LUW

Relatório: Hoje de manhã cedo fui na dica do Santiago e ao invés de mexer no TI, mexi no grão, e então fiz o Sul de Minas com água a 80ºC, 1:10, moagem a 8 no Encore e TI de 1'. Boa melhora! Diminui o amargor mas intensificou-se o sabor, melhorando a acidez e a doçura (um pouco), portanto acho que para o Sul de Minas são esses os parâmetros. Como precisava de mais um café, parti para o Jacarezinho, mas nos mesmos parâmetros achei que ficou um pouco amargo para o que eu esperava - só tinha tomado ele como espresso mas sabia que ele tinha de ser mais doce e especialmente cítrico. Como meu sogro apareceu aqui agora faz uma meia hora e sendo o genro gentil, educado e garboso que sou, lhe ofereci um Jacarezinho. Dessa vez, porém, moí a 10, e bingo! Caiu o amargor e melhorou a doçura, portanto para esse café acho que é preciso um grão um tostãozinho mais grosso. PS: Em nenhuma das vezes quebrei a jarra, portanto vcs deveriam usar óleo Singer.

Clayton, a Nespresso só é popular aqui na RBC entre o que chamamos de classes A e B, mas acredito que isso também valha para o mundo civilizado. Definitivamente eles não tem interesse no mercado povão, coisa que a Tres percebeu e está tentando entrar, com suas propagandas nas bobelas da Rede Bobo.

Só fica o aviso que o preço é barato mas há um custo extra embutido aí, portanto caveat emptor .

Se me permitem a audácia, eu pediria só uma coisa: entre no máximo de cafeterias que puder e tire fotos para mostrar para a gente .

Indiscutível! Para visita, especialmente para aqueles que estão acostumados a Melittão e já ouviram estórias que vc é meio metido a barista, é show de rock. Mas na única vez que tomei achei o café meio sem graça.

Estou curioso para experimentar. Mas como falei, depende do valor da cápsula. As atuais, a R$ 1,50 a "básica", sinceramente acho meio caras se comparadas aos cafés premium que facilmente podemos comprar. Não vou entrar no mérito do sabor, pois é sabido e também concordo em gênero, nº e grau que é possível fazer café melhor com máquina doméstica e métodos manuais, pois como já disse antes, a força/objetivo da Nespresso é a praticidade. Se a máquina vier por 600 sestércios e as cápsulas por um preço semelhante às cápsulas correntes (o que sinceramente duvido), a Nestlé venderia o suficiente para talvez até aposentar a antiga. Mas se vier mais cara e especialmente com cápsulas mais caras, não será tão popular como a antiga. Aí nem o Brad junto com o George fazem vender.

Fazer todo dia não digo, pois realmente é trabalhoso e as vezes vc está numa situação de #saiqueestoucompressa. Mas o ritual é sem dúvida o mais belo dos métodos sem máquina.

Santiago, aperto bem e com cuidado, pois numa das primeiras vezes que fiz pelo modo invertido, derramei pó na rosca/trava na hora de despejar o pó no cilindro, e aí não consegui fechar depois (e perdi todo o café antes mesmo de fazer). Aí aprendi a lição e sempre cuido para despejar com cuidado e depois fechar bem. Mas vou experimentando, se por acaso os 30" a mais deixarem o café muito amargo vou tentar usar um grão menor.

Não ia falar isso, mas preciso admitir que essa acusação me passou pela cabeça...

Então páre de reclamar e aprenda mais um método de fazer café. Eu pelo menos gosto de variar.

Talvez não tenha falado explicitamente, mas dito dessa forma posso vir a pensar que a Nestlé sabia que seu sistema anterior não fazia espresso de verdade.

Mas falei desde o começo que NÃO tenho filtro de metal .

Nipônico, olhe pelo outro lado: quer moleza, compre uma Nespresso .

Não é a toa que atualmente pour over é considerado como método esnobe, pois realmente acho que é o método (sem máquina) mais difícil para se fazer (bom) café. E é por isso que quero experimentar .

Santiago, claro que é uma opção, mas está sobrando finas na xícara. Não sou daqueles que não toma o café se não for extra-limpo, mas preferiria que fosse o mais limpo possível. Mas isso é problema de quem ainda não pode fazer café por pour over. Deixa chegar a parafernália e aí faço chafé a vontadae no V60 e para de reclamar da AP.

O de papel OEM. Estou curioso para experimentar o de metal, mas acho que para mim vai ter de ser o de papel mesmo, pois acredito que o de metal deixaria a AP mais parecida com FP. Nada contra FP, mas aprecio a AP do jeito original dela - para algo parecido com FP, nada melhor que uma FP. Agora de tarde não me aguentei e fiz um Sul de Minas (Lucca), no que se tornou as minhas CNPT para AP invertida: água a 80ºC, 1:10, moagem a 10 no Encore e TI de 1'. Bem suave, sem amargor, mas achei um tiquinho fraco (sub-extraído). Vou tentar um TI de 1'30" para ver como fica.

Achei interessante isso: Ponto positivo por já vir de fábrica com uma forma de autolimpeza. E vejam aquele crema! Sinceramente, se já não tivesse uma Nespresso (e essa não custasse um rim, obicamente), compraria uma. Mas vamos esperar o preço das cápsulas, já que é nas cápsulas onde a Nestlé ganha dinheiro. E falando em Nestlé, tiro o meu chapéu para eles: perdem a patente da Nespresso comum e em seguida vem com uma evolução assim.

Pedir Chemex é ser malvado.

Com 15 g em moagem 10 (esse da foto) desceu liso também.

Quer dizer que se deixarmos o pó de café tonto durante (antes?) da extração o café sai melhor?

No meu caso, nada de Frutado² ou os DaTerra . Mas pelo menos consegui um Sul de Minas (Lucca) e um Jacarezinho (Moço), fora o restinho de Ninho da Águia e um tanto de Nero que ainda tenho. Aliás, o Rodrigo estava certo quanto ao Nero, a torra devia estar com problema mesmo. Esse que estou usando é de um outro lote, e está menos amargo na AP. Contudo, continuo achando que é um café mais "flat" e que não se presta muito bem para filtro. Comentei isso aqui no Santidade e também acham que no V60 fica meio amargo.

Eu era membro um ano antes de comprar a minha . Tenho um grande amigo que já tinha a máquina, e comprei umas cápsulas para ele de presente, e então fiz o cadastro. Depois comprei uma C50 para o meu sogro, e a Nespresso já me considerava cliente fiel - acham que tenho duas máquinas .

Depois que vc tem prática aí dá para começar as inventanias. Mas até lá, acho que a receita é manter tudo o mais constante possível, e só mudar um parâmetro de cada vez. Acho que pesando tudo (volume despejado) se tem um pouco mais de controle e facilita as coisas para o iniciante, pois aí vc tem mais um parâmetro que pode controlar com rigor, que é o volume de água utilizado.

Excelente vídeo! Agora tive tempo de ver com calma e já de cara ele me respondeu uma dúvida que sobre a qual sem sombra de dúvida eu iria aporrinhar vcs: pesar fração extraída ou pesar volume total. Aos 6'35" ele fala "I'm hoping I'm gonna get about 300 g right at 3 minutes" - ênfase no hoping. Ou seja, disso eu concluo que pesando apenas a %ext vc não tem o mesmo controle do que pesar o volume total. Para quem já sabe fazer pour over de olhos fechados talvez não faça diferença, mas para um Zé Ignoramus Mané tal como eu o negócio é pôr a balança debaixo de toda a estação para ter melhor controle do processo.

Não precisa nem ter comprado uma máquina, desde que vc seja sócio do Clube Nespresso (basta ter comprado cápsulas).