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Torrando hoje ...


Bernardo B

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Olá Roger, ainda não provei os cafés, mas uma coisa já vou adiantar, não vai dar para fazer uma comparação justa entre eles. O que ficou com 13,5% de perda está com um aroma floral incrível, muito, muito, muito aromático e super complexo. Já o que ficou com 13% está com um aroma de cereal, jeitão de subdesenvolvido... 

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Torrei hoje o Yirgacheffe Gedeo Cup Selection. Tentei seguir as recomendações da Sweet Marias; entrar com bastante energia no 1C, finalizar o 1C em 1 ½ min e mais 1 min de desenvolvimento. Parei com 224C BT e 14.7% de perda. Acho vai ser ótimo no espresso (como as torras anteriores). 

 

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Hoje fiz duas extrações seguidas do Ninho da Águia, primeiro o da compra coletiva (13% de perda) e depois da amostra que ganhei do Clayton (13,5% de perda). As extrações foram idênticas, mesma moagem, mesma quantidade de pó e mesma quantidade na xícara com o mesmo tempo de extração: 18,5g para 37g de bebida em 28s. 

 

Não consegui reparar muita diferença entre os cafés no espresso, o perfil sensorial deles ficou muito parecido. O que pude notar foi que o café com 13,5% ficou com mais corpo e com a acidez levemente menos acentuada, resultando em uma extração mais suave e balanceada.

 

Imagino que essa diferença pode estar relacionada a torra e não aos grãos. Mais tarde irei prepará-los no v60 e acho que terei resultados mais conclusivos. 

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Esse que você ganhou do Clayton é aquele da colheita tardia que foi o campeão?

Café diferenciado vale a pena tentar comprar na próxima safra e se der certo vou tentar fazer uma torra mais escura para teste. O meu já foi tudo, sobrou algumas gramas que vou acabar misturando em algum outro qualquer quando for torrar.

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Roger, eu não tenho certeza qual é o café que o Clayton me deu. Eu achava que era o campeão, mas depois de conversar com os colegas que estavam presentes no momento que ganhei o café, fiquei convencido que pode ser outro. No dia ele falou que tinha um café de 91pts, pode ser esse tal... não sei (sei que rimos muito dessa pontuação de 91pts). 

 

Hoje eu experimentei os dois da Fazenda NDA que torrei na FP e ficaram excepcionais. Continuo achando que possuem características muito similares. São cafés exóticos e complexos. Acho que devemos tentar mais uma compra com o Clayton dessa safra de 2014. Ainda que não seja o mesmo café, por se tratar da mesma fazenda, é possível que nos agrade igual. 

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Igor, esse café tem esse cheiro muito forte de bergamota do campeão (o da saca que o Bruno comprou)? O meu NdA da compra coletiva é muito bom, mas não tem um cheiro parecido.

Abçs

Burny

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Eu cheguei a tomar o Campeão na Academia e pensando bem, agora refletindo com sua observação, o que tenho em mãos é diferente. 

 

De qualquer maneira, todos são excepcionais - exóticos, complexos e com uma doçura acima do normal, que remete a garapa, doce de marmelo ou de papaya.  

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Ontem fui mexer na caixa controladora do meu torrador para ver se fazia o sensor BT voltar a funcionar. Com a ajuda do mestre Torres deu tudo certo e acabei não aguentando, tive que torrar mais 1kg de café!!!

 

Fui de Bourbon Amarelo CD e MN ambos do SStR e depois fui de Fazenda Nova União. Da última vez o FNU ficou com 13,5% e excelente nos coados, dessa vez quis fazer uma torra mais escura. Não anotei a perda, mas pelo tempo de desenvolvimento pós FC e temperatura finaldos grãos, deve ter ficado entre 14,5 e 15,5%:

 

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Uma pena ter mudado o sensor ET de lugar, onde está agora não reflete a temperatura real. De qualquer maneira já aprendi a controlar o forno e tenho feito todas as minhas torras 100% manuais. Tenho uma justificativa para isso e irei postar lá no tópico específico do torrador.

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Deve ser isso. Ou meu não é só no outro lado, mas é bem mais alto também.

 

Como o seu F1 tá limpo!!! Parece novo. O que vc usa para limpar ele assim?

 

Abçs

Burny

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Bem, é novo... o Torres trocou pra mim, já que o meu primeiro não tinha mais solução. De qualquer maneira eu sempre limpo bem depois das torras, agora mesmo eu abri ele todo pra limpar melhor. Uso bucha e sabão, seco imediatamente com um pano úmido.

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O meu aquela parte metálica dentro do cilindro de vidro já começou a ficar meio amarelado escuro devido a torra e calor, para limpar acho que teria que desmontar, mas também acho que deve ser normal e até hoje não me preocupei em limpar, passo apenas o aspirador no modo "soprar".

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Essa parte sai, mas tem de ter cuidado para não se cortar e para não deixar cair e quebrar o vidro ou o plástico ...

De fato o que mais interessa é tirar todo o chaff , e limpar o vidro para monitorar melhor a cor do grão.

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Obrigado pessoal. Tó torrando mais do que limpando o torrador e precisa de uma geral. Vou tentar o simple green.

Abçs

Burny

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Resolvi volta a me aventurar na ciencia oculta das torras sem equipamento.

 

Torrei o café cru que comprei no café creme hoje.

12:30 primeiro crack

14:00 comecei a resfriar

50g inicial e perda de 14%

 

o que estou fazendo agora é 4 minutos no forno pre aquecido

perto do máximo e depois finalizo na panela.

 

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Hoje foram 750 gramas

torrados com panificadora e soprador térmico

 

Catuaí Vermelho Ninho da Águia

1º Crack: 8: 30 min

Fim: 11: 30 min

Perda de Massa: 14%

 

Rubi Lavado Fazenda Esperança

1º Crack: 9:00 min

Fim: 12: 18 min

Perda de Massa: 14.4%

 

Mundo Novo Natural

1º Crack: 8: 30

Fim: 11: 30 min

Perda de Massa: 15. 2 %

 

No caso do Mundo a última torra tinha ficado na casa dos 14%, vamos ver essa como vai ficar.

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O Mundo Novo vai estar perfeito para espresso, já fiz uma torra muito parecida, só que com um tempo menor de desenvolvimento pós 1º crack.  

 

Uma pequena correção se me permite, o Rubi lavado é da Fazenda Esperança. 

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Ontem torrei 600gr (3 batchs) de bob-o-link, experimentando o sistema do Scott Rao.

Basicamente começando com torrador muito quente, sem fase especifica para desidratação e visando um ROR decrescente e uniforme, e com aproximadamente 20% do tempo para desenvolvimento (sobraram 169, 172 e 170gr respectivamente, entre 14,5 e 15%).

O aroma ficou muito esquisito, mais para nozes porém indefinidas e eu (que estou saindo da gripe) achei enjoativo.

Com poucas horas fiz um coado para minha mulher (experimentei um pouco) e esse aroma dominava.

Acredito que se deva a curta desidratação, desde que não apresentou este aroma nas torras anteriores.

Hoje, cortei alguns grãos para verificar o desenvolvimento interno e verifiquei que o lote com 14,5% tinha bastantes grãos bem mais claros que a media, o que faz pensar que este bob-o-link é um blend com grãos de diferente densidade, o que eu pessoalmente não aprecio, prefiro fazer os meus pessoalmente após torrados, além da dificuldade em torrar grãos diferentes, onde somos obrigados a torrar mais escuro para evitar os subdesenvolvidos que acabam estragando todo o lote.

A parte boa é que nos grãos cortados já predominava o aroma de cafe sobre o de nozes. Vou dar mais uns dias para ver a evolução.

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O Mundo Novo vai estar perfeito para espresso, já fiz uma torra muito parecida, só que com um tempo menor de desenvolvimento pós 1º crack.  

 

Uma pequena correção se me permite, o Rubi lavado é da Fazenda Esperança. 

Obrigado pela correção Igor.

Falando nesse Rubi, hoje ele está com um delicioso perfume herbal.

Uma coisa para o lado de cidreira.

Alguém já notou aroma semelhante.

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José, o Luis comentou recentemente sobre o sabor de erva cidreira do Rubi na torra clara. Notei a mesma coisa, mas menos forte, provavelmente porque as minhas torras do Rubi foram mais para média.

Abçs

Burny

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Exatamente, notei isso mesmo. Ainda mais intensificado por ter torrado muuuuuito claro. Estava torrando o café da fazenda do meu avô, que voa no desenvolvimento. Comecei a registrar o log das torras com esse café. Aí resolvi torrar o rubi pela primeira vez ontem, e usei o mesmo perfil de ajuste do fogo que deu 14,8% no café do meu avô. O rubi ficou com perda de 11,8%  :mellow:

 

Fiz ele ontem ainda na FP e tá mais pra chá de erva cidreira que café  :P

 

Engraçado que nem ficou com aquele gosto típico de cereal pra perdas baixas... seguem as fotos das duas torras (o rubi na direita)

 

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O Mundo Novo vai estar perfeito para espresso, já fiz uma torra muito parecida, só que com um tempo menor de desenvolvimento pós 1º crack.  

 

Uma pequena correção se me permite, o Rubi lavado é da Fazenda Esperança. 

Verdade Igor, ele ficou ótimo para expresso.

Já o catuaí vermelho ficou ótimo no coado e vai ficar bom no expresso também.

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A torra do bob-o-link, tipo Scott Rao melhorou bastante. O resultado foi uma bebida mais complexa no entanto com um aroma (ainda que muito suavizado) mais para nozes porém que não me convenceu.

Desta vez decidi incluir uma fase de desidratação de 5 minutos, para carregar os grãos de calor e acelerar as fases subsequentes.

Comecei com o bob-o-link, a uma ET de 220 para desidratação, porém com 4' o aroma de grama começou a ficar mais agressivo e baixei a temp para 210, voltando ao aroma doce. Levantei a temperatura com 5:30, quando começou o aroma a pão, e rapidamente subiu a temperatura alcançando o 1C por volta dos 8'.

O resultado foram 174gr, aroma muito suave porém desta vez bastante agradável, vou aguardar para o cupping.

O outro foi um Mogiana do Fabio Ruellas, o programa foi igual, mas a fase de desidratação foi direto com ET a 210°. A fase demorou bem mais, 7:30 para começar o aroma de pão, mas também subiu mais rápido com 9:30 já estava no 1C e 11:30 término da torra.

O resultado foram 175gr, aroma chocolatado bem agradável.

 

Se for somente pelo aroma, gostei bem mais da torra com uma boa desidratação, o que devo conferir no cupping, é se perdeu ou ganhou complexidade em relação a torra sem fase definida de desidratação ...

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Também torrei hoje. O bach foi do bourbon amarelo do SSTR. Andava meio emputecido com o STC, por força de travamentos do roastlogger ocasionados por eletricidade residual nos sensores (vinda do motor, que está com defeito e aguardando o substituto, já no Brasil, mas parado na receita). Resolvi radicalizar e instalei um termopar para uso industrial (1000°C) revestido de cerâmica) (foto no próximo post). O problema de travamento desapareceu, mas houve um efeito indesejado - o termopar não marca bem a temperatura BT, porque a ponta metálica não entra em contato direto com os grãos. em razão disso, há uma diferença expressiva na marcaçao de temperatura. Fiz a torra meio às cegas, mas até que não houve problema, porque não troquei o sensor ET, então tinha um outro parâmetro para seguir, além da cor e do cheiro (Santo amostrador!). Já alterei o código para compensar a diferença. Na próxima torra, vou ver se está adequada.

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Testei o sensor e funcionou adequadamente com a alteração no código, marcando a temperatura BT de forma correta agora (com a devida compensação no codigo)

 

Torrei o caconde. Já estava com idade avançada, então, não seria perda sentida no caso de insucesso na torra. Acabou passando um pouco do nível programado. Ficou com 15% de perda.

 

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