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Ricardo Esteves

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Tudo que Ricardo Esteves postou

  1. Eai, qual alma caridosa que mora no rio que poderia dar uma olhada na maquina??
  2. Que detalhe completamente desnecessário... kkkkkkkkk
  3. Como diria o manézinho: Orraxxxx Mala cheia, e lista cheia contribuindo para nova onda de febre ruiva!!!
  4. Bernardo, esse pó branco não era açúcar...
  5. Falei com o João e ele não tem tamper pintado, somente madeira e metal. Alguém ai saberia que tipo de pintura pode ser realizado no tamper? Tinta automotiva... sei lá... Além do João, alguém tem outro fornecedor nacional de tamper? Até tempo atrás o Tom fazia, mas agora com a torrefação e o Cold Brew, ele deve ter parado...
  6. Ahh fica contando dinheiro na frente de pobre é maldade!!!
  7. Eu queria uns 2 kg do pardinho, até hoje foi o café que mais agradou minha esposa!
  8. Não é bem um selfie, nem tem bem um café... Mas pelo pacote no colo e o tamanho da barba da pra ver que não ta sobrando muito tempo pra essas coisas.. rsrsrsrr
  9. Acho que essa foi a melhor pechincha que rolou no CdC... E eu ja falei que odeio o Ernani por ter arrematado, acho que eu era o próximo na fila.. kkkkkkk
  10. Anita, dificil essa, comentei com a mulher e ela soltou sem piscar: "Vende a tua e compra ué..."
  11. Mas já vendeu? Se tiver tudo certo com a maquina eu encaro!
  12. Será que o Gilberto usou esse café no tutorial dele? kkkk
  13. O editor do forum não ajuda muito, principalmente no alinhamento das imagens, mas ai estão minhas colaborações. Quem quiser pode curtir a page... Ta meio paradinha por conta do tempo, filho novo etc.. E agora com novo layout do Facebook ta dando um monte de problemas tb! Mas em breve quero dar continuidade.
  14. Tipos de Preparo de Café : O Espresso Apesar da variedade de métodos de preparo de café, o espresso ocupa o lugar de maior destaque. E antes de continuar, se você ficou na dúvida entre espresso ou expresso, acesse o link https://www.facebook.com/notes/guia-caf%C3%A9/expresso-ou-espresso/453216448062806. O Espresso sem dúvida é um método inigualável, em função das moléculas de açúcares e óleos que são quebradas apenas sob pressão. A bebida resultado de uma correta extração possui características muito específicas, e muito apreciadas não só pelo olfato e paladar, mas também pela visão! Criado pelo italiano Luigi Bezzera em 1901 era preparado inicialmente sob pressão de vapor, mas ganhou o nome de espresso em 1946, com a comercialização e popularização das máquinas do inventor Achille Gaggia. Buscando criar não só um padrão de preparo, mas proteger uma tradição e manter a qualidade, o Istituto Nazionale Espresso Italiano estabeleceu algumas regras básicas para a extração de um espresso italiano: - Quantidade de pó: 7g - tolerância de ± 0,5 g; - Temperatura da água no início da extração: 88°C - Tolerância de ± 2°C; - Temperatura do café pronto na xícara: 67°C - Tolerância de ± 3°C; - Pressão da água: 9 bar - Tolerância de ± 1 bar; - Tempo de preparo: 25s - Tolerância de ± 2,5s; - Volume de café na xícara, incluindo a crema: 25ml - Tolerância de ± 2,5ml. Algumas variações foram sendo realizadas ao longo do tempo, principalmente pela variação do paladar dos novos clientes, decorrente da ampliação do alcance da bebida pelo mundo. Um exemplo seria o espresso carioca, onde se adiciona um pouco de água após a extração do café. Mas a receita acima serve de base para todo bom espresso, em todo o mundo. Apesar de seu sabor forte, o espresso pode ser considerado uma bebida delicada, mas referindo-se ao seu preparo. Uma pequena variação no preparo pode resultar em uma bebida de sabor completamente diferente, e facilmente ele será ruim. Então como identificar um bom espresso antes mesmo de prova-lo? A crema Apesar de exceções, uma boa crema pode já denunciar se o espresso está correto, ou se será uma péssima experiência. Diferente da espuma que logo se desfaz, a crema deve ser persistente, com espessura entre 3-4mm, ela deve ser capaz de cobrir toda a xícara, se agarrando e manchando suas paredes conforme seu volume for reduzindo. Sua coloração deve ser rajada de avelã com tons marrons, semelhante ao caramelo-escuro. Deve ter uma consistência lisa, sem grandes bolhas, e ter durabilidade. Ao adicionar açúcar, quando for o caso, a crema deve ser capaz de sustentá-lo por alguns segundo antes de deixa-lo passar. A criação da crema é reflexo, principalmente, pela quantidade de CO2 dos grãos, quanto mais nova a torra, mais quantidade de CO2. Mas apesar disso, os grãos da espécie Robusta - menos nobres, possuem maior concentração de CO2 em comparação aos grãos Arábica, sendo muito utilizados nos cafés de capsulas e sachê, para compensar da idade do café utilizado e criando uma crema de destaque. Os grãos Além das especificações acima, a qualidade do grão e sua moagem, como em qualquer outro preparo, são os fatores principais para uma boa extração. Utilize sempre grãos 100% da espécie Arábica, com torras média a média-escura. Esse tipo de torra tem como características a caramelização dos açúcares, sendo percebida inclusive pelo brilho dos grãos, mas se for muito escura é provável que tenha como retrogosto um amargor forte com gosto de cinzas. Destaque para a sensibilidade do espresso e formação da crema, a liberação de CO2 ocorre melhor nas torras com data entre 10 e 30 dias. Fora deste período você terá não apenas menos crema, mas também menos aromas e sabores. A moagem deve ser fina, devido ao rápido contato da água com o pó, mas não muito fina para que não fique sobre-extraído e com muito amargor. Associado a uma moagem uniforme e homogênea, com partículas sem variação de tamanho, o pó deve ser compactado no filtro, utilizando uma força próxima a 15kg, para remover o ar e também para nivelar a superfície. Esse fator é de grande importância para evitar as canalizações. A água enviada sob pressão irá procurar o caminho mais fácil de atravessar o bolo de café, caso o bolo não esteja uniforme, serão criados canais de escoamento, onde o pó nesta área será sobre-extraído. Sem dúvida um processo manual trabalhoso, com muitas variáveis, e que depende de muita prática e atenção. Mas para os apreciadores, um exercício de satisfação! ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Artigo publicado em 17 de dezembro de 2010 na página do Dripper no Facebook: www.facebook.com/drippercafe
  15. Tipos de Preparo de Café : Filtragem O processo de produção de café, independente do tipo de grão, torra e moagem, é chamado de infusão. Consiste basicamente na adição de água quente ao café torrado e moído. Ocorre que além dos conhecidos métodos de café espresso e filtrado, existem alguns outros, cada um com suas histórias e rituais particulares que resultam em bebidas distintas. Iniciaremos essa sequência de tópicos falando sobre a Filtragem: O pó é acondicionado em um filtro, que pode ser de papel ou de pano ou de metal, com adição de água quente não fervente sobre o pó. Este método é o mais utilizado na cultura brasileira de preparo, através de coadores caseiros e cafeteiras elétricas, dando origem ao tradicional cafezinho. Preparo: A moagem recomendada para esse método é a moagem média ou média-fina. Como regra geral, a medida de pó a ser usada deve ser a que lhe agradar melhor. Essa medida inclusive pode variar entre diferentes marcas, o ideal é experimentar até encontrar a que melhor atenda ao seu paladar. Existe porém uma medida padrão: de 70 a 100 gramas de pó para 1 litro de bebida (4 a 5 colheres / sopa cheias). Observe atentamente a temperatura da água, que preferencialmente não deve ferver, sendo retirada do fogo antes da ebulição - a primeira bolinha já é um sinal de que a temperatura esta perto dos 90º, a temperatura ideal para retirar o sabor do café sem queimar os óleos e aromas presentes deve ser entre 92º e 96º. Caso a água ferva, retire do fogo e reserve por uns 2 minutos. Como o ponto de ebulição da água pode variar de acordo com a altitude, um termômetro de cozinha tipo espeto é um bom ajudante para esse processo. Antes de colocar o pó, procure escaldar o filtro a fim de retirar resíduos de pó e aromas indesejados e pré aquecendo o porta-filtro e recipiente que receberá o café, evitando que este tenha queda de temperatura. Coloque o pó no filtro, espalhando-o uniformemente, sem compactar ou apertar a camada de pó. Também não é necessário mexer o pó durante a preparação. Despeje uma pequena quantidade de água sobre o pó, apenas para umedecer o pó por inteiro e aguarde uns 30 segundo, esse processo é chamado de pré-infusão e serve para prepara o pó para ser extraído por igual. Depois despeje a água iniciando das bordas em direção ao centro em formato caracol. Em seguida, despeje a água lentamente (em fio) bem no centro do filtro e sem misturar com a colher. Quanto mais lentamente despejar a água, mais escuro será o café, porém, não exceda 4 a 6 minutos, para que a extração excessiva não torne o café amargo. Jogue fora o filtro e o café já usados. Não passe a bebida novamente pelo café esgotado porque ela ficará amarga e com sabor desagradável. O mesmo preparo vale para o coador de pano, com alguns cuidados extras: * O coador novo deve ser fervido com pó de café. * Lave-o somente com água, nunca com sabão ou alvejante. * Antes de usá-lo, verifique se não há odores estranhos e, nesse caso, escalde-o, ou melhor, faça sua substituição. O filtro de metal possui a vantagem de não reter os óleos do café, tornando a bebida mais saborosa e complexa. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Artigo publicado em 26 de dezembro de 2010 na página do Dripper no Facebook: www.facebook.com/drippercafe
  16. Miyamoto plágio? Veja as datas que eu publiquei... 2010 e 2012... Não estou copiando do Dripper, essa page é minha! Nas horas vagas eu ia compilando informação e criava os textos.
  17. Vou postar os tutoriais que eu ja tinha criado (alguns anos atrás) e publicado na minha page no Facebook, nem tive tempo de revisar o conteúdo nem fazer fotos...
  18. Modo de preparo - Cafeteira Italiana Fácil como encontrar um clássico filtro Melitta de plástico, a cafeteira italiana pode ser encontrada de lojas especializadas até mesmo em pequenos mercados de bairro. Um equipamento de baixo custo, baixa complexidade de preparo, e como resultado, uma bebida saborosa e diferenciada. Foram esses fatores que tornaram esse método o mais utilizado na Europa até hoje, estando presente em quase todas as cozinhas italianas, por ser simples como um coado e saboroso como um espresso. Criada em 1933 por Alfonso Bialetti, a Moka - nome como foi batizada, possui sua estrutura dividida em apenas três partes: a caldeira que armazena a água e fica em contato com o fogo, filtro com pó de café, e o coletor, parte superior que irá receber o café pronto. Seu design permaneceu quase intacto até os dias de hoje, sendo apreciada pelo seu visual vintage. As principais variações se referem a quantidade de xicaras que ela é capaz de fazer. Ponto crucial como em qualquer outro preparo é a moagem: Fina, média ou grossa? A Moka na verdade possui dois filtros para o pó, um que permite que a água em ebulição da caldeira suba para encontrar o pó de café, e outro que permite que o café suba para o coletor. Este primeiro filtro possui menos furos, e é ele quem determina a granulometria da moagem, mas na convenção, esta deve ser média-grossa, podendo ser alterada de acordo não só com o filtro, mas de acordo com as características do café escolhido, e claro, do gosto de quem irá degustar o café. Lembrando que uma moagem mais fina tende a ressaltar um maior amargor, enquanto uma moagem mais grossa procura exaltar uma maior acidez. Esse método de preparo é chamado de percolação, onde a água da caldeira entra em ebulição e através da pressão gerada é impulsionada pelo filtro, extraindo o pó de café e sendo depositado no coletor. O passo a passo: - Adicione água na caldeira de acordo com sua capacidade, respeitando a marcação da válvula de segurança; - Preencha o filtro em formato de funil, com o café moído e nivele pela borda sem compactar; - Posicione esse filtro na caldeira e encaixe o coletor; - Leve a Moka diretamente ao fogo baixo; - É importante acompanhar de perto esse processo, pois após alguns minutos o café começará a subir e preencher o coletor, neste momento você já deve fechar a tampa e retirar do fogo, a água do reservatório continuará subindo mesmo sem a fonte de calor, que poderia aquecer demais e prejudicar o sabor final. - Aguarde todo o café fluir para o coletor e sirva em seguida. Alguns baristas adicionam ao coletor algumas gotas de água fria, para que as primeiras gotas de café não queimem entrando em contato direto com o coletor muito aquecido. A Bialetti possui uma variação interessante, o modelo Brikka, que possui uma válvula exclusiva capaz de gerar 3 bar de pressão, tornando o resultado mais parecido com um espresso. Outra peça interessante é a Bialetti Nuova Moka Mini Express. Essa Moka tem capacidade para uma xícara apenas, e no lugar do coletor possui um suporte para a xícara! Uma boa opção para presente!! ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Artigo publicado em 11 de dezembro de 2012 na página do Dripper no Facebook: www.facebook.com/drippercafe
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