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Rodrigoks

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Posts postados por Rodrigoks

  1. Acho que o teste e seus resultados devem ser interpretados com as limitações intrínsecas ao método que está sendo proposto. Não dá pra emprestar o rótulo de científico principalmente pela falta de controle sobre o método. Então o resultado, apesar de muito útil e interessante para nós, é "recreativo" e nada mais.

    Outro aspecto importante - e o Burny já advertiu sobre isso- é que não há condições de afirmar que a performance individual de um moedor é representativa do universo de moedores que sai da linha da produção. Por tudo que já li a respeito, variações significativas no alinhamento não são incomuns.

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  2. 34 minutos atrás, Jonas Felipe disse:

    @rodrigoks mesmo procedimento que faremos em casa, mas agora todos em mesmas condições. mero double-check.


    Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

    Ah, pra testar o tempo, entendi. Mas acho de difícil implementação. Pense nas consequências práticas. Se o Burny encontrar um tempo diferente de 2min, o que fazer? Não usar a amostra? Repetir não tem mais como fazer, porque o café como estava na data da moagem já não existe mais como era...

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  3. Tenho que não dá pra derivar diretamente a temperatura de extração da temperatura do café que sai do portafiltro e nem mesmo da temperatura da água utilizada. O que dá pra saber com certeza é que a temperatura de extração é menor que a temperatura da água e maior do que a da bebida na saída do filtro. Acho que foi isso que o Pratt quis demonstrar.

    Quanto ao visual, é admitidamente chupado da Faemina Baby, um clássico.

  4. Já descobri qual é o problema da suposta incongruência. Os artigos que a Folmer cita no livro referem-se ao percentual de cafeína extraído em uma extração de percolação típica. Então em espresso, padrão italiano, no primeiro terço de extração (uns 8s), 90% da cafeína já foi extraída. Em coado, estima-se 90% no primeiro minuto. Então a referência é o total de cafeína contido em uma bebida extraída nos padrões default. Já nesse estudo do Merritt e outros, de 1958, a referência é o total de cafeína solubilizável em uma extração por imersão, agitada a cada 1min, levando o processo até o plateau. 

    A partir dessas premissas, não há contradição entre os estudos e nem entre as afirmações. Elas só precisam ser colocadas nos corretos contextos pra evitar interpretações equivocadas. Quando tiver um tempinho faço as citações pra quem quiser a fonte.

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  5. Então, @sergio.m, não estou contestando o estudo de 58, apenas relatando a fonte da minha citação e ao mesmo tempo fazendo uma correção da citação, que estava equivocada. A Folmer cita dois estudos ao fazer essa afirmação, mas eu não os consultei para confirmar, logo é uma citação indireta. Também não sei o exato escopo dos estudos que ela cita. A partir deste gráfico que vc citou, fiquei curioso e vou tentar, se encontrar, os trabalhos originais pra comparar. Não necessariamente há incompatibilidade, mas eventualmente um viés diferente.

  6. Em 15/01/2018 at 22:18, sergio.m disse:

    Legal esse estudo (o de 1958), ainda não tinha baixado.

    Você tem que comparar com o gráfico das extrações de todos os solúveis. Basicamente, só um pouco mais rápida, a extração da cafeína anda junto com o restante da extração. Ou seja, café sub extraído, menos cafeína. Café bem extraído, mais cafeína.

    O comentário lá em cima de "Vc extrai 90% da cafeína nos primeiros segundos de extração." não tem sentido.

    Não quero requentar assunto velho, mas devo fazer uma correção no que eu disse. Leia-se "aproximadamente 90% da cafeína é extraída no primeiro minuto de extração no caso de café coado".

    Não é algo da minha cabeça. Está no capítulo 15 - The Brew, Extracting for Excellence - do livro da Brita Folmer, The Craft and Science of Coffee (Elsevier, 2017).

  7. Tem outro aspecto que é que a moagem pra espresso pode variar bastante, a depender de como se faz a rampa de pressão na máquina. Se vc fizer uma PI com pressão baixa e demorada, vai poder moer bastante fino e mesmo assim ter um fluxo alto quando aumentar a pressão. Por outro lado, mesmo uma moagem um pouco mais grossa pode causar uma restrição imensa se fizer uma rampa de pressão íngreme e continuar manivelando com vontade depois da pressão subir. Imagino que com o tempo dê pra desenvolver uma memória muscular de como isso se opera na Aram, mas um manômetro evitaria o processo de adivinhação, como fizeram na Rossa.

     

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  8. Por melhor que seja uma máquina manual de aquecimento passivo, acho um tanto quanto despropositadas essas insistentes comparações com máquinas de espresso comerciais de referência. Se ao que dizem a Aram é boa, é pelo que é, com as vantagens e desvantagens inerentes ao tipo do equipamento (existem muitas outras máquinas manuais que funcionam com princípio semelhante). O mesmo vale pra LM Strada.

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  9. Adiciona o SSP burr set na minha parte. É um pé no saco trocar e alinhar as mós. Mas já tenho um certo know-how nisso, então tudo em nome da ciência. 

    Talvez seja interessante fazer um vídeo do preparo padrão, Burny. Por mais que seja simples, é difícil descrever em palavras todos os pequenos detalhes que um vídeo pode capturar. Acho que assim a homogeneidade da extração padrão será superior, ainda mais com diversas pessoas envolvidas.

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  10. 6 horas atrás, Burny disse:

    É, eu tb não confio muito em fabricante que fala que tudo que sai da fábrica dele é idêntico. Acho que ele precisa de uma aula em estatística, entender o que é uma curva Gauss. Mas falando sobre o Comandante, alguém do CdC tem um? Incluir um Comandante e um Kinu no teste seria bem interessante.

    Kinu pode contar comigo. Ele tem um alinhamento bem impressionante de fábrica, pelo menos a minha unidade.

    Quanto ao Comandante, existem diversos tipos de mós disponíveis, então devemos ter cuidado ao comparar. 

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