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Quem topa?


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Eu também acabei desistindo de investir num curso de barista devido aos valores. Dá pra comprar uma maquina realmente. Acho que todos aqui são auto-didatas, e preferi ir por este caminho. Mas nunca desisti de um curso.

 

LUW, se eu fosse você pensaria em investir o preço deste curso num kit. Antes de comprar minha máquina eu vivia lendo dentro e fora do forum até topar na curva de aprendizazem sem a prática.

 

Outra coisa que o Gilberto falou: Chegando preparado, o curso será melhor aproveitado. Hoje eu teria dúvidas que não tinha meses atrás, quando adquiri o meu kit. Até hoje apanho para vaporizar. E olha que tinha lido muito a respeito e assistido diversos vídeos. Achei que ia ser moleza. Melhorei bastante, mas não acertei a mão ainda (durante a vaporização e na hora de colocar na xícara).

 

Eu toparia fazer um curso de barismo. Desde que o preço seja plausível e com agendamento prévio. Fico perambulando entre RJ, SP e MS. Como minha família é de Sorocaba eu consigo ir a alguns finais de semana em São Paulo. No Rio de Janeiro também porque é onde eu moro.

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Fábio, indiscutivelmente chegar em um curso diferente sem noção nenhuma é bobagem e desperdício de dinheiro. Não que eu seja um connoisseur, longe disso, mas um mínimo de conhecimento acho que tenho. É claro que vou voltar para casa para pilotar apenas uma moka e um V60, mas especialmente quanto a espresso estou meio estagnado, em um ponto que não consigo mais achar o que ler que possa me trazer informação concreta e prática. Vai demorar ainda para eu ter uma máquina de espresso em casa, pois estou almejando alto e não quero comprar rápido mas uma meio termo, quero uma mais "definitiva". Mesmo assim, com esse curso eu esperaria aumentar minha noção geral sobre café e ter um mínimo de noção prática sobre espresso e máquinas.

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Luciano, eu penso que você poderia comprar sim uma máquina de passagem. Digo, não definitiva. É opinião minha.

 

Nesta minha experiência que eu tive com a Silvia, me pareceu que cafeteira é como carro. O primeiro sempre apanha mais que os próximos. Judiei um pouco do equipamento e dos cafés nos primeiros meses. Com o tempo fui aprendendo a importãncia das rotinas de limpeza do moinho e máquina. Fora isso, vai se pegando a mão para os espressos e lattes com o tempo. Lembro que no começo meu sogro não conseguiu tomar um espresso que eu fiz, mesmo seguindo a teoria que aprendi assistindo e lendo nos sites. Hoje em dia as visitas conseguem tomar, mas confesso que tenho que evoluir mais. Me considero iniciante ainda. Minha esposa nem gostava de café, muito menos espresso. Pelo menos isso eu consegui mudar nela.

 

Quando eu adquirir uma segunda máquina sei que minha experiência será melhor, como acontece com o segundo carro de nossas vidas. Por isso, te daria o conselho de montar um kit de passagem, para não postergar seu aprendizado.

 

Você estaria entrando em definito no mundo do espresso. E eu farei o possível para entrar no mundo dos filtrados (desconsiderando o melita). Estou ganhando coragem para adquirir um V60.

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Me identifiquei tanto nesse tópico, hehehehehe.

 

Abri minha cafeteria sem fazer curso, mas lendo bastante aqui e em outros cantos.Minha sócia fez esse da rause e fez um estágio no Lucca de Curitiba. Na hora de abrir eu acabei tomando a frente pois mesmo sem a prática anterior, tava conseguindo resolver de uma maneira muito melhor os problemas com a máquina.

 

Recentemente fiz o curso da feito a grão aqui em Salvador e levei uma funcionária pra fazer junto. O legal do curso é que você aprende muita coisa muito rápido, e pra mim, que tinha o teórico bem forte mas o prático nem tanto, foi muito bom pra ver como profissionais do ramo lidam com a coisa, o mise en place e por aí.

 

O que achei muito ruim é que o curso é pensado pra um entusiasta que esteja afim de investir em equipamento, Acho muito ruim você fazer um curso em que a máquina é uma La Marzocco e chegar em casa e encontra a chef crema silver e o moedor pobrinho pra estudar. Se eu já senti diferenças da minha faema pra la marzocco (a vaporização nela saiu PER FEI TA já na primeira, na minha Faema até hoje sofro pra conseguir algo decente) do curso, imagina a galera que tava pensando comprar uma chef crema ou até uma gaggia.

 

O que vi depois do curso é a falta de cursos em que as pessoas possam conhecer técnicas mais acessíveis e que possam tirar cafés melhores do que os que tiram no melitão + café pilão.

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Fábio, o problema de máquina muito básica é que ela limita muito o que vc pode fazer, então mesmo alguém muito bom em espresso não vai conseguir tirar coisa muito boa. Mas alguém ruim em espresso tem boa chance de tirar o mesmo espresso que o barista experiente, pois a máquina é muito limitada. Mas isso é idiossincrasia minha, sou assim: ou faço o máximo que posso (tento chegar no limite) ou prefiro nem começar. Pensei seriamente em gastar até uns milão em uma máquina provisória, mas daqui há alguns meses eu estaria reclamando que cheguei no limite da máquina e estaria com um problema a mais: vender o trem (perdendo dinheiro) para então comprar algo melhor. Aliás, já tive duas máquinas de espresso, ambas bem safadas, que aposentei em um mês porque saia só porcaria.

 

Então prefiro de cara investir mais em uma máquina mais top. E aí entra o curso agora: pegar um mínimo de mano pois já tenho a miscella e a macinazione (ou quase tenho). Aí só falta a macchina chegar :D.

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Mas alguém ruim em espresso tem boa chance de tirar o mesmo espresso que o barista experiente, pois a máquina é muito limitada.

 

Acredito fortemente que isso não seja possível. Por mais simples que a máquina seja, alguém com experiência em extrações de espresso saberá, ao menos, desenvolver alguma rotina de surf de temperatura, ajuste de dose/moagem/tempo/volume para extrair o máximo possível da máquina, algo que uma pessoa totalmente inexperiente jamais conseguirá fazer. A não ser que estejamos falando de máquinas de cápsulas, ou aquelas mokas elétricas que chamam de máquina de espresso etc.

 

LUW, você diz que teve 2 máquinas de espresso e só saia porcaria, lhe pergunto: que café você usava? Moía na hora? Que moedor usava? Se preocupava com temperatura (chegou a tentar controlá-la de alguma forma)? Chegou a fazer grandes variações experimentais de moagem/dosagem/tempo/volume para comparar os resultados, avaliando acidez, amargor etc. para ver onde corrigir? Acho que toda essa experiência inicial é bagagem possível de se obter em máquinas de entrada.

 

Não estou dizendo que é o seu caso, mas muitas vezes os iniciantes, principalmente quando operando equipamentos de entrada, jogam na limitação do equipamento a culpa de não conseguirem os resultados esperados, sendo que ainda não tiveram o mínimo de experiência prática para avaliar o real limite do equipamento. E por 'experiência prática' não me refiro apenas àquela com o equipamento em sim, mas também com cafés diferentes e/ou até métodos de extração diferentes. A própria percepção sensorial, na minha opinião algo essencial para quem quer se meter a barista amador, é algo que se desenvolve com o tempo, experimentando, descobrindo, comparando. Isso não se desenvolve de um dia para o outro e nem só lendo as descrições de embalagens e olhando pra Flavor Wheel.

 

Não é raro vermos, até aqui no CDC, gente partir pra máquinas caras (ou trocar equipamentos precocemente por não conseguir bons resultados nos de entrada), acreditando que o novo equipamento proverá resultados espetaculares e depois se arrepender que a evolução na xícara foi muito pequena ou quase nula.

 

Veja, nem de longe estou querendo te dizer o que deve fazer, se você vai começar com uma máquina mais "definitiva", eu acho ótimo, nada melhor que utilizarmos equipamentos de alta qualidade. Só estou dando um toque para que não se frustre muito se acabar investindo um valor significativo em equipamentos e o resultado não chegar nem perto do que você esperava. É legal estar consciente de que a sua curva de aprendizagem irá se desenvolver com o tempo, seja na máquina que for, e os resultados sempre tendem a evoluir.

 

De volta ao assunto do tópico: não tenho dúvidas de que o curso vai te ajudar com tudo isso, mas ainda acho que há um fator "tempo" que não tem como pular (nem todo mundo compreende isso).

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Guest Anita

Nossa: esse Sergio fala com muita sabedoria (ia escrever sapiência, mas como o assunto da semana passada foram as palavras anciãs, vamos usar algo mais mudérrrno).

 

Arrasou agora!!

 

Vários LVs para você.

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O investimento em máquinário dá menos retorno que o investimento em conhecimento. Pra tirar proveito de qualquer curso de barista, acho que um estudo prévio será necessário pra um aproveitamento satisfatório.

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Cade vez que vejo o tópico TOPA, lembro de uma amiga minha, que me olhava com um jeito meio ... E falava TOPA ?

Se você pagar eu topo, respondia eu.

 

Então olhavamos um para o outro e íamos na sorveteria perto de casa tomar um sorvete.

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Mortari, o problema de máquina barata (sem-vergonha) é que vc não tem como mudar parâmetros. Eu tinha uma da Philco ou Philips ou algo assim - nem me lembro mais - que ganhei de casamento e depois de várias tentativas frustradas com Melittão (há 14 anos atrás era o que se tinha aqui na RBC) dei para a nossa diarista. Depois, há uns 7 anos atrás o meu cunhado, também de casamento, ganhou uma Krups (Krupps?) e como sabia que eu gostava de café e ele "não tinha paciência para fazer café" me deu de presente. Era daquelas automáticas, onde vc não regula nada, basicamente só a quantidade de água e/ou pó de café. Tentei por um mês, variando proporções, e (imagine só) só consegui tirar uma solução escura com leve gosto de café queimado. De novo usando Melittão, pois ainda não tinha acesso a café premium (e muito menos café em grão premium para moer). Ah, mas então o café era o problema! Certeza, mas o que mais me irritou na tal da Krups era que eu não conseguia fazer dois cafés iguais, mesmo usando pó do mesmo pacote. Essa eu ainda devo ter aqui em casa em algum lugar, ela veio com um bulezinho excelente com cabo que minha esposa usava para chá e agora eu encampei para a parafernália cafezística.

 

Claro que hoje em dia há opções BEM melhores em termos de máquinas automáticas, mas estamos falando em quanto? Mil reais? Isso representa 1/5 do valor de uma máquina boa. Então em termos financeiros não faz muito sentido. Além disso, não tenho interesse em máquina super-automática, mesmo que fosse a mais power plus GTS megamaster possível, pois quero mexer ao meu gosto. Uma das graças para mim nessa estória toda de café é justamente poder inventar moda e experimentar. Como não sou exatamente neófito nessa estória de café, se eu tiver um mínimo de conhecimento prático em máquinas de espresso, tenho bem mais condições de explorar a minha máquina ao máximo.

 

O investimento em máquinário dá menos retorno que o investimento em conhecimento. Pra tirar proveito de qualquer curso de barista, acho que um estudo prévio será necessário pra um aproveitamento satisfatório.

Exactamundo: conhecimento ninguém lhe tira. Pelo que o Otávio falou, esse não é um curso depois do qual o graduado poderia pedir emprego em cafeteria. É um curso para barista amador, para curioso na área que quer ter noções sobre barismo. Segundo ele, ele levaria pelo menos seis meses para treinar alguém como bom barista.

 

Luciano, porque você não vende tua bicicleta pra comprar uma máquina definitiva?

Imagina, não venderia nenhuma das três! E o pior é que mesmo vendendo as três acho que ainda não daria para comprar uma GS/5 :wacko:.

 

Depois de uns três espressos, ele vai precisar da bicicleta!  :lol:  :lol:

Na verdade, o espresso vai bem depois do pedal. Sério, um café encorpado parece que dá uma sossegada nos ânimos.

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É que uma coisa é ser bom barista para cafeteria, outra coisa é ser bom barista doméstico. As demandas são bem distintas. Eu não preciso saber fazer todos os drinques que um barista de cafeteria faz, só os que gosto. Também não preciso de velocidade, por exemplo. Em compensação, preciso saber me adaptar rapidamente a grande variação de café que utilizo. 

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Acho que é essa a idéia. Imagino que ele vá passar noções gerais para situações básicas.

E é isso que quero.

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Cade vez que vejo o tópico TOPA, lembro de uma amiga minha, que me olhava com um jeito meio ... E falava TOPA ?

Gil, por um momento você me assustou :o

 

Se você pagar eu topo, respondia eu.

 

Então olhavamos um para o outro e íamos na sorveteria perto de casa tomar um sorvete.

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Luciano, na Silvia também é difícil tirar 2 expressos iguais, pelo menos comigo. E olha que custou bem mais que mil reais. Acho que só máquinas HX ou com duas caldeiras permitem melhorar a consistência. Mas aí os valores serão muito maiores.

Eu cheguei a namorar uma máquina da Krups antes de comprar a Silvia. Depois quase comprei a Gaggia B. Twin, mas perdi o time da última promoção que teve em meados do ano passado. Realmente, uma boa single boiler fica na faixa de mil reais para mais.

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Já na minha que tem grupo saturado + pid, vai 1 kg de grão, e sai tudo igual.

 

Torço para que o Luciano faça a coisa certa e compre uma máquina que tenha temperatura estável e se possível regulável.

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Fiquei interessado pela Gaggia Twin, mas desanimei por não encontra-la. De qualquer forma, só posso pensar em máquina mais para o fim do ano, pois não tenho dinheiro agora.

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pois é,

 

estava pensando nisso depois do post do Sergio. Mas estou esperando vencer a garantia de 1 ano. Depois disso coloco se não for muito caro. Tenho que cotar mão de obra e provável deslocamento. Não sei quem possa fazer o serviço aqui no Rio.

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Só por curiosidade, alguém tem idéia de quanto custaria para PIDar uma Silvia? E o modelo já com PID?

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Todas as versões são sem PID de fábrica. As versões V2 e V3 incrementaram algumas coisas, mas são muito parecidas visualmente. Entre a V1 e V3 destaco bico de vaporização diferente e OPV controlável, além de outras coisinhas visuais.

 

se não me engano a Seattle Coffee Gear vende versões PIDadas, mas parece que está em falta. Acho que estava custando algo próximo a 900 dolares, contra 685 sem PID.

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Já na minha que tem grupo saturado + pid, vai 1 kg de grão, e sai tudo igual.

 

Torço para que o Luciano faça a coisa certa e compre uma máquina que tenha temperatura estável e se possível regulável.

me permita uma pergunta Sergio. O que é grupo saturado?

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Quando o grupo está imerso na água da caldeira e essa água está na temperatura de extração. Tudo fica praticamente na mesma temperatura. A mini gaggia é assim.

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