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Curso de barista ou workshop sobre café


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Galera apesar de ser formado em história pela UFRRJ e fazer faculdade de arquitetura e urbanismo na UFRJ sempre gostei de fazer cursos em outras áreas totalmente distintas. Não sou autodidata e não tenho muito tempo disponível para me aprofundar em leituras. Sempre gostei do bom e velho tet-a-tet e gostaria de fazer um curso de barista, o que vocês acham? Moro no Rio de Janeiro, alguém conhece ou já fez em um bom lugar?

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E eu acho mais barato aprender em casa do que pagar para aprender algo tão básico..  :rolleyes:

 

Se for para fazer cursos, que faça um mais avançado.. :)

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é verdade tem muita informação na internet, aqui no senac de BH tem cursos, mas não sei a qualidade do mesmo. creio que deve ser bom, porque vc não da uma olhada ai na sua cidade? senac.

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Recentemente vi um curso (parece bem avançado) lá em Viçosa-MG, na UFV e, pra 40 horas de aula com certificado e tudo, achei o preço interessante a R$700. A única pena é que era de segunda a sexta 14 a 18 de Julho.

A matéria de divulgação foi essa.

E o site para inscrição em outros cursos (esse já encerrou inscrições) é esse.

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Nunca fiz curso de barista, e penso que pode ser útil pra aprender algumas noções básicas em pouco espaço de tempo, em especial para aqueles que não são naturalmente autodidatas. O problema é que não sei se a maioria desses cursos tem foco no barista doméstico, caso em que boa parte das rotinas comerciais não faz tanto sentido.

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Guest Anita

Eu fiz. E um extremamente profissionalizante, que é o do Senac. Posso afirmar:

 

São voltados para o mercado

você aprende a rotina de uma cafeteria profissional (mas ao mesmo tempo sai cru pela pouca prática em tão curto espaço de tempo)

praticamente só voltado pro expresso (pelo menos no Senac)

você aprende muita teoria sobre café, mas muito baseado na escola tradicional italiana. Praticamente nada sobre terceira onda, de como a variação na torra e no método muda na xìcara

muita coisa que fazemos e aprendemos aqui (naked, variação na dosagem ou temperatura etc.), situações que pouco aparecem na rotina de uma cafeteria, sequer são mencionados

cafeteiras de expresso domésticas não fazem parte do conteúdo, bem como moinhos domésticos

 

Para quem quer ser barista profissionalmente, recomendo. Para quem quer melhorar suas extrações em casa, recomendo o CdC.

 

Bons cafés!

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Discordo.

Conhecimento NUNCA é demais. Por mais que não seja 100% focado para o objetivo final (fazer café em casa), sempre se aprende alguma coisa que pode ser adaptado ao objetivo final. A maior questão para o neófito ao meu ver é o preço. Se for dentro das possibilidades financeiras do interessado, faça quantos cursos puder. Depois que tiver um adquirido experiência aí sim há sentido em comçar a peneirar o que quer aprender.

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Guest Anita

Eu não disse que era inútil. Disse que, dependendo do seu foco, pode ser um investimento desnecessário.

 

Para um barista amador que quer melhorar suas extrações em casa, o CdC te ensina coisas que nem fazem parte do conteúdo do curso. A começar pela escolha da máquina e do moinho.

 

Já rotina de cafeteria vi como o grande diferencial que aprendi lá e não aqui.

 

Mas eu diria que vi uns 30% de conteúdo inédito que não vi aqui. E talvez se tivesse feito mais leituras aqui esse número fosse ainda diferente.

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Daí vem o custo benefício desfavorável: pouca utilidade direta X preço elevado.

Já comentamos de lançar curso de barismo no âmbito do CdC, mas é algo um tanto utópico e incerto.

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Discordo. De novo.

Como medir na mão a temperatura certa a que se deve aquecer o leite para vaporizar? Ou a diferença no gosto do café quando se passa o tempo? Ou o brilho de tinta PVA no pitcher?

Aqui pode ser legal e comôdo, mas não lhe dá noções práticas e físicas. O CdC está mais para aperfeiçoamento para quem tem uma boa noção do que escola para neófito.

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LUW: lhe garanto que o aproveitamento em um curso desse será extremamente baixo para quem não tiver nenhum conhecimento prévio. E sem repetição, aulas práticas são de utilidade limitada. Uma coisa é você fazer um curso desses agora com o que já conhece (inclusive no que focar e no que desconsiderar), outra é fazer na inocência, só porque acordou revoltado certa manhã com o Melitão e resolveu tomar uma providência.

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Continuo discordando, pois ler sobre surfing ou inconistência de moagem também não vai ser de muita serventia para quem conhece só Melittão.

Aliás, também não vai ajudar muito em ensinar porque Melittão é ruim.

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Guest Anita

LUW, meu curso durou cerca de um mês. Sabe quantas aulas tivemos de vaporização (em dias)? UMA. Sabe o que se falou sobre a temperatura adequada do leite para vaporizar? - Sinta pelo toque, segurando a pitcher. (O mesmo que aprendi aqui).

 

E aprendi mais a vaporizar na minha máquina com o Gil do que dividindo uma máquina profissional com mais cinco pessoas.

 

Latte art, sabe quanto tivemos de prática no curso? Em dias? Zero.

 

Era unanimidade entre os técnicos que nos acompanhavam que latte art você só ia aprender praticando na cafeteria (mesmo da vaporização). E não é toda cafeteria que deixa os baristas novatos gastarem litros de leite para praticar.

 

E pelo menos aqui em Sampa o curso do Senac tem grande reconhecimento no mercado.

 

Hario, prensa, globinho, AP, tendência na maioria das cafeterias hoje, sabe a que porcentagem do conteúdo do curso correspondem? Zero.

 

Escola tradicional italiana só faz expresso. Extraindo por volume, entre 20 e 30 segundos. No curso aprendi que o número cabalístico da extração nas cafeterias é 23. Te juro.

 

Usando moinho com dosador. Para que aprender outros métodos?

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Continuo teimoso, Gil. Só que sem muito tempo para exercer minha teimosia. :lol: 

Obviamente que como moderador devo ser mais comedido que antes, que não pega bem. E tem sido melhor assim.

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Não sou teimoso, mas me agarro ao hábito de dar um passo atrás para não olhar as coisas somente de dentro.

 

Café tem muita teoria (que alguns chamam de arte) mas o mãos-na-massa é fundamental, então me permitam uma ultima tentativa, usando um exemplo extremo: qual médico vcs acham que é mais capaz em situações de emergência, aquele que fez uma faculdade inteira pela internete ou um que pôs a mão na massa em faculdade física? E vamos supor que a faculdade física não seja das melhores.

 

Desconsiderem a possibilidade de aluno ruim nos dois casos porque quem faz a faculdade (de medicina) é basicamente o aluno. Se o aluno for excepcionalmente bom a faculdade virtual vai lhe dar uma base teórica que na prática pode lhe ajudar no dia a dia da profissão, porém vai ficar extremamente limitado na hora do pega para capar. A faculdade pior mas com prática dá ao aluno a possibilidade de in loco ver, sentir, cheirar, ouvir o que acontece quando acerta e quando erra. E o ser humano aprende "melhor" quando usa mais de um sentido na hora de receber o conhecimento. Se o aluno for bom ele usa isso como base e refina sua conduta com informações teóricas adicionais. Sem prática, sem base, e aí conhecimento adicional é jogar pérola aos suínos pois o aluno não vai ter como aproveitar.

 

E depois de escrever tudo isso, acabei de pensar em mais uma coisa: eu realmente queria ver alguém aprender a dirigir pela internete.

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Guest Anita

LUW, de novo: se você quer ser barista PROFISSIONAL, procure o curso. Além do certificado (interessante para o mercado), o curso te dá a prática da cafeteria:

 

- Sai 2 curtos. 1 curto e um expresso. Um longo e um carioca. Um curto, um normal e um latte (e latte, não latte art).

 

Daí você aprende ali, praticando (em QUATRO dias apenas, dividindo a máquina profissional com mais 5 pessoas), qual a melhor sequência, qual extrair primeiro pela ordem de pedido, porque esfria, porque exige outro procedimento da máquina etc.

 

Outros conteúdos do curso: café: história, tipos (família, variedade - até aprendi variedade, mas fui parar de confundir ao aprender efetivamente aqui no Clube qual era qual - aliás foi contigo que aprendi isto); plantação do café (talhões), colheita, abanação, secagem, beneficiamento, armazenamento, CD, natural, tipo de café, defeitos, classificação a partir dos defeitos.

Isto eu aprendi lá, mas como eu disse, se tivesse avançado mais antes em leituras já chegaria também sabendo. Quanta gente aqui no Clube não fez curso de barista e sabe o que é CD ou natural. É algo que dá para aprender de forma autodidata.

 

O que resta, efetivamente, de diferente no curso? A prática de cafeteria, se você quer ser barista (de uma cafeteria tradicional).

 

Se no seu novo trabalho te pedirem para fazer um Hario a x% de extração, você nem imagina o que seja, como mais quanto fazer.

 

E finalmente, ao final do curso você via os colegas chegarem para a professora e dizerem: - Ah, adorei o expresso, agora quero comprar uma máquina para minha casa. 

Qual? Uma La Pavoni igual do curso? Eles não fazem ideia de que há máquinas com filtro pressurizador, o que significa 9 ou 11 ou 15 BAR numa cafeteira, que há diferentes tipos de tamper, que extração mais fria acentua a acidez e mais quente pode amargar se não for bem cuidada.

 

Não há o melhor dos 2 mundos. As minúcias que não são usadas no dia-a-dia da maioria das cafeterias você não aprende lá. Aprende aqui. E a prática, rotina de cafeteria você aprende e pratica (um pouco) lá.

 

Por isto eu disse: depende do que se deseja. Se for melhorar sua prática em casa, o curso terá pouca serventia, foque nos estudos no Clube. Se deseja ser barista profissional, busque o curso. E preencha as lacunas aqui (e praticando onde puder, já que a parte de mão na massa é bem pouca).

 

E como professora/acadêmica, sou a PRIMEIRA a motivar as pessoas a estudarem. Apenas sei qual o conteúdo deste curso (pelo menos o do Senac, com carga horária tão alta, imagino os demais muito mais condensados - e caros) e o que ele abrange e como pode ou não ser útil dependendo de seus interesses.

 

beijo

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Acho que um curso de barista mais enxuto e focado seria, sim, bastante útil para iniciantes e, a depender da proposta, até para baristas domésticos mais avançados. Contudo, acho que um programa 100% voltado para o amador sequer existe, pois pra isso não adiantaria usar equipamentos exclusivos de cafeteria, por exemplo.

 

Lembro que o Baden promoveu certa vez um curso de barista júnior (não sei o que é isso) por aqui, ministrado pela Luciana Sturba (Grenat). Parece que a procura foi boa, mas as vagas eram bem limitadas. Por enquanto, pelo que sei, não houve segunda edição.

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