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cabeca

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Posts postados por cabeca

  1. 2 horas atrás, Cabral disse:

    Acho a proposta muito bacana, @cabeca!

    Acompanhando as postagens do @Carneiro desde muitos anos atrás eu já brinquei bastante com PID, tanto com módulos prontos (feios mas práticos) quanto com circuitos feitos em placa padrão usando microcontrolador Atmel. Não cheguei a usar Arduino nem essas plaquinhas prontas de desenvolvimento, mas já vi algumas opções online que achei muito interessantes.

    Uma coisa que descobri na versão com Atmel foi que fazer um bom isolamento térmico é muito importante pra estabilidade do sistema. Vale pesquisar bem os componentes antes de começar os experimentos, e depois considerar que todos fabricantes exageram quanto as capacidades dos componentes, ou ignoram as flutuações numa margem maior do que a prometida.

    Sobre controlar a pressão da bomba vibratória com PWM, leve em consideração que o sistema auto-oscilante mecânico desse tipo de bomba possui uma faixa de instabilidade fora da sua histerese que provoca rápida deterioração da esfera da válvula de ciclo anti-retorno, então aquele tipo de ajuste linear e sem limites que o Torres e tantos outras estão usando tende a danificar a bomba muito depressa. Se fosse fácil fazer controle livre de pressão com bombas vibratórias, todos estariam fazendo. É necessário descobrir e escolher quais das sub-harmônicas mecânicas do modelo de bomba escolhido/presente utilizar para minimizar o desgaste acelerado. Dá pra incluir um sensor de carga (se a plaquinha já não tiver) e correlacionar variações não proporcionais com a largura de pulso em uso, identificando as ressonâncias mecânicas e incluindo uma rotina de "ajuste fino" por realimentação.

    Pelo que medi, alguns módulos GICAR, por exemplo, usam um sistema simples de sensor de feedback de corrente que atua em uma faixa predeterminada desejada de larguras de pulso (uma certa taxa em torno de 82% de ciclo no módulo utilizado pela ECM) para reduzir a pressão da bomba entre 1/3 e 2/3 da nominal. Mesmo trocando de bomba (seja o mesmo ou outro modelo, inserem-se variações nas especificações da bomba), o sistema se ajusta a cada acionamento dentro dessa faixa para oferecer algum nível de pré-infusão. A Breville usa algo parecido na Dual Boiler, mas com parâmetros mais flexíveis por ser algo configurável em faixas (de porcentagem) pelo usuário, sendo assim mais propenso a danificar a bomba, que tem de ser trocada com intervalos curtos de tempo, comparando-se com modelos sem pré-infusão com pressão reduzida.

    Boa diversão!

    Cabral, confesso que sei pouco sobre as características mecânicas e modo de operação da bomba, mas já imaginava que PWM não seria uma boa opção por conta do ciclo do pistão da bomba, e no caso do dimmer/triac seria manual por conta restrições de carga nos sistemas eletrônicos de dimmer/triac.
    Um texto muito bacana de um projeto para controle de bomba é o deste link: http://espresso-for-geeks.kalaf.net/features/pressure-profiling/ ele elenca muito bem os prós e contras de cada modelo de operação, por pulso, frequencia, controle de ciclo etc... 

    Como falei mais cedo, uma possibilidade é simplesmente deixar a bomba quieta e controlar uma válvula de agulha com motor de passo (existe pronta para aplicação em sistemas de gás e outros), mandando o excesso de pressão para o reservatório, mas isso adiciona mais componentes ao sistema e eu quero evitar isso.

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  2. 5 horas atrás, Carneiro disse:

    Fiz o controle da máquina que uso no trabalho há tempos, e usei Arduino mesmo à época. Já pensei em substituir pelo ESP8266 ou ESP32, e talvez até brincar com Lua ou Python. Acho que é uma boa escolha.

     

    Carneiro, eu vou utilizar o ESP8266, porém não vou usar LUA nem Python, será C ou sketchs de Arduino, pois já tenho uma boa experiencia na contribuição de código de um controlador PID/Automação para o mercado cervejeiro, que é uma evolução de um projeto de sucesso utilizado em Arduino. Chama-se BrewManiacEX.

    Sobre a bomba, eu não tinha a menor idéia de como essas bombas trabalhavam, vou checar melhor a construção e trabalho dela depois da aula que o @Cabral deu no post aí em cima...
    Existe uma possibilidade para não trocar a bomba, meio maluca, seria uma válvula de agulha eletrônica com um sensor de pressão na linha, isso permitiria não um controle da bomba, mas um controle de alívio para fazer o excesso retornar ao reservatório, com uma OPV eletrônica, os problemas são: mais adição de componentes, maiores os problemas gerados...  estou de olho em outro projeto, vou citar no post do Cabral em seguida... Mas diga aí... tem post do teu projeto? fotos? #curiosidade.

    3 horas atrás, Igor Coutinho disse:

    Já leu sobre o espressuino? http://www.cyberelectronics.org/?p=315

     

    Como nada se cria, tudo se copia, acredito que lhe servirá de inspiração...

    Opa! sim, é uma das referencias  que estão no post original! :-)

    11 horas atrás, viniesp disse:

    Caso possa te ajudar, tem vários projetos com arduino. Aqui no fórum tem o @Guilherme Torres que só não faz chover com a fiamma dele.
    Vc tb não gostaria de colocar uma função de controlar a pressão da máquina, fazendo pressure profilng?

    Já troquei uma idéia com o Guilherme, ele foi um dos que me aconselharam a comprar o NEMOX, que pelo que li vc tb tinha e está com o Edu Gurjão, certo? heheheh

    Sobre a pressão, dá uma olhada na citação que fiz pro Cabral abaixo...

  3. Pessoal,
    Sei que já existem vários PID's disponíveis no mercado, dos mais simples que tem processador com código especifico para isso, bastando colocar um termopar ou equivalente na caldeira e está pronto, até os mais avançados com outros níveis de programação como o PID Silvia, Mecoffee etc.. Passando claro pelos intermediários que são aqueles controladores PID porém com alguma modificação para suportar caldeira, timer de pré infusão etc...

    Todos, sem excessão, me incomodam em algum ponto. Os mais simples são basicamente um controle de temperatura mais fino, basta? Basta, sem dúvida, mas minha alma de "maker" fala... Tem que ter mais! Tem que ter mais! hehehehehe, os mais avançados basicamente me incomodam pq o preço é um tanto salgado para os padrões brasileiros, custando até 800/900 reais sem contar impostos, se contar com eles é um valor maior ainda. Em geral, principalmente na Gaggia, as máquinas ficam parecendo uma fantasia de robocop de mal gosto, com exceção do meCoffee, porém esse não tem a possibilidade de ter um display mesmo que você queira, e até para uma coisa trivial como acompanhar a temperatura em tempo real, você é obrigado a colocar o celular ou tablet em ação do lado da máquina... 

    Enfim, a idéia é ter uma automação na máquina, principalmente com o PID, porém com mimos extra. Um projeto totalmente DIY, baseado em ferramentas e arquitetura opensource para livre alteração de hardware e software. Possivelmente será comercializado em formato de kit para máquinas de entrada.

    Fiz um levantamento inicial das características que desejo, e gostaria de comentários para poder ajustar as prioridades e acrescentar/remover funcionalidades bem como ajustar até mesmo a plataforma a ser utilizada na construção do projeto.

    Da plataforma:

    Será baseada em uma placa micro controladora com chip ESP8266, provavelmente nodeMCU pela quantidade de pinos disponíveis. Este chip tem características boas de processamento e armazenamento além de possuir conexão WIFI e Bluetooth, podendo receber atualizações de software por OTA, sem fio, isso quer dizer que não precisa desmontar a máquina para conectar cabos e atualizar por exemplo.
    Terá interface web para configuração e acompanhamento da extração via celular/tablet ou computador porém também terá um painel LCD ou OLED com comandos externos para não precisar a interface web, este será opcional, já que para algumas máquinas o espaço é restrito e talvez o usuário deseja utilizar apenas a interface web.

    Das funções:

    Controle temperatura via PID (extração e vapor)
    Contador de tempo de extração
    Desligar e ligar em horários e dias específicos
    Pre infusão com controle da bomba
    "Receitas" com uso das configurações acima para espresso/ristretto/americano por exemplo (isso será alvo de mais estudos).

    Referências:
    https://wiebebrewing.com/espressi-o/
    https://github.com/Schm1tz1/ESPressIoT
    http://www.cyberelectronics.org/?p=458
    https://mecoffee.nl/

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  4. Enfim, depois de uma saga, fiz a compra da dupla: Gaggia Classic versão dourada + Nemox 500 (com temporizador).

    A Gaggia veio com 14bar de pressão, agora está devidamente regulada para 9bar, aproveitei e fiz limpeza e descalcificação da caldeira, OPV e três vias, troquei os anéis de vedação.

    O Nemox veio extremamente sujo, tirei exatos 118 gramas de café de dentro dele... aproveitei para lavar a carcaça toda que foi desmontada e fiz a modificação para stepless.

    Enfim, o conjunto inteiro custou R$1150,00 já com os fretes, investi mais R$150,00 entre o mod de stepless, orings, ácido cítrico, detergente etc... Com tudo limpo, revisado e regulado, o conjunto custou aproximadamente R$1300,00. 

    Obrigado a todos que dispuseram a conversar comigo e ajudaram nessa decisão. Estou apanhando MUITO, espero tirar um bom shot em breve!

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  5. @Cabral, eu estava vendo alguns vendedores de refurbished para o Preciso e Virtuoso, mas depois que li no site da Baratza que há muito "golpe" na Amazon, percebi que será furada comprar um fora de linha. Meu foco deve mudar para o Sette 270, que provavelmente vai sair fora do que penso em investir nesse momento, alternativamente sempre estive de olho na Breville, pois até aqui no Brasil dá para pensar em comprar parcelado num preço razoável... aproveitando... tens opinião a respeito?

    Sobre os valores das duas, foram duas máquinas garimpadas ao longo das últimas semanas, ambas estão no Brasil. A máquina Silvia, o vendedor nem sabe o que tem na mão, ganhou de presente de um chefe que sabia que ela gostava de café antes de retornar ao Brasil depois de um período trabalhando nos EUA. A máquina está parada desde 2010 na caixa, nunca foi utilizada. Ofereci o valor de uma usada no eBay, na verdade um pouquinho mais. A Gaggia Classic é aquela que foi vendida no Brasil pela Saeco, vou colocar a foto em seguida, ela está em São Paulo mesmo, é espólio de um cara que gostava de cafeteiras, tinha 4, a sobrinha está se desfazendo. Aparentemente está bonita, já vi fotos e vídeos, mas não tenho idéia do tempo de uso nem das condições, a fabricação é 2002. Eu não conheço a máquina, para reconhecer a caldeira é preciso desmontar muita coisa? Há alguma delas problemática ou não recomendada? Pelo que vi as Gaggia fabricadas após 2015, na Romênia, tem má fama, mas não vi nada contundente.

    Em tempo, foi fantástica a explanação sobre as caldeiras, eu não sei te dizer qual é a caldeira que equipa ela, mas vou ver essa Gaggia amanhã pessoalmente. 

    Meu foco é espresso, quero usar ela como escola já que não tenho experiência no assunto a não ser tomar café. Sempre tive super automáticas, Saeco ou Krups. Eventualmente vai rolar capuccinos para a patroa, então vaporização não é um fator de decisão, e pelo que você escreveu, ambas são próximas na extração.

    Outro ponto é: Vejo uma hegemonia nos fóruns estrangeiros sobre a Silvia ser "A" opção apesar de meterem o pau no surfing sem o PID, até parece uma religião kkkkkk, e isso sempre me faz pensar nas alternativas...  O Whole Latte Love tem dois vídeos de comparação muito bacanas, puxam muito a sardinha para a Gaggia, claro que eles vendem a Gaggia... :-) Enquanto outros sites que vendem Rancilio, puxam a sardinha para ela por não terem Gaggia...

    Enfim, meu post aqui foi justamente para ter opinião sincera de quem possui. Gosto da Silvia, mas estou tendencioso na Gaggia pelo custo.

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  6. Bom dia,

    Li bastante o fórum nos últimos dias, li também os reviews, tópicos e discussões acaloradas no Coffee Geek e Home Barista além dos vídeos de comparação do Whole Latte Love.
    Fato é: CONTINUO em uma dúvida gigantesca, gostaria de opiniões diretas de quem possui uma ou já possuiu ambas ou mesmo de quem conhece dos equipamentos.

    Meu histórico é: Comprei uma Krups modelo XP em meados de 2008, fomos bons amigos até 2012 quando o thermoblock deu problema e ela já vazava para todos os lados. Comprei o thermoblock, todas as vedações e fiz o rebuild da máquina em casa com paciência. Usei ela novamente de 2013 até o mês passado, sem problemas. Mas apareceu uma oportunidade venda e ela foi embora após 11 anos de serviços prestados e cerca de 4800 cafés tirados. Nunca fui além do coado e dessa super automática que me serviu muito bem, mesmo o espresso sendo quase um coado ;-).
    Quando comprei a Krups já estava de olho na Rancilio Silvia, mas na época preferi uma super automática. Desde então acompanho a evolução e os mods que foram surgindo. Tendo inclusive influenciado um amigo que mora nos EUA a comprar uma Silvia usada com um Baratza Virtuoso Sette 270 ou um Tramontina Express. Já provei cafés fantásticos dessa dupla durante uma visita a esse amigo em maio do ano passado, o que me convenceu a vender a Krups em definitivo.

    Estou de olho em máquinas Rancilio Silvia v2 ou v3, porém apareceu um negócio bom com uma Gaggia Classic e aí pintou a dúvida por isso li e assisti bastante coisa nos últimos dias.

    Cenário:

    1) Rancilio Silvia v2 ou v3, possibilidade de compra seminova ou na caixa sem uso por cerca de R$1500,00
    2) Gaggia Classic, pouco usada, 2002, made in italy, modelo vendido no Brasil pela Saeco/Phillips, por R$800,00

    Levando em consideração que ambas sofrerão mod de PID no mínimo e investimento de tamper, porta filtro, filtros etc... além de um moedor Baratza Virtuoso Sette 270 ou um Tramontina Express novo, e esse é motivo para tentar segurar no custo da máquina... 
    Levando em consideração ainda, que possivelmente essa máquina será utilizada para tirar 10-15 espressos por semana e talvez 3 ou 2 capuccinos por semana e que sou um zé ruela completo que fez umas 20 extrações numa Silvia sem conhecimento algum... além disso, só sei fazer coado e usar super automáticas (vale dizer que ainda tenho 1 Krups no escritório!)

    Onde deveria investir? Gaggia ou Rancilio?

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