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Gondolindrim

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Tudo que Gondolindrim postou

  1. Vendi. Olha, ele é um tanque de guerra mesmo. Eu diria que ele é o melhor moedor que eu já tive: mói numa qualidade pau a pau com a Niche numa velocidade incrível. Eu diria que a moagem dos dois é igual em qualidade, mas com uma diferença interessante porque enquanto ele é um moedor de mós planas, a Niche tem mós cônicas. O problema aqui é a retenção dele que é imensa, algo tipo 3g por dose — o que pra alguém como eu que tomo café sozinho é complicado porque eu sempre faço single dosing. Significa que se eu quero 15g de café moído eu preciso colocar 18g, sendo que um sexto é perdido em retenção; quer dizer, a cada 600g de café, 100g vão pra retenção do moedor. Não faz sentido. Não recomendo pra quem quer tomar sozinho. É um moedor de cafeteria pra quem faz centenas de doses por dia.
  2. Não se engane, a Niche é um moedor excelente para coados, mas especificamente para este método existem melhores. A diferença entre os dois é muito pequena, e a Niche vai atender bebedores de café coado exigentes. O problema da Niche é o reservatório pequeno (mói lá por uns 40 gramas por vez) então muitas vezes, para coados, é necessário moer duas vezes. A Niche Zero é talvez o moedor mais capaz para single-dosing.
  3. Tive um Vario por uns cinco anos, comprei as mós metálicas, fiz hiper-alinhamento e tudo. Hoje tenho uma Niche. Em questão de performance são similares, mas a Niche ganha substancial e perceptivelmente. Isto considerando a Niche assim que sai da caixa, comparada ao Vario com mós metálicas e hiper-alinhadas (o Vario em configuração de fabrica não chega perto). A retenção zero e o workflow são assustadoramente simples para o que a Niche entrega e para o Vario chegar perto tem um baita trabalho que precisa ser feito. O único ponto a favor do Vario é o reservatório, que o permite moer doses seguidas e grandes enquanto a Niche só mói no máximo uns 40g.
  4. Depende do tamanho -- se é coisa pequena, DHL; coisa grande por USPS
  5. Honestamente não tem muito segredo -- eu compro, mando pra um familiar nos EUA, eles empacotam e me mandam
  6. Opa, Eu tenho cidadania estrangeira então consigo mandar pacotes de mim para mim mesmo sem pagar taxas. Eu mando para familiares nos EUA ou Europa e eles me reenviam.
  7. Oi Renan, Eu tenho um F64E à venda que pode te atender. Se quiser tirar dúvidas e conversar, me manda uma mensagem privada. Isto dito, e sabendo que me faz suspeito pra falar, não tem moedor Baratza no mercado que será igual ao F64, muito menos Breville -- mas claro, eles são mais baratos. Se você dispõe desse dinheiro, então vale mais a pena ir no Fiorenzato.
  8. Olá pessoal, Estou vendendo meu F64E para comprar uma torrefadora. Recentemente adquiri uma Niche Zero e o F64 está sem uso como quis. Foi usado por mais ou menos um ano; ainda assim está novo. Foi muito bem cuidado, limpo todo mês com aspirador. Vai com o hopper original e a bandeja. Voltagem 220. Estou pedindo R$4500 reais nele. Posso negociar, posso fazer ML e/ou parcelar, mas tudo depende de taxas. Estou em São Carlos - SP e posso levar ele pessoalmente para região próxima (Araraquara, Ribeirão Preto, Descalvado). Para cidades no estado de SP podemos conversar; para outros estados fica mais difícil eu levar, mas podemos combinar uma transportadora. https://photos.app.goo.gl/AgWhZtxSXkXCBi54A Atualização: vendido
  9. Chegou um moedor novo, Fiorenzato F64E, e agora a moagem vai que vai. Consegui tirar o meu primeiro shot de espresso na Europiccola, mas ainda não está como eu quero. Ainda preciso gastar umas horas ajustando a finura da moagem pra ficar 100%. Vamos ver. Fiz a caca de não tirar foto antes de tomar os shots.
  10. Cara, acabei de comprar uma Niche Zero hoje. Vai demorar pra chegar ainda, mas acho que valeu a pena. Enquanto isso emprestei um Encore de um amigo e vou ficar no filtrado.
  11. Cara, aqui deu ruim. O Vario foi pras cucuias; a minha sorte era que estava na garantia. O pessoal da distribuidora, Pasquali Máquinas, foi extremamente gentil e prestativo, e se habilitaram a me oferecer um descontão no Fortè, mas eu declinei. Já botei dinheiro demais nisso tudo haha. Aparentemente o problema foi que a correia (cinta, na verdade) perdeu tração, sabe Deus por quê. Eu não cheguei a abrir ele pra não perder a garantia. Acho que explica por que ele não estava conseguindo ir para níveis mais finos de moagem. O que me deixa encucado é que tive um Vario por seis anos, fazendo hiper-alinhamento e trocando tudo, e funcionava que era uma maravilha... Vou pegar o dinheiro de volta e comprar um melhor em segunda mão. A ideia agora é ir para um no mesmo nível do Vario. Até receber um novo, vou ficar sem café...
  12. Mandei uma torra media-escura e ainda tá meio azedo. Eu não sei se é o moedor ou eu que não sei usar, eu configurei ele direitinho. Que coisa. De qualquer forma, o shot hoje ficou muito bom. De novo, ainda meio azedo, mas dá pra sentir corpo e doçura. Tô chegando lá!
  13. Rapaz, a bicha morde de volta, impressionante. Hoje moí o café mais fino e fiz menos pressão na manivela. O café saiu um pouco menos encorpado, mas o ácido sumiu e dava pra sentir bem o gosto frutado. Além disso, esqueci de mencionar mas eu já fui no mais difícil: peguei um grão do centro de minas, bem ácido de frutado, de torra média. Acredito que dá pra fazer, mas o Vario tá sofrendo...
  14. Eu acho que tem algumas coisas culturais também que a gente tem que colocar na discussão: o paladar médio do brasileiro e a culinária brasileira. No meu trabalho tenho contato com muitos estrangeiros e é impressionante como todos eles comentam que os doces aqui são muito doces. Por exemplo, um alemão provou brigadeiro e não conseguiu terminar porque, segundo ele, já tava doendo a garganta de tão doce. A funcionária da padaria confirmou que era um brigadeiro de Nescau, quer dizer, em cima do leite condensado que já é dulcíssimo o pessoal coloca Nescau, que tem açúcar, e mete uma manteiga com sal que realça tudo. No outro dia fiz pra ele um brigadeiro com cacau em pó e ele adorou. Eu mesmo nunca fui de doce e sempre tomei muito café, e se tem um horror que eu tenho na minha vida é que alguém me sirva café doce. É sempre muito doce! E no Brasil isso é normal. O paladar médio do brasileiro é muito adocicado: se não for um mel, o pessoal não gosta. Por outro lado, temos também que ver que a culinária brasileira, apesar de diversa, não é sutil em nenhuma das suas vertentes. Por exemplo, sou do Sul do país, e por lá tomamos o chimarrão, que tem um gosto forte. O churrasco é gordurosíssimo, os doces são bombas. No norte a culinária local, muito baseada em tradições nativas, tem aipim, maracujá, urucum. No nordeste, acarajé, pirão, tudo muito apimentado e temperado. E por aí vai. Aí vamos contrastar por exemplo com a culinária europeia, ou japonesa, em que os sabores são muito mais sutis e delicados. Pouco se usam as frutas, especialmente cítricas, porque não tem como dar fruta tipo morango ou laranja no frio norueguês e nem no clima mediterrâneo italiano meridional. No Japão, devido ao clima e a geografia montanhosa, pouco se planta; o que eles conseguem fazer vingar, que foi o arroz, eles misturaram com frutos do mar que numa ilha tem de monte. Fizera sushi com arroz, doce de arroz, bolo de arroz, vinho de arroz, até chá de arroz tem. Então culturalmente mesmo o brasileiro não é acostumado a procurar sabores, processar a sensação. Os pratos são bem mais temperamentais e crus no Brasil, o que eu acho fenomenal mas não bate com a degustação apurada.
  15. Fala pessoal. Desde que eu entrei na faculdade tenho uma Gaggia Classic Pro, dada pelo meu pai, que depois de uns bons vinte anos de batalha deixou-nos ao apresentar uma rachadura (!) no boiler. Eu nem sabia que isso é possível, mas acho que foi o jeito dela de dizer que ela (literalmente) não aguentava mais a pressão de fazer quatro ou cinco shots por dia. Eu usava ela com um Baratza Encore, e estava muito satisfeito. Tamperzinho básico de plástico. Passei uns 9 anos com ela, uma moka, e um V60. Decidi então fazer um upgrade geral: ficaria bom o Encore para filtrados e coados e comprei um Baratza Vario zero bala de um parceiro meu aqui na minha cidade. Adquiri uma La Pavoni Europiccola (a lendária maquininha italiana) do Fogo Ruivo (salve Fogo) e depois de fazer todos os procedimentos de manutenção (troca de borrachas, lubrificação do grupo, descale do interior) decidi tirar o meu primeiro shot de café... E ficou horrível. Azedo igual limonada. Então agora é aprender a usar e brigar com a bichinha e teremos que nos entender se queremos fazer um bom café. Pra galera que tá começando, vou colocar aqui meu relato de aprendiz tentando fazer um diário das minhas extrações. Acho que seria legal ficar um registro dessa evolução pra quem tá começando como eu, e a galera vai interagindo e adicionando também. Vamos ver no que dá. Valeu!
  16. Fala galera, beleza? Tenho uma Gaggia Classic bem usada que herdei do meu velho e que enfim nos deixou, depois de anos de guerra aguentando algumas doses diárias. Utilizava ela com um Timemore C2 e tô querendo dar uma investida. Tava dando uma olhada em moedores e consegui um Baratza Virtuoso +, que me parece ok pra expresso. Talvez no futuro pegue um mais legal. O problema agora é máquina -- tá complicado achar máquina legal. Eu queria uma Baby Twin pelo boiler duplo, mas não tô encontrando. Eu tava olhando a Tramontina Breville Express ou a Express Pro, com moedor, e queria saber se alguém que tem já teve problemas com elas. Li em fóruns gringos que elas têm um problema meio crônico com a bomba de pressão, e além disso o portafiltros é 54mm o que me deixou meio cabreiro... Queria também saber da qualidade do moedor da Express Pro. A ideia seria ficar om o Virtuoso pra coados, Moka e aeropress, e com o moedor da Breville pra expresso. A regulagem é legal? O moedor é consistente? Valeu!
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