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Jose Alexandre

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Dado a intolerância religiosa atual estava lendo "A Viagem de Théo" de Catherine Clément, interrompido neste meu período de férias para a leitura  de "101 Razões para Tomar Café" do Dr. Darcy Roberto Lima, que se encontra no final para em seguida ler "Sou Barista" de Concetta Marcelina e Cristiana Couto.

 

Estou tentando tirar o atraso no campo da cafeína para logo após conciliar com outros prazeres literários e da vida em geral.

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A Viagem de Théo é um livro ótimo, li na época da faculdade.

Passeando numa livraria notei que ganhou uma versão pocket,

selo Cia de Bolso se não me falha a memória.

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me lembro até hoje, no início do doutorado derramei café no teclado do computador e também num livro, acho que de análise funcional ou real, não lembro. Era um livro bom. Por sorte só manchou a parte de baixo. Acho que ainda tenho o livro em algum lugar aqui. Desde então passei a ter o mesmo cuidado com café e livro que tenho com óculos e cama.

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passei toda a parte da manhã consumido com o professor Eliseu do Cristovão Tezza.

Um blend de orfeu e kaldi foi boa companhia, extraído a frio e acrescido de água quente.

É uma narrativa muito doida...

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me lembro até hoje, no início do doutorado derramei café no teclado do computador e também num livro, acho que de análise funcional ou real, não lembro. Era um livro bom. Por sorte só manchou a parte de baixo. Acho que ainda tenho o livro em algum lugar aqui. Desde então passei a ter o mesmo cuidado com café e livro que tenho com óculos e cama.

Essa associação de café e livros realmente não é tão boa. 

kkkkk

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eu li uma autobiografia do Asimov bem legal. Ele teve uma careira acadêmica mais ou menos breve. Terminou o doutorado, virou professor, mas aí a carreira de escritor deslanchou. Ele conta a história de que tinha um desafeto com cargo administrativo alto que queria se ver livre dele. O cara falou que não ia pagar mais o salário dele e ele respondeu que tudo bem, que também não ia dar mais aula.

Se armou uma confusão quanto a ele ter ou não estabilidade (tenure). Acho que só foi demitido anos depois da confusão. No meio tempo, em um dado momento, um colega mais novo se aproximou dele na faculdade e disse que admirava a batalha dele pela liberdade acadêmica. A resposta merece menção:

 

"There is no bravery about it. I have academic freedom and I can give it to you in two words."

(...)

"Outside income."

 

Pois é, aqui no Brasil é difícil ter liberdade acadêmica. Até hoje estou em busca da minha.

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Liberdade acadêmica é um luxo e uma ideia para o futuro aqui no Brasil. Pior é que atualmente não existe (com poucas exepcões como p.ex. no INPA e Fiocruz etc.) a possibilidade de ser pesquisador no pais. Quem quer pesquisar tem que virar professor e como professor a pessoa tem tantas outras responsabilidades (administração, carga horaria alta de aulas etc.) que quase não tem tempo para se dedicar a pesquisa. E o CNPq e a CAPES acham eles podem mudar alguma coisa com os editaizinhos rediculos deles, como a bolsa de politicagem e salami science (bolsa de produtividade em pesquisa, para quem não conhece),

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Comecei a ler ontem o " Relatório não revisado do 3 trimestre de 2014 da Petrobras "

 

http://www.investidorpetrobras.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8AAF0C7348D11F37014B32059DF65A0B

 

Deveria ser auditada pela Academia Brasileira de Letras (ABL) , pois é uma obra de pura ficção , 87 paginas de "bullshit" , recomendo que pessoas sensíveis e de estômago fraco , evitem a leitura.

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eu li uma autobiografia do Asimov bem legal. Ele teve uma careira acadêmica mais ou menos breve. Terminou o doutorado, virou professor, mas aí a carreira de escritor deslanchou. Ele conta a história de que tinha um desafeto com cargo administrativo alto que queria se ver livre dele. O cara falou que não ia pagar mais o salário dele e ele respondeu que tudo bem, que também não ia dar mais aula.

Se armou uma confusão quanto a ele ter ou não estabilidade (tenure). Acho que só foi demitido anos depois da confusão. No meio tempo, em um dado momento, um colega mais novo se aproximou dele na faculdade e disse que admirava a batalha dele pela liberdade acadêmica. A resposta merece menção:

 

"There is no bravery about it. I have academic freedom and I can give it to you in two words."

(...)

"Outside income."

 

Pois é, aqui no Brasil é difícil ter liberdade acadêmica. Até hoje estou em busca da minha.

 

 

Liberdade acadêmica é um luxo e uma ideia para o futuro aqui no Brasil. Pior é que atualmente não existe (com poucas exepcões como p.ex. no INPA e Fiocruz etc.) a possibilidade de ser pesquisador no pais. Quem quer pesquisar tem que virar professor e como professor a pessoa tem tantas outras responsabilidades (administração, carga horaria alta de aulas etc.) que quase não tem tempo para se dedicar a pesquisa. E o CNPq e a CAPES acham eles podem mudar alguma coisa com os editaizinhos rediculos deles, como a bolsa de politicagem e salami science (bolsa de produtividade em pesquisa, para quem não conhece),

Me lembro que na época do atentado das torres gêmeas eu fiz umas leituras de um intelectual paquistanês, o Tariq Ali.

Em uma entrevista que comentou não se dar bem talvez como professor e que optou por ser um intelectual livre.

Na época acho que tinha sido editor de uma revista importante, escrito uns romances e outros panfletos.

Talvez ele se mantenha da sua livre intelectualidade mas, se não me falha a memória, ainda tinha uma herança gorda pra receber.

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Somente uma dúvida, este tópico não deveria estar no fora de foco?

 

Bem lembrado, já que o assunto principal não é o café e sim a leitura.

 

Seguindo a lógica de tópicos similares (Pão e Café, Pizza e Café, Café no cinema, Café e arte etc.), movi esse tópico para o Fora de Foco.

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Outra leitura dessas os volumes de crônicas do Miguel Sanches Neto.

Gosto mais da leitura em papel, mas algumas também estão em formato digital.

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed771_as_leituras_do_escritor

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"Raízes de Sérgio Buarque de Holanda"

Coletânea de textos do grande historiador, apenas o pai do Chico, da época que atuou na Alemanha como jornalista.

Em especial comentários sobre matérias, publicadas na Alemanha em 1930, sobre a política de valorização de seu café que o governo brasileiro desempenhava mesmo produzindo o "pior café do mundo". 

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hahahah faltou uma que esqueci o nome que foi através dela que saiu um jargão que é utilizado hoje em dia, mas enfim, falei apenas para debochar  pois vocês andam lendo livros muito "complicados" rsss

Estava lendo a biografia  de Schwarzenegger acho que tem mais de 600 páginas mas no final fala demais da parte política da vida dele e começa a ficar chato e não terminei, porém ele conseguiu tudo que ele ensejou para sua vida, uma bela biografia 

 
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Esse povo do café é muito culto.

Semana passada li a vingança dos sete, de pittacus lore (nome fictício inventado pelos dois autores do livro).

Bem juvenil, para um cara jovem como eu kkkkkkkk.

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:D Näo estou brincando Anita , ela foi digitalizada pela Biblioteca Nacional :

 

http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_periodicos/fonfon/fonfon_anos.htm

 

O único senão e que as capas coloridas feita por Nair de Tefé , Pederneiras , J. Carlos e algumas por di Cavalcante , ao serem digitalizadas em preto e branco se perderam , mas o resto esta perfeito , de 1907 ate 1945.

 

O file mignon vai de 1907 ate 1932 , depois do estado novo e a ditadura , com a censura de Getúlio ela perde a importância.

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