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Miguel_AL

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Tudo que Miguel_AL postou

  1. Cara, eu comecei a torrar café justamente porque não conseguia achar café torrado razoável em Maceió/AL. Minha preocupação é ficar sem uma fonte confiável de café de qualidade. Até por isso venho mantendo um estoque meio grande de grãos verdes - me permite ficar até dezembro sem comprar, se necessário. Assim, a solução proposta é boa para mim. Como o Carlos Vasconcelos @tencelcal tá querendo montar uma micro torrefação por aqui, creio que em médio prazo conseguiremos obter café direto dos produtores. Entretanto, sem a CC hoje, seria complicado obter os cafés de qualidade que estou torrando. Exemplo é o Mokinha, que eu tenho certeza que nunca ia conseguir obter por minha própria conta, em razão das diversas variáveis envolvidas. Por isso, e também por discordar da asserção de que "Mesmo que não fiquemos no negativo, o que sobra não cobre nossas horas trabalhadas" (se não cobre as horas trabalhadas, você ficou no negativo!) entendo que deve ser sim adicionado o custo do trabalho que deu para preparar tudo. Soma as horas totais, coloca o preço da MDO por hora, rateia pelos quilos de café vendidos e eu topo pagar tranquilo. Eu não sei o tamanho do trabalho, mas como faço coisas do tipo sou capaz de imaginar a dor de cabeça e o stress que é. Esses considerandos todos pra dizer que voto pela continuidade da CC, com cafés verdes mesmo, que me atende, e topo pagar pelo tempo gasto para fazer o trabalho. Abraço e bola pra frente!
  2. Rapaz, eu acho que Igor & Luís Paulo fazem um trabalho que devia ser extremamente bem remunerado. Tenho certeza que se eles fossem botar no papel e cobrar pelo serviço o kg de café cru seria três ou quatro vezes mais caro. Só o tempo que eles levam pra dividir as sacas em saquinhos e embalar tudo já dobraria o preço. Tem ainda a seleção, remessa, pesquisa de preços, etc. Não sei se um dia vamos nos encontrar, mas se esse dia chegar eu vou pagar um cafezinho pra eles no bar da esquina, em sinal de gratidão!
  3. @Igor: Não sei se é permitido meter o bedelho no negócio dos sábios provadores, mas se pudesse oferecer mais Café do Seu Juarez era uma boa. Achei top demais tanto a qualidade do café quanto a própria seleção/peneira, de primeira linha mesmo, nada a reparar. O cara merece um repeteco do clube. Me arrependi de ter comprado só um pouco do café dele, se for oferecido vou pegar uma quantidade maior. Desculpe aí pelo abuso! Abraço, Miguel
  4. Pessoal: Semana passada abri o primeiro pacote do obatã amarelo - Irmãos Moscardini. Queria saber se o café de vocês veio com uma fração significativa de grãos quebrados. Em cada torra (330g) eu perco uns 5g de café quebrado que cai pela gradinha do tambor do Behmor e fica queimando embaixo do torrador. Também observei muito farelo de café dentro do pacote - como se tivesse brocas. Abri dois pacotes, os dois assim. Fiquei encanado com isso. O café em si é bom, mas dá um trabalho tirar a sujeira do torrador depois. O pior foi que peguei 5kg... Tô criando coragem pra torrar o resto.
  5. Cara, como aqui em Maceió é um parto comprar café verde, eu vou de cara pensando em 10 a 15 kg. Se tiver algum muito interessante, aumento um pouco ainda.
  6. Meu pacote finalmente chegou ontem. Ainda nem abri, cheguei cansado em casa. Vou começar a torrar pelo Moka, vamos ver o que vai dar. Obrigado a todos, em especial ao Igor!
  7. Tava pensando nisso. Aí fui na caixa da Compra Coletiva de 2016, peguei o Ouro Verde que sobrou e separei pra torrar amanhã. Já que vai ter greve mesmo, vou passar o dia tomando café!
  8. Isso, lado esquerdo. Minha memória anda falhando. Acho que é porque ainda é da época do disquete de 8"...
  9. @ algsalvi: não precisa modificar o tambor. Basta colocar um calço de mais ou menos um centímetro embaixo do forno, do lado direito, que os grãos vão ficar mais pelo fundo do tambor, sem pular pra fora. O forno fica torto mas trabalha legal
  10. Igor: Ainda bem que vai ter essa CC. Meu café já está acabando. Pretendo pegar uns 15kg no total, e se tiver um Moka no meio tô dentro. Abraço!
  11. Não é o sensor térmico (termostato). Debaixo dessa capa branca tem um fusível, parece um resistor. Ele quem queimou. Eu retirei e liguei sem fusível. Joguei fora, senão postava uma foto. É como se fosse um araminho com um engrossamento no meio, prateado.
  12. @Rafael Wagner: Tem um fusível do lado esquerdo, no fio que vai pro termostato. O meu queimou depois de uma torra (não durante, achei até estranho). Fui lá, vi que tava queimado e removi, ligando as resistências direto. Voltou a funcionar normal. Tô usando sem Fusível mesmo. Enviado do meu iPhone usando Tapatalk Pro
  13. @Rafael Wagner: Eu prefiro deixar no modo automático até chegar no 1C, no perfil mais adequado ao grão que estou torrando. Por exemplo, se estou torrando o Unique Frutado, eu levo no P3 até o 1C. Ao chegar nesse ponto, após já ter dado o ok no unatended, eu passo pro modo manual, visando dar uma esticada na torra. Jogo no P3 manual (50%) e vou controlando a temperatura pelo botão B pra ela não baixar de 280º F. Se baixar coloco no P5 (100%) até chegar nos 300º e daí volto pro P3. Ao mesmo tempo vou controlando o 1C. Quando percebo que os cracks pararam, deixo mais um minuto e desligo. Minha meta é terminar o 1C e não entrar no 2C. O Behmor tem vários gatilhos de segurança. Um deles é um erro (Err4) que para a torra se a temperatura do sensor na parede lateral atingir mais de 330ºF. Quando vc torra no automático o próprio forno segura a temperatura e não deixa passar de 286º, mas no manual ele não controla, então vc tem que ficar de olho, pois ele para e estraga tudo. Na airfryer eu torrei uma vez 200g e ficou bom. Pra não cair pra fora do tambor eu botei um calço de uns 3cm embaixo dos pés do lado esquerdo, levantando aquele lado. Não precisa adaptar tampa no tambor. Eu retirei o termostato do meu antes de começar a torrar com ele, então nunca vi ou fiz torra com o termostato limitando a temperatura. Quando vc torra nesses fornos com resistência, vc tem que lembrar que o grão ao escurecer começa a absorver mais calor do que enquanto ele ainda está claro. Então no final da torra vc tem que prestar atenção pra não passar, pois quanto mais escuro o grão mais calor ele absorve no infravermelho da resistência, por radiação, além do que ele já está absorvendo por convecção e ainda com o agravante de que por volta do 1C o próprio grão passa a gerar calor.
  14. @Lisboa Santos: O Behmor tem duas velocidades: baixa (8rpm) e alta (16 rpm). Ele tem 5 potências das resistências no modo manual: 0%, 25%, 50%, 75% e 100%. A potência é controlada por um timer que liga/desliga a resistência em ciclos nessas proporções. Normalmente eu torro na velocidade baixa, pois dessa forma o café fica mais longe da resistência - na alta o giro do tambor carrega os grãos pra cima, eles ficam quase que no lado do tambor junto às resistências, em vez de ficarem na parte de baixo. Torrando com cuidado consigo resultados na Air fryer muito parecidos com os do Behmor, embora ainda não tenha criado coragem pra testar os cafés da compra coletiva nela. Tenho usado genérico, que fica muito bom dentro das limitações dele. @Rafael Wagner: Tente usar como referência o 1C nas suas torras, é mais importante do que monitorar temperatura. Após vc perceber o início do 1C, marque o tempo. Eu costumo tirar assim que dá um intervalo no crack, antes de entrar no 2C. É nesse intervalo que estão as torras mais saborosas, city, city+ e full city. Depois que se inicia o 2C já começa a ficar próximo do Full City+ ou Vienna, e o sabor de queimado vai aparecendo.
  15. São 30 reais por 50 g de café em cápsula, ou seja, 600 reais o quilo. Não é por nada não, mas quatro quilos de café custando a mesma coisa que uma saca do Ouro Verde dessa última compra coletiva, me parece um pouco caro. Tenho uma Nespresso em casa, que quem usa é minha esposa. O único café que gosto na Nespresso é o Dulsão, que não forma crema igual qualquer outro que eu torre em casa e faça na Poemia. O resto deixei pra ela. Mesmo assim, não consigo tomar o nespresso se não adoçar, enquanto os que torro são bons sem açucar. Minha esposa fica pedindo pra eu tirar espresso pra ela, e só faz o nespresso quando estou ausente. Finalmente, me lembro há anos que numa aula de Tecnologia de Alimentos o professor comentou que a Nestlé fazia lobby para que fosse autorizado vender chocolate sem cacau, apenas com os edulcorantes, flavorizantes e etc artificiais que ela já usa. Se bobear, logo eles estarão vendendo nespresso sem café dentro. A preço mais alto, claro... Abraço!
  16. Para todo produto tem um mercado. Basta saber vender. ou como dizia um colega de trabalho: "Todo dia saem de casa um otário e um malandro. Quando se encontram, fazem negócio." Demonstração: https://en.wikipedia.org/wiki/Artist's_Shit CQD, saudações.
  17. Olha só: Eu torrei até agora o Brejetuba e o NdA. Nos dois eu comecei tentando um perfil de torra mais lento e não gostei. Achei que no Behmor a torra fica melhor dando bastante potência e encerrando assim que termina o 1C. Inicialmente eu usei o P3, que dá um aquecimento lento até quase chegar no 1C, durante a secagem, mas não gostei do sabor do espresso que resultou. Agora estou dando potência máxima (P5 manual, que dá 100% da carga disponível no aquecimento), só diminuo quando entra no 1C pra dar uma alongada e permitir que a torra se desenvolva sem queimar a parte de fora. Quebrando os grãos dá pra ver que ficam bem uniformes por dentro, sem diferenças de torra entre a parte externa e a interna. Como a Air Fryer tem menos potência que o Behmor, eu iria nos 100% sem dó até o 1C, só então dando uma reduzida pra alongar.
  18. Torrei 220g do NdA ficou assim. 16% de perda. Já desencanei de tentar perda menor. O sabor tem ficado bom assim mesmo, no espresso. Sent from my iPad using Tapatalk
  19. @Aurélio Penna: Eu montei um forno com a Air Fry mas não acertei bem torrar com ele. Em todo caso, a potência das resistências dela é relativamente baixa, observei que ela demora a esquentar. Sugiro tentar um pré-aquecimento e deixar no máximo de potência até entrar firme no 1C. Aí reduzir um pouco (50% do brilho da resistência) e ir tocando até o ponto que vc acha bom. Então tirar. A referência de temperatura do termômetro é só referência mesmo, porque acredito que vc está medindo a temperatura do ar no forno, não a dos grãos. Conforme escurecem os grãos começam a absorver mais calor da radiação das resistências, e tendem a estar mais quentes que o ar do forno. Com jeito vc consegue estabelecer a relação entre a temperatura no termômetro e o grau de torra que vc obteve. Vá anotando e sendo sempre sistemático. Varie uma coisa de cada vez. E torre pouca quantidade. No Behmor eu fiz já há um tempo um teste, levando o café até o segundo crack e anotando os tempos que iniciava o 1C, terminava 1C, iniciava 2C. Isso me deu o entendimento necessário pra levar a torra até pontos específicos. Aí torrei vários lotes pequenos (de 80g) entre o 1C, na faixa do City, até o 2C adiantado, chegando num Vienna, bem torrado. Depois experimentei e vi qual que ficava melhor para o que eu queria, espresso, AP e FP. Agora consigo torrar os cafés usando sempre o 1C como referência. Esse NDA que torrei eu deixei terminar o 1C e iniciei o resfriamento antes de entrar no 2C, mas já quase entrando. Achei que ficou muito bom pra espresso, num city/city+ bem desenvolvido. Já o Brejetuba torrei um kg e não fiquei satisfeito com o resultado. Sempre passou do ponto que eu queria. O negócio é ir tentando até conseguir. Abraço,
  20. tenho dúvidas quanto a moer duas vezes, grosso e fino. Acho que a chance de travar na segunda moagem é muito grande. Eu fiz uma torra aqui em casa do Brejetuba da Compra Coletiva e ficou muito clara (só 10% de perda). O moedor teve dificuldade em moer, mesmo na regulagem grossa (para French Press). Tanto que achei melhor usar o moedor manual, e a culpa é do grão mesmo, pois no hario skerton tem que botar muque senão não mói.
  21. @Aurélio Penna: O "quando" depende de seu equipamento. No forninho Kitchen Art, acho que o melhor é assim que os grãos chegarem no ponto que vc quer vc desligar o forno, retirar os grãos e resfriar. Para resfriar tem vários métodos, um bem fácil é usando duas peneiras de metal (dessas de cozinha mesmo) e ir passando os grãos de uma pra outra. Ou então escorredor de macarrão, assadeira, etc. Como a Air Frier tem aquela alça pra tirar o tambor, vc desliga ela, tira o tambor e já despeja os grãos. Conforme vc despeja entre dois recipientes, o trajeto dos grãos pelo ar faz com que eles vão resfriando. O importante é não deixar os grãos "cozinhando" após atingir o ponto desejado, porque eles passam e podem torrar demais ou ficar "baked".
  22. Estou torrando o Ninho da Águia. Fiz quatro "batches", todos com mais de 16% de perda. Um chegou a 17,5%. Entretanto, as torras não ficaram escuras, também não houve formação de óleo. A última tentativa deu 16% de perda, parei logo que percebi que havia encerrado o 1C, e ficou com cara de city/city+. Os grãos também estão um pouco duros para moer. Acho que a umidade dos grãos está um pouco alta, por isso essa perda toda. O sabor ficou bom.
  23. Eu tenho uma Poemia que comprei nova em 2013. Tá com o porta filtro despressurizado, tiro espressos nela todos os dias da semana - trouxe ela pro trabalho depois que dei um up pra Breville lá em casa. Funciona igual um relógio. Muito boa mesmo. Recomendo.
  24. Se quiser gastar menos de mil reais dá pra usar um moedor Hario manual e uma Poemia. Eu tenho esse kit no trabalho, trouxe de casa quando comprei o conjunto Breville, e dá pra tirar bons espressos tranquilamente. Se for "fuçador" pode até aprender a torrar em casa e realizar o ciclo completo. Bons cafés não necessita muito dinheiro, apenas boa vontade. Você consegue bons cafés com cafeteiras italianas, prensas, coados... Para espressos, a Poemia mais um moedor é um kit respeitável. Entretanto, se tiver disponibilidade financeira, o Breville é o melhor que vc vai conseguir na faixa de preço dele
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