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JoaoW

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Posts postados por JoaoW

  1. Eu acho que vale. Mais pra frente quando sobrar uma grana maior aí podes ter uma ideia melhor para um upgrade de moedor.

    Eu tenho um Handground que deu pau e voltei pro Slim enquanto aguardo o Bravito, estou me virando numa boa. Costumo usar moagens médias, para moka, V60 e aeropress.

  2. Oi @Ana Reut !

    Taí uma boa pergunta. Por um lado, posso dizer que "valeu", porque de fato usei bastante o Prismo.

    Por outro, também não sei, passadas várias fases e reavaliações, se vale taaaanto a pena assim o lance de não inverter. Sinceramente nos últimos tempos estava fazendo com a AP no método normal mesmo, fazia uns 300 ml de café, "vazando um pouco" mesmo e ajustando a receita pra isso, um negócio meio coado e meio infusão. E também não sei se fazia tanta diferença assim.

    Então, não sei se vale dar aquela mobilizada para comprar, com dólar, etc. Eu particularmente prefiro com filtro de papel mesmo, logo o filtro de metal do Prismo não é um diferencial que me atraia.

    E pra ser bem sincero mesmo, estou numa fase mais alternando moka e V60, então a própria AP está com pouco uso nas últimas semanas.

    Mas, se for dizer hoje, tendo que "sair de cima do muro", acho que não compraria o Prismo não.

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  3. 3 horas atrás, ivoesazevedo disse:

    Algo que deve ser levado em consideração: O trabalho do Mário, e de qualquer profissional que seleciona e torra cafés, inicia sempre com os grãos de café. Esses grãos de café dependem do terroir, das condições climáticas, dos cuidados no cultivo, colheita, secagem, armazenamento, transporte, etc. Safra, não é mesmo?

    Fico deveras surpreso que um café, mesmo tendo um "nome", precise ser sempre igual, ano após ano.

    Eu não entendo quase nada, quase nada mesmo, de café.

    Porém acho aceitável que, mesmo com procedimentos controlados e exames apurados, haja alguma variação no resultado com safras diferentes.

    O Mário poderia chegar, um dia, lá com os cafés dele, e pensar "puxa vida, esse Melaço de Cana não está do jeito que eu pretendia. Prefiro tirar do catálogo, vender com outro nome, ou passar adiante para que outra pessoa venda como quiser". Mas isso faz sentido para o Mário e os compradores, antigos que esperam um certo portfólio de produtos, ou os novos, que chegam por causa das recomendações e da boa reputação conquistada?

    Estou errado?

     

    E aí @ivoesazevedo , eu sou semileigo em termos de torra. Mas posso comparar com outros cafés que compro frequentemente, como a Unique, ou Nossa Casa Cafés, e ali a coisa fica mais dentro de uma margem.

  4.  

    2 horas atrás, Diego Nunes disse:

     

    O "melaço de cana" é outro café que percebi perder bastante a qualidade ao longo desse tempo. Antes era meu café preferido do Mário, hoje em dia nem peço mais. Teve algumas levas que eu literalmente joguei o café fora, pois estava realmente desagradável.

    Costumo comprar vários cafés, mas o do Mário é sempre minha escolha segura quando estou sem tempo para caçar bons grãos. Porém essas variações da qualidade tem me desanimado nos últimos tempos. Alguém compartilha a mesma sensação?

    Cara, pensei que era meu paladar que estava variando (ficando mais "chato") e até pode ser. Mas confesso que tinha uma certa lembrança do melaço de cana que não vem sendo reproduzida nas últimas compras. Antes eu achava espetacular, agora realmente cada vez parece ser uma coisa diferente, nem lembra o sabor de antes. É um café legal, ok, mas não é aquele sabor especial que eu reconhecia quando tomava nas primeiras compras.

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  5. Açúcar eu nunca tomei, mas é um hábito e outro jeito de tomar café mesmo. Acho que quem curte esse café doção poderia poupar muito dinheiro tomando qualquer pilãozão da vida. O resultado deve ser parecido com os de cafés melhores, o açúcar domina. Ainda mais em grandes quantidades. Aí acho que seria mais preciso chamar de "doce líquido de café".

    O leite acho uma variação válida. E às vezes salva cafés. Quando algum preparo meu não dá tão certo, fica meio amargo, ou simplesmente um café não "casou" com um método, um leitinho arredonda bonito.

    Mas isso digo por preferências pessoais. Acredito que um estabelecimento comercial deva dar algumas opções pros clientes. Aqui em Uberlândia vejo um monte de cafeterias abrindo e fechando, o pessoal simplesmente não "entende" a necessidade ou diferença do café especial, a referência que têm é do café do dia a dia, da termicona, 2 pila resolvem. E aí se a cafeteria for impor restrições, acredito que geraria certa antipatia. O cara já oferece um café mais caro, e não quer dar leite ou açúcar? Provavelmente muitos clientes não voltariam lá. Precisa ter garantia de um público amplo para peitar isso... Acredito que avisos ou lembretes do tipo "experimente antes de adoçar" seriam muito mais simpáticos e podem cumprir sua função educativa. E tirar o leite... Pô aí sou contra, deixa o cara tomar o leite dele, tem proteína e cálcio ainda rs 

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  6. 4 horas atrás, igortessele disse:

    Acabei de comprar uma.. até agora senti dificuldade com o embolo, testei com uma moagem fina. Notei os tais óleos essenciais em cima da bebida, algo que achei bem positivo. Ainda nao acertei o ponto nem as proporções, porém como nao possuo balança, fazer tudo no olho acaba com qualquer padrao hehe. Abraços bons cafés

     

    Conselho (não solicitado): compra uma balancinha aí. Uns 15-20 contos resolve, a minha é daquelas de verdureiro meia boca (até o nome é "Tomate" rs). Eu achava frescura no começo, mas não é, pelo contrário: muda tudo.

  7. Meus dois cents: por uns meses usei o Hario Mini (Slim). Olha, se for para coados, e moagens médias, era rapidinho e prático moer ali. E o resultado era bacana. Para moer mais fino, aí era chato. E a moagem grossa grossona é inconsistente. Mas para moka, V60, aeropress com receitas pra média, resolve legal.

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  8. Revendo este tópico, hoje evito torras muito escuras mesmo. E quando tenho que tomar que algum outro fez, a dica do leite é muito válida.

    Dito isso, hoje entendo também que torras médias que às vezes não ficam legais no V60 ou aeropress se adaptam legal à moka, e do mesmo modo evito fazer as torras mais claras na mokinha porque ficam meio "azedas". Vivendo e aprendendo - muito no forum rs

  9. 14 horas atrás, kell_albuquerque disse:

    Legal, João.

    Vou comprar meu Prismo essa semana. Muito bom saber que cabe mais café. Aqui em casa já consigo colocar os 270ml nela invertida, se no Prismo cabe mais, deve chegar perto dos 300ml, que é uma medida boa pra mim e pra patroa.

    Abraço!

    Enviado de meu Moto G (5) Plus usando o Tapatalk
     

    E aí Kell

    270 invertida, com café junto? Pô és ninja rs

  10. E aí pessoal

    Tenho uma receitinha com a Aeropress que funciona bem, moagem média (sabe-se lá o que quer dizer isso, pois depende do moedor, mas... deu pra entender né rs), 14g para 200 ml de água fervendo (uns 97 graus aqui em Uberlândia), despeja rapidão, 10 mexidas. Espera 2 min 50, aí mexe mais 10 para terminar com 3 min e aí descer de boa. Faço com filtro de papel em cima do Prismo. Fica show, as good as it gets pro meu paladar.

    Detalhe que uma das vantagens do Prismo é que dá para fazer o café na AP com infusão completa sem inverter, e cabe um pouco mais de café também. Nisso consigo fazer uns 275-280 ml de café, o que é bom porque acomoda melhor para fazer aquele cafezinho pra mim e minha mulher. Estou há MESES tentando adaptar o mesmo "efeito no paladar" da receita acima e não consigo. Claro, vai mais massa de água, ela segura a temperatura mais tempo. E demora um pouco mais para descer o êmbolo. Mas rapaz, tentei de tudo. Mais tempo, menos tempo. Mais grosso. Mais grosso ainda. Já cheguei a resultados parecidos, outros bem piores, mas nunca no ponto certo. Frustrante rs (apesar de não ser trágico, também não é como se o café ficasse ruim).

    Decidi que vou ficar nos 200 ml mesmo, e se for para fazer para 2 pessoas beberem mais à vontade, vale a pena fazer 2x e botar na térmica, por mais que gaste o dobro do tempo. Mas fiquei de cara que essa "conversão" da receita é difícil. A única coisa que não mexi (porque acho meio chato) é na temperatura da água, poderia esperar 30 segundos ou 1 min para baixar um pouco a temperatura, mas sinceramente não sei se gostaria de ter que ficar atento a mais uma coisa no processo "do dia a dia", por vezes é legal simplificar; o ritual do café é legal, mas não precisa ser um experimento asséptico multifatorial duplo cego em todas as ocasiões né rs. Vai nos 200 ml mesmo. De todo modo, fiquei surpreso como a coisa às vezes foge em detalhes, achei que com moagem e uns ajustes pequenos de tempo resolveria. Alguém tem experiências parecidas? 

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  11. Em 08/12/2018 at 15:17, Ana Reut disse:

    O meu procedimento tem sido encher o compartimento de café com grãos (não uso balança para medir a quantidade de pó quando faço café na Moka)

    Putz, eu sempre me batendo para saber de antemão quantos gramas botar de café na moka, pois dependendo da torra pesa mais ou pesa menos, e nunca tinha pensado nisso rs... Hoje fiz assim, medindo com os grãos e coube certinho após a moagem também... Valeu a "dica" Ana! rs

  12. E aí Miguel! Tudo certo rapá.

    Cara, não é tanto questão de "desapegar", eu curtia bastante variar as coisas. É só que acho que fui começando a perceber certas regularidades, por exemplo, alguns métodos eu consigo um café consistente, outros às vezes ficam "uou", outras vezes mais ou menos. Algumas receitas funcionam bem para uns cafés e outros não - e perdem-se café e tempo quando dão errado -, outras percebi que dão um resultado legal mais ou menos sempre, com pouca variação (mexer um pouquinho na moagem, por exemplo, conforme a torra). 

    Realmente o que percebi é que pro meu gosto alguns dos meus métodos e receitas entregavam os melhores resultados, e outros métodos não acrescentavam muito para que justificasse utilizá-los. Então fui naturalmente afunilando. Perco um pouco em variedade, mas consigo prever melhor o que vai sair de resultado e isso gera preparos mais satisfatórios e "garantidos".

    Pois não sei vocês, mas uma sensação que acho muito ruim é ficar lá um tempo moendo, preparando um bom grão e depois o resultado é meia boca. A vontade é fazer outro logo para apagar a lembrança rs

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  13. E aí pessoal, mais um daqueles tópicos ligados à mudança de perspectivas à medida que vamos entrando e "amadurecendo" (rs) nesse mundo do café.

    Quando comecei a consumir café especial foi aquela epifania, e logo fui acumulando métodos (e receitas) em casa: moka, aeropress (trocentas receitas), melittão, V60 (rao, kasuya), pressca, kökekaffe (café em infusão), cuccumella (cafeteira napolitana), nespresso... Variava regularmente os métodos e receitas, aprendendo muito, fazendo cafés ótimos, bons e mais ou menos.

    Depois de aprender a lidar bem com meu moedor (Handground), experimentar várias coisas, ir pras moagens finas, depois grossas, depois finas de novo, depois médias, etc., constato que hoje em dia reduzi consideravelmente os métodos e técnicas que utilizo, pelo paladar e pela "repetibilidade". 

    Basicamente, hoje alterno apenas entre moka (moagem fina e média fina), aeropress com o prismo (uma receita apenas, vario apenas se é filtro de metal ou papel), e V60 (técnica do Kasuya). Só. 

    E vocês, após alguma experiência, continuam fazendo trocentas coisas ou hoje restringem-se a dois, três métodos?

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  14. 21 horas atrás, Gabriel Simões disse:

    Assino embaixo. Acrescentando,

    - Moka 3-cup: 1v15 até 1v30, variando a dose entre 18g (torra média-escura) e 21g (torra clara-média).

    Rs cara minha balança deve estar muito bichada (é uma balancinha meia boca de 20 pila). Na minha moka de três xícaras, com torra clara 16g já fica um montinho; com torra mais escura, um montão. Não consigo imaginar 21g ali rs... Ou então o pó fica mais espalhado, solto com o meu moedor (Handground), sei lá. Compactas o pó?

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