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Torrador GTTC1


Guilherme Torres

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Não sei se haverá danos a longo prazo ao encaixe do eixo (que facilmente é substituível). Acredito que não, mas só o tempo dirá. Mas vocês precisam ver os cafés que tenho torrado. Estão ficando muito uniformes - mesma cor por dentro e por fora. A patroa tem elogiado o sabor tb. Olha a torra da república, feita para a Sogruska

 

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Aprimorei o calor. 3 minutos e 17 segundos para chegar a 200 graus, partindo de 30 graus.

O resfriamento com o forno fechado tb está muito bom: 2 minutos para chegar a 100 graus partindo de 200 graus.

Com o forno aberto chega a ser 2,5 vezes mais rápido.

 

Ferrei com o motor em um vacilo. Troquei, por ora, por um pior (mais barulhento) até chegar o substituto da china.

 

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Estou aprimorando o torrador e aprendendo a usar melhor o roastlogger.

Agora, só começo a fazer o log quando o forno chega à temperatura parâmetro 190 graus, o que leva aproximadamente 3 minutos. Desprezo, portanto, o aquecimento inicial do café, que não chega a desidratar expressivamente durante esse espaço tão curto de tempo.

 

Controlo, manualmente, a fase final (após o primeiro crack), de forma a manter a temperatura do forno bem próxima àquela em que se deu tal reação durante os dois primeiros minutos.

 

O crack esta bem audível, após um ajuste no motor (pode melhorar).

 

Ontem, descuidei do forno e queimei o café. Não da para fazer duas coisas ao mesmo tempo (anotado :))

 

Hoje ficou show - 13,6% de perda de massa.

 

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Nunca tentei torrar sementes para periquitos, ficou bom? Fez no coado ou espresso? :P

Bem legal o torrador, realmente programar PID é meio chato, verei se acho um texto que li uma vez que explicava mais ou menos como faze-lo para torradores de café.

Essa lâmpada é normal ou algum espectro especial?

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Rapaz, nunca tentei não, mas num deve ser saboroso :P. Acho que os periquitos viciaram em café. Sempre que torro é aquela algazarra, mesmo quando estão longe do torrador, como era o caso hoje :).

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A lâmpada é normal, de forno. 15W. Será que uma comum, mas de espectro especial aquenta a temperatura, ou tem que ser própria para forno?

 

Quanto aos parametros P I D, já tentei o autotune, melhorou, mas ainda não chegou lá.

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O torrador agora ficou show de bola. Alguns erros esporádicos de leitura de temperatura, que ainda pretendo solucionar, mas nada que atrapalhe o bom funcionamento do GTTC.

 

As torras estão ficando muito uniformes e o controle da temperatura e fluxo de ar quente está excelente.

Estou impressionado.

 

Fiz duas torras com curvas muito parecidas, mas distintas, que resultaram idêntica perda de massa. Fiquei intrigado.

 

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Algum palpite?

 

O café ficou show (uma delas foi feita ontem e já provei no coador) 15% de perda de massa.

 

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Estou afinando a curva agora. Ainda não cheguei aonde estou querendo. Acho que estou demorando muito para baixar a temperatura após o primeiro crack, ou então, deixando ele ocorrer em uma temperatura muito elevada. Minha meta é um café 13,5% de perda de massa e city (quando o café está bronzeado, mas as películas ainda estão todas brancas, com todos os grãos submetidos à reação de Maillard (primeiro crack completado).

 

Segue a curva

 

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Perda de massa: 15,8%

 

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É a do forno, o sensor está bem ao centro do tambor, quase encostando nele (coisa de menos de um centímetro). Considerando que o crack tem acontecido aos 13:50, será que baixar para uns 210 graus aos doze daria o efeito desejado?

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Não sei o quanto baixar, vai ter que achar o equilíbrio pra fazer e estalo acontecer como deseja, mas se baixar demais não expande direito. Pode tentar 210 e se for muito drástico ir subindo. Bernardo, como ele não tem medição da massa de grãos é meio na raça, tem que entender o quanto pode derrubar a temperatura do forno sem estagnar a torra.

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Marcio, qual é essa relação? Vejo vocês falando em perda de massa e quase perguntei se seria interessante colocar o torrador em cima de uma balança. Quando há uma certa perda de massa então já fica impossível da torra estagnar?

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Gui, lembra que não podes deixar cair a BT.

 

Pois é, Bernardo. Esse é um dos meus medos, razão pela qual não ainda não havia feito ainda até o início do primeiro crack. É, também, o motivo pelo qual, minha primeira abordagem quando estava fazendo o forno era usar meio tambor (assim, colocava o sensor nos grãos, ao invés de perto deles). Não deu certo (talvez por incompetência da minha parte). Fazer o quê. Mas, o Carneiro tem razão. Se eu baixar após os doze minutos e não o fizer de forma drástica, acho que o calor acumulado no interior dos grãos será o suficiente para desenvolver o crack sem travar a torra. Vou tentar, embora já esteja meio abarrotado de café torrado (mesmo tendo dado dois bachs - um para minha mãe, outro para a sogruska (segunda mãe)).

 

Não sei o quanto baixar, vai ter que achar o equilíbrio pra fazer e estalo acontecer como deseja, mas se baixar demais não expande direito. Pode tentar 210 e se for muito drástico ir subindo. Bernardo, como ele não tem medição da massa de grãos é meio na raça, tem que entender o quanto pode derrubar a temperatura do forno sem estagnar a torra.

 

Isso ai, vai na raça mesmo. Acho que 210 está de bom tamanho. Cheguei até a pensar em 200, mas vou começar em 210 e ir fazendo testes.

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A vantagem é que, uma vez encontrada uma boa relação de temperaturaxtempo, posso repeti-la todas as vezes que quiser. Roubando um bordão do Rafa, PID ROCKS!

 

:D

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Guilherme o que perguntei foi se é interessante ter a massa dos grãos em tempo real, durante a torra. Pelo comentario do Marcio, talvez a partir de certa perda de massa, a torra não tem mais como estagnar.

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Guilherme o que perguntei foi se é interessante ter a massa dos grãos em tempo real, durante a torra. Pelo comentario do Marcio, talvez a partir de certa perda de massa, a torra não tem mais como estagnar.

 

Sérgio,

Talvez pela minha pouca experiência, mas desconheço torrador que meça a massa de grãos em tempo real. Acho que um fator mais relevante seria medir a temperatura da massa de grãos

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A BT é a Bean Temperature, e o sensor deve ir no meio da massa de grãos, medindo a temperatura da superfície dos mesmos, desde que colocar sensor dentro do grão e meio difícil, por enquanto ... talvez com outra tecnologia de para medir.

Eu utilizo IR e consigo uma media bastante razoável, o que me ajuda muito.

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A BT é a Bean Temperature, e o sensor deve ir no meio da massa de grãos, medindo a temperatura da superfície dos mesmos, desde que colocar sensor dentro do grão e meio difícil, por enquanto ... talvez com outra tecnologia de para medir.

Eu utilizo IR e consigo uma media bastante razoável, o que me ajuda muito.

 

Hummmm, vou experimentar. Meu sensor estava bem posicionado, mas quando coloquei as resistências extras ele acabou ficando próximo, ai danou-se.

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Ainda estou em processo de afinar a torra.

Fiz mais duas experiências nesse final de semana (duas torras).

A primeira, fiz conforme sugerido, baixei para 210 graus após 12 minutos. No entanto, cometi um erro, deixei nessa temperatura durante todo o desenvolvimento do primeiro crack. Resultado, um café com 15% de perda de massa (ficou ótimo, mas quero um pouco menos de perda para fazer na french press).

A segunda, baixei para 210 graus, mas, em seguida, programei para 200 o setpoint. O crack ainda assim ocorreu, mas de forma mais suave. depois, fiz no manual e não controlei muito bem (mexi no setpoint ao invés de mexer na potencia (duas formas de controlar o fornecimento de calor ao forno, e, por falta de ajuste fino naquele, variei demais a temperatura na tentativa e erro). Resultado 14,15% de perda de massa. Fiz no coado e ficou excelente. A extração no espresso será o teste de fogo.

 

De qualquer forma, com base nos parâmetros obtidos nas duas torras, já fiz ajustes na programação da curva. Acho que a próxima ainda resultará uns 14%, mas já é um ponto de partida para conseguir a torra que objetivo.

 

Segue o gráfico de ambas:

 

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