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Prensa francesa


fabiob1982

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Pessoal, vamos falar das experiências com prensa francesa nesse tópico.

 

 

Eu adquiri a minha Bodum numa loja da Starbucks aqui no Brasil, e agora estou aguardando a chegada do meu moedor para poder experimentar com mais cuidado. Eu usei um pouco com o café Tassinari lá de São José do Vale do Rio Preto - RJ (divisa com Petrópolis), que vem numa moagem média, mas o resultado é que fica muito pó fino passando também e faz aquela lama preta. Experimentei ir numa cafeteria aqui do Rio chamada Armazém do Café, aonde eles moem grãos pro cliente, mas também não prestou, e olha que peguei quase a moagem mais grossa da máquina. Não entendi bem se a culpa é do grão ou do moedor deles, avaliando o resultado à olho nu dá pra ver que ficou uma boa parte em partículas grandes como deveria ser, mas tem muita parte fina. Sinceramente estou na dúvida se é normal isso, se estou sendo exigente demais, mas me dá a impressão que o café está com pó demais passando, às vezes da pra ver muito sedimento no final da xícara, que daria pra encher uma colher.

 

Se alguém tiver dicas sobre a moagem que usa ou de lugares pra adquirir café moído grosso (de preferência no Rio capital) por favor compartilhe. Eu vou experimentar um moedor manual, que muitos dizem não ser bom para french press, mas achei menos arriscado para ir conhecendo, antes de adquirir um moedor de nível mais elevado. Até o momento tem me dado a impressão de que fazer café nesse estilo no Brasil dá um belo trabalho, pois não é qualquer moedor que serve.

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Voce pode comprar o café moído para french press no Ateliê do Café pela internet. Ou aqui no Rio dá uma passada nas cafeterias do Alexandre Velloso e combina com ele um dia para acertar a moagem do jeito que vc quer.

Ou então compra um moedor de lâminas que dá para usar tranquilo.

Onde vc consegui o café Tassinari? Nunca vi para comprar por aqui.

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Mindflash,

 

Moinhos de espresso (o tipo mais comum encontrado nas cafeterias) nem sempre dão bom resultado em moagens grossas como a de french press. Por outro lado é comum ficar um pouco de sedimento no fundo da xícara nesse método.

 

Se você está considerando a quantidade excessiva pode fazer um pouco mais de café e deixar um ou dois dedos de café na french, servindo apenas até certo ponto. Junto com essa dica, fazer uma infusão mais longa e empurrar o êmbolo mais devagar também ajudam a não remexer o sedimento que está no fundo.

 

Não quero decepcioná-lo mas acredito que você não resolverá o problema com o Porlex, pois esses moinhos geralmente não tem bom resultado em moagens mais grossas.

 

Abraços,

 

Leo

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Sabe como eu resolvia esta questao do sedimento?

eu pegava um filtro melitta pequeno, acho q numero 100 e colocava abracando o embolo aonde fica o filtro dela, criando uma dupla filtragem.

hehe

resolvia bem...e a xicara ficava sem sedimento

mas como eu nunca fui muito fã da prensa, entao larguei de usa-la.

abs

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Paulo, o café Tassinari eu consigo em Itaipava, distrito de Petrópolis. Tem um mercado lá chamado Armazém do Grão que revende o café dele em grãos ou pré-moído. Fica na estrada União e Indústria só que no sentido Petrópolis-centro, entrando em Itaipava pela BR-040 é só pegar a direita sentido Petrópolis-centro em vez de pegar à esquerda para Itaipava, fica logo ali. E não sei se ainda existe, mas o Paulo Tassinari tem uma escola do café ali em Itaipava mesmo, no Shopping Arcádia (embaixo da Pousada Arcádia), parece que vendiam o café ali também e moíam na hora, mas eu nunca fui ali e não sei se ainda existe ou como funciona, talvez só abra quando tiver gente fazendo curso. E eu ouvi falar que ele é servido em alguns lugares aqui no Rio também, na rede de sanduíches especiais chamada Focaccia.

 

E pelo que li no outro tópico, você está falando do Espresso Brasil no Leblon, certo? Eles vendem grãos e moem na hora ou você está sugerindo que eu converse com o dono para ele me ajudar a moer o café que eu tiver?

 

Ruston, interessante essa dica, mas se eu realmente tiver que fazer isso pra me agradar o sabor da French Press, eu prefiro coar tudo num Melitta (ou quem sabe num Vario V60?) depois de deixar os 4 minutos de infusão na moagem grossa, ou seja, abandonar o sistema French Press e fazer um misto de infusão longa com filtragem.

 

Pelo que vocês estão falando, mesmo com tudo perfeito, grão de torragem clara ou média, moído grosso sem muita pulverização, é normal o café ficar mais turvo e deixando sedimento no final, capaz de encher uma colher de chá no fundo de uma caneca que estava cheia?

 

O café que eu comprei no Armazém do Café estava muito torrado pro meu gosto, eu acho que preciso testar com um de torra clara pois talvez a extração dos 4 minutos seja longa demais para essa torra, eu testei com 3 melhorou um pouco.

 

Imagino que o Porlex pode me decepcionar, mas em todo caso eu poderia usá-lo para café filtrado, ainda sairia mais barato pra mim que importar um moedor elétrico de bom nível. Creio que ao menos é melhor que um de lâminas. O moedor do Armazém do Café parece ser bem profissional, é daqueles que encaixam o saco embaixo, ou seja, para revenda mesmo. Eu tentei achar na internet e o mais parecido que encontrei foi um Mahlkönig, não sei se é essa marca, mas pelo que li é em tese um excelente moedor. Li também que a moagem para espresso requer um mix de pó médio/fino pra ficar bom, será por isso que a moagem grossa ficou tão misturada com pó fino?

 

O meu problema é que eu não tenho com o que comparar o resultado, tudo que encontro na internet à respeito, é bem superficial, as pessoas falam que se o sedimento for muito, que tem que moer mais grosso e tal, mas ninguém explica qual a quantidade de sedimento que fica no fundo de uma xícara bem feita na prensa. O que está me incomodando não é o último gole, eu já testei várias vezes tomando só metade da jarra, desperdiçando o resto, tomando só os primeiros goles da xícara que eu enchi e decantei por 2 minutos, etc, e acho que o que está acontecendo é uma mistura de extração longa demais, com um gosto mais de terra, como se tivesse muitas partículas microfinas em suspensão, ou seja, o sedimento seria só a parte visível que se depositou no fundo, enquanto o resto está sendo ingerido. Talvez seja isso que agrada o pessoal que curte a prensa, não sei, mas comparando com meu filtro Melitta, feito com água na temperatura certa e controlando o tempo de extração, eu prefiro o filtrado. Eu experimentei filtrar o café da prensa e o filtro ficou bastante cheio de pó ultra fino estilo café turco, então eu estou concluíndo que ou o moedor do Armazém estava estragado, o que pode ser bem provável, pois pode estar sem manutenção, todo estourado por conta de mal uso das funcionárias e falta de regulagem, ou é normal que uma boa parte do café seja pulverizada durante a moagem (talvez 10-20%?) que seria o motivo do meu café de prensa estar ficando com "gosto de café turco".

 

Eu vou encomendar da Internet um café já moído pra prensa desses sites recomendados por vocês, para fazer mais experimentos. O último experimento que eu fiz foi peneirar esse meu pó e creio que consegui tirar uns 10 a 20% de pó fino dele, e acho que o café deu uma leve melhorada, mas ainda forma um sedimento visível. Se eu descobrir que o problema é realmente uma mistura de torra escura demais e um moedor que cria uma parcela enorma de micropartículas, acho que uma torra clara com uma moagem grossa mais uniforme vai criar apenas um sedimento normal, que não vai incomodar se os últimos goles da xícara forem dispensados. Eu aproveitei o pó fino que ficou e fiz um café coado com ele, ficou bem forte, mas saboroso, melhor que na prensa, por isso estou suspeitando que essa torra seja totalmente inadequada pra extração longa e que esse seja um fator influente na presença de sedimento excessivo e boa parte em suspensão.

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Mindflash,

 

Você pode melhorar a situação, mas é inevitável algum sedimento e café turvo no método da french press. Eu diria que ao menos para os meus padrões (e olha que já fiz french em casa com cafés moídos em cafeterias top de linha) uma colher (rasa) de chá de sedimento para uma caneca de 300ml, por exemplo, não é algo muito fora do comum.

 

Talvez esse método não seja mesmo para o seu paladar. Enfim, por tudo que você está relatando acima eu acredito que você teria uma boa experiência com a Aeropress. Não sei se você já tentou tal método, se ainda não conhece sugiro experimentar. A Aero gera um café bastante rico e complexo, porém sem sedimentos quando usado com o filtro original dele, de papel.

 

Abraços,

 

Leo

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Prensa exige moagem grossa com mínimo de particulados. Não é qualquer moinho que faz isso e normalmente são os mais caros que fazem.

 

Opções "baratas": Pharos e Lido, Barataza ou Malhkonig Vario com as lâminas de metal que a Baratza está vendendo. O Virtuoso e Preciso também dão resultado bem legal.

 

Outra opção, principalmente para testar, é peneirar o pó, para separar o particulado fino.

 

Última alternativa ainda, o Espro Press. Mas realmente é bom eliminar o máximo do pó muito fino antes de extrair o café, pois 4 minutos de infusão com esse particulado e o sabor fica desagradável.

 

Márcio.

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O que me faz estranhar é que esse método é muito antigo, e se permaneceu até hoje é porque deve ter alguma característica que agrada muito as pessoas. Se for necessário um moedor muito específico pra ficar ao mínimo decente, é bem provável então que ao longo dos anos as pessoas tenham apreciado café turvo mesmo, pois duvido que a grande parcela dos fãs de prensa tem esses moedores tão específicos, a ponto de nem moedores profissionais de rua servirem. Eu estou longe de chegar no nível gourmet de exigências milimétricas, pois nem tenho grãos à altura desses detalhes, só queria entender o que significa fazer um café na prensa, como ele deve ser apresentado, quais os erros mais comuns de se encontrar e que podem ser facilmente resolvidos (como escolher uma torra clara ou evitar alguns tipos de moedor), para chegar em algo que seja considerado nos padrões.

 

Se eu realmente não encontrar nada que me satisfaça alterando as possíveis variáveis, provavelmente vou migrar para um Vario V60, pois café bem coado é dífícil de incomodar o paladar de alguém, e deixarei para ter minhas experiências gourmet apenas nas cafeterias com bons baristas, tomando um espresso que continua meu favorito. Sei que tem muitos métodos diferentes hoje disponíveis, além do AeroPress eu andei lendo sobre a prensa "reversa" que puxa o café em vez de empurrar, enfim, são métodos que divertem quem gosta do processo manual, mas como eu só quero uma maneira para extrair boas qualidades de um café premium em casa, para quando não estou em um lugar bom para um expresso, o Vario iria ser um método rápido e fácil, sem grandes possibilidades de erro. Em tese, a prensa me parecia que preencheria essas características, mas a dificuldade de moer para ela pode se provar um empecilho.

 

A minha preocupação com o sedimento e as partículas em suspensão vai além do paladar, eu acho que é uma forma muito agressiva de ingerir café, pois irá causar uma absorção grande de cafeína, bem maior que tomar vários espressos.

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Um grão de cafe, moído deve ser quebrado em:

 

100 a 300 particulas para French Press

500 a 800 particulas para coador

3500 para espresso

15000 a 35000 para cafe Turco

 

French nao é minha praia mas, tua descrição caracteriza que o cafe esta sendo moído muito fino.

Ainda, há moinhos que ainda moendo no grau certo, produzem bastante "pó" (ou particulados, ou "fines" se preferir).

Este pó tem a função, no espresso, de ocupar os interstícios, dificultando a passagem da água e elevando a pressão, necessária para a extração do espresso.

Estes "fines" evidentemente, nao são desejáveis na French Press.

Existem moinhos que foram desenvolvidos para moer grosso e produzir um mínimo de fines.

O Hario Skerton, se não me engano, e o Kyocera 50 (os maiores) são os mais apropriados.

O OE Lido e bimodal, muito bom tanto para moer fino quanto para grosso.

 

Espero ter conseguido deixar um pouco mais claro o quadro.

 

 

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mindflash, bom saber, quando passar por Itaipava compro o café para experimentar.

Já vi que a loja tem site.

http://www.armazemdograo.com.br/

A Foccacia tem filial na Livraria da Travessa, na 7 de setembro. Já fui lá e não me chamou a atenção, vou voltar para tirar a dúvida.

 

O que falei sobre o Alexandre é para voce dar uma passada lá em um dia que ele estiver, leva a cafeteira francesa, compra o grão com ele, tem ótimos cafés, e moi na hora experimentando o resultado. Ele é gente boa e gosta de conversar sobre café.

Ele tinha um café do RJ lá, de Duas Barras se não me engano, muito bom, doce, frutado.

 

Eu gosto muito de frech press, uso com moedor de lâminas com bom resultado. Mas acertar o tempo de extração com a sua moagem é difícil e precisa de paciência, por causa da falta de consistência da moagem. O Hario Skerton tem um mod para moer frech press que evita o movimento do eixo em moagens grossas.

http://www.orphanesp...ers_p_4066.html

O Hario mini neste sentido é melhor, o eixo e fixado com uma mola. Mas não dá para moer muito de uma vez.

 

Outra alternativa, mas não é bem french press, mas pull, é a Trudeau Tirra. O café sai bem limpo, até demais.

http://www.winestore...tirra+metal.htm

 

Agora, depois que experimentei a Aeropress com o filtro metálico que o amigo Klause trouxe para nós a francesa ficou meio de lado.

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Eu estou suspeitando que o problema seja a qualidade do café. É possível que um café ruim solte partículas demais, fazendo com que o sabor desagradável fique muito pronunciado? Eu andei lendo sobre a possibilidade das micropartículas ficarem aderidas às grandes, fazendo com que fosse impossível peneirar totalmente. Acho mesmo que o moedor do local que comprei deve ter algum problema. Vou experimentar peneirar o Tassinari que tenho aqui, que vem numa moagem média mas com uma boa parte de pedaços grandes visíveis, e usar apenas o que ficar na peneira. O café está pré-moído, sei que não vai ficar maravilhoso, mas ao menos posso tentar tirar a prova.

 

Alguém já teve essa experiência de um tipo de café ou torra alterar drasticamente o resultado que se esperava? Por exemplo, alguns cafés só ficarem bons em coador ou espresso, e ficarei ruins nos métodos prensados, por terem alguma característica que causa problemas em longa extração?

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Ah, não se faz milagre, café ruim só vai dar resultado ruim.

 

Ao mesmo tempo, determinadas torras são piores em determinados métodos. Torras mais escuras até ficam boas na prensa, se tiver mínimo de particulado, senão fica amargo demais. No espresso já se consegue balancear a doçura dependendo da dose e da extração. Costuma-se exaltar torras mais claras para prensa e coado. Mas acho que depende mais dos sabores que se procura no café.

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Salve.

 

Primeiramente, quero agradecer todas as elogiosas referências feitas a este manga aqui. Valeu galera.

 

French press (cafeteira de êmbolo) demanda certo conhecimento, não só do método de extração específico, como também sobre cafés quanto às suas características de bebida, da torrefação aplicada e moagem.

 

Em linhas gerais, para métodos de extrações com infusào por periodo mais longo como o da cafeteira de êmbolo, cafés mais suaves, que por sua vez exigem torras média-clara ou média, são mais apropriados.

Já quanto à moagem, confesso que só consigo pó na granulometria adequada, sem precisar peneirar, quando uso moinho bom. Nos de lâminas, nunca consegui.

 

O moinho que o Armazém do Café usa é idêntico aos de nossas cafeterias. Trata-se do Gourmet M-50, fabricado pela Leogap no Paraná, subsidiária brasileira da Probat alemã. Mas como todo moinho, mesmo os bons, precisa estar regulado. Normalmente deixo os nossos para moer para êmbolo e moka (cafeteira italiana) usando as marcações 11 e 12 respectivamente.

São ótimos moinhos dotados de discos de 120 mm, se não me falha a memória.

 

post-3-0-65079200-1338039749_thumb.jpg

 

Mindflash, apareça quando puder, preferencialmente combinando com antecedência para podermos nos conhecer.

 

Valeu,

Alexandre

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Nao french press nunca tome o último gole...

 

Paulo,

 

concordo,na prensa francesa, nunca tome o resto que ficar na xícara ou na cafeteira. ;)

 

Valeu

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Não acho o Kyocera CM-50CF bom para prensa francesa, na verdade é bom para moagem fina. Tanto que cheguei a usar uma vez para espresso na La Pavoni, coisa que o Breville Ikon, mesmo modificado, foi incapaz.

 

A adição do kit do Orphan Espresso realmente melhorou o desempenho em moagens grossas, mas acho que ficou aquém do esperado. Para este fim, não recomendo.

Deve ser a mesma coisa com o Hario Skerton.

 

Abs

Julio

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E o Hario Slim ? Consegue moer tão grosso ? Pela minha experiencia, produz pouco particulados, imagino que deva ficar bom.

Dizem que o Lido e bom para French. Para espresso e Aeropress posso confirmar que sim, mas como não faço French, nem tentei.

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E o Hario Slim ? Consegue moer tão grosso ? Pela minha experiencia, produz pouco particulados, imagino que deva ficar bom.

 

Destaco nesse review a parte sobre prensas francesas.

 

Segue o review da Primacoffee:

 

http://prima-coffee....on-vs-mini-mill

 

"We get asked lots of questions about the differences between the Hario Skerton and the Hario Mini Mill Slim. "Which one is better?" "What are the differences between the two?" "Which one is preferable for the home/office/travel?" Even here at Prima some of us prefer grinding with the Skerton, while others prefer the Mini Mill for manual grinding. Hopefully we can provide some answers to questions being asked.

 

Size

Both grinders are the same height, at approximately 18cm or just over 6in. The Skerton is much wider than the Mini Mill. Both carry hourglass figures, but at the middle of the grinder where the hopper attaches to the container, the Skerton is just over 7cm (or about 3in) while the Mini Mill is just under 5cm (or about 2in) wide at the middle. Capacity is the biggest difference between the two. The Skerton will hold about 60g of beans comfortably, but you can stretch it to 75g if needed, and the jar for the fines can hold the full amount placed in the hopper. The hopper on the Mini Mill will hold approximately 50g, but the container can only hold about 30g or so of fines, so you would need to dump them first if you were doing more than 30g.

 

Functionality

The two grinders are similar but different in functionality. With the Skerton, to adjust the grind you unscrew the top bolt, detach the handle, and adjust the steps to the desired grind. The Mini Mill on the other hand is adjusted from underneath the hopper, so you actually detach the hopper from the container to adjust the step grind. The Mini Mill seems to be more efficient with changing the grind setting in comparison with the Skerton, which takes a few more steps and a bit more effort. The Mini Mill has a lid which is very helpful in stopping those flying beans during grinding, while the Skerton has a larger container to hold more coffee and a rubber grip for stability while grinding. Grinding is simple; by no means effortless but comfortable enough that most anyone could handle it with ease. To grind around 30 - 60 grams can take anywhere from 2-4 minutes, depending on your speed. For a helpful tip on grinding, try placing either grinder between your legs while sitting to provide stability and a controlled rhythm while grinding.

 

Best Uses

The Mini Mill is a better choice for the home barista who normally only brews one to three cups of coffee at a time, or enjoys a shot or two of espresso in a sitting. The Mini Mill is a slightly slimmer option for travel, and there are no glass parts to be concerned with breaking in transit. For those who enjoy a french press for their preferred brew method, the Mini Mill edges the Skerton slightly because the burr is spring loaded helping keep a stable, consistent grind at a coarse setting.

 

The Skerton is preferable for the home barista who enjoys brewing larger amounts of coffee. For syphon brewing, medium to large batch pour over brewing (30g-72g of coffee) or for several shots of espresso, the Skerton is the better choice. As for travel, while the glass container is more susceptible to breaking, it should be noted that the hopper on a Skerton will fit any Mason jar (learned that by experience!) which can be found at most any grocery store.

 

Summary

Both the Skerton and Mini Mill are excellent hand grinders which we recommend highly. Both are nice options for the coffee lover on a budget who wants a high quality burr grinder that can grind with the precision of electric grinders costing ten times the price. Both are awesome for travel and are fully machine washable. They are fun to have in your collection if you appreciate the artisan craft of hand brewing coffee and enjoy being fully involved in every aspect of the brewing process. Hopefully this article will help to give clarity on the strengths and weaknesses of each grinder so that you can make the best choice for brewing at home, the office or on the road!

 

- Lee

 

Thoughts From the Coffee Crew

 

I've used the Skerton a good deal more than the Mini Mill, but the Mini Mill has been making up for lost time as of late. I really do love both of these little grinders. The Skerton feels sturdier in the hands and the rubber on the bottom glass chamber helps stabilize the grinder when grinding. As many have noted before with this grinder, grinding between the legs sitting down is the easy way to go. For me, the biggest plus for the Skerton is the feel and the ability to grind up to 70 grams.

 

The Mini Mill is quickly becoming one of my favorite coffee toys. There are three primary reasons that I currently prefer this little guy over its bigger brother. First of all, the way you adjust the grind setting is much easier on the Mini Mill than the Skerton as well as more easily reproducible. The dial you turn to adjust the setting on the Mini Mill actually clicks so you can tighten it all the way down and then count the clicks to have reproducible grind settings. The only question that I've yet to test is whether there are smaller increment adjustments on one grinder or the other. Secondly, the center rod of the Mini Mill has more support as well as a small spring that aids in stabilizing the movable burr. This helps keep the movable burr stable as you grind providing what should be a more consistent grind. With the finer settings this shouldn't be a huge deal but with more coarser grinds (as Lee noted above) the grind consistency should be better on the Mini Mill. Finally, I have a lot easier time grinding on the Mini Mill. This is probably partially due to the less beans going through the burrs ant any given time and partially due to the stabilizing spring and support just mentioned.

 

Both of these grinders produce excellent results that you won't find in any home grinder under a hundred bucks and can compete with many grinders over that price point. If you're constantly brewing for more than two people then the Skerton is the way to go. If you're brewing for yourself and one other I would recommend the Mini Mill. "

 

Valeu

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O Skerton usa o mesmo mecanismo do CM-50. O Mini tem ou um mecanismo novo, ou um modificado. O que me desinteressou nesses é o fato de ter plástico demais na construção, o que prejudica a durabilidade.

 

Agora, existem outro moedor que tem um mecanismo diferente, que é o Kyocera CM-45, que possui o mesmo mecanismo que a Porlex utiliza no seus moedores modelo "Tall" e "Mini. O diferencial da Porlex é o corpo de aço, mas mesmo assim ainda possui um defeito, o ajuste de moagem é de plástico e se estraga com o tempo, como os outros. O aço faz um diferencial também pois diminui os problemas com estática, que faz as partículas mais finas ficarem aderidas nos de plástico.

 

A Orphan deixou de vender o CM-50 pré-modificado, vende apenas o kit para quem já tem o CM-50. Eles agora recomendam a compra do CM-45, que pelo que entendi sofreu uma mudança desde seu lançamento e eles consideraram que funciona tão bem ou melhor que o CM-50/Skerton modificados.

 

No entanto, é difícil achar opiniões unânimes, vejo muitos dizendo que fazem café na french com os moedores baseados no CM-45, e outros dizendo que nenhum manual presta, fora os caríssimos artesanais com a marca da Orphan.. Eu arrisquei, e vou dar meus comentários quando chegar o meu.

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Salve.

 

Só para corrigir um detalhe. A Kyocera, gigante japonesa em diversas áreas, entre elas de materiais cerâmicos, que fabrica o CM-45 e o CM-50 e os vende como OEM para outras empresas, incluindo a Hario que os denomina Mini e Skerton.

O CM-50 pode ser encontrado à venda no Brasil e é importado pela própria filial brasileira da Kyocera. Custa pouco mais que R$ 300. Já nos foi oferecido para revendê-lo, mas o mercado consumidor é muito pequeno. Sei que a rede Multicoisas o oferecia.

 

Valeu,

Alexandre

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Salve.

 

Primeiramente, quero agradecer todas as elogiosas referências feitas a este manga aqui. Valeu galera.

 

French press (cafeteira de êmbolo) demanda certo conhecimento, não só do método de extração específico, como também sobre cafés quanto às suas características de bebida, da torrefação aplicada e moagem.

 

Em linhas gerais, para métodos de extrações com infusào por periodo mais longo como o da cafeteira de êmbolo, cafés mais suaves, que por sua vez exigem torras média-clara ou média, são mais apropriados.

Já quanto à moagem, confesso que só consigo pó na granulometria adequada, sem precisar peneirar, quando uso moinho bom. Nos de lâminas, nunca consegui.

 

O moinho que o Armazém do Café usa é idêntico aos de nossas cafeterias. Trata-se do Gourmet M-50, fabricado pela Leogap no Paraná, subsidiária brasileira da Probat alemã. Mas como todo moinho, mesmo os bons, precisa estar regulado. Normalmente deixo os nossos para moer para êmbolo e moka (cafeteira italiana) usando as marcações 11 e 12 respectivamente.

São ótimos moinhos dotados de discos de 120 mm, se não me falha a memória.

 

post-3-0-65079200-1338039749_thumb.jpg

 

Mindflash, apareça quando puder, preferencialmente combinando com antecedência para podermos nos conhecer.

 

Valeu,

Alexandre

 

Muito obrigado pelo convite e pelo esclarecimento do moedor. Se me permite uma pergunta, você aprova a moagem nesse moedor no nível 11/12 para a prensa? Pois como eu fiquei insatisfeito com o resultado do café do Armazém, e utilizando o mesmo moedor, fiquei na dúvida se é o moedor que é mais adequado para espresso, ou se o mesmo estava defeituoso/desregulado. Pelo pouco que sei de moedores industriais, lendo na Internet, existe a necessidade de fazer um ajuste no alinhamento do mecanismo de moagem (pelo menos em alguns fabricantes), e pode ser que exista um descaso em manter esses moedores ajustados e em bom estado, da parte deles. Como vocẽ conhece bem o aparelho, talvez possa esclarecer.

 

Como eu peneirei o café e percebi uma quantidade absurda de parte fina, mesmo moído no 10, fiquei pensando em mil possibilidades: o café estava torrado demais, seco demais, os grãos pequenos demais, o moedor estava desalinhado e moeu tudo sem uniformidade, etc e tal. Tive que tomar o resto desse café no coador, pra não jogar fora, e não ficou ruim, mas ficou extremamente forte. Por isso eu acho que o problema vai além da moagem, talvez a extração longa da prensa esteja arrancando partículas demais desse café que só um filtro de papel iria segurar, o que não iria ocorrer com uma torra clara e moída direitinho, ia ficar apenas um leve fundo de sedimento na xícara, mas nada que permanecesse no corpo do café, de forma extremamente turva, como aconteceu comigo.

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Salve mindflash.

 

O M50 demanda ajustes de regulagem de tempos em tempos. Mas geralmente são para reafinar pois os discos tendem a se separar ligeiramente com o uso. No teu caso se deu ao contrário. O pó ficou muito fino para a prensa.

É importante ressaltar que para granulometrias mais grossas, dificilmente é possível eliminar as partículas menores. Sempre ocorrerão os "finos" que durante a infusão se depositarão no fundo da cafeteira. Quando for servir evite movimentos que possam remisturá-los com o líquido. Mas ainda com este cuidado haverá partículas em suspensão e que terminarão no fundo da xícara ou caneca. Só não podem ser tantas ao ponto de emprestarem gosto desagradável à bebida.

O fato da torra ser mais ou menos clara não interfere com os "finos". Estes são oriundos da moagem em si. Mesmo com os discos bem separados, ainda assim ocorrerão tais micro partículas, porém em menor quantidade.

Nada posso, ou me permito, dizer sobre o café, a moagem que foi utilizada ou a manutenção/regulagem do moinho no Armazém do Café. Não seria ético e sim leviano, não tendo visto o moinho em ação e a granulometria resultante, mas certamente não te agradou.

 

Só posso te aconselhar a moer grosso. Grosso como você nunca poderia imaginar que teria que ser. Grosso como as pelotas de café solúvel. Use água muito quente. Aí pelos 95° a 97° C se vc está aqui no Rio. E seja paciente ao aguardar os 4 minutos necessários para a infusão.

 

Valeu,

Alexandre

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Mindflash,

 

Esse documento, gerado a partir de um review da Coffeegeek sobre moinhos, pode ser bastante útil para você. Acho que vale uma olhada, principalmente nas fotos demonstrativas do nível de moagem para as diferentes formas de preparo.

 

http://www.coffeegeek.com/pdfs/Baratza%20Grinders%20%20SM.pdf

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Leonardo, muito interessante esse documento. Eu tinha guardado um resto da moagem problemática e por sorte eu tinha também uma moeda de 5 cents igual da foto do documento. Tentei visualmente comparar com os padrões de moagem dos moedores fotografados e cheguei a conclusão que esse moedor da loja nunca alcançaria a moagem grossa correta para para a french press. No máximo ele moe no médio e olhe lá. Esse modelo de moedor com certeza deve ignorar a possibilidade de alguém precisar de moagem realmente grossa, pois quase todos os métodos de café usam de média pra muito fina, e a prensa não é nem um pouco popular por aqui. Não duvido que seja um bom moedor, porém não faz a moagem grossa verdadeira. Um moedor que servisse para french deveria ao meu ver ter uma moagem até mais grossa do que o necessário, para garantir uma folga de ajuste caso algum tipo de grão se afine demais.

 

Eu dei uma olhada na máquina que o Starbucks usa e vi que é a mesma pro mundo inteiro, ela tem 8 níveis e o nível mais grosso se diz adequado para prensa, estampado na própria máquina. Se o café deles não fosse velho, eu arriscaria pra ver no que dá. Agora estou com medo de comprar nos sites um já moído e ocorrer o mesmo problema, deles moerem no mais grosso mas sem avaliar se o moedor se presta para o uso da prensa.

 

O que deve ter de brasileiro tomando café na prensa com cor de lama e achando bom... Na Internet eu já vi relatos de estrangeiros reclamando do contrário, do café sair claro demais e parecendo chá. Ou seja, tenho certeza que o problema não é meu paladar ou o meu gosto por um café mais bem filtrado, é apenas a dificuldade de conseguir o café na moagem adequada. Já entendi que preciso do meu próprio moedor, até para saborear o café em casa com mais qualidade, mas fiquei desapontado com essa dificuldade, definitivamente não é um sistema amistoso para quem exige qualidade. Café marrom turvo com cor de lama com certeza não agrega nenhum sabor especial com os tão falados óleos aromáticos, qualquer café no filtro Melitta que eu faço fica melhor que esses da prensa com moagem incorreta.

 

Eu li em algum lugar que os grãos devem ficar como açúcar cristal ou cuscuz marroquino, os meus passaram muito longe disso. Eu fiquei bastante curioso sobre essa questão, se alguém aqui compra café moído pra prensa nos sites como Suplicy, Martins Café e etc, e puder relatar como fica o resultado, agradeceria muito. Mas imagino quase quase todos comprem os grãos por já terem seus moedores.

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  • 1 month later...

Paulo, o café Tassinari eu consigo em Itaipava, distrito de Petrópolis. Tem um mercado lá chamado Armazém do Grão que revende o café dele em grãos ou pré-moído. Fica na estrada União e Indústria só que no sentido Petrópolis-centro, entrando em Itaipava pela BR-040 é só pegar a direita sentido Petrópolis-centro em vez de pegar à esquerda para Itaipava, fica logo ali. E não sei se ainda existe, mas o Paulo Tassinari tem uma escola do café ali em Itaipava mesmo, no Shopping Arcádia (embaixo da Pousada Arcádia), parece que vendiam o café ali também e moíam na hora, mas eu nunca fui ali e não sei se ainda existe ou como funciona, talvez só abra quando tiver gente fazendo curso. E eu ouvi falar que ele é servido em alguns lugares aqui no Rio também, na rede de sanduíches especiais chamada Focaccia.

 

E pelo que li no outro tópico, você está falando do Espresso Brasil no Leblon, certo? Eles vendem grãos e moem na hora ou você está sugerindo que eu converse com o dono para ele me ajudar a moer o café que eu tiver?

 

Ruston, interessante essa dica, mas se eu realmente tiver que fazer isso pra me agradar o sabor da French Press, eu prefiro coar tudo num Melitta (ou quem sabe num Vario V60?) depois de deixar os 4 minutos de infusão na moagem grossa, ou seja, abandonar o sistema French Press e fazer um misto de infusão longa com filtragem.

 

Pelo que vocês estão falando, mesmo com tudo perfeito, grão de torragem clara ou média, moído grosso sem muita pulverização, é normal o café ficar mais turvo e deixando sedimento no final, capaz de encher uma colher de chá no fundo de uma caneca que estava cheia?

 

O café que eu comprei no Armazém do Café estava muito torrado pro meu gosto, eu acho que preciso testar com um de torra clara pois talvez a extração dos 4 minutos seja longa demais para essa torra, eu testei com 3 melhorou um pouco.

 

Imagino que o Porlex pode me decepcionar, mas em todo caso eu poderia usá-lo para café filtrado, ainda sairia mais barato pra mim que importar um moedor elétrico de bom nível. Creio que ao menos é melhor que um de lâminas. O moedor do Armazém do Café parece ser bem profissional, é daqueles que encaixam o saco embaixo, ou seja, para revenda mesmo. Eu tentei achar na internet e o mais parecido que encontrei foi um Mahlkönig, não sei se é essa marca, mas pelo que li é em tese um excelente moedor. Li também que a moagem para espresso requer um mix de pó médio/fino pra ficar bom, será por isso que a moagem grossa ficou tão misturada com pó fino?

 

O meu problema é que eu não tenho com o que comparar o resultado, tudo que encontro na internet à respeito, é bem superficial, as pessoas falam que se o sedimento for muito, que tem que moer mais grosso e tal, mas ninguém explica qual a quantidade de sedimento que fica no fundo de uma xícara bem feita na prensa. O que está me incomodando não é o último gole, eu já testei várias vezes tomando só metade da jarra, desperdiçando o resto, tomando só os primeiros goles da xícara que eu enchi e decantei por 2 minutos, etc, e acho que o que está acontecendo é uma mistura de extração longa demais, com um gosto mais de terra, como se tivesse muitas partículas microfinas em suspensão, ou seja, o sedimento seria só a parte visível que se depositou no fundo, enquanto o resto está sendo ingerido. Talvez seja isso que agrada o pessoal que curte a prensa, não sei, mas comparando com meu filtro Melitta, feito com água na temperatura certa e controlando o tempo de extração, eu prefiro o filtrado. Eu experimentei filtrar o café da prensa e o filtro ficou bastante cheio de pó ultra fino estilo café turco, então eu estou concluíndo que ou o moedor do Armazém estava estragado, o que pode ser bem provável, pois pode estar sem manutenção, todo estourado por conta de mal uso das funcionárias e falta de regulagem, ou é normal que uma boa parte do café seja pulverizada durante a moagem (talvez 10-20%?) que seria o motivo do meu café de prensa estar ficando com "gosto de café turco".

 

Eu vou encomendar da Internet um café já moído pra prensa desses sites recomendados por vocês, para fazer mais experimentos. O último experimento que eu fiz foi peneirar esse meu pó e creio que consegui tirar uns 10 a 20% de pó fino dele, e acho que o café deu uma leve melhorada, mas ainda forma um sedimento visível. Se eu descobrir que o problema é realmente uma mistura de torra escura demais e um moedor que cria uma parcela enorma de micropartículas, acho que uma torra clara com uma moagem grossa mais uniforme vai criar apenas um sedimento normal, que não vai incomodar se os últimos goles da xícara forem dispensados. Eu aproveitei o pó fino que ficou e fiz um café coado com ele, ficou bem forte, mas saboroso, melhor que na prensa, por isso estou suspeitando que essa torra seja totalmente inadequada pra extração longa e que esse seja um fator influente na presença de sedimento excessivo e boa parte em suspensão.

 

Eu tenho uma cafeteira BODUM e também estava com o problema de excesso de sedimento na xícara. Suspeitei que o problema era o filtro AMASSADO (já veio assim). Então comprei um filtro novo que resolveu o problema. Ainda aparece sedimento no fundo da xícara, mas em uma quantidade que não incomoda. Já usei café moído normal, para expresso e até moído no meu liquidificador :D . Todos funcionaram super bem.

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Salve.

 

As cafeteiras de êmbolo mais modernas incorporaram um anel de silicone na periferia do disco do filtro como o que aparece na 1ª foto.

Assim elimina-se a necessidade do contato permanente e eficiente da tela com as paredes internas do copo.

A cafeteira coreana Windax, (2ª foto), que importamos tem o pedido da patente deste desenho que elimina em grande parte a presença de micro partículas no líquido. Desde que seja observada a granulometria adequada para este método de filtragem, que deve ser grossa como os grânulos de café solúvel.

O copo é feito em plástico e quase inquebrável. O material usado é apropriado para alimentos e capaz de suportar a alta temperatura da água sem sofrer deformações.

O projeto é tão eficiente que a Bodum, mais tradicional fabricante de prensas francesas, lançou um modelo similar (3ª foto) em sua linha Brazil, provavelmente comprado em OEM e apresentado com sua marca. É certo que o endosso da Bodum é valioso em se tratando de cafeteiras de prensa.

 

 

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  • 5 weeks later...

Olá!

 

Faz alguns dias que eu entrei para o clube da prensa francesa. Com uma BR Inox mesmo, sem maiores requintes. O destaque ficou por conta do grão, um blend de Catuaí e Mundo Novo da fazenda Chapadão de Ferro, Patrocínio/MG, torrado em 14/08. Como meu modesto moedor não alcança essa granulagem, pedi para moer na loja. Em resumo, duas boas compras.

 

Agora falta a aeropress, o ibrik e o pitcher. Gostei também da ideia do batedor de borra, que eu não conhecia. Depois disso vou me empenhar no meu cantinho do café.

 

Saudações!

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Salve valacomum.

 

Todos os acessórios são importantes, mas não negligencie o moinho. Ele é a peça principal de qualquer inventário de café, não só espresso, como aliás você acaba de descobrir ao ter que levar os grãos para moer em outro lugar.

Alguns companheiros do forum estão descobrindo, após utilizarem o bule Bonavita, como cafés coados podem ser maravilhosos. Mas não sem os bons grãos e o moinho para moer adequadamente.

 

Aqui vai minha sugestão de 2 tostões. Pare de comprar qualquer outro equipamento a junte grana para comprar um bom moinho.

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