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Torradores


Ruston Louback

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Experimentei uma das torras FC, que fizemos com um grão que eu não conhecia e que Guilherme não aprecia (conto o pecado mas não o pecador) nem um pouco - tanto que não quis nem levar, e até me sugeriu doar para o porteiro  :) .

Não é que ficou acima de aceitável ? Da para tomar, até como normale sem problemas, e o aftertaste é até que bem agradável.

E foi bem o que planejamos : torrando um pouco mais escuro para diminuir um aspecto marcante, que não agradava, e procurando simultaneamente aumentar a doçura e a acidez (o que não é muito fácil de conseguir equilibradamente), pelo que fiquei agradavelmente surpreso.

 

Quero destacar que as torras que fizemos foram experimentais, evidentemente procurando os limites bem como o melhor desempenho do torrador, utilizando grãos verdes de lotes que conhecemos bastante, e com os quais não tivemos bons resultados no passado, pelo que qualquer melhora no resultado se deva, provavelmente, à torra (maquina e/ou método).

 

As películas voando estão dentro de um nível bem aceitável, com um aspirador em menos  de cinco minutos tudo ficou novamente em ordem; ainda, se Guilherme conseguir implementar o ciclone ad-on ....  aí, os concorrentes que se cuidem  :)

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Hoje torrei mais uma leva do NDA (14,1% de perda em 2,9 minutos de desenvolvimento). Igor vem aí, e mencionou que em face da pequena carga de café verde que está trazendo para os membros do CDC BSB, não vai conseguir trazer café para ele. Aproveitei para fazer uma experiência com uma restrição na saída de ar, bem como usar uma tela de inox para recolher as películas. Tudo ainda experimental. Estou cotando um pequeno vidro cerâmico (ver se fazem circular) talvez bole alguma coisa. Vamos ver.

 

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Hoje à noite, vencendo o medo de uma puta crise de alergia, resolvi por a máscara de enfermeiro, colocar um saco de um café, que embora delicioso, presente de um amigo, veio sem passar por peneira e catação, em minha frente e separar um pouco desse café para torrar. Tentei pegar apenas os grãos maiores, mas, alguns menores acabaram passando sob meu crivo. De umas 300g, separei 140g. Inteirei com outro café da mesma fazenda, mas peneira 13/4, juntei 210 gramas e coloquei no torrador. Parti para uma abordagem um pouco diferente da que adotei anteontem no rubi. A curva ficou parecida, o café acabou sofrendo um pouco em razão da heterogeneidade (percebi que uns grãos adentraram na fase exotérmica um pouco antes), mas, com coragem, prossegui mantendo o heater sob controle de forma a proporcionar ganho de calor. O cheiro está bem doce. Amanhã faço um coado para o Igor me dizer o que achou. Ele vem aqui levar o torrador para passear por uns dois dias. Vou ficar com saudades, do torrador, é claro kkkkkkk

 

 

 

Bom, seguem log, café e comparativo com a torra do rubi. Chamo atenção para as faixas vermelha e azul de potências do calor e do fan, mais abaixo no log (São retilíneas)

 

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Fiinalmente deu para experimentar os cafes que torramos no dia 08.12.2015 no torrador novo de Guilherme e ainda comparar com as que tinho feito na véspera com o Gene.

O resultado foi muito satisfatório :-)

Tirando um (que ainda não experimentei mas que deveria sair baked, desde que foi uma experiencia onde começamos muito frio, para testar a velocidade de resposta, os outros sairam acima das experiencia anteriores, como mínimo equivalentes as realizadas na vespera com o Gene.

A torra FC (daquele grão que Guilherme não gosta) acabou saindo tão bem que estou bebendo como ristretto , de sabor "ativo" muito atenuado, doce, com bom corpo e bom aftertaste.

 

Desenho, funcionamento e robustez, o principal do torrador esta solucionado, agora vem as pequenas facilidades, aprimoramentos e embelezamento, que  contribuem para fazer mais prazerosa a experiencia da torra de café.

 

Esperemos que esta fase leve menos tempo do que o Bravo Debut :-)

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Que bom que gostou do café Bernardo. Eu tenho tomado ele apenas no coador, para atenuar o sabor marcante.

 

Fico realmente muito feliz que esteja na direção certa em relação ao torrador. Suas dicas foram e sempre são muito úteis, além de edificantes.

 

Depois daquele dia, dei uma boa mexida no torrador, a fim de diminuir a inércia. Acho que estou na direção certa em relação a isso.

 

Esses dias, depois de uma overdose diária de café (exagerei muito), com muita dificuldade de dormir (só fui conseguir depois das 2:30, tendo acordado às 8:00), praticamente já bolei como vai ser o ciclone (fechava os olhos e só conseguia visualizar como seria) que, acredito, vai melhorar muito esse ganho rápido de temperatura (em troca, o torrador deve crescer mais 10cm de altura e 10 cm no comprimento para acolher o cesto de despejo do café torrado (a forma de mudança da direção do ar para resfriamento do cesto bolei na corrida hoje logo no início da manhã, rsss).

 

Hoje, o Igor passou lá em casa. Fizemos duas torras, uma eu controlando e a outra, ele traçando o parâmetro que queria seguir (pelo cheiro e perda, parece que a dele ficou melhor do que a minha). Ele levou o torrador para a casa dele para fazer umas torras durante à tarde. Eu trouxe o café que torrei (fazenda boa sorte) para fazer um coado no final da tarde.

 

Amanhã, o torrador retorna lá para casa rapidamente para uma pequena alteração e volta para a casa dele para novos testes. Atualmente, o torrador está com dois módulos que, somados, resultam potência bruta de 1200W. Amanhã, vou trocar um dos módulos por um mais potente, de forma que a potência bruta passará para 1700W (o máximo que ele comportaria, em face do tamanho diminuto, é 2000W). Com isso vamos testar a diferença no tempo de resposta, bem como se essa potência maior vai ou não culminar em maior incidência de scorching.

 

Bernardo,

Se tiver interesse (afinal eu já estou com o seu café e o do Paulo e vou deixar ai (só não tive tempo de separar hoje de manhã, porque foi muito corrido)), posso levar o torrador para passar uns dois dias na sua casa também, a fim de que você teste o comportamento depois dessas alterações.

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Beleza, rsss.

 

 

Como bolei o módulo ciclone (ficará abaixo do módulo de aquecimento).

 

O torrador tem, hoje, uma saída circular situada à frente, em altura superior à metade do tambor, que permite colher amostras, bem como se presta como exaustor do ar que é aquecido ao adentrar no módulo de aquecimento.

 

Minha idéia é fazer um cano retangular com terminação circular que saia pela lateral do torrador (não dá para ir diretamente para baixo e não acho que ficaria com a mesma eficiência como coletor de películas para o ciclone ir para cima) e que, por sua vez, se encaixa na parte lateral/frontal do módulo ciclone. Esse cano desemboca em uma área que serve, também, como cesto onde a maioria das películas que vão cair do tambor também vão para lá (esse cesto será removível para limpeza). Por sua vez, a lateral desse cesto é uma tela com espaçamento de 1 a 2 mm (como se fosse uma peneira) direcionada para a lateral interna do módulo. Esse ar quente que vai chegar lá vai sair, tanto para o lado (para onde vai ser direcionado) como também poderá escapar para cima (embora, acredito, não seja suficiente para levitar as películas que vão ficar alojadas dentro dele (isso vai depender do nível do fluxo de ar que vai circular lá dentro). Por sua vez, o ar frio que vem da ventoinha vai ser direcionado para um tubo também retangular, que tem uma extrusão superior que vai direcionar o ar (quando não estiver aberta a portinhola que vai para baixo da cesta de café torrado) para cima. Os dois fluxos devem se encontrar nesse ponto, uma vez que o ar quente escapa da tela para o lado do fluxo de ar frio, bem como para cima, justamente onde fica a maior concentração dos grãos (sentido do giro do tambor). O conceito é mais ou menos assim (o que já projetei até agora):

 

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Mudei totalmente o projeto do módulo ciclone.

Estava partindo de uma premissa equivocada, rss.

Agora ficou correto.

Acho que vai ficar muito bacana.

Acredito que terei ótimas notícias nos próximos dois meses.

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Mais uma boa notícia: o nextion 3,2' que comprei para fazer uma interface touchscreen para o torrador foi liberado hoje pela receita em Curitiba. Até o início do ano chega aqui

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Boa tarde amigos, acho que minha questão cabe aqui, caso contrario crio um outro tópico.

Soube hoje que um primo estara voltando de portugal em janeiro, e pensei em pedir para trazer um torrador, porem nao conheço muitos e trnho muitas duvidas.

Estou propenso a tentar o gene que esta 455 euros, porém tenho duvida sobre algum a gas, tipo huky ou kaldi. Não gostaria de gastar mais do que 3500 reais, o que me indica,?

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Gene é muito bom para baches menores. Huky para baches um pouco maiores. São torradores diferentes e que resultam cafés diferentes. Gene mais convecção, huky, mais pro tambor. Ambos são extraordinários

Sugiro uma olhada no homebarista

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Só em fevereiro provavelmente

Vou vender a um preço muito bom as primeiras unidades. Vou tentar manter o preço em 2,5k com o ciclone. Ainda vou fazer os cálculos. Ver se vou conseguir

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Achei bem legal o anel de cobre ao redor do tambor. Bom para evitar muita condução, mas, ao mesmo tempo, sendo aquecido, proporciona alguma

Ideia simples e eficaz

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Hoje tem 30cm (L) X 34cm (A) X 15 cm (P) vai crescer mais um pouco, coisa de 10 cm de altura e mais 10 de largura por conta do futuro módulo ciclone. O bicho é modular.

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Bom, vamos às atualizações: esses dias o torrador foi para a casa do Igor, que me deu algumas opiniões.

Chegamos a um consenso de que um ciclone serviria para duas funções: permitir o uso de menor potência de chama e sugar as películas de dentro do tambor.

 

O tambor é semelhante ao do huky, de aço inox e ele ganha bastante calor, o que, aliado ao fato do diminuto tamanho do torrador, fica bem quente.

 

Lá na casa do Bernardo, pensamos em diminuir a inércia retirando uma chapa perfurada que fica entre o tambor e as resistências. Isso de fato diminuiu a inércia, mas a um preço alto (perda de calor indireto no final da torra - diminui muito a potência, deixa de ganhar calor; aumenta nessa fase, grãos com scorching).

 

Além disso, uma coisa que estava incomodando foi falta de potência bruta, porque o conjunto estava com apenas 1200W, sendo que o ar entrante é na temperatura ambiente e tem que ser aquecido para passar pelo tambor - ciclone corrigirá essa deficiência)

 

Então, fui lá no Igor, troquei um dos módulos para aumentar a potência bruta.

Isso resultou em maior controle, mas o problema de scorching se agravou.

 

Então, cheguei à conclusão de que esse calor direto não estava sendo legal, ao menos não nessa potência alta (insuficiente, no entanto, considerando que o ar entrante é frio).

 

Voltei com a chapa, que segue mais ou menos o conceito do kaldi (fica perto do tambor também, embora não contorne ele)

 

Além disso, aumentei o fluxo de ar entrante (e o giro do tambor), o que me deu um controle ainda maior.

 

Bom, agora é se adaptar ao novo sistema e descobrir como extrair o melhor dele.

 

Enquanto isso, aguardo a fabricação de novas peças (retornam dia 5/1), bem como estou projetando o módulo ciclone (para depois mandar fabricá-lo).

 

Hoje torrei a última leva de antes do Natal. A escolha foi o ouro verde da última CL. Vamos ver no que dá, se minha abordagem está adequada (já mudei uma linha ou duas do perfil - actions)

 

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90°

Tem gente que defende que sequer é necessário a presença de pás no tambor, porque o café se misturaria apenas com o giro, mas meu tambor tem 4 pás. E todas empurram o café para as extremidades. A nova versão terá quantas pás o operador quiser, respeitado o espaço interno. É que elas serão parafusáveis nos furos do tambor (em sentido diagonal)

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