Roastlogger + Arduino??

[JorgeO]

Olá,

 

Só para ver se entendi direito: O Roastlogger é apenas uma interface gráfica, é através do Arduino PID, arquivos .ACP que se controla o torrador e permite repetir uma torra anteriormebte gravada.

 

Certo?

 

 

[Guilherme Torres]

Em parte.

O roastlogger é o software que te permite controlar e monitorar o arduino, o qual, por sua vez, libera a energia sob medida para o controle de calor.

Os arquivos ACP servem para definir um perfil de torra para o torrador.

Se você abrir um arquivo desses no wordpad, teria, por exemplo, as seguintes linhas:

 

240|120|200
60|200|220
60|220|240
60|240|260
60|260|240
60|240|220
60|220|210
60|210|200
60|200|202
60|202|203
60|203|204
60|204|205
60|205|202
60|202|170
60|170|90
600|90|30
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
 

A primeira coluna diz respeito ao número de segundos que você pretende aplicar a curva descrita nas próximas duas colunas.

Se eu tenho

60|120|200

Eu estabeleço o seguinte. Em sessenta segundos, parta de 120 e suba gradualmente até alcançar 200 graus célsius. Então temos tempo/setpoint inicial/setpoint final.

Cada linha diz respeito a uma curva que pode ser crescente, decrescente ou estacionária. Exemplo de uma estacionária

360|160|160

Na curva acima eu estabeleci que o torrador mantenha a temperatura de 160 graus por 360 segundos, o que dá 6 minutos.

 

null significa que nenhum valor foi inserido.

 

Mas essa não é a única forma de controlar o torrador.

Você pode estabelecer parâmetros de potência a serem aplicados a cada determinada temperatura.

Quando fizer isso, o PID deve estar em off (para não interferir)

Tais parâmetros podem ser estabelecidos na aba actions e podem ser salvas e carregadas mediante arquivos .acs

 

Por exemplo: eu posso definir que o arduino dispare um alarme sonoro para que eu clique em load (carregar) os grãos e, a partir dai siga vários procedimentos.

Vejamos um exemplo:

 

@actionT1Table
30|100|0  (significa que eu quero que, quando o torrador esteja a 30 graus, a potência do aquecedor seja máxima)

200|60|0 (significa que, quando a temperatura chegar a duzentos, a potência deve ser reduzida para 60%)

230|40|0 (significa que, ao chegar a 230 graus, a potência seja reduzida para 40%) (vai começar a baixar, mas não tão rápido)

null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null

@actionSecsFCTable (ações que devem ser tomadas depois que eu clicar em início do primeiro crack)
120|0|0 (significa que, após 120 segundos depois do primeiro crack, a potência deve ser reduzida a 0)
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null

@actionResetTable (toda vez que eu conectar ao arduino ou clicar em reset (depois de uma torra com o programa ainda ligado)
100|0 (significa que a potência das resistências deve ser 100)

@loadBeansTable
30 (significa que, quando a temperatura chegar em 30 graus, vai soar um alarme para eu clicar em load (carregar os grãos)).
 

 

 

[Guilherme Torres]

Pela explicação acima, você pode inferir que há duas formas de eu repetir uma torra.

 

1) Usando os parâmetros de temperatura e segundos na aba PID (tem que estar ON e o heater tem que estar em auto) e deixando o sistema de cálculo P I D  fazer o trabalho de controlar a saída de energia para as resistências;

 

 

2) Com base em uma torra anterior realizada manualmente (você tem que anotar a relação potência / tempo), definir os níveis de potência/temperatura que serão aplicadas no torrador durante a próxima torra.

 

Já testei ambos os métodos e, cada qual tem seus prós/contras.

 

Usando o sistema PID, você vai replicar a torra com maior facilidade, já que estará predefinida a relação temperatura/tempo, mas existirá uma oscilação mínima (de temperatura) que interferirá na ROR (Rate Of Rise).

 

Usando o sistema ACTIONS você vai replicar uma torra com menos facilidade. Entretanto, a curva ROR terá menos oscilação. Outro pró da ACTIONS é que, como ela não se baseia em tempo (exceto no que acontece após o primeiro crack), você pode variar  mais drasticamente a carga de grãos sem tanta interferência no perfil (o torrador responderá mais lentamente com uma carga muito maior de grãos e será mais difícil replicar a relação de temperatura/tempo de uma torra anterior feita com carga bem menor, lembrando que, no sistema PID, os parâmetros são estacionários e, no sistema ACTIONS, dinâmicos).

 

Destaco que, quanto à oscilação na ROR, não senti diferença no café entre um método e outro. Talvez um provador mais experiente sinta.

[Guilherme Torres]

Retificando, não é que no sistema actions os parâmetros sejam dinâmicos. São estacionários também. O que quis dizer é que, como não se baseiam em tempo, o controlador se comporta de uma forma mais dinâmica no método ACTIONS, tentando alcançar a próxima temperatura sem se preocupar com o tempo que isso vai levar.

 

No modo PID, se a temperatura parâmetro não foi alcançada na curva definida, transcorrido o número de segundos, passa para a próxima linha e assim por diante.

[Guilherme Torres]

Então, respondendo a pergunta primordial, na minha opinião, o roastlogger não se resume a uma interface gráfica, que, na definição colhida do Wikipedia, seria um tipo de interface do utilizador que permite a interação com dispositivos digitais através de elementos gráficos como ícones e outros indicadores visuais, em contraste a interface de linha de comando.

 

É mais do que isso, uma vez que a definição dos parâmetros de potência e rampas é feita pelo programa em função da medição de temperatura colhida do arduino. Até é possível você definir a potência diretamente no arduino quando ele está conectado a um shield LCD, mas somente isso. Não dá para traçar rampas nem estipular que determinada potência seja definida em face de determinada temperatura.

[JorgeO]

Obrigado pelas explicações, Guilherme.

[Guilherme Torres]

Disponha Jorge.

É sempre bom trocarmos informações.

Ainda mais quando, espero, cada vez mais pessoas passem a utilizar o roastlogger para torrar café aqui no CDC.

Aposto que tem funções que ainda vão ser descobertas.

Quem sabe em outra oportunidade eu aprenderei contigo ou com outro colega algum macete desse programa.

 

Hoje fiz uma torra usando o ACTIONS.

Algumas observações.

Só da para traçar curvas crescentes, de temperaturas mais baixas para outras mais altas.

O roastlogger não respeita a ordem das linhas, ou, ao menos, não descobri como configurar isso.

Fiz apenas dois setpoints (que no GTTC1 ficaram bons)

mandei ele aquecer a 100% de potência até alcançar 200 graus.

Depois mandei ele reduzir a potência a 90% até alcançar 235 graus

em seguida, reduzi para 60%, quando penso que seria ainda melhor 55%

 

Seguem as linhas:

 

@actionT1Table
200|90|0
235|60|null
null|null|null
null|null|null
null|45|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null

@actionSecsFCTable
120|0|100
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null
null|null|null

@actionResetTable
100|null

@loadBeansTable
null
 

 

Segue o log gráfico:

 

[João Borin]

Uau, falou o pai da matéria, o Guilherme Torres, ou deveria dizer Guilherme "Torras".

[Guilherme Torres]

Kkkkk

[JorgeO]

Guilherme

 

Quando eu estiver torrando, vou tentar postar algo que você ainda não fez....

[Igor Coutinho]

Boa tarde pessoal, assim como gosto de bons cafés também sou grande admirador da tecnologia e aproveitando este topico gostaria de tirar uma grande dúvida sobre um projeto "meio maluco" que tenho para construir uma torradeira caseira similar ao modelo Behmor 1600.

 

Minha idéia é basicamente utilizar um arduino, reles SSR, software PID, roasterlogger, cesto inox do behmor 1600, rolamentos, um motor DC, uma ventoinha e por fim o torrador (um forninho eletrico entre 1200W e 1800W) com resistencias na parte superior e inferior.. (que seje capaz de atingir os seus 300ºC)

 

A construção seria feita da seguinte maneira:

- Farei um furo em cada lateral do forno onde serão fixados 1 rolamentos de skate em cada furo

- Em uma das laterais fixarei um motor DC responsável por girar o cesto (o arduino fará o controle do RPM para manter a rotação com OU sem carga);

- Comprarei um cesto inox do Behmor 1600 ou tentatei mandar fabricar algo sobre medida (de acordo com as dimensões do forno elétrico que ainda vou comprar também, tentarei achar um usado em bom estado)

- Adaptarei dutos externos para fazer a troca e a re-circulação de ar dentro do forno com depósito para as cascas e particulas. Talvez um servo eletrico seje capaz de abrir e fechar a re-cirulação do ar quente permitindo também uma rápida queda de temperatura quando necessário.

- Ventoinha que suporte a temperatura de trabalho do ambiente interno;

- Iluminação Interna;

- Reles SSR para controle das resistencias e ventoinha (através de software PID);

- Termopar NTC para medição da temperatura interna;

 

Acredito que depois de tudo em seu lugar funcionando seria hora de começar a diversão com o roastlogger. O custo deste projeto não deve ultrapassar os R$ 400,00. O único item que já disponho é o arduino.

 

Agora vem a dúvida, considerando os bons resultados que muitos veem obtendo com pipoqueiras elétricas (mesmo que muitas tenham sofridos adaptações) vale apena investir na construção desse meu projeto? Meu medo é terminar a construção deste e não conseguir bons resultados (não pela minha falta de prática rs que será óbvia no início, mas pela ineficiencia do equipamento). Gostaria das palavras dos conhecedores de torras e equipamentos domésticos como pipoqueiras e behmor para me aconselhar nesta empreitada. Este projeto é viavel? Possui grande parte dos pre requisitos de um equipamento capaz de resultar em boas torras? Alguém aí ja viu ou fez algo parecido?

 

Obrigado.

[Bernardo B]

Isso é exatamente o que o Gui Torres tem desenvolvido ...

O do Alexandre Velloso também foi desenvolvido por ele.

Se funciona ? : depende do construtor.

O de Alexandre torra comercialmente quase todos os dias, e suas torra são muito elogiadas por todos seus compradores, inclussive o Blend Brasil tem fama de ser o café que mais crema produz dos experimentados.

Gui já desenvolveu três modelos diferentes, cada um mais sofisticado que o outro.

Se torra bem ? Além de torrar quase todos os dias o Gui tirou o primeiro lugar de torra no concurso do CDC com um destes torradores :-)

[Igor Coutinho]

Alguém poderia me dar uma dica de onde comprar o cesto do behmor 1600 ou algum cesto similar? Existe uma maneira caseira de construir um cesto parecido? Tipo é viavel comprar essa chapa, dobrar ela em casa e fixa-la com parafusos ou rebites? obrigado!

[Guilherme Torres]

Roastmasters.com

[Igor Coutinho]

Ola Guilherme, o frete é salgado assim mesmo US38.00!!? =/

Tem alguma sugestão sobre alguma alternativa mais em conta?

 

Valeu!

[Guilherme Torres]

Mais caro que o tambor kkkkk. É o famoso custo correios. Não tem nada muito mais barato não e se for confeccionar um tambor decente por aqui, vai acabar saindo mais caro.

[Guilherme Torres]

Só digo uma coisa: Vale cada centavo. Ôh tambor bom. Eles acertaram no projeto. Só não serve para meu torrador de prova que estou fazendo, mas para usar em fornos customizados, é excelente por conferir uma agitação muito boa para os grãos durante a torra.

[Igor Coutinho]

Entendi, vai sair por mais ou menos 170 reais vou pensar no caso!! xD. Outra dúvida minha é qual a largura e altura desse  tambor? Pretendo comprar um forninho eletrico novo para iniciar as adaptações mas preciso saber de qual tamanho devo comprar/qual a litragem ou largura ?? Obrigado.

[Guilherme Torres]

Tem que ter pelo menos 32cm de espaço interno lateral. Qualquer forno que tiver isso vai suportar o diâmetro (13cm).

[Igor Coutinho]

Vou começar a procurar algumas opções de forninhos com essas dimensões. A média de preço é de 220 a 280 reais pelo que tenho visto. Eu ate encontrei o Philco Rotisserie por R$450 mas eu pensei: o rpm de motor do rotisserie nao é o ideial para torrar cafe certo? Portanto terei gastar $$ para substituir o motor por um de rpm maior. A parte do painel de controle digital do philco é bem bacana mas pretendo usar o roastlooger o que ru acho que desclassificaria todo o uso dos controles digitais que o philco dispõsn. Com isso achei mais interessante investir um forninho simples, mais barato, e gastar com as adaptações de um motor já com o rpm ideal para o processo.

 

Qual a sua opniao quanto a isso Guilherme? Valeria mais apena pagar pelo philco e ainda assim fazer as alterações? Ou começar do 0 com um forninho simples?

[Guilherme Torres]

Começar do zero

[Guilherme Torres]

Acho que o Philco só vale a pena se for usá-lo também como forno elétrico, sendo, nesse caso, necessário construir um circuito paralelo deixando o circuito original para usar para assar pão de queijo, bolo, etc.

[Igor Coutinho]

Beleza, vou procurar por um modelo mais simples. Estive procurando por ai e achei tela aço inox 304, um pedaço de 120cm x 40cm esta saindo R$70. Daria para construir uns 2 tambores de 30cmx13cm. Mas eu não saco nada de solda inox e além disso vai trabalhar em altas temperaturas que acredito precisar de uma solda especial. Vc acha que vale a pena investir nisso? Tentar fazer em casa usando parafusos inox? To achando o tambor do behmor muito caro R$170 vai demorar vai saber quantos dias e ainda corro o risco de ser taxado. Sei que não ficar com toda a beleza e praticidade do tambor do behmor mas se ficar funcional esta de bom tamanho pra mim.

[Guilherme Torres]

Dá para fazer. Aqui no fórum, sei, ao menos, de duas pessoas que fizeram: Alexandre Velloso e Gilberto.

Não se ligue na questão de temperatura. O inox aguenta a temperatura que o forno vai gerar. Uma solda inox, portanto, também aguentaria.

Mas, se for fazer rebites ou parafusar, tome cuidado para fazer muito bem feito.

Já fiz um tambor homemade uma vez e uma das porcas dos parafusos acabou se soltando no meio dos grãos. Não vi e a engrenagem do meu moinho foi para o beleléu. Quase 2 meses sem usá-lo esperando a peça de reposição comprada na espresso parts. Ainda bem que era período de férias e eu viajei poucos dias depois, com o moinho manual em mãos.

 

Sinceramente, não acho que vale a pena. Você vai acabar vendo que a economia é ilusória, pois vai gastar não só com a tela de inox, mas com as bolachas de apoio (tem que ter lateral, ora), com eixo, com solda (ou parafusos ou rebites). É só pela questão de pressa mesmo.

 

Se for em face da pressa, sugiro que faça um tambor com uma lata de leite ninho (você pode recortar inclusive com uma tesoura) e uma tela fina dessas trançadas, compradas em qualquer loja de agropecuária. Dá para torrar até umas 200g e quebra o galho até o tambor chegar.

[Igor Coutinho]

Minha questão é realmente essa, a pressa. Na verdade sou muito ancioso então como sei que ficarei 45 dias entrando 3x por dia para ver se teve andamento nos correios kkkkkkkkkkkk prefiro algo mais rápido pelo menos agora no começo, com tantas ideias na cabeça.

 

É vou pensar melhor a respeito, deus me livre quebrar o moinho! Será que uma trava rosca daria uma segurança maior a fixação das porcas, mesmo em temperaturas de 250ºC? Ou porcas cônicas (se existirem em diâmetro menores)?

 

Guilherme eu queria se possível uma ajuda sua para entender a dinâmica do fluxo de ar dentro de um torrador a tambor. Sei que existe aquele fluxo de ar gerado pela centrífuga para sugar o ar com gases da torrefação e as "peles" que o café solta durante a torra. As peles vão pra um saco (aspirador) e o gases são queimados em um queimador. Existe também aquele fluxo de ar em baixo dos grãos para resfria-los rapidamente logo após o término da torra. E também existem aqueles que torra o café soprando ar quente sobre os grãos (que vejo mais em equipamentos de uso domestico). Além desses citados acima, existe mais alguma necessidade de se ter um outro fluxo de ar durante o processo de torra? Por exemplo uma dúvida minha, essa centrifuga que me referi acredito que gere um vacuo dentro do tambor de queima enquanto suga o ar de dentro da câmara. Teria que haver então uma reposição desse ar que esta sendo sugado certo? Teria que ter um filtro de ar nessa entrada? Puxando esse ar do ambiente com baixas temperaturas (~25ºC) não reduz a eficiência do equipamento? Existe alguma re-circulação de ar em alguns modelos? Poderia me indicar se possível algumas fontes de pesquisa sobre o assunto?

 

Muito obrigado!

[Guilherme Torres]

Sweetmarias.com e homeroasters.org/

Lá você vai encontrar muita coisa teórica. Mas é a prática que vai acabar te indicando o melhor caminho.

A funcionalidade dos torradores vai depender do tipo de equipamento escolhido, se por convecção, se por indução, se misto etc. 

[Mortari]

Sobre o tambor, esses dias vi esse aqui no ebay, o preço dele não é menor que o do Behmor, mas o frete parece que é mais em conta então no total acaba ficando mais barato.

 

Também tem no AliExpress mais barato ainda.

[Juba]

Olá Igor, como vai?

 

Revivendo o tópico. Você construiu o forno no final das contas?

 

Eu e o Eliseu queremos construir um, e estamos com as mesmas dúvidas que você estava.

 

O maior problema imagino ser conseguir fabricar um tambor. O tambor do behmor está em falta há vários meses no sweet Marias.

 

Mas os que o Mortari indicou estão disponíveis, mas precisaríamos instalar abas internas pra agitação dos grãos.

 

Valeu!

[Hugo Rocco]

Pessoal alguém usa o Arduino para medir a temperatura, digo ligou algum sensor direto na portas do Arduino? Se sim qual o sensor que estão usando?

 

Obrigado

[sergio.m]

Hugo, se vc encontrar um termistor (ptc ou ntc) ou PT100 que responda rápido e aguente a temperatura de onde quer usá-lo, é mais fácil interfacear, basta 1 resistor. Com um LM35 nem o resistor precisa, mas não tem como usá-lo em temperaturas altas de forno.

 

Só que no longo prazo, usar termopar com seu ci é mais interessante.