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Torradores


Ruston Louback

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Foto dele de lateral já aberto. Dá para ver a câmara de torra (tambor) e a área do ciclone. Está um pouco sujo, pois foram feitas muitas torras já

 

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Eis o café da sombra

 

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A seguir logs de cafés que torramos ontem e do da sombra

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Bom, o protótipo do STC 4 encontra-se finalizado. Há algumas modificações que pretendo fazer no torrador que vai para fabricação sequenciada. Todas pontuais e que objetivam: 1) melhorar ainda mais o funcionamento do torrador; 2) diminuir custos; 3) atender a exigências feitas pela fábrica para facilitar o processo de fabricação.

 

Em relação à melhoria de funcionamento do torrador, pretendo utilizar um jogo diferente de resistências de quartzo, feito sob medida para o torrador (no meu, foram instalados módulos, que não permitem obter o máximo de eficiência que as resistências desse tipo podem proporcionar. No STC 4 versão 2.0, as resistências serão vazadas por baixo, permitindo que o ar passe livre, não apenas acima, mas entre elas, roubando e propagando de forma mais eficiente o calor produzido por elas. Em relação à irradiação (infravermelho, continua igual). Além disso, reprojetei o restritor para que, agora, o operador possa escolher a irradiação de calor apenas por convecção ou ambos (condução + convecção). O restritor atual já proporciona bem uma primazia da convecção (recurso que tenho utilizado em duas fases na torra; no início (evitar scorthing) e no final (evitar que os grãos, já mais delicados, sofram com irradiação de calor excessivo por contato). Segue video do restritor versão 2.0:

 

 

Ainda em relação à melhoria de funcionamento do torrador, aqui, com primazia, sob aspecto da facilidade de uso, vou alterar a posição do módulo ciclone, levando-o para trás do torrador, ao invés de posicioná-lo em cima. Com isso,haverá melhora na estética, economia de recursos construtivos, como soldas e tubulação, simplificando a forma de operação dessa importante peça. Não é só. O reposicionamento do ciclone vai trazer, também, uma forma bem simples de limpeza do torrador, com a introdução de uma cesta/filtro de películas. Finalmente, essa alteração reduzirá drasticamente o custo do torrador, que está muito elevado, de forma que eu possa trazê-lo aos futuros compradores na faixa de preço originalmente intencionada.

 

Aproveito tais modificações para introduzir rolamentos para estabilizar o tambor, ao invés de buchas de bronze, o que vai deixar o giro do tambor ainda mais "suave".

 

Em relação às exigências feitas pela fábrica, estou alterando a forma de fixação dos parafusos e porcas, mediante uso de peças de rápida instalação na hora da fabricação. Espero que, com isso, o torrador perca uns 5 kg, mantendo, ainda assim, a excelente qualidade construtiva que o caracteriza (robustez e durabilidade).

 

Nas próximas semanas, mostrarei a nova cara do bichinho.

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Legal Guilherme,

 

O Ciclone do Aillio Roaster é atras também, o torrador esta perfeito, acho que vale a pena você perder mais um tempo agora para deixa-lo o mais compacto e bonito possível. O rolamento é uma boa opção, normalmente o pessoal compra uma flange com rolamento, acho que talvez seja mais barato que usinar a flange.

Gostei das dobradiças que o Aillio usou, precisa procurar no site deles pois somente em uma das fotos tem um opção bem pequena, muito legal e barato de comprar.

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Pois é Gil. Estou tentando as duas abordagens. Há duas flanges a caminho e tb já estou com os rolamentos hi temp de mesmo diâmetro. Se der para trocar, vai ser a opção adotada. Caso contrário, projetei uma forma fácil e barata de instalar o rolamento

Quanto às dobradiças, vou verificar

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Hoje tive o prazer de receber o Igor aqui no meu prédio. Fizemos 7 torras na sequência (uma em seguida à outra), testando, com isso, exaustivamente, a capacidade de torras sucessivas do torrador. Foi bem legal. No final o filtro do ciclone ficou bem cheio de películas. No entanto, isso não chegou a atrapalhar o fluxo de ar, que se manteve adequado em todas as torras.

Valeu Igor!

 

Salve Torres, o prazer foi todo meu! Foi a segunda oportunidade que tive de testar o torrador e de dezembro pra cá as alterações foram super significativas.

 

Hoje o seu torrador está completo, pois apresenta uma grande versatilidade na hora de torrar, é de fácil controle e a construção está super sólida. Não tenho receios de dizer que da forma como se encontra já está perfeito. Entendo a necessidade de fazer algumas alterações quanto ao custo, mas tome cuidado pra não descaraterizar demais o que já está funcionando muito bem! 

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Já que deram conselhos, vou deixar o meu: acompanho a evolução dos seus projetos aqui no CdC e vejo o quão longe esse SCT4 chegou. Mas penso que o momento agora é de definir um ponto limite final e terminar o forno! Imagino que mil ideias devem borbulhar na sua cabeça, mas é preciso ser realista se quiser comercializar um produto no mercado.

 

Tá certo que algumas coisas são necessárias para facilitar o uso e manutenção, outras são questão estéticas, outras de custo. Mas é preciso ter um fim.

 

Te falo porque compartilho de outros hobbies na área de preparação automotiva e nos nossos projetos acontece a mesma coisa. Nunca terminam! Hahahahaha....

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Valeu pessoal. De fato, já está concluído.

 

As alterações que vou realizar não vão ser significativas a ponto de alterar o funcionamento e o comportamento do torrador.

 

São mais ajustes pontuais a fim de baratear, simplificar e melhorar ainda mais algumas características do torrador.

 

Já estou doido para fabricar seriadamente.

 

Mas penso que ele ficou muito pesado e alto tb (queria que coubesse em qualquer armário de cozinha e, no meu, não está cabendo).

 

Gostaria de deixá-lo mais compacto. Como disse, só vou reposicionar o ciclone. Esclareço que ele não terá qualquer alteração no funcionamento.

 

Só otimizar o que já está bom. Meu torrador ficará como está, até porque, só teria recursos para fabricar outro no futuro.

 

As alterações são para os que vão ser fabricados. Mas quem quiser o original, terá oportunidade de escolha.

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  • 3 weeks later...

O projeto tinha empacado nas últimas duas semanas, por uma série de motivos: muito trabalho, meu computador deu pau no HD e perdi tudo (menos os arquivos do projeto, porque tinha backup) etc.

 

Voltei a revisitar o projeto, para preparar para fabricação seriada.

 

Como não tenho formação em desenho industrial, tudo é muito mais difícil, em tentativa, erro, muita leitura etc. Ainda mais quando se está usando outro programa (o mesmo da fábrica, para facilitar comunicação e eventuais alterações que eles precisem fazer para facilitar a fabricação - aqui o norte é baratear, sem perder qualidade e robustez).

 

Ontem, depois de quebrar muito a cabeça finalmente reconclui o tambor.

Agora o resto é bem mais tranquilo.

 

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Aprimorei o desenho para que, na calandra, não haja deformação relevante.

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Obrigado José. Será incluído, mas se alguém quiser sem eletrônica, poderá vir com termômetros analógicos também. No ato da encomenda o comprador faz a escolha

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Opa!

 

Eu estava curioso a respeito mas estava esperando a abertura oficial dos pedidos pra perguntar, mas já que foi falado, aqui vai: haverá a possibilidade de ter as duas condições? Mostradores na máquina E interface eletrônica pra usar o micro? Eu mesmo gostaria de ter as duas possibilidades no mesmo torrador...

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Sim e sim para os dois últimos posts.

Bruno,

O roastlogger possui dois modos de controle - via RAMPA/SETPOINT, procedimento em que você estabelece, mediante contagem em segundos, determinado setpoint para ser seguido, que pode ser estável, crescente ou decrescente. O programa vai liberar a potência objetivando alcançar esse SETPOINT (variável ou não). Certamente, por se tratar de um torrador a tambor, com alta carga de aço, o tempo de resposta não vai ser igual ao de uma pipoqueira (por exemplo), que usa preponderantemente ar aquecido para aquecer os grãos. Mas, respeitados os limites e as características do torrador, é bem viável usar esse método.

O outro modo, meu preferido, é via ACTIONS, você estabelece determinados níveis de potência que serão aplicados quando o sensor medir determinada temperatura (eu uso o BT (temperatura medida em contato com os grãos)). Como, numa torra de café, se pretende que os grãos sempre estejam ganhando caloria (e não perdendo), é um método excelente para se traçar um perfil prévio e menos intrusivo do que o via PID (rampa/setpoint). Ao que parece (não testei, mas posso fazê-lo), as últimas versões do roastlogger permitem que você importe uma torra anterior (feita manualmente) para definir perfil de torra.

 

Ultimamente, tenho feito todas as torras manualmente, porque vou acompanhando o grão (retirando amostras durante a torra) para melhor definir uma intervenção aqui outra ali. Mas já fiz muita torra com base em SETPOINT/RAMPA e com base em ACTIONS (esse método usei muito no último ano).

 

Cabral, aqui o comprador escolhe o que quer. Portanto, pretendendo que seja instalado um visor, faço o corte no projeto para a tela e, na hora da fabricação, será acrescentado. É a vantagem de se vender sob encomenda. Poderá, também, ser ligado no mesmo cabo USB que é utilizado para ligar o torrador ao PC. Estou com dois visores a caminho. Assim que chegarem, pretendo demonstrar. Devem estar aqui entre 30 e 60 dias.


Acrescentando o último tópico, o visor será um opcional que poderá ser adquirido e ligado em todos os torradores eletrônicos para controle e visualização sem PC. Utilizará a interface serial do arduino que já é utilizada, atualmente, para conectar o torrador ao PC.

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Uma possibilidade é fazer uma versão mais basica e outra mais completa

mas acredito que grande parte do custo é com estrutura e o seu trabalho como

projetista e montador não acredito que a diferença seria imensa.

 

O frete provavelmente vai ficar um pouco caro visto que parece ser pesado né!

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Atualmente está bem pesado. Coisa de 10kg. Mas deve ficar mais leve, pelo menos uns 3 a 4 kg. Ele é compacto (parece maior pelas fotos e videos), mas tem muito aço e algumas chapas de 2mm, que pesam o dobro das de 1mm, ocupando quase o mesmo espaço. Na revisão, vou manter apenas duas chapas de 2mm, em áreas estruturais (para evitar distorções, que são facilitadas pelo calor elevado (dilatação/contração).

 

O que sai mais caro, por incrível que pareça, é a lataria. Em relação a ela, não há como fazer alterações, de forma a propiciar uma diferença de preço muito expressiva entre um projeto com mais eletrônica embarcada e outro com menos eletrônica embarcada (diferença, obviamente, haverá, até porque vários componentes são importados e o dólar está alto, circunstância que influencia o preço do aço, bem como de todos os insumos utilizados na confecção do torrador).

 

Fazer um modelo expressivamente mais barato, culminaria em realizar outro projeto, paralelo, com chapas de espessura menor e outras concessões possíveis (por exemplo, utilização de materiais híbridos (aço e plástico) e as implicações que isso traz). Penso em fazer isso, mas cada coisa a seu tempo. Primeiro tenho que colocar esse em fabricação seriada.

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Projeto bem avançado já. Acho que concluo essa semana para orçar o conjunto.

 

Estive brincando bastante com as possibilidades do torrador nos últimos dias. Está versátil. Fiz umas torras mais claras, de grãos mais delicados e ele entregou um bom café.

 

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Viu esse vão entre o tambor e a parte onde vai ficar o motor? O ciclone começa nele e termina (com o maquinário) embaixo, logo atrás dessa chapa com dobras traseira inferior

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Entendo, precisa menos espaço e material assim. Se o acesso tá OK, deve ser uma boa solução!

Abçs

Burny

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Guilherme, desculpa se esta pergunta já foi feita anteriormente, mas como o tópico está com muitas páginas resolvi perguntar assim mesmo. Qual a voltagem que você está trabalhando para este torrador: 127V, 220V, bivolt ou escolha da voltagem no ato da compra?

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@Santiago, acho que o Paul paga pra usar eventualmente o torrador da Isabela Raposeiras... não sei se é "favor" ou "negócio", mas foi isso que entendi durante uma conversa com ele.

 

Não custa ligar lá e perguntar, né?

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Projeto está quase concluído.

 

Pelas fotos abaixo, é possível observar que, na lateral do torrador, haverá uma gaveta. Essa gaveta, por sua vez, além de possibilitar a limpeza da câmara de torra sem a necessidade de remoção da lateral, conterá o sistema de controle de calor direto/indireto (condução/convecção) introduzido na versão atual. Será, obviamente, mais refinado, porque, ao revisitar um projeto, devemos aprimorá-lo. Estou fazendo um sistema ainda mais semelhante do que o que hoje é adotado pelo huky 500, embora seja minha versão (mesmo funcionamento, mesmo objetivo, mas abordagens diferentes, por questões de custos).

 

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Além disso, objetivando simplificar o projeto, a introdução dos grãos, agora, não vai ser mais pela frente (lá ficou apenas o amostrador e a portinhola), mas pela parte superior traseira.

 

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O ciclone foi concluído também e, devo dizer, ficou ainda melhor do que o que está na minha máquina hoje. A própria movimentação dos grãos no tambor, o atrito gerado entre eles e os pequenos furos na parte traseira do tambor, vai cuidar de separar as películas. Elas, durante a torra, vão se soltando e caindo na gaveta que ficará no vão traseiro entre a extremidade traseira do tambor e o motor. O sistema, aqui, ficou semelhante ao que é usado no gene.

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