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Torradores


Ruston Louback

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Lé, sinceramente....

 

Não precisa nem de adaptações.....a pipoqueira em si já apavora....é muito boa.

 

Vai torrando nela sem mods mesmo até juntar grana para comprar uma Quest igual a do Marcio ou uma Gene ou ainda um Hottop

 

Abração

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Fogo,

 

Eu vou de pipoqueira sim, com certeza. Mas vou aproveitar que estou com um PID parado aqui em casa (desisti de instalar na Gaggia) e fazer logo o troço direito.

 

Abraços,

 

Leo

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Leo,

 

é o seguinte.

Pra pipoqueira, conforme eu já falei,um bom termometro basta pra saber a hora que atingiu a temperatura...com isso e uma pipoqueira vc já tem resultados bem legais.

Tenho feito assim, e conseguido torras muito boas, ultimamente tenho gostado das torras em 220ºC, com aquele cheirinho de chocolate...

O unico problema é que as torras em pipoqueiras e no freshroast sofrem bastante interferencia do meio externo (temperatura, umidade e tal). Cada dia a torra sai de um jeito...

Se for comprar o FreshRoast compre o SR500 que tem o controle do ar, que segundo dizem, dá torras aceitáveis (homogeneas) sim.

A voltagem da sua residencia é 110 ou 220V?

Valeu

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Rafa,

 

Pois é, até postei em outro tópico. Acho que com o PID a interferência do ambiente externo será bem reduzida, pois o controlador se encarregará de dosar a injeção de calor para atingir a temperatura alvo e mantê-la.

 

Eu vou brincar bastante com a pipoqueira antes de pensar no Fresh Roast, mesmo que seja o SR500. É um produto competitivo, mas me custará quase 600 Reais...

 

Abraços.

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  • 2 weeks later...

Finalmente pude brincar um pouco com o iroast2, mas foram só 4 torras até agora. Ele é um pouco barulhento, então não posso usar em qualquer horário como eu gostaria. E também a fumaça incomoda, ainda preciso comprar um tubo flexível pra mandar ela embora direto pela janela. Nas primeiras torras usei as opções que vem programadas de fábrica. Com a primeira, a torra saiu muito clara, não ficou boa no expresso. Na segunda opção já ficou melhor, mas mesmo assim ainda um pouco clara para o meu gosto. Então usei esta opção como base para as seguintes, aumentando um pouco o tempo e a temperatura em alguns estágios. Acho que exagerei um pouco e acabei deixando ficar muito escura para o meu gosto, uma delas ficou bem amarga mesmo. O aparelho é muito prático, bem fácil de programar os perfis, mesmo para um iniciante como eu. Depois é só apertar o botão e fugir de perto. O tempo máximo de torra que pode ser programado é de 15 minutos. Ele faz um ciclo de resfriamento de 4 minutos obrigatórios no final.

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Na duas primeiras eu fiquei perto olhando e saí com uma dor de cabeça danada em cada uma delas. Nas outras fechei a cozinha e só voltei pra olhar o resultado. Depois que colocar o tubo posso ficar olhando novamente. :lol:

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Marcio, me ensina uma coisa. Em relação aqueles cinco estágios que posso programar na torra eu tenho usado como parâmetro um dos perfis que já vem inserido na máquina e alterado pouca coisa em direção ao que me agrada. Mas como funciona isso? O que muda se eu usar uma temperatura fixa por determinado tempo em termos de caracterísiticas do grão?

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Não sei direito como é a programação do I-Roast...

 

Um conceito meio generalizado sobre torra de café hoje é que há três fases principais. A primeira é o grão perder a água livre, e há quem diga que não acontece muita coisa aí. Nos torradores de tambor normalmente essa fase termina nos 150°C se a sonda estiver na massa de grãos. E possível verificar que sai vapor quando o torrador tem fluxo de ar passivo. No meu, se faço esse início sem a exaustão ligada, só com a chaminé (por onde se joga os grãos) aberta, dá para ver direitinho. Na teoria, a temperatura interna dos grãos passou o ponto de ebulição da água e a maior parte dessa água que está livre evapora.

 

A segunda é entre essa fase de seca e o primeiro estalo. A maior parte das reações que acontecem são as complexas reações de Maillard, que não entendo a fundo, é claro, mas que basicamente são reações entre proteína ou aminoácido e açúcares, com inserção de calor. Já li resumos de quem leu bem mais pesquisas (tô devagar nisso) de que nessa fase aparecem mais sabores maltados, de nozes, amêndoas etc e amanteigados.

 

Finalmente, quando começa o primeiro estalo e por um tempo considerável em que se ouve essa expansão dos grãos (CO2 resultante das reações) acontecem reações de pirólise e caramelização de açúcares. Provavelmente aqui os sabores que mais aparecem são os de caramelo, chocolate e é quando se pode atingir o ápice de doçura. Mas, ao mesmo tempo, inserir calor demais (crescer a temperatura muito rápido) bem como chegar a temperaturas muito altas traz consequências como sabores de carbonização (cinza, carvão) e até perda de doçura.

 

Imagino que ambos conjuntos de reações aconteçam ao mesmo tempo, mas, pelo que sei, a caramelização depende de maior temperatura e de menor presença (ou ausência) de proteínas. Talvez por isso essa sequência na torra.

 

Aqui entra o perfil de torra. Uma torra mais lenta antes do primeiro estalo (e talvez principalmente entre a seca e o 1º estalo) deve priorizar as reações de Maillard. Ao mesmo tempo, como isso interfere depois nas reações que acontecerão depois? Depois, um primeiro estalo com muita energia causa boa expansão dos grãos (menos denso) e mais liberação de CO2 (a tão famigerada crema!) mas menos tempo para trabalhar esse ponto. Um primeiro estalo com menos energia causa menos expansão dos grãos (mais denso) e menos CO2 e dá mais controle da finalização. A temperatura final também vai determinando a cor e o quanto de caramelização etc.

 

Voltando ao seu torrador, acho que pode tentar modificar um pouco essas fases com a programação do perfil. Imagino que o que você pode definir é temperatura do ar inserido na torra, então maior temperatura significa acelerar, menor significa ir mais devagar.

 

Ajudei?

 

Abraços,

 

Márcio.

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Só pra completar, a acidez muda principalmente com o avanço da segunda e última fase da torra, pois as temperaturas mais altas diminuem a composição de ácidos (normalmente o ponto de ebulição não é muito alto). A finalização (primeiro estalo até o fim) é que causa o aumento de doçura e diminuição de acidez, sendo aí a fase de tentar achar o balanço desejado. Uma torra mais rápida, mesmo que terminando escura, pode ficar mais ácida que uma torra mais lenta com ponto de finalização semelhante.

 

Márcio.

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Márcio, ainda pergunta se ajudou? Claro. E vou aproveitar pra abusar um pouco mais. Estou usando como base a opção que já vem de fábrica com as seguintes configurações:

stage 1 - 196ºC/4:30

stage 2 - 218ºC/2:20

stage 3 - 207ºC/1:00

stage 4 - 174ºC/3:30

stage 5 - 204ºC/1:00

Ela tem gerado uma torra um pouco clara e ácida, embora já consegui extrair um café maravilhoso por acaso em uma xícara. No geral não gostei e mexi nas opções quase sempre aumentando temperatura e/ou tempo. As torras saíram muito escuras pro meu gosto e amargas. Ontem juntei as torras claras e escuras em um pote só, misturei bem e o café saiu muito bom.

Provavelmente vou fazer isso outras vezes, usar torras claras misturadas com as mais escuras. Mas na sua opinião, em que estágios e que itens eu deveria mudar pra diminuir um pouco a acidez sem deixar muito amargo? Pelo que li, soube que estas temperaturas não correspondem as reais, ocorrem muitas variações, mas nem vou me preocupar com isso e sim ver o que posso fazer para chegar a um programa que mais me agrade e depois a partir dele que farei experiências novas. Ainda não consegui nem ouvir os estalos do grão, pois o bichinho é barulhento e li que para isso deveria quase colar a orelha nele. Final de semana devo comprar o tubo pra fumaça, daí posso pensar em ficar grudado olhando e tentando ouvir...

Abraço.

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São 12 minutos e 20 segundos totais? Parece bastante...

 

Pois é, teria que ver qual o ponto em que ocorre o primeiro estalo. Eu imagino que a estimativa deles é que seja no 4º estágio, por isso a temperatura mais baixa, para o 1º estalo não ser tão rápido. Mas aí talver terminar com 3:30, não mais 1 minutos de 204°C. De repente o último estágio com temperatura maior, mas ser mais curto. Não sei...

 

Tenta descobrir quando tá acontecendo o 1º estalo. Pela cor e aparência dá para ver também, é quando ele fica mais marrom e os grãos vão ficando homogêneos e aumentam bem de tamanho.

 

Márcio.

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Meu caro, seja bem vindo ao mundo dos blends de torras diferentes...

 

Eu particularmente adoro. Descobri por acaso, fazendo torra de panela. É comum os grãos ficarem em pontos diferentes da torra e a mistura deles deixa o café muito rico e complexo.

 

Abraços,

 

Leo

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Márcio. Sim este é o total, o máximo que pode ser programado são 15 minutos, já fiz uma de 14:30 e ficou escura e com gosto amargo. Hoje de manhã testei só mexer no último estágio como me sugeriu, coloquei 230C/0:25, visualmente o resultado pareceu bom, fiquei cuidando a torra, mas não consegui distinguir o primeiro estalo, ouvindo nem pensar, olhando fiquei bastante em dúvida, mas quase com certeza que acontece mesmo em algum momento no quarto estágio. Obrigado pela ajuda.

 

Léo, pois então. Antigamente eu misturava quando sobrava algum grão e abria outro pacote já. Daí uma vez comprei em alguma viagem um grão com o nome "mezcla" ou algo parecido, além de muito bom para o meu gosto, tinha um efeito bonito, grãos claros e escuros misturados, a crema ficava cheia de nuances. Depois dali comecei a eventualmente misturar alguns. Andei comprando alguns grãos torrados na Itália há um tempo atrás, comprei demais e não gostei da maioria, acabei usando pra misturar com outros e de vez em quando ficava um resultado interessante. A única coisa ruim é que quando sai um café bom nestas misturas eu sei que nunca mais vou conseguir repetir algo parecido,

 

Abraços,

 

Roberto

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  • 3 weeks later...

To gostando de ler este fórum vamos enriquece-los de informações sobre torras OK

 

1º Nós geralmente torramos os cafés com os torradores já quentes.

por volta de 190 º à 200 º Celsius.

 

2º Usamos temperatura baixas no começo das torras para a secagem dos grãos ficarem homogêneas.

 

3º Fazemos a 1ª torra com cafés inferiores para homogeneizar a temperatura no torrador.

( Torra de sacrifício )

 

4º O acido característico da maioria dos café é cítrico, somente cafés muito bons apresentam tais caracteristicas

porém como seu ponto de ebulição e evaporação é por volta de 175º C., a torra tem que ser rápida para que ele não evapore. ( 1º POP )

Por volta de 12 minutos de torra o café manterá o acido cítrico ( Por isso a torra com torrador já aquecido OK. )

 

5ºNão se deve jogar aguá nos grãos após a torra, principalmente se a torra for para café nessas maquinas de café expresso automáticas, pois o café úmido, gruda no moinhos, e vai estraga-los.

 

A temperatura final (máxima ) da torra de café deverá ser por volta de 210 º C. ( principalmente se for para usar em maquinas de expresso ).

temperaturas por volta de 200 deixarão o café com intensa acidez., por isso é interessante variar as temperaturas e prova-las e ver a que mais atraem seu paladar.

 

Cada Café possui sua característica própria e as mesmas variam conforme as variações na torra, ou seja se as variáveis da torra forem diferentes, provavelmente vocês terão perfis diferentes de torra e consequentemente terão cafés diferentes mesmo sendo de um mesmo lote.

 

Geralmente os aromas obedecem uma escala de volatilidade.

mais ou menos assim 200º aromas de amêndoas, 204 º caramelos , 208 até uns 210 os achocolatados OK

por Isso gosto de variar as temperaturas na composição dos blends

Quaisquer duvidas que eu possa ajudar, estarei a disposição

 

Abraços Zezinho

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Zezinho,

 

Boa noite.

 

Em primeiro queremos agradecer as informações e já lhe pedir algo?

 

Nosso maior problema com torra é não achar equipamento decente no Brasil para uso doméstico....

 

Você poderia nos ajudar com idéias, ou importar maquinários domésticos como I-Roast, Bhemor, Quest, Fresh Roast e afins?

 

O pessoal aqui é louco por café e está todo mundo na PIPOQUEIRA fazendo torra de todo jeito....

 

NOS DÊ UM APOIO.....VCS SERIAM PIONEIROS EM NOSSO FÓRUM A VENDER TORRADORES DOMÉSTICOS...O QUE ACHA?

 

Fogo

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O problema é custo, Ricardo. Agora, então, que tem a necessidade de certificação, se a empresa não quiser pagar (por volta de 10 mil reais por família de produtos) fica bem pesado para o importador ainda mais com um mercado restrito.

 

Talvez os viáveis sejam I-Roast e Fresh Roast, e depois o Behmor. Quest é caro, e duvido que consigam certificação, Hottop seria possível, mas sairia no final uns 4 mil reais para o consumidor (versão B que acho mais interessante que a P).

 

Márcio.

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Marcio e amigos do fórum....preciso de opiniões urgente....

 

Um amigo meu vai para os EUA dia 15/05 e preciso decidir entre

 

I-Roast II

Fresh Roast SR300

Fresh Roast SR500

Nesco CR1010 800W

 

e também preciso de opinião de um bom moinho para expresso pois estou criando a coragem tb devido essa viagem dele.

 

Grato

 

Fogo

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Fogo,

 

Vc esqueceu de dizer quanto pode gastar...

 

Moinho eu iria de Vario, sem duvida. Se quiser algo mais robusto (e com moagem inferior) o Rocky é uma boa escolha. O Preciso tambem pode atende-lo muito bem.

 

Ja os torradores, vc considerou o Behmor ou o Gene Cafe?

 

Leo

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Dentre os citados eu iria de Nesco.

 

Principais desvantagens:

1-Pequenas quantidades são torradas por vez (150g)

2-Torras mais longas (cerca de 20 minutos)

 

Principais vantagens:

1-Torra homogenea

2-Ideal para torras mais claras e médias.

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Peço que levem em consideração a rusticidade, uma vez que sem garantia quanto menos quebrar melhor

Caro Foginho

Respeito a moinhos, deves tentar fechar mais o perfil do que procurar. Esta lista pode ajudar a evidenciar as principais diferenças:

Moinhos comerciais, são rústicos e feitos para durar. Normalmente são os de melhor qualidade. Mas também são os de maior peso (acima de 9kg), tamanho e preço. Moinhos bons a partir de $400 podendo chegar a $3000 (moinhos de serie) e até mais para encomendas especiais.

Moinhos "Home", boa aparência, pequenos, leves e mais baratos. Feitos para trabalho leve e de material mais delicado. Bons, para esta categoria, a partir de $130 até uns $650 (dos Encore, Graef aos Eureka, Bezzera, etc. Decorativos, com design combinando com as maquinas, cromados, polidos, coloridos, etc.).

Moinhos manuais, eu diria que há quatro tipos básicos: 1. o Kyocera (Hario, Porlex), 2. os turcos de latão (Sozen, Zassenhaus), 3. os de caixa (Zassenhauss, Peugeot, etc) e 4. os OE .

São os mais baratos, silenciosos e simples mas podem ser significativamente mais trabalhosos. A partir de $30 até $270.

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  • 2 weeks later...

Tambem estou pensando em comprar um roaster domestico, mas estou na duvida qual.

iroast esta fora de linha novamente, o freshroast 500 parece interessante, mas tb tem criticas e o nesco parece legal para torras medias que sao as torras que mais gosto, porem tb tem bastante critica. fiquei perdido em qual escolher ate 200 dolares.

abs

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Ruston, pelo que percebi até hoje dos quatro citados e conversando com outras pessoas que entendem de torra mais a fundo, a pipoqueira se equipara aos quatro modelos dando um resultado bem legal.

 

Por isso estou considerando e pensando demais a respeito de comprar ou não.....tá difícil,

 

Até agora a maior vantagem que vi em relação a pipoqueira é a ausência de sujeira, pois possuem coletores de películas, mas já estou querendo bolar um sistema parecido para a pipoqueira.

 

Fogo

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ai tb esta minha duvida, pois acho que ta faltando algo na pipoqueira que me faz pensar num upgrade.

e este torrador, alguem conhece?

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-425075279-torrador-de-cafe-eletrico-torrabem-_JM

o que mais me incomoda é a falta de homogeneidade e tambem na consistencia em fazer resultados iguais.

abs

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