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Aeropress


Ruston Louback

Postagens recomendadas

No método tradicional, tem que encaixar rápido êmbolo, além da pré-infusão.

 

Já li sobre muita gente descartando esse chafé do início da extração.

 

Eu recomendo fortemente o método invertido: Mais simples, com maior controle das variáves tempo e granulometria e mais seguro (o método tradicional ter maior risco de acidente na hora de encaixar o êmbolo.

 

Boa sorte ! Na terça traga a aero pra brincarmos com ela na 1268 :)

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Olá Pessoal! Queria compartilhar com vocês um problema que eu venho tendo com os meus Aeros (e acontece o mesmo com a Hario tb). Os meus cafés ficam amargos quando eu faço para maiores quantidades.

 

Quando eu faço uma aero pra mim, no caso 100ml ele fica ótimo. Se eu aumento para 200ml e apenas dobro as quantidades ele fica amargo, bem amargo!

 

Segue a receita que eu costumo fazer meus aeros para vocês avaliarem onde eu estou errando:

 

- Café: Piatã (4 Beans)

- 100ml de água (fervo e espero o famoso 1 minuto pois ainda não comprei meu termômetro. Logo, essa é a única variável que eu não controlo

- Proporção 6g/100ml (6%)

- Moagem: Tramontina by Breville / Ajuste: Filtrado 1 (Tamanho 54) / Tempo de moagem: 7 segundos - Tenho foto da moagem se ajudar em algo

- Método: invertido

- Pré Infusão: 18 a 24ml de agua mexo por 15 segundos e espero mais 15 segundos sem mexer

- Infusao: Misturo o resto da agua, até completar os 100ml e a cada 15 segundos eu mexo por 5 segundos. Faço isso dentro de 1 minuto, ou seja, 4 vezes. Após esse minuto, eu sirvo o café.

 

Pra mim funciona super bem. Porém, se eu quero fazer pra 200ml de água e portanto dobro a quantidade de água e de café (12g/200ml) e faço exatamente a mesma mogem e o mesmo processo de pré infusão e infusão, o café fica amargo.

 

Seá que alguém pode me ajudar com esse problema? A relação entre quantidades é 1:1 mesmo? O que estou fazendo de errado?

 

Obrigado a todos desde já por todas as experiencias e dicas compartilhadas nesse post!

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Provavelmente, com menos água sua perda de temperatura é mais rápida e o café é extraído mais frio e menos amargo. A solução seria usar água mais fria quando fizer café maior.

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Olá Gabriel!

 

Vejo que sua receita é bem parecida com a minha, principalmente na questão da agitação, o que favorece a extração. ;) Ter uma receita sem saber exatamente a granulometria usada, pouco adianta. Faltou você mencionar a temperatura da água e tempo de descida do êmbolo.

 

Esta semana, por conta de experimentações que estou fazendo com cold brew, resolvi baixar drasticamente a temperatura da água (de 94ºC para 70ºC). Para compensar, e manter o nível de extração, aumentei bastante a agitação (para 5seg a cada 10 seg). Não só consegui manter a %Ext (em torno de 19% com o café usado) como também o café ficou bem menos amargo e adstringente. Parece que isto tem a ver, mesmo mantida a %Ext, com uma maior quantidade de "bons" solúveis e menor de solúveis "ruins" (os que causam amargor).

 

Costumo chamar de volume "mágico" uma quantidade total de água de 200ml, isto porque explora a capacidade máxima da AP, e também permite uma conta rápida de cabeça da BR, basta dividir 6 por 100 (6%), 12 por 200 (6%), 13 por 200 (6,5%) 15 por 200 (7,5%) etc. Veja que ao aumentar suas quantidades de 6:100 para 12:200 você manteve a mesma BR. Eu tenho preferência pessoal pela BR de 6% (por ora) pois permite uma Extração maior, dentre os testes que já fiz acima de 14g de pó (para 200g) de água começa a haver um certo "prejuízo" na parte final da agitação, principalmente na virada (quanto mais pó e menos agitação antes da virada, mais pó gruda no êmbolo).

 

Hoje à tarde vou fazer uns testes comparativos entre 6:100 e 12:200. O que eu acredito que esteja alterando o sabor seja o fato de que com maior volume de água a temperatura dela durante o processo fique mais alta (baixe mais devagar), isso acabará extraindo mais solúveis do café. Quanto maior a massa de água quente, mais devagar ela resfria; com agitação relativamente forte como a que você faz, esfria mais rápido ainda (esta era uma outra razão para eu trabalhar com volume de 200ml). Se a receita que você estava preparando a 6:100 já estava no limite de Ext daquele café (quando começam a vir muito dos solúveis "ruins", e "estraga" o sabor), ao manter uma temperatura mais alta você está extraindo além do limite que aquele café específico (ou outro) aguenta, e daí estar vindo o amargor. A BR e tudo o mais é igual, mas a temperatura da água ao longo do processo é maior.

 

Se for esse mesmo o problema, a solução seria extrair menos: ou diminuindo a temperatura da água, ou agitando menos, ou ainda diminuindo o tempo total de preparação (o que não aconselho, de imediato). Aumentar a BR (quantidade de pó) teria efeito similar, mas eu não faria isto porque diminuiria a Ext, mas daí mudaria também a intensidade (concentração) o que tornaria os cafés diferentes. Outra opção seria moer um pouco mais grosso. O mais importante seria você definir qual será sua receita básica, ou mais usual: 6:100 ou 12:200 e a partir daí mexer em uma variável de cada vez até você adquirir mais experiência.

 

Ps.: enquanto eu escrevia minha usual dissertação, o Sergio telegraficamente achou que o problema é o mesmo: massa de água maior = temperatura mais alta durante o processo.

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Lisboa!!! Essa receita é exatamente a sua!!! Eu tinha visto ela aqui no fórum e não me lembrava o seu nome pra citar, aí não coloquei... (sabia que tinha algo a ver com Portugal (haha) ) mas é a sua receita sim!

 

Eu não coloquei a temperatura exatamente porque é a única variável que eu não estou controlando porque não comprei meu termômetro ainda! Aí faço o famoso esquema de quando começa a ferver a água eu tiro e espero um minuto. Eu moro em Brasília, então, por conta da altitude aqui a água ferve numa temperatura mais baixa de qualquer forma. Por isso quando vejo uma receita com a temperatura da agua, dou um certo desconto por morar aqui.

 

Quanto ao processo, ele dura desde a hora que eu começo efetivamente a despejar a agua para a pré infusão até a hora que eu vou servir o café, demora 2 minutos.

 

Vi o comentário do sergio.m também e a opinião dele é a mesma que a sua Lisboa. Acho que a solução para o problema é abaixar um pouco mais a temperatura da água quando for fazer o café para 200ml.

 

Confere Gurus?

 

Abs e muito obrigado novamente! 

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Foi o que eu imaginei....hehehe agitação de 5 seg a cada 15seg "só louco!" como cantaria Gal Costa.... :P agora: só loucos! :lol:

 

Então... se você não tem controle mais preciso de temperatura (cada 2,5ºC pode fazer variar a %Ext em torno de 0,5%, nesta BR, o que é significativo), então inicialmente sugiro a você reduzir a agitação para 2 ou 3 seg a cada 15 Seg, só para manter o pó bem distribuído em toda a água, assim você mantém a base de procedimento da receita padrão. Outras opões seriam não pré-escaldar a AP, ou despejar a água diretamente no centro da AP, em vez de nas paredes, pois cada uma destas opções faz a temperatura na infusão (depois de despejada toda a água) cair entre 1,5ºC a 2,0ºC.

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Mesmo agitando 5 segundos eu ainda tenho resultados de pó no embolo, acredita? Eu vi no seu post que você não viu grandes diferenças entre agitar 5 seg ou 3 seg. Porém, se com 5 seg eu ainda fico com pó grudado no embolo, imagina com 3seg?!  :blink:

 

Mas só pra deixar registrado que antes de ver a sua receita eu já tinha feito 14 testes! Sim, 14! E já tinha chegado em alguns resultados razoáveis. Mas confesso que até então NUNCA imaginaria em fazer uma receita desse jeito. Mas foi a única que eu consegui um café com um resultado deveras expressivo. Parabéns pra vc pelos estudos dessa receita e por ter compartilhado ela.

 

Essa semana vou testar fazer um mix com a receita do barista que eu não sei o nome, mas vc certamente deve saber, lá do Moka Clube, o campeão brasileiro 2016 de aeropress, que adiciona um pouco de água após servir o café. Achei isso interessante.

 

OBS: vou sair agora pra procurar um termometro pra mim. To perdendo alguns cafés por conta de não controlar a temperatura.  :angry:

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Antes da virada eu agito bem duarante 10 seg, na verdade.

 

O nome do nosso atual campeão é Hugo. A diluição vai reduzir um pouco o amargor porque traz o centro de percepção sensorial (segundo o "Compasso do Coado", do Matt Perger) para um nível inferior. Mas a BR de 6% já pode ser considerada ligeiramente fraca, um pouco abaixo da equilibrada, eu não diluiria mais o seu café. No caso do Hugo, se não me engano, ele trabalha com uma BR de 10%, então a diluição tem um efeito final diferente.

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Então... Baixei a temperatura da agua, alterei a proporção e continuou muito azedo o cafe!

 

Estou fazendo errado. Não é possível. =/

 

Tive que fazer a aero no metodo normal pra conseguir tomar um café minimamente honesto... =[

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Gabriel, como disseram acima, provavelmente é a inércia da água que tem gerado essa variação. No campeonato, por exemplo, usei 216g de água pra poder garantir uma variação mínima da temperatura, sem uma grande queda da mesma.

 

Minhas Br´s são altíssimas pra aero (entre 13 e 18. No campeonato usei 6,66 por questões "técnicas", hehe). Uma dica que daria pro seu café sair bom é:

 

- Utilize 12 g de café pra 100 ml de água (ou seja, mantenha todas as variáveis da receita original, mas dobre a quantidade de café)

 

Faça a receita exatamente como você faz. Após a extração, adicione os 100 ml de água restante, na temperatura que quiser  ;)

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Então... Baixei a temperatura da agua, alterei a proporção e continuou muito azedo o cafe!

Alterou a proporção!? como assim? se vc mudou de 6:100 para 12:200 vc só aumentou (embora proporcionalmente) os volumes (quantidade) de pó e água, mas a proporção (BR) de 6% continua a mesma.

 

A acidez vem antes da doçura, quanto mais vc extrair mais doce e consequentemente mais complexa (mais saborosa e identificável em relação a uma nota) fica a acidez. Uma coisa é vc sentir uma acidez genérica forte (sintoma de subextração) que normalmente não é agradável; outra é vc sentir uma acidez mais elevada mas de limão ou frutas vermelhas (café melhor extraído) que pode ser normalmente agradável. Se continua muito genericamente azedo pra mim vc está subextraindo, o que faz sentido já que vc diminuiu a temperatura. Ou então, pode ser característica do café, como disseram, neste caso eu uso a Águas da Prata que tem 13,7g/L de Bicarbonato de Sódio, talvez vc pudesse adicionar umas 4g ou 5g à sua água e ver no que dá.

 

Aumentar a BR vai diminuir a %Ext e, por isso mesmo, não vai resolver seu problema de "qualidade" da acidez, ao contrário deve piorá-lo. Diluir posteriormente diminui a intensidade (e percepção) da acidez em termos quantitativos, mas não resolve a acidez em termos qualitativos (ou seja, uma acidez melhor, mais complexa, e mais aceitável) porque vai faltar doçura para "temperar" (melhorar) a acidez.

 

Apesar de vc ter mencionado seu moedor, e ponto de moagem, como eu não o tenho não tem como eu saber se sua granulometria está grossa demais ou não. Vc disse que tinha fotos.... se puder postar ao lado de sal, açúcar rrefinado, açúcar cristal e grãos de kibe (destes para fazer kibe cru) seria interessante. Mas acho que a moagem aqui não é o "x" da questão.

 

Uma coisa eu sei, por experiência própria: você primeiro escolhe o volume de água com o qual vai usualmente trabalhar (100ml que acho pouco, ou 200 ml que considero o ideal); depois define uma granulometria (a minha é de 600 micra, já postei em algum lugar que é equivalente a de açúcar cristal); finalmente vai ajustar um a um os demais parâmetros (temperatura da água, tempo de infusão e agitação). Esse macro ajuste de receita-padrão tem que ser com um um café de boa qualidade (equilibrado), depois para cada café (se é mais ácido, mais amargo, menos doce, mais frutado, mais achocolatado, mais intenso etc.) vc fará ajustes menores para aquele café, é assim que funciona a brincadeira. :P

 

Ps.: acidez é o 2º gosto que mais sinto, e o 3ª que mais aprecio, não tenho problemas com cafés ácidos, mas desde que seja uma acidez complexa (notas identificáveis ou quase, por ex.). Outro exemplo... adoro a suave mas marcante acidez láctea da coalhada fresca, até 2 dias no máximo, a partir daí começa a ficar cada vez mais azeda e menos láctea, com uma semana já tá parecida com iogurte e daí só com açúcar mesmo.

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Gabriel, agora bagunçou.

 

Amargo é uma coisa e azedo é outra. Como abaixou a temperatura ele pode ficar mais acido/azedo , que para muitos é uma qualidade.

 

E o amargor ?

Gilberto... Certamente bagunçou. No post original eu escrever amargo mas era pra ter escrito azedo. Sorry! O problema é com a acidez elevada mesmo!

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Gabriel, como disseram acima, provavelmente é a inércia da água que tem gerado essa variação. No campeonato, por exemplo, usei 216g de água pra poder garantir uma variação mínima da temperatura, sem uma grande queda da mesma.

 

Minhas Br´s são altíssimas pra aero (entre 13 e 18. No campeonato usei 6,66 por questões "técnicas", hehe). Uma dica que daria pro seu café sair bom é:

 

- Utilize 12 g de café pra 100 ml de água (ou seja, mantenha todas as variáveis da receita original, mas dobre a quantidade de café)

 

Faça a receita exatamente como você faz. Após a extração, adicione os 100 ml de água restante, na temperatura que quiser  ;)

Fernando, acho que você está certo mesmo. Porque a única coisa que está sendo alterada nessas receitas são os tempos de pré infusão e infusão. Tanto que quando eu fiz com o método normal com uma leve infusão de 30s não ficou bom, mas também não ficou muito ácido.

Vou testar essa receita jajá e posto o resultado.

 

Quanto ao café, estou usando dois da 4 beans: Piatã e Ambiental

 

http://www.4beanscoffeeco.com.br/pd-2f75a2-ambiental.html?ct=bed15&p=1&s=1

 

http://www.4beanscoffeeco.com.br/pd-1c134f-piata.html?ct=bed15&p=1&s=1

 

Super obrigado pela dica de qualquer forma Fernando!

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Alterou a proporção!? como assim? se vc mudou de 6:100 para 12:200 vc só aumentou (embora proporcionalmente) os volumes (quantidade) de pó e água, mas a proporção (BR) de 6% continua a mesma.

 

A acidez vem antes da doçura, quanto mais vc extrair mais doce e consequentemente mais complexa (mais saborosa e identificável em relação a uma nota) fica a acidez. Uma coisa é vc sentir uma acidez genérica forte (sintoma de subextração) que normalmente não é agradável; outra é vc sentir uma acidez mais elevada mas de limão ou frutas vermelhas (café melhor extraído) que pode ser normalmente agradável. Se continua muito genericamente azedo pra mim vc está subextraindo, o que faz sentido já que vc diminuiu a temperatura. Ou então, pode ser característica do café, como disseram, neste caso eu uso a Águas da Prata que tem 13,7g/L de Bicarbonato de Sódio, talvez vc pudesse adicionar umas 4g ou 5g à sua água e ver no que dá.

 

Aumentar a BR vai diminuir a %Ext e, por isso mesmo, não vai resolver seu problema de "qualidade" da acidez, ao contrário deve piorá-lo. Diluir posteriormente diminui a intensidade (e percepção) da acidez em termos quantitativos, mas não resolve a acidez em termos qualitativos (ou seja, uma acidez melhor, mais complexa, e mais aceitável) porque vai faltar doçura para "temperar" (melhorar) a acidez.

 

Apesar de vc ter mencionado seu moedor, e ponto de moagem, como eu não o tenho não tem como eu saber se sua granulometria está grossa demais ou não. Vc disse que tinha fotos.... se puder postar ao lado de sal, açúcar rrefinado, açúcar cristal e grãos de kibe (destes para fazer kibe cru) seria interessante. Mas acho que a moagem aqui não é o "x" da questão.

 

Uma coisa eu sei, por experiência própria: você primeiro escolhe o volume de água com o qual vai usualmente trabalhar (100ml que acho pouco, ou 200 ml que considero o ideal); depois define uma granulometria (a minha é de 600 micra, já postei em algum lugar que é equivalente a de açúcar cristal); finalmente vai ajustar um a um os demais parâmetros (temperatura da água, tempo de infusão e agitação). Esse macro ajuste de receita-padrão tem que ser com um um café de boa qualidade (equilibrado), depois para cada café (se é mais ácido, mais amargo, menos doce, mais frutado, mais achocolatado, mais intenso etc.) vc fará ajustes menores para aquele café, é assim que funciona a brincadeira. :P

 

Ps.: acidez é o 2º gosto que mais sinto, e o 3ª que mais aprecio, não tenho problemas com cafés ácidos, mas desde que seja uma acidez complexa (notas identificáveis ou quase, por ex

Lisboa,

 

Eu alterei a proporção mesmo, de 6g/100ml para 8g/100ml. Você e outra pessoa tinham comentado que 6% estava um pouco abaixo e aí eu subi 2%.

 

Quanto a acidez é acidez genérica mesmo. De café com grãos verdes ou defeitusos. Postei os cafés que eu estou usando e acho que eles não são de tão baixo nível vai... Acho que o Fernando está certo quando diz que o problemas pode estar na inércia da água. 

 

Vou postar a foto da granulometria e do visor do moedor para desmistificar essa questão da granulometria também...

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Gilberto... Certamente bagunçou. No post original eu escrever amargo mas era pra ter escrito azedo. Sorry! O problema é com a acidez elevada mesmo!

#PelAmorDeDeus! que baita diferença! :P Curioso é que já ouvi de diversos especialistas que tem muitas pessoas que confundem amargo com ácido (azedo). Então, aparentemente, sua receita já estava o tempo todo subextraída, ao diminuir a temperatura só piorou o resultado. Como mexer em moagem é muito complicado, eu sugiro agora que vc aumente seu tempo total com agitação a cada 15 seg, isso vai aumentar a %Ext (que se não for alta demais para o café usado), aumentar a doçura, equilibrar a acidez e não deverá trazer um amargor indesejável.

 

Se for o Piatã da 4Beans, foi o mesmo utilizado no Campeonato de AP 2016, era (não sei se o atual também o é) um café que não estava muito solúvel (com 8 dias da torra), tinha um certo amargor (talvez pela torra puxando pra escura e alguns mokas mias torradinhos) e tinha uma acidez alta. Dou como exemplo a própria receita no Campeonato do Fernando na semifinal que, na minha modesta opinião (comparei às cegas), estava com uma acidez mais complexa e saborosa do que o do outro concorrente que passou à final. Veja que o Fernando reduziu a BR tradicional dele de 13% para 6,6% e com isso conseguiu mais Ext, mais doce e acidez mais complexa. Em casa, infelizmente não consegui reproduzir no campeonato, eu controlei essa acidez do Piatã com maior Ext (o limite deste café, quando amargava, era em torno 21,5%, eu estava fazendo a 21,0%-21,2%) e com a Águas da Prata (que é uma grande tamponadora de acidez), e o café do treinamento estava com uma acidez bem redonda apesar de ainda acima da média: dava pra sentir perfeitamente o sabor e aroma de pêssego (nota característica do café).

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Oh ceus... Não consigo anexar as fotos!!!  :huh:

 

Calma... Assim que eu descobrir como o esse "Minha Midia" funciona eu posto... 


Pronto dei meu jeito aqui.. Tá no meu dropbox.

 

Vejam aí: https://www.dropbox.com/sh/8j355ncr7edlpxb/AABnZKr8Rh5vQjyDCFcX3e0Ia?dl=0

 

Só um detalhe.. conforme vocês podem ver no visor, um ponto acima do que já está, a minha granulometria começa a entrar na prensa francesa, ou seja, está bem grosso.


#PelAmorDeDeus! que baita diferença! :P Curioso é que já ouvi de diversos especialistas que tem muitas pessoas que confundem amargo com ácido (azedo). Então, aparentemente, sua receita já estava o tempo todo subextraída, ao diminuir a temperatura só piorou o resultado. Como mexer em moagem é muito complicado, eu sugiro agora que vc aumente seu tempo total com agitação a cada 15 seg, isso vai aumentar a %Ext (que se não for alta demais para o café usado), aumentar a doçura, equilibrar a acidez e não deverá trazer um amargor indesejável.

 

Se for o Piatã da 4Beans, foi o mesmo utilizado no Campeonato de AP 2016, era (não sei se o atual também o é) um café que não estava muito solúvel (com 8 dias da torra), tinha um certo amargor (talvez pela torra puxando pra escura e alguns mokas mias torradinhos) e tinha uma acidez alta. Dou como exemplo a própria receita no Campeonato do Fernando na semifinal que, na minha modesta opinião (comparei às cegas), estava com uma acidez mais complexa e saborosa do que o do outro concorrente que passou à final. Veja que o Fernando reduziu a BR tradicional dele de 13% para 6,6% e com isso conseguiu mais Ext, mais doce e acidez mais complexa. Em casa, infelizmente não consegui reproduzir no campeonato, eu controlei essa acidez do Piatã com maior Ext (o limite deste café, quando amargava, era em torno 21,5%, eu estava fazendo a 21,0%-21,2%) e com a Àguas da Prata (que é uma grande tamponadora de acidez), e o café do treinamento estava com uma acidez bem redonda apesar de ainda acima da média: dava pra sentir perfeitamente o sabor e aroma de pêssego (nota característica do café).

Então.. mas a confusão aí no caso chama-se leseira... Porque eu pensei uma coisa (ácido) e escrevi outra (amargo). =/

 

Mas o café é exatamente esse Lisboa.

 

Postei a foto da moagem. Dá uma olhada lá plis?!

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Gabriel, enquanto eu escrevia o último post vc publicou o seu.

 

O Piatã achei um bom café, mas nada tão excepcional, era do tipo "bica corrida" (com grãos de tamanhos muito variados) e por isso, acredito, tinha uma porcentagem de uns 25% de mokas mais torrados que a média. Tinha tb uns 20% de quakers. Catei todos esses "indesejáveis", vi outros participantes catando também. Isso ajudava no amargor e na notinha de "verde" que o conjunto de grãos oferecia.

 

Trabalhei uns 3 ou 4 meses com uma BR de 5% até começar a entender e dominar Extração, daí subi gradativamente para 5,5% e depois 6,0%. Ás vezes, dependendo do café ou da vontade de testar, eu subo pra 6,5% ou 7,0%. Uma variação de BR de 2% é significativa, tanto que durante os testes para o campeonato submeti a uma amiga minha Q Grader três amostras para ela avaliar, com 6%, 8% e 10%, e às cegas, ela preferiu a de 6%.

 

Aumentar a BR agora, só bagunçaria tudo, por causa de tudo que já falei antes. Sugiro que vc fixe seus parâmetros, quaisquer que sejam eles, para obter mais controle e repetibilidade, com o tempo você chega numa boa base. O próprio Matt Perger sugere começar com BR de 5% e depois ir subindo gradativamente até chegar no que mais lhe agrada, foi o que fiz. Não há problema nenhum em escolher qualquer BR, porque isso depende de gosto, ou costume. Se você aprecia espresso, vc não vai gostar de coados com BR inferior a 10%, vai sentir falta de intensidade, corpo etc. E, pela mesma razão, mas de modo contrário, eu não aprecio espresso, ou coados com BR alta, pra mim falta delicadeza, sutileza de notas sensoriais, complexidade de sabor e aroma. hehehehe Mutatis mutandi (mudando o que é possível) vale a máxima: Cada cereja no seu galho! :P

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Nos estamos escrevendo ao mesmo tempo, vc postando um pouco antes! :lol: então aqui vai nova resposta, com delay. :P

 

Olhar moagem sem algo para comparar ao lado, fica difícil!  :rolleyes:  Mas comparando com as pontas dos seus dedos, e por acaso acabei de moer e peneirar um pouco de pó, realmente parece que vc está na casa das 800 micra, que é mais adequada para French. Embora tal granulometria permita um maior controle, pois com moagem mais grossa tudo ocorre em câmera mais lenta, isso também contribui para uma menor Ext. Parece que o Breville tem uma boa curva de moagem (poucos fines e finers), então sugiro que você afine sua moagem um pouco mais para favorecer a Extração, ou bem mais principalmente se estiver peneirando (acho que vc não está).

 

Não se desespere! eu demorei umas 150 receitas, só de AP, pra começar a realmente dominar a bichinha.... devagar se coa longe! :P

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Para sua referência (não contei quantos pontos tem no seu Breville, faça as contas você mesmo) mas meu MD40 tem 90 pontos de ajuste. Sempre contando a partir do 0 (zero, quando as mós se tocam), a 30 pontos (1/3 do total) eu tiro para coados e AP (maior parte acima de 600 micra), a 40 tiro para cold brew e Globinho e serve para French (média acima de 800 micra, tb usada em cupping), e com 50 já sai a maioria acima de 1.00 micra. Ou seja, meu moedor varia 200 micra a cada 10 pontos. Teste no seu, mas acho que vc pode ajustar uns 2 ou 3 pontos (talvez 4) mais à direita, acho....

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Pessoal, fiz um mix aqui que deu super certo! Mix dos conselhos do Fernando e do Lisboa

 

Vamos lá:

 

- Diminuí a moagem uns 3 pontos como você falou Lisboa. Atualizei as fotos do dropbox tanto da moagem como das configs do moedor. Deem uma olhada lá. Eu não tinha Sal ou palito de fósforo aqui em casa então botei numa colher (https://www.dropbox.com/sh/8j355ncr7edlpxb/AABnZKr8Rh5vQjyDCFcX3e0Ia?dl=0)

 

- Segui o conselho do Fernando e fiz 12g/100ml e adicionei 100ml de água depois de todo o processo.

 

- Peguei a receita do Lisboa que eu já tinha fazendo na infusão ao invés de agitar de 15 em 15 segundos, agitei 2 vezes a cada 30 segundos (1 minuto de infusão)

 

FICOU EXTREMAMENTE GOSTOSO!

 

Isso salvou o meu domingo moralmente falando. Consegui fazer um café decente hoje! Vou repetir essa receita ao longo da semana (invlusive amanha de manhã antes de ir pro trabalho) e vamos ver se se confirma a receita como boa!

 

Não tenho palavras pra agradecer vocês comunidade! Fernando, Gilberto, Lisboa... Muito obrigado de coração por todo o tempo que vcs gastaram do seu Domingo pra além das aulas, me ajudar a entender esse mundo extremamente completo da aeropress.

 

Vou postando os resultados durante a semana!!!

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A moagem ficou mais parecida com a que uso. Parece que está fina, pela sugestão do moedor, mas não existe moagem certa pra esse ou aquele método, e sim uma moagem adequada para um determinado método em função do tempo de preparo. Mais grossa = mais tempo, e vice-versa.

 

Isso aí, Gabriel! agora continue testando, tente extrair mais até amargar o café daí volte atrás, só assim vc estará tomando o que aquele café tem de bom (ou não tão bom) a oferecer.

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Eita, de nada ! Hehe

 

Esse Piatã é temperamental. Nos testes pro campeonato fui obrigado a escolher entre uma receita na qual se perdia em complexidade e se ganhava em doçura e outra que ganhava em complexidade e perdia em doçura: Optei pela última. O que mudei na receita? A água, hehe

 

Se quiser brincar mais,experimente a receita com outras águas, hehe.

 

Pelo visto, a inércia era um dos problemas. Experimente também, a titulo de experiência, 150ml de água e faça o teste.

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Eita, de nada ! Hehe

Esse Piatã é temperamental. Nos testes pro campeonato fui obrigado a escolher entre uma receita na qual se perdia em complexidade e se ganhava em doçura e outra que ganhava em complexidade e perdia em doçura: Optei pela última. O que mudei na receita? A água, hehe

Se quiser brincar mais,experimente a receita com outras águas, hehe.

Pelo visto, a inércia era um dos problemas. Experimente também, a titulo de experiência, 150ml de água e faça o teste.

Valeu Fernando,

 

Vou testar os 150ml amanhã de manhã e vou testar com a agua Prata... Vamos ver!!

 

Agora sim a brincadeira começa

 

Estava pensando em comprar um Bourbon da Raposeiras... Já li ótimas e péssimas coisas a respeito... Acho q vou testar...

A moagem ficou mais parecida com a que uso. Parece que está fina, pela sugestão do moedor, mas não existe moagem certa pra esse ou aquele método, e sim uma moagem adequada para um determinado método em função do tempo de preparo. Mais grossa = mais tempo, e vice-versa.

 

Isso aí, Gabriel! agora continue testando, tente extrair mais até amargar o café daí volte atrás, só assim vc estará tomando o que aquele café tem de bom (ou não tão bom) a oferecer.

Lisboa, vou comprar a agua Prata e vou desenvolver um roteiro de testes para durante a semana mas em cima dessa mogem... Pelo visto eu tava moendo muito grosso (mais tempo) e isso tava me atrapalhando bastante com relacao a infusao... Talvez por não saber lidar com a compensação para tal moagem... Mas vamos indo...

 

Como já diria minha vó: só quebra prato quem lava prato!

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