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Rodrigoks

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Posts postados por Rodrigoks

  1. Sim, Burny, e eles responderam dizendo que era igual a um moedor de linha de produção. Mas sempre que um dado vem do fabricante, especialmente como nesse caso concreto, sem maior explicação sobre a metodologia de teste, melhor colocar as barbas de molho. Por isso a importância de testes independentes.

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  2. Outro dia o Comandante publicou um gráfico vindo de um granulômetro por imagem mostrando distribuição ligeiramente superior ao Ditting 804. Supondo que é verdade, me pergunto a que ponto a distribuição por si diz do desempenho do moedor do ponto de vista sensorial. É um tema árido, pois desconheço qq publicação que demonstre quais os compostos e em que quantidade sao sinônimos de uma boa extração de um bom café. Como saber o que mói melhor se nem sabemos exatamente o que deve ser obtido?

    Feito esse parêntese, é o que temos pro momento. Os gráficos trazem dados interessantes e acho importante qualquer informação que se produza e divulgue, especialmente considerando que quem em tese tem a melhor tecnologia, os fabricantes, quase nada disponibilizam. Só não podemos esquecer que não é o Santo Graal.

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  3. 5 horas atrás, Burny disse:

    @Rodrigoks Concordo que não é trivial. Aqui uma 1a versão da ideia. Por favor corrigir:

    1) Combinarmos com um torrefador que manda 250g da mesma torra para cada participante (Pacote fechado com válvula).

    2) Quando todos receberam o café, vamos fazer a calibração dos moinhos no mesmo dia. Tem que ser um protocolos simples. P.ex. 10g de pó no v60-02, adicionando 150mL de agua fervendo de uma vez, misturar diretamente com colher por 5s, e deixar tudo descer em 2min.

    3) Depois de acertar o ajuste, o participante vai moer 3 doses de 10g cada e me mandar. Pode ser PAC ou Jadlog, a granulometria não muda. Moagem SEM RDT (adicionamento de água), para não ter pó molhado mofando nos saquinhos.

    Faz sentido assim?

    Não me ocorre nada melhor hehe

  4. 1 hora atrás, Burny disse:

    A minha ideia é mais de fazer um esforço coletivo. Algo do tipo que um torrefador disponibiliza uma torra padronizada para coado para os participantes. Seguindo um protocolo v60 padronizado cada participante regula o moinho dele e me manda 3 amostras de 10g de pó. Claro que vai custar frete, e isso seria tb parte do esforço coletivo rsrs

    A idéia é boa, mas fazer um protocolo padronizado de V60 não é nada trivial. Também há complicadores como as variáveis ambientais, umidade, idade da torra... Mas se conseguirmos bolar algo facilmente reproduzível, eu me comprometeria em enviar amostras.

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  5. 1 hora atrás, Burny disse:

    Outra conclusão: Preciso de um EK43s. É bem óbvio. Bom, a esposa não concorda ...

    Se arranjar um pra testar, envio as mós SSP pra vc rodar os testes com ela também. No mundo todo, só conheço os experimentos da Socratic com ela. O próprio Hansung, se vc pede dados, manda os gráficos deles.

  6. Creio que outra conclusão possível é que cada moedor exigirá um acerto diferente nas variáveis de extração pra produzir um resultado sensorialmente agradável, apesar de que para efeitos de parametrização não vejo muito como fugir de fixar BR e tempo, pois do contrário se cai na subjetividade.

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  7. Como a moagem é pra espresso, isto é, explora uma faixa mais fina de moagem, pode explicar a homogeneidade no formato das partículas, já que a literatura afirma que as menores são mais esféricas e as maiores que são irregulares.

    Excelente trabalho!

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  8. Eu tenho um de cobre. A parte interna é niquelada e vai desgastando. Cheira a portafiltro de máquina de espresso, pra quem sabe do que estou falando. Também irradia mais calor. Esteticamente impressiona, mas não sei vale o investimento. Apesar das pequenas diferenças entre os PFs, dá pra fazer café bom com qualquer um dos materiais. Simpatizo com a higiene do de cerâmica.

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  9. Concordo plenamente. A etiqueta de preço do produto e a valorização do produtor são coisas distintas. O café especial, afinal, é um artigo de luxo, especialmente o que envolve lotes caros, e nesse caso o preço vai efetivamente se descolando da utilidade e a tônica passa a ser o desejo. Exemplo são os cafés da F. La Esmeralda, vendidos todo ano a peso de ouro. É um caso extremo, mas demonstra bem o fenômeno.

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  10. Eu diria que os cafés da assinatura da La Cabra tem um excelente custo/benefício pra um importado  (quando os Correios não ferram tudo).

    Não sou fã do perfil dos cafés do Cerrado, mas esse mês veio um Mundo Novo da Fazenda Cafelândia que deixou minha cara no chão. Café típico do Cerrado, muito corpo, chocolate e marzipã, mas imagine isso com muita transparência e elegância, sem nenhum traço de torra. A cadeia do café é muito interessante, muita coisa pode dar errado até a xícara, inclusive pelas mãos do barista, e é sempre um prazer quando tudo dá certo.

     

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  11. Acho que vale pra cafeterias também, considerando que, do meu ponto de vista, não é a opção mais adequada usar moinho doméstico em ambiente comercial. Claro, cada um se vira com o que tem, mas que não é a ferramenta certa, não é. 

    Já usar equipamento comercial em ambiente doméstico acaba sendo uma opção quando você é hobbista e a racionalidade passa a ser um mero detalhe. :P

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  12. A diferença é a distribuição de partículas, que se for mais "apertada" tende a favorecer uma extração mais uniforme. Isso não significa, porém, que um moedor mais caro é necessariamente melhor. É bom lembrar que de um moedor de lâminas pra um de mós a percepção do ganho em relação ao dinheiro investido será muito favorável. Porém se vc já tiver um equipamento relativamente bom, terá que investir muito pra ter um ganho perceptível pequeno. 

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