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Cientistas descobriram que estamos fazendo expresso do jeito errado


Seu Zé

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Hoje não tenho maquina em casa, então não consigo testar o resultado na xícara, de qualquer forma achei interessante.

https://www.vice.com/pt_br/article/884q8v/cientistas-descobriram-que-estamos-fazendo-expresso-do-jeito-errado

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Demorou pra alguém postar aqui no fórum!

Tá dando um rebuliço só essa pesquisa, veja em outros fóruns internacionais, no grupo de Whatsapp do CDC, e tudo isso talvez porque as manchetes dos veículos de comunicação são focadas em caçar cliques... Ao ler o artigo na Matter não é bem isso, mas divulga-se "fórmula matemática pra xícara perfeita", "seu barista está fazendo café errado" e por aí vai.

Enfim, pela pouca experiência minha, dá pra fazer boas extrações com uns 15-20 segundos, não testei esse extremo mais rápido ainda. O artigo foca em repetibilidade e diz que usar menos café, não moer tão fino, e extrair rápido, pode ajudar nisso (além de ser economicamente muito bom pra cafeteria), garantido eficiência de extração alta (extraction yield). Mas dizem que extrações mais lentas normalmente dão xícaras mais complexas - mas muitas vezes trazem sabores ruins também, talvez por canalizações ou mesmo por extrair o que não queremos.

Márcio.

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Essa é uma abordagem totalmente válida, bem interessante. Se a terceira onda foi uma quebra de paradigmas ou uma grande mudança no jeito de tomar café, também essa pode ser uma boa chance de se refletir sobre outros aspectos da sua xícara de espresso.

 

Já estou acreditando que vamos ter muita novidade nesse tópico! Vamos começar as experiências!!!

 

Assistam o James Hoffman, tá interessante!

 

https://youtu.be/BoYBLn9hRqs.

 

Abraços!

 

Enviado de meu MI 8 usando o Tapatalk

 

 

 

 

 

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10 horas atrás, felipe magaldi disse:

Sempre surgem alguns artigos polêmicos que no fim das contas não mudam nada, lembro por exemplo de uma discussão sobre pre-infusao que no final das contas não passou de especulações pessoais do que poderia ou nao influenciar.

Não lembro desse. 

Só um detalhe importante: pesquisa é modelar, experimentar, remodelar, comparar com outros e por aí vai. Tal como só vemos as histórias de sucesso de startups e afins, só queremos dar crédito pra pesquisa quando ela é uma bala de prata.

Concordo com o Mesquita. É empolgante ver a academia pesquisando nessa área de moagem e extração.

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Acho extremamente válido esse tipo de coisa. Em qualquer aspecto relacionado à extração do café eu defendo que devemos sim experimentar variações. E é legal ver gente pesquisando isso a sério.

Vamos fazer como o próprio James Hoffman fala no video: "Do some experiments"! Se não gostar... Volta pro padrão ué.

Foi através da experimentação e testar coisas novas que eu descobri que não gosto tanto do padrão de extração de prensa francesa, por exemplo. Quase todo mundo fala que moagem tem que ser grossa, que se passar de 5 min de infusão fica amargo... Blá-blá-blá. O melhor café que já fiz na prensa veio de uma moagem mais fina (tipo pra coado) e uma infusão de 16 minutos. E virou meu método favorito desde então. Como descobriria isso se não experimentasse? Se não fugisse do padrão recomendado pela maioria das pessoas?

Eu não tenho máquina de espresso, mas se tivesse com certeza iria tentar replicar esses testes por aqui... Vai que descobre algo interessante no processo né?

Abraço!

Enviado de meu Moto G (5) Plus usando o Tapatalk

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Nespresso "descobriu" isso faz tempo. Menos pó, mais rápido, BR mais baixa. Tiram o máximo dos 5 gramas.

O legal do artigo é mostrar que a passagem heterogênea da água pelo bolo já acontece em moagem usuais. Intuitivamente pensamos que o problema aparece só quando a extração está "chocando" a máquina.

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Mas o expresso foi de 7g pra 25ml em 25s, do italiano, pra 20g pra 40g em 30-35s... As torras foram de segundo estalo pra primeiro e olhe lá. Moagem foi praquele moinho que nem "servia" pra espresso! Pré infusão longa, longuíssima, perfis de pressão etc.

Enfim, a máquina de café expresso é uma ferramenta muito versátil, ainda mais com as novas tecnologias, acho que vale expandir o conceito e experimentar.

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Copiando minha irmã, que é matemática, focada sistemas dinâmicos (teoria do caos):

"Há um antigo dito no meio matemático, parte de nosso folclore, que diz que matemáticos são máquinas de transformar café em teoremas. Segundo essas novidades, Paulo, parece que agora estão transformando teoremas em café, é isso? Não me surpreenderia se o resultado da iteração sucessiva desse sistema (café - teoremas - café - teoremas -...) fosse caótico. "
 

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  • 4 weeks later...

Eu tomei conhecimento desse artigo por conta do vídeo do James Hoffman. E vou meio que na linha dele: independente de qualquer coisa, todo teste é válido. BR, tempos de extração, pré-infusão, tudo acaba sendo bem pessoal, ainda mais em se tratando de extrações domésticas...

 

Tou com o Kel, testa e veja se lhe agrada. Tive experiência parecida com a dele, mas com a aeropress. Muito embora esse método aceite praticamente todo tipo de "variação em suas variáveis" (rs), a moagem padrão para ela é medio-grossa e sempre gostei mais de moagens mais finas, de maneira geral.

 

Enfim... Café é uma alquimia, que não cabe dentro de fórmulas matemáticas ou receitas escritas em pedra. Acho que a sua magia reside justamente aí.

 

Bons cafés a todos!

 

Enviado de meu MI 6 usando o Tapatalk

 

 

 

 

 

 

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Esta passagem do treehugger culture exprime bem o sentimento de se estar em Italia :  "I have no patience for this. One of the many things I love about Italy is that I can always count on a consistently decent cup of coffee, strong and bitter though it may be, in any highway truck stop, dive bar, or tiny restaurant. There's none of the watery swill that passes for coffee in the majority of places in the U.S. and Canada. I prefer to judge a country on the quality of its average, everyday, most accessible cup of coffee, not the stuff of snooty artisanal coffee bars."

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O artigo do café na Itália é legal, mas não é um argumento de contraponto a testes, pesquisas e adaptações do café expresso pelo mundo.

Eu adorei a cena de café na Itália, meio que invejo, não tem igual em lugar nenhum do mundo, sinto falta das boas misturas de grão que tem lá (apesar de que em muitos lugares era bem mediano e outros bem ruins) mas... Tenho que elaborar o café como tá disponível aqui. A não ser que consiga importar mistura italiana ou torre meu próprio café com mesma habilidade que eles.

Maior pecado da divulgação desse trabalho são as manchetes sensacionalistas que ofende muita gente.

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