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Fazendo uma máquina de espresso manual


sergio.m

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Otimistamente, a tempo das Olimpíadas no próximo ano (pois os índices da água foram rejeitados pelos orgãos internacionais e pelo do RS, mas não pelo do Rio).

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A despoluição começou em 1992 com o desgoverno Brizola , ele recebeu 1 bilhão de dólares do Banco mundial para fazer a despoluição (hoje em dia com o petrolão um bilhão parece merreca , mas era muito dinheiro em 1992) .

O velho comunista não fez nada e os idiotas que seguiram ele também não , agora 7 anos depois de saber que iria sediar a olimpíada , esta se discutindo se a poluição da agua é muito ou pouco venenosa  , já que chamar a baia de  poluída é elogio , dependendo do ponto a agua é venenosa .

 

Mas isso não tem a haver com a maquina do Sergio.

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Senhores, quando eu tiver novidades mais concretas eu conto =)

 

A máquina terá uma reformulação, mas por enquanto só umas idéias novas e simulações no solidworks.

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Segue a idéia atual, mais simples. Não lembro de ter visto similar.

 

Lembrando que o problema principal a ser contornado em qualquer máquina é a água fria entrando e mudando a temperatura *durante* a extração.

 

A flecha indica a entrada de água fria do reservatório, vindo de uma válvula de uma via (só entra). Embaixo do grupo há outra válvula de uma via (só sai), que seria como a corta pingos das Gaggia por exemplo.

 

O pistão desloca 60 ml. O "mini-boiler", mais gordinho, com resistência de 500 W tem uns 120 ml. A máquina fica pronta para o 1o shot em 4 minutos.

 

Na imagem da esquerda acabou a extração ou a máquina está guardada (mola relaxada).

 

O importante é que *antes* da próxima extração a mola deve ser carregada (imagem da direita). O sistema é parecido com da Strega, trava em cima, e usa rolamento.

 

O boiler sempre está cheio de água. Durante a carga da mola o pistão vai sugando água fria pela uma via. Daí é necessário esperar menos de 1 minuto para que essa água esquente e se faça a extração.

 

Durante a extração não entra água fria, portanto o perfil de temperatura é basicamente plano.

 

No boiler fica fácil de ligar um manômetro e um bujão para retirada de ar antes do primeiro uso.

 

Alguém percebeu um erro conceitual que não estou vendo?

 

HOI7m8F.png

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Não entendi algumas coisas:

 

O rolamento está em cima ? É um rolamento linear, para o eixo correr nele ?

Se o eixo que move o pistão esta correndo no rolamento/bucha/guia , a parte mais larga da alavanca não passaria para baixo.

 

A mola de baixo serve para abrir a saida de água a determinada pressão, mas onde esta o apoio superior no desenho ?

 

A mola não pode ter um comprimento menor ? já que tem espaço para usar um fio mais grosso ?

 

 

Última: como você desenhou a mola de cima em 2 tamanhos , na mão, ou usou fórmula no Solidworks, pergunto pois tentei usar a formula estes dias para fazer esta simulação e não consegui de jeito nenhum.

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Embaixo não tem mola tem uma resistencia de 500 w , certo ?

 

Sergio , a sua ideia "mutatis mutanti" lembra a da Della Corte , aquecer só a agua da extração com grande precisão de temperatura.

 

Agora porque vc não radicaliza logo esse projeto e retira a mola e faz uma Strietman :  http://strietman.net/

 

Sendo que vc poderia melhorar sensivelmente o controle de temperatura do modelo do Strietman .

 

Se vc fizer algo assim venderia fácil , eu compraria , o espresso na sua essência , sem caldeira , mola , só temperatura e força do operador .

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Gil, abaixo tem uma foto do mecanismo da Strega p/ vc entender melhor. Só tem um rolamento para a alavanca, de resto o eixo corre em "buchas".

 

Só tem uma mola no desenho. Embaixo é a resistência!

 

A mola não pode ser menor que isso. Na verdade já tenho, é da Faema Zodiaco.

 

Sobre o SolidWorks, desenhei na mão. Ela estica e encolhe pq tem um "mate" no path do comprimento.

 

ONvN4B5.jpg

Embaixo não tem mola tem uma resistencia de 500 w , certo ?

Sim =)

 

Sergio , a sua ideia "mutatis mutanti" lembra a da Della Corte , aquecer só a agua da extração com grande precisão de temperatura.

 

Della Corte entra água fria no boiler durante a extração. Ela tem um boiler enorme para compensar, mesmo assim não acho legal.

 

Agora porque vc não radicaliza logo esse projeto e retira a mola e faz uma Strietman :  http://strietman.net/

 

Sendo que vc poderia melhorar sensivelmente o controle de temperatura do modelo do Strietman .

 

Se vc fizer algo assim venderia fácil , eu compraria , o espresso na sua essência , sem caldeira , mola , só temperatura e força do operador .

Carlos, em um momento quis fazer sem mola. Mas agora percebo que mola é bacana. Vc larga a máquina extraindo e vai fazer outra coisa =)

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Rsrsrsr, entendi.

Bacana, quanto mais simples melhor.

 

 

Solidworks: justamente este "mate" não consegui fazer, desenhei a mola partindo de um scketch de uma linha, linha esta que deveria variar conforme uma distancia de 2 componentes na montagem, se conseguiu fazer desta maneira me de um alô pois eu já tinha desistido.

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Gil, os pólos da resistência sairão por trás.

 

Sobre o mecanismo, não precisa mudar. Veja, tem uma fenda na tampa. Não estão colocados os pinos, nem no rolamento, nem no eixo.

 

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Valeu, é bem parecido com da Strega (na verdade outras máquinas de mola também são assim). Só que fiz embutido na tampa para o grupo não ficar maior do que já está.

 

Meu único medo na máquina é subir ar pela corta pingo e a caldeira ficar com bolha. Acho que é difícil acontecer pois seu orifício é pequeno... Vamos ver.

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Segue a idéia atual, mais simples. Não lembro de ter visto similar.

 

Lembrando que o problema principal a ser contornado em qualquer máquina é a água fria entrando e mudando a temperatura *durante* a extração.

 

A flecha indica a entrada de água fria do reservatório, vindo de uma válvula de uma via (só entra). Embaixo do grupo há outra válvula de uma via (só sai), que seria como a corta pingos das Gaggia por exemplo.

 

O pistão desloca 60 ml. O "mini-boiler", mais gordinho, com resistência de 500 W tem uns 120 ml. A máquina fica pronta para o 1o shot em 4 minutos.

 

Na imagem da esquerda acabou a extração ou a máquina está guardada (mola relaxada).

 

O importante é que *antes* da próxima extração a mola deve ser carregada (imagem da direita). O sistema é parecido com da Strega, trava em cima, e usa rolamento.

 

O boiler sempre está cheio de água. Durante a carga da mola o pistão vai sugando água fria pela uma via. Daí é necessário esperar menos de 1 minuto para que essa água esquente e se faça a extração.

 

Durante a extração não entra água fria, portanto o perfil de temperatura é basicamente plano.

 

No boiler fica fácil de ligar um manômetro e um bujão para retirada de ar antes do primeiro uso.

 

Alguém percebeu um erro conceitual que não estou vendo?

 

HOI7m8F.png

Sergio, tenho uma observação.

A entrada de água fria durante a extração e somente problema nas máquinas com bomba.

Nas manuais o cilindro enche de vez, e daí a temperatura será determinada pela massa do grupo.

Entrar ou não entrar água na caldeira, após preenchido o cilindro, não afetará mais. Pode ter alguma influência em casos excepcionais, tipo se fizer um Fellini, para aumentar o volume de água da extração, mas isso é raro de acontecer ...

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Verdade Bernardo, formulei mal a frase:

 

Lembrando que o problema principal a ser contornado em qualquer máquina é a água fria entrando e mudando a temperatura *durante* a extração.

Deveria ser:

 

Lembrando que o problema principal a ser contornado em grande parte das máquinas é a água em temperatura diferente entrando e mudando a temperatura *durante* a extração.

 

Então, idealmente qualquer água que entre em contato com o volume que fará a extração deveria estar em temperatura igual, e a mesma que se deseja a extração.

 

Raras as máquinas conceitualmente assim, ou seja, com perfil plano.

 

Isso é obrigatório? Não (contanto que haja repetibilidade no perfil), mas é algo que desejo =)

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Sergio, você descartou a pré-infusão? Você não quer abrir mão da mola pela comodidade, mas há que se considerar esse tempo de preparo antes de cada extração. Acho que é tranquilo, mas é uma rotina um tanto diferente.

Você citou um volume "útil" de 60ml. Está considerando o volume "desperdiçado" para molhar o bolo e também a parte seca abaixo do chuveiro?

 

Estou ansioso para ver esse projeto andando novamente! :)

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É, a PI será tradicional, segurando a alavanca, e olhando o manômetro.

 

O tempo de retomada para o próximo shot pode ser aproveitado na preparação do filtro. O incomum é quando terminar o shot já puxar a alavanca. O que não deve dar é tirar o PF imediatamente, ainda terá pressão. O jeito para tirar um shot seguido do outro é ter dois filtros. Enquanto preparando o 2o filtro, o 1o vai perdendo a pressão.

 

Putz! Bem lembrado da área abaixo da corta pingo. Preciso calcular e talvez corrigir o volume deslocado pelo pistão. Bem observado, valeu a dica =)

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Caro Sérgio, sei que teu projeto não é de HX, mas acho que interessante está informação do Dan Kehn.

Eu estou utilizando, é realmente conseguindo "emular" o perfil da LM (é assim que consegui melhorar o frutado da Unique de 05.08) bem como o da MCal (esse já faço faz tempo, para ristrettos mais escuros), ainda que aí é mais brincando com a pressão.

 

I've noticed two things the operator controls that affect the HX hump, especially on prosumer E61-type espresso machines—how much is flushed, and the length of the interval between flushing the water out of the HX and starting the extraction. The flush amount tends to affect the mid-to-tail end of the curve. The rebound time ("pause before the pull") affects the very early part of the shot, either producing a prominent hump, a flat one, or if there's little or no delay, it disappears completely and the curve becomes more like a rising straight line that barely reaches the desired peak temperature (or worse yet, forms an inverted U as the temperature plummets soon after the extraction begins).

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É Bernardo, esse procedimento serve para HX. Aqui bastará setar o PID para tal temperatura e o perfil será plano do início ao fim da extração, como na minha Mini.

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O conceito da Mini (é das outras similares Pepina ?) é super simples e genial, resultando em temperatura super constante, como nas melhores máquinas.

No entanto eu gosto de brincar com temperatura, PI e pressão.

Especialmente as torras mais claras (em geral e na minha preferência) que gostam de mais calor no início e decrescente depois, onde faço um flush longo e dou até 60 segundos para recuperação. Na emulação da LM utilizo um flush (mais longo ou mais curto para chegar na temperatura procurada, dependendo do grão) e faço o flush seguidamente (flush and go) ou em até 20 segundos, ai a temperatura fica praticamente uniforme do início ao fim.

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Então Bernardo, praticamente qualquer máquina manual da para brincar com PI e perfil de pressão. Já a temperatura prefiro fixa mas programável. Não vejo vantagem, apenas complexidade, e falta de repetibilidade em se ter controle sobre o perfil de temperatura.

 

Acredito fielmente que se tem um filtro montado com x gramas de pó, bem compactado, e em certa moagem, qualquer máquina que faça a extração, com qualquer perfil de temperatura e/ou perfil de pressão (vazão), vai entregar cafés idênticos no sabor, bastando ter o %TDS e %ext iguais.

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Complicado é ter  %ext e%TDS iguais. Já é difícil com tudo controlado!  :P

 

Mas concordo com você: espresso é uma bebida chata de preparar e já tem coisa o suficiente pra dar errado mesmo com todos os cuidados tomados. Uma mola e temperatura constante devem ajudar bastante a longo prazo e permitir ao barista focar nas variáveis primárias.

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Depois do lembrete do Santiago sobre o volume de água para o espaço acima do bolo, aumentei no projeto o volume deslocado pelo pistão de 60 ml para 70 ml.

 

Como aumentou o curso, a mola da Faema não daria tão certo. Acabei comprando outra aqui, da Bordignon (italiana). Nem foi caro (R$ 79 sem frete) e há muitos modelos em estoque com as constantes e cursos bem definidos. Bem legal!

 

Fio de perfil quadrado.

 

5No04Dj.jpg

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