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Air Fryer Philco - GTCR-F1


José Cal Neto

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Estou com o torrador do Burny para alterar a forma de introdução do sensor BT.

Mudei também o sensor ET.

Pus um totalmente desencapsulado (ET) para melhor tempo de resposta na medição.

 

O que pude constatar é que as resistências produzem calor de gente grande. Muito eficientes mesmo, para o pequeno consumo de energia (em proporção).

Já alterei duas vezes a posição do sensor ET, mantendo-o, no entanto, próximo às resistências, mas as temperaturas medidas continuam estratosféricas.

Cada dia que passa fico mais fã de resistências de quartzo. Além de muito mais eficientes na liberação de calor, por emitirem espectro infravermelho, são também mais eficientes em distribuí-lo de forma mais uniforme no alimento que está sendo preparado.

 

A única coisa que lamento em relação a esse torrador - o que é uma vantagem dele e que se revela, ao mesmo tempo, em desvantagem - é o espaço muito compacto. Se fosse um forno, seria muito mais fácil mudar a posição do sensor de forma a refletir a temperatura que está rolando dentro do tambor (não na massa de grãos, mas no centro do torrador).

 

Acho que vou acabar voltando-as para o lado direito, que possui mais espaço do que o esquerdo.

Não queria fazer isso, porque manter todos os sensores no lado esquerdo fica muito mais prático para o operador na hora de conectar e organizar os cabos que vem da caixa controladora.

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  • 2 weeks later...

Fiz hoje 3 torras com o "novo" F1: Sitio Ravello, Tarcisio da Academia e Sta. Rita do Valmor. O F1 não mostra mais erros de leitura de temperatura, nada. As leituras de temperatura parecem um pouco diferente agora depois da revisão: a leitura da ET é mais alta e da BT mais baixa (o 1o crack aconteceu em uma temperatura BT mais baixa do que esperei). Acho tem a ver com a posição do sensor BT que fica agora um pouquinho atras do grão no lado aposto das resistências.

 

Fiz a 1a torra "a mão" para ver como o F1 se comporta agora. A 2a (Tarcisio) e a 3a (Sta Rita) fiz com o PID na base da ET. A perda ficou em 15.3% (Ravello), 15.8% (Tarcisio) e 14.5% (Sta Rita). Deixei o Tarcisio propositadamente mais escuro, porque ficou bom assim na última torra, e o Sta. Rita mais claro, porque tem muitos grãos menores e mokas e não queria queimar ele. Aqui as curvas do Sta Rita. O 1o crack é mais ou menos 30s antes da marcação na curva: 

 

6Mv2sz9l.png

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Sim, ficou show agora. A única sugestão que tenho para o Guilherme seria um cabo USB mais comprido ... tenho que usar uma extensão  ;)

Acho que as 3 torras ficaram bons ... o cheiro tá ótimo. Vamos ver na semana que vem.

 

Abçs

Burny

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Quantos gramas você usou? Me impressiona a variação da ET acima de 20º por minuto. Com 175g tenho tido dificuldade de conseguir 20 (fica por volta de 15).

Na verdade, no início a variação é da ordem de 30 graus por minuto!

É isso mesmo?

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Impressionante. Eu com 175g não consigo nem a pau isso. E a voltagem é a mesma no Rio e em Minas, se não me engano. Sem falar que meu forno nem tem o tal escudo térmico, o que talvez até diminuisse o calor, já que parte da energia iria pra esquentar o escudo em si.

Uso 175g justamente para conseguir uma taxa de variação maior.

Enfim, a torra como ela é.

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Cal,

Uma coisa que me impressionou no F1 foi a potência bruta.

Faça uma experiência. Pegue um café ruim e torre ele na potência maxima do início ao fim.

Essa torra, provavelmente, vai machopretear aos 8min

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o que estranhei é não conseguir o resultado do Burny. Eu deixo por 4 minutos por volta de 150-170 graus e depois só dá algo em torno de 15-20 graus por minuto no máximo. Talvez ele esteja começando a torra com 100% e mandando bala. Não sei.

Enfim, em breve vou torrar mais bob-o-link.

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quando sai de 160 e vai para 230, fica o tempo todo em 100%. Dá uma taxa por volta de 15-20 graus por minuto. O seu chegava a 30 logo no início, com ele frio. Curioso.

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Realizei 3 torras hoje. A 1a foi de um Catuai amarelo natural da região de Diamantina (Acaia do Cerrado, 8 Dilmas o kilo de café verde). Fiz uma torra mais clara (14.3 % de perda, 12.5 min total e 3 min de desenvolvimento). Sem muito cheiro, não tenho esperanças que ficou bom.

 

Depois tentei duas novidades para mim com o F1. Torrei um Aspinwall Monsooned Malabar AA. Tamanho de grão enorme, amarelado, leve e bem húmido. Li que esse café precisa de uma fase de secagem prolongada para chegar em uma perda de massa perto de 20% com torra média, e que o Malabar assim desenvolve as aromas típicas de especiarias, terra e chocolate, sem ficar amargo. Me orientei em um perfil de torra recomendado por um mestre de torra da minha confiança (alguém vai rir muito agora) e acho que ficou perto da sugestão (18.8% de perda, só no fim da torra não consegui um aumento muito suave):

 

8qPEpvPl.png

 

O cheiro ficou muito bom mesmo. Essa torra fiz com o PID na base da BT, primeira vez! Tempo de reação mais lenta, acho vou voltar para usar o PID com ET. 

 

Depois tentei uma torra do Tarcisio com forno pre aquecido. Acho ficou a melhor torra que fiz até agora: um cheiro de avelã muito forte na casa inteira. Perda um pouco maior do que planejei (15.6%):

 

aLETx6il.png

 

Abçs

Burny

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  • 2 weeks later...

A torra do Malabar que postei aqui não ficou boa, escura demais. Ficou muito achocolatado e com o sabor típico do Malabar que gosto, mas já amargou. Em um blend (20% Malabar) com um café Brasileiro de torra clara fica muito gostoso, mas puro não gostei.

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O Unique Orgânico que eu fiz agora ficou bom, comparável ao resultado excepcional que eu tinha com a pipoqueira. As torras até aqui tinham ficado ou com um certo gosto de fuligem ou simplesmente sem graça. O que eu estou tentando é começar com 180-190, subir à taxa de 15º/minuto até 210-230 e esperar o 1C. Essa do UO, como eu queria basicamente para coado, levei até 220. O bob-o-link, que era pra expresso eu fiz ir até 210, na esperança de o 1C não ser frenético e não descambar pro 2C.

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  • 1 month later...

Aconteceu alguma coisa com meu torrador. A temperatura não só está subindo devagar (vazio eu medi e em um minuto, só foi de 134 a 159, ou seja 25 graus por minuto). Quando fiz as torras de ontem, todas em torno de 100g, a temperatura não passava de 170º. O sumatra, que eu deixei por mais tempo, até chegou a 16% de perda, mas os outros ficaram sempre abaixo de 13%.

Como 170 me parece baixo pra acontecer o estalo, de cara me parece que o termopar ou a conexão não está funcionando direito. Mas acho que talvez tenha alguma problema com a resistência, já que o torrador ficava a 100% de potência e mesmo assim o estalo não era poderoso, mas meio xôxo e com essa perda baixa. Antes, com 1 minuto pós estalo, a perda era no mínimo uns 14%.

Alguma dica de como eu posso ver o que não está legal?

Com o termômetro infravermelho, a temperatura da resistência parecia estar por volta de uns 230º, mas a das paredes sem resistência, bem mais baixo, em torno de 140.

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terminei de testar. Abri a grade protetora e... de fato, só a resistência superior está funcionando. 

 

2014-11-09%2B11.58.23.jpg

 

Agora é que são elas. Como eu consigo outra resistência? Isso se acha em loja ou tenho que procurar na internet? Me lembro também que você fez um comentário sobre outro tipo de resistência que seria melhor. Será que dá pra comprar uma dessas praqui?

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Pantanal imports. Eles fazem resistência de quartzo sob medida.

Outra solução é ir a uma assistência técnica da Philco e pedir a resistência sob encomenda.

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Eu não tenho paquímetro, só uma trena.

Vou tentar ir a uma assistência técnica da Philco aqui e ver se eles têm.

Acho que a resistência original é de quartzo, pelo menos parece com as fotos que encontrei na internet. 

Até lá, vou ter que me virar com a pipoqueira de novo...

A torra como ela é.

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Vamos lá...

Achei que a resistência fosse que nem uma lâmpada fluorescente dessas, mas não saiu.

Eu tenho que tirar esse suporte branco onde ela está encaixada também? Fiquei na dúvida também se tenho que desaparafusar mais alguma coisa além da grade que deixou as resistências à vista.

Qualquer ajuda é bem-vinda.

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