosto adquirido. Mas anda muito cheio pro meu gosto atualmente- certamente não cheio demais pra eles...
  17. E sobre o evento, faço coro aos outros: Obrigado Anita e colaboradores, que dia legal! Fiquei meio tonto com tanta informação, até esqueci da mesa de degustação da Libermac... enfim não dá pra ter tudo...
  18. Oi, segue o link do trabalho de torra do Stefan Schenker, citado no evento. Um calhamaço de 20 Mb, tese de doutoramento: http://e-collection.library.ethz.ch/eserv/eth:23461/eth-23461-02.pdf E aqui um powerpoint bonitinho falando do básico, bem mais palatável: http://www.iicf.in/Coffee_2014/presentations/Stefan%20Schenker%20%5BCompatibility%20Mode%5D.pdf
  19. Tudo bem, pode se abrir, a gente está aqui pra te apoiar Minha vez: Já requentei cafezinho coado! No micro! E não vi diferença !!! Mau Sapão, mau, mau (esse desenho é pros maiores de 40... ou outros vão pro YouTube )
  20. Acrescentando (citando o Márcio, na verdade) que uma secagem muito rápida do grão- lembra que é vendido com umidade de uns 12% apenas- pode diminuir sua vida útil para menos que esse 1 ano. Ou seja cuidado pra não comprar muito grão verde, ou faz que nem nóis e sai distribuindo pelos amigos...
  21. E mesmo agora só fica uma parte dos nossos especiais no BR porque a gente do CDC segura kkkk... Apropriado pro Dia do Fico!
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