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"Nova" tendência pro coado


Carneiro

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Sim, mas pode exigir alguém especializado para operar, o que pode aumentar o custo. Acho que depende muito da proposta, se é encerrar a refeição com um café minimamente decente ou fazer algo surpreendente com café, o que no caso de espresso é, de fato, bem mais difícil, exigindo uma série de cuidados especiais. Talvez se justifique em restaurantes renomeados ou com grande freqüência. Tenho lá minhas dúvidas da viabilidade em pequenos restaurantes de nicho, com espaço limitado e preços medianos.

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Esse papo de valorizar o brasileiro é só papo. O único coador brasileiro que eu conheço é o sutiã de preta velha mesmo. Hario, Melitta, tudo estrangeiro.

Agora, Aeropress não me parece tão inconsistente assim. Pelo menos as que faço aqui em casa não fariam feio em nenhum restaurante.

Sobre isso também, a matéria parecia falar de alguns restaurantes mais sofisticados e caros e não de restaurantes em geral. Acho pouco provável o expresso sumir de cena. O Nespresso pode até conquistar todo o mercado de expresso, mas acho que é uma batalha morro acima convencer o público amplo que vai a restaurante módico que coado is the new black.

Enfim, a vida como ela é.

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Não precisa de uma pessoa especializada que só fará café expresso num restaurante. Não precisa do barista estrela da cafeteria, só precisa de uma operação bem organizada.

 

Novamente digo, talvez tenhamos um grande fracasso de criar uma cultura decente de café expresso no Brasil. E quem deveria fazer isso é quem vende café e quem vende ou aluga equipamentos.

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Entra muito a hype nisso. Outro dia estava vendo no youtube matérias sobre o restaurante Sushisho Masa, considerado um dos melhores japoneses do mundo. O vídeo em questão tinha um casal estava filmando a experiência, parecendo que tinham um orgasmo a cada iguaria servida, que era das mais diversas. Ora, fica evidente o ˜histerismo˜ escancarado. Por mais que as peças parecessem deliciosas, acho impossível gostar igualmente de todas, ainda mais considerando a variedade servida. Entrego o link pra quem se interessar, embora seja bastante off-topic. Peço que os comentários não enveredem sobre o conteúdo do vídeo em si, pois o tópico é sobre café.

 

 

Mesma coisa agora com o coado. Alguns dirão que foi inventada a roda.

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O uso de Nespresso por chefs tem sido criticado, e acho que está embutida resposta a isso no papo de "prioriza ingredientes e preparo brasileiros".

 

O custo de aluguel de uma máquina pequena (1 ou 2 grupos) e moinho não é alto. Só não justifica se o lugar tem frequência muito baixa.

 

Eu concordo com o Marcio e acho que o desconhecimento associado ao desespero com custos , são o motivo , eu não conheço esses restaurantes e fui na internet tentar entender a proposta deles , o Jiquitaia e o Attimo se propoe a servir uma refeição "de qualidade" por R$ 50,00

 

http://vejasp.abril....mpleto-50-reais

http://www.attimores...ds/Zecutivo.pdf

 

Com uma proposta dessa é obvio que eles estão desesperados em cortar custos , mesmo que a economia seja pequena eles estão brigando por centavos.

Considerando que aqui no Rio uma pizza de mussarela do Bráz custa 50 reais , eu diria que esses restaurantes estão andando em cima da navalha em termos de custos.

Agora , para quem acha que isso é o fim da picada , o que vem por aí é muito pior , nos EUA agora no fim do ano passado eu reparei que varios restaurantes que eu costumo ir , agora estão com as maquinas de espresso desligadas ou retiradas e em seu lugar tem isso aqui :

 

http://www.nescafe-m...ange-of-machine

 

Agora em dezembro em um restaurante italiano em NY , no fim do jantar eu pedi um espresso , veio uma xicara de nescafé com espuma , eu reclamei com o garçon e ele me mostrou o balcão onde tinha uma Faema de 2 grupos desligada e uma maquina dessa funcionando a todo vapor , eu não bebi , mas minha esposa bebeu o nescafé com espuma , custou 3 dolares :angry:

Conversando depois com um dos donos do local , eu reclamei da Faema desligada e ele disse que ela vai ficar de enfeite , a Milano dá um retorno enorme.

De fato essa maquina esta se espalhando por todo o pequeno e medio comercio , sorveterias , pizzarias e restaurantes , infelizmente esse parece ser o futuro.

 

Abs

C. Eduardo

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Bem, um americano se refere a um McDonald's como um restaurant. Tem toda uma estatística interessante contando quantas vezes por semana um americano come fora e quanto gasta em média, comparado a um europeu. O americano sai com uma frquência muito maior e gasta muito menos. Basicamente vai 3, 4 vezes por semana a um TGI Friday's da vida, enquanto um europeu vai no fim-de-semana a algo que nós chamaríamos de restaurante. Portanto não acho que corremos o risco de nos igualar aos EUA em matéria de paladar. Eles têm toda uma cultura anti-intelectual, anti-sofisticado que nós não temos (se bem que tem o rolezinho...).

Enfim, nem acho tão grave a proliferação destas máquinas. A própria nespresso em um restaurante eu acho ok. Acho que devíamos convencer algum restaurateur a tentar aeropress.

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Tem espaço para publicar um comentário ...

 

Pq comentar só aquí "na interna" ?

 

E aquí entre nós: essa Raposeiras é a Rainha da Bola nas Costas ....

 

Abçs !

Tinha um vídeo com uma entrevista aqui no fórum mesmo, em que ela recomendava máquinas super automáticas para restaurantes e até para uso doméstico.

Então a posição dela não surpreende.

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O que surpreende é dizer em entrevistas que "moer na hora é inegociável" e só oferecer na própira loja um moinho de hélice e ainda por cima os kits com latinhas de café moído. Sem falar que quando você compra o café 13º ele vem com torra de mais de uma semana, mesmo tendo torra fresca de menos de dois dias pra enviar.

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...E quem deveria fazer isso é quem vende café...

 

Deveria. Mas é mais do que sabido o tratamento que o produtor dá a seus cafés no Brasil. São poucos os interessados em produzir cafés de qualidade, uma vez que o mercado é menor. O produtor está mais interessado em vender café ruim de prateleira do que investir em cafés especiais.

 

Desta forma, quem vende cafés especiais também são minoria. E a maior fatia vai novamente para o supermercado.

 

E você acha que o cara que não conhece café mas que vende toneladas por mês está interessado em vender menos para atender a um público mais seletivo?

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Mas só o Zaffari aí do seu bairro não vai aumentar o consumo nacional de cervejas artesanais, vai?

 

Não disse que não há pessoas interessadas em ampliar o mercado. Mas ele ainda é muito restrito. Da mesma forma que as pessoas que pedem cervejas artesanais sabem o que estão bebendo.

 

Ou será que a AMBEV vai parar a linha de produção dela e investir em cervejas artesanais?

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Claro que vai aumentar o consumo nacional. É uma tendência, não um movimento isolado. Nos dois shoppings próximos, abriram quiosques com o mesmo intento, tudo meio que simultâneo. Parece uma tendência de mercado, pois vários restaurantes e bares também estão passando a oferecê-las. E não é um produto barato, custa em média 4 a 5x mais que uma comum.

 

Não sei se as pessoas sabem o que estão bebendo, vejo muita gente provando movida pela curiosidade. Claro que a cerveja é pouquinho diferente, já está preparada na garrafa e não exige quase nada de quem vai beber, o que muda um pouco em relação ao café, em que algum aprendizado mínimo de preparo e investimento em algum equipamento básico é necessário (i.e., moedor).

 

A Ambev continua, claro, o que não inviabiliza o mercado do produto mais especializado, obviamente em escala muito mais reduzida, pois é da natureza dos produtos mais bem elaborados (e caros).

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Provar por curiosidade não faz o número de vendas disparar. Os adeptos da bebida preferem as artesanais às industriais. Este é o público alvo. O público dos cafés especiais não vai à restaurantes tomar café.

 

Da mesma forma, as pessoas que tomam o cafezinho de restaurante não sabem o que bebem. Um balde de chafé é o mesmo que um bom espresso. Ou o balde pode ser até melhor, já que o espresso é mais concentrado e quem não está acostumado, estranha.

 

Se o coado vai baratear o cafezinho, que no final das contas é somente um adendo ao restaurante e não um item especial do cardápio, a tendência seria retirar o espresso dos cardápios mesmo. Até porque, o custo de uma máquina destas, mesmo que por aluguel, não justificaria o número de espressos extraídos diariamente.

 

Quantas pessoas vão a um restaurante e pedem cafezinho após a refeição?

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Dizer é uma coisa, o que o mercado exige é outra.

 

Ela escolhe o que diz. Se diz uma coisa e faz outra, por pressões econômicas, só está tirando onda contando lorota.

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Deveria. Mas é mais do que sabido o tratamento que o produtor dá a seus cafés no Brasil. São poucos os interessados em produzir cafés de qualidade, uma vez que o mercado é menor. O produtor está mais interessado em vender café ruim de prateleira do que investir em cafés especiais.

 

Eu queria dizer que quem deveria fazer isso é quem vende café torrado.

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Da mesma forma, as pessoas que tomam o cafezinho de restaurante não sabem o que bebem. Um balde de chafé é o mesmo que um bom espresso.

 

Aí é que está. Os restaurantes em questão possivelmente tem um público alvo semelhante ao das cervejas e cafés especiais.

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Mas só o Zaffari aí do seu bairro não vai aumentar o consumo nacional de cervejas artesanais, vai?

 

Não disse que não há pessoas interessadas em ampliar o mercado. Mas ele ainda é muito restrito. Da mesma forma que as pessoas que pedem cervejas artesanais sabem o que estão bebendo.

 

Ou será que a AMBEV vai parar a linha de produção dela e investir em cervejas artesanais?

 

A Ambev não, mas Schincariol comprou a Baden Baden, a Coca-cola comprou o Guarana Jesus.

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Fui apresentado à French Press num restaurante na Europa. Pode ser um bom meio termo entre o expresso e a garrafa térmica. Maiis prática do que a Aeropress.

 

Mas o pó precisa ser bom, senão é só teatro.

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Bem lembrado. A FP poderia ser uma alternativa ao coado e espressos em restaurantes. Não que não tenha suas particularidades, mas assim como o coado, demanda menos técnica do que o espresso.

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