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Filtros, filtros et filtros.


Victor D.

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Vou postar aqui pois não sei exatamente onde seria o melhor lugar.

Estou ficando louco com a quantidade de filtros e expresso que tenho e os efeitos que cada um tem na bebida final. De uma maneira bem simples:

 

Single da Rocket - Bebida com pouco corpo mas muito frutada e aromática (nos cafés com essa característica).

VST - Bebida com bastante corpo e sabores intensos (não necessariamente bons ou melhores que os da Rocket)

Single da LM - Menos corpo que o VST mas também com sabores intensos

Duplo da Rocket - Mais corpo que o single da Rocket mas não tão intenso quanto os da VST, os sabores também mais misturados que o VST.

Triplo da Rocket - Ainda mais corpo que o duplo.

 

E o pior de tudo é que cada café se desenvolve melhor em um tipo. Isso sem incluir a Elektra na mistura.

 

Gostaria de saber qual tipo de experiência estão tendo com os filtros. Até porque as descrições acima são meio genéricas, por falta de uma análise mais profunda como tirar o mesmo café em todos os filtros fazendo uma comparação.

 

Abraço a todos.

 

Victor

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No meu caso eu acredito que a diferença no sabor não se deve propriamente ao filtro, mas a grau de moído e a dosagem que cada um dos filtros propicia.

Por exemplo, tanto o single quanto o duplo da Bezzera pedem moídos mais finos (do contrario o fluxo fica muito rápido) o 14gr da Espresso Parts é meu padrão, permitindo bem moagens mais grossas e dossagens de até 18gr (eu uso até 17,5).

Dai para cima passo a utilizar o HQ21, que permite moagens ainda mais grossas, a partir das 16.5gr até 22gr.

O duplo da Graef só uso nela e o single uso nela e na Strega, para moído mais grosso e dosagem menor.

Desta forma, quando experimento um café novo, utilizo o Espresso Parts de 14gr, normalmente com 15gr e, conforme o sabor, vou ajustando a moagem e dosagem, consultando o Espresso 101 quando em dúvida, e consequentemente escolhendo o filtro mais adequado para cada situação.

Cabe destacar que, diferentemente da Graef, a Strega não se importa se sobra muito espaço no filtro, possivelmente devido as características da PI.

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No meu caso eu acredito que a diferença no sabor não se deve propriamente ao filtro, mas a grau de moído e a dosagem que cada um dos filtros propicia.

Por exemplo, tanto o single quanto o duplo da Bezzera pedem moídos mais finos (do contrario o fluxo fica muito rápido) o 14gr da Espresso Parts é meu padrão, permitindo bem moagens mais grossas e dossagens de até 18gr (eu uso até 17,5).

Dai para cima passo a utilizar o HQ21, que permite moagens ainda mais grossas, a partir das 16.5gr até 22gr.

O duplo da Graef só uso nela e o single uso nela e na Strega, para moído mais grosso e dosagem menor.

Desta forma, quando experimento um café novo, utilizo o Espresso Parts de 14gr, normalmente com 15gr e, conforme o sabor, vou ajustando a moagem e dosagem, consultando o Espresso 101 quando em dúvida, e consequentemente escolhendo o filtro mais adequado para cada situação.

Cabe destacar que, diferentemente da Graef, a Strega não se importa se sobra muito espaço no filtro, possivelmente devido as características da PI.

Claro que sei que é por causa da dose e do ponto de moagem, se pudesse usar qualquer ponto de moagem e dosagem em qualquer, com resultados satisfatórios não precisaria de tantos.

O que estou dizendo é que eles adicionam ainda mais uma variável em uma área que já tem variáveis suficientes. Usando o mesmo café, a mesma máquina, a mesma temperatura o mesmo moedor e a dosagem padrão de cada filtro, já tenho 5 cafés diferentes. Adicione o fato de que cada filtro tem uma margem de mais ou menos 1g, já são 15 opções do mesmo café. Multiplique pelas opções de temperatura de água (aprox 10°C - 86-96) já são 150. :wacko: . Claro que não vou sair usando 96°C para qualquer café mas dá para entender a ideia.

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Eu tinha lido esse artigo há algum tempo, mas só relendo hoje consegui - talvez com um pouco mais de rodagem no espresso - entender melhor alguns pontos. Muito interessante a conclusão que o Jim Schulman chega que o espresso não é insensível à escala, mas apenas quando quente. Estrutura da crema seria a resposta, já que frio seria insensível à escala.

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E você anda querendo mais uma variável... :huh:

 

Vou colocar mais uma opção - usar, por exemplo, dose bem alta com moagem mais grossa, em qualquer filtro. Hehe.

Exatamente, por isso tenho que diminuir as outras :P. Na verdade não diminuir mas tentar entender. Hoje, se provo um café sem graça, fraquinho, aumento a dose e vou para o VST; se provo um café muito desequilibrado, vou para o Rocket e se for muito intenso, vou para o single da Rocket. Ainda não cheguei a uma conclusão quanto ao Single da LM, ele é intenso mas como o ponto de moagem é mais fino que o da VST o perfil é diferente.

 

P.S. Ainda estou esperando o seu OK. :)

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Se esta sem graça aumento a grau de moagem, o que me leva a aumentar a dose para compensar, o que pode me fazer utilizar um filtro maior.

 

Se esta muito ativo aí diminuo a moagem, consequentemente a dose o que por sua vez indica o filtro.

 

Dai, a medida que envelhece vou aumentado a dose, até que fica muito grande e diminuo o grau.

 

Isso funciona bem normalmente, só agora que ando num inferno astral e não estou gostando de nenhum dos cafés já torrados que andei comprando ultimamente.

 

Tampouco o leite desnatado - que minha mulher me comprou - esta ajudando para que fique melhor.

 

Só os ristrettos ainda estão saindo bastante bons ...

 

Vou torrar novamente para ver se melhora, no entanto estou bebendo meus chás, que para compensar estão muito bons.

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Não sei como seria o single da VST mas o da La Marzocco dá MUITO corpo. Bem mais que na Gaggia...

 

Concordo que os sabores são mais intensos que com o filtro da Gaggia. No meu caso também achei isso.

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  • 4 weeks later...

Vou entrar no time dos portadores de diversos filtros também. Ontem encomendei no Coffeehit UK (agradecendo a dica do Thiago) dois filtros La Marzocco, um single de 7g e um duplo de 17g. Queria também um duplo de 14g nominais, mas estavam em falta tanto o da LM quanto o de microfuros da EP. Fica pra próxima.

 

A título de registro, custou 12 libras o frete pra dois filtros (sairia o mesmo pra três, mas não tinha nenhum que me interessasse).

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Aqui uma coisa que me inquieta: poderia, ao menos em tese, um filtro single ser mais benéfico pra máquinas de entrada que não tem um disco de distribuição tão eficiente na base do grupo? Afinal a superfície do bolo passa a ser bem mais restrita, dependendo talvez menos de uma boa dispersão da água, como um duplo parece exigir.

 

Falo isso porque desconfio que as Gaggias com caldeira de alumínio tem um disco de distribuição melhor que o das com caldeira Saeco de Inox. As caldeiras de alumínio tem um disco com quatro furos próximos da perímetro do disco, cada um a 90 graus do outro. Desconfio que não há o mesmo cuidado na caldeira da Dose, o que vou confirmar quando tirar a tela do chuveiro pra limpeza. Só não conferi ainda porque me faltou a chave philips do tamanho correto.

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Sua tese faz sentido.

 

O fato do bolo ficar concentrado no "miolo" do filtro single também o torna mais tolerante à canalizações, já que a proporção altura/largura do bolo aumenta e o torna, em tese, mais estável. Acho que seria benéfico em algum nível, não sei se perceptível ou não...

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Eu uso com maior frequência um single LM, como já disse tem mais corpo que o duplo da Gaggia, peguei a pouco tempo um duplo LM, esse sim faz o espresso do jeito que gosto, mas acabo usando muito pó coloco ele compactado até a marcação que vem no filtro. O filtro faz muita doferença, eu nem imaginava o quanto fazia.

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  • 4 months later...

No meu caso eu acredito que a diferença no sabor não se deve propriamente ao filtro, mas a grau de moído e a dosagem que cada um dos filtros propicia.

Por exemplo, tanto o single quanto o duplo da Bezzera pedem moídos mais finos (do contrario o fluxo fica muito rápido) o 14gr da Espresso Parts é meu padrão, permitindo bem moagens mais grossas e dossagens de até 18gr (eu uso até 17,5).

Dai para cima passo a utilizar o HQ21, que permite moagens ainda mais grossas, a partir das 16.5gr até 22gr.

O duplo da Graef só uso nela e o single uso nela e na Strega, para moído mais grosso e dosagem menor.

Desta forma, quando experimento um café novo, utilizo o Espresso Parts de 14gr, normalmente com 15gr e, conforme o sabor, vou ajustando a moagem e dosagem, consultando o Espresso 101 quando em dúvida, e consequentemente escolhendo o filtro mais adequado para cada situação.

Cabe destacar que, diferentemente da Graef, a Strega não se importa se sobra muito espaço no filtro, possivelmente devido as características da PI.

 

Estou pensando em adquirir esses filtros de 14 e 21g da espresso parts. Eles parecem mesmo ter área de furos um pouco menor que os LM que tenho, e estou com interesse de poder utilizar moagens mais grossas quando for conveniente. Daí ganho versatilidade...

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Obrigado Rodrigo, já liberei espaço.

 

Ia perguntar se você confirma que os filtros citados da Espresso Parts exigem mesmo moagem mais grossa, que é o meu interesse...

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Também penso em comprar uns filtros da VST e LM para a ECM, teria que dar uma pesquisada e uns reviews para saber qual seria melhor, acho que esse da Espresso Parts se não me engano no site deles elogiam bastante, mas aí fico pensando em ter uma grande variedade de filtros são mais parâmetros para complicar a vida, por isso que acho que vou escolher apenas um single e um duplo da marca que escolher que por enquanto está mais voltado para o VST...

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Duro Márcio que li um comentário de um usuário se não me engano americano reclamando do filtro da ECM, foi a única crítica em relação à máquina que fez e também foi o único que vi reclamar... mas seria legal ter uma segunda opção para testar, o que você acharia interessante? O que não quero ter é 4, 5 tipos de filtros diferentes :)

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E qual razão de preparo nos ristrettos você está fazendo com este filtro? Quantas gr. em média?

Eu dificilmente faço ristrettos, acho que com este filtro da VST de 18g de pó vou ficar na faixa dos 30 a 40g de extração, ou seja espresso.

Uma dúvida que tenho estes filtros triplos de 21g (este já está vindo com a máquina), usa-se na mesma proporção de tempo/extração do single e do double, ou seja, 25 a 30 segundos, no caso deste triplo a média de extração seria de 45ml de líquido na xícara? Pergunto isso porque penso que talvez seja o único filtro que me agradará na quantidade total de líquido extraído sem desvalorizar o sabor do shot, antes tomava a média de 60ml, atualmente com 15g de pó na média de 30g de líquido e ainda sim gostaria de ter um pouco mais de líquido ainda mais quando é acompanhado com pão por ex., por isso a pergunta, se bem que se fizer 3 ou 4 shots de 21g por dia para mim, mãe e irmão a brincadeira sai cara e a cafeína vai lá pra cima :)

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Em geral uso 18g de pó e algo na faixa de 22g a 26g na xícara...

 

Certamente no filtro de 21g a idéia é você extrair seus 40-50g na xícara em 30s. Mas pode brincar também com a moagem para estender um pouco o tempo (pó mais fino, mais doce e amargor), ou se estiver concentrado demais e difícil de distinguir os sabores, moer mais grosso para encurtar o tempo, e por aí vai. Lembre-se do Espresso 101, que dá boas dicas sobre moagem/dosagem e sabor.

 

Márcio.

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Jóia Carneiro, ótimas dicas, como é difícil acertarmos aqueles shots que ficam marcados, vez ou outra, apesar de tentarmos sempre eliminar as variáveis, mas é tão complexa a coisa que de um dia para o outro o grão pode mudar muito o resultado na xícara tanto para melhor ou pior, aquela velha história: porque que fomos nos aprofundar nesse mundo, sempre há demônios para atormentar rsss

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