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Torradores


Ruston Louback

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taí, vou torrar um pouco do Unique Orgânico que ainda tenho aqui. Ainda não acertei a mão com ele no F1, mas na pipoqueira era meu café preferido. Se bem que confesso que atualmente acho que o Faz. Santana ganhou o 1º lugar.

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Fiz mais uma torra agora a noite. Desta feita, do FAF322.

Torrei um bach de 250g. Introduzi o café com o forno um pouco mais quente. Foi o suficiente para repetir o mesmo perfil de subida do Santana, bem como o tempo de torra. Como sempre, quando começou o primeiro crack, baixei bem a potência das resistências, mantendo inalterado o fluxo de ar (em 20%). Aos dois minutos de desenvolvimento, zerei a potência. Na hora de despejar, aumentei o fluxo para 100%. 

 

Ficou uma torra média/média para clara, pendendo mais para média. 

 

Abaixo um comparativo entre essa torra (em evidência) e a do Fazenda Santana:

 

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O café (foto de menor qualidade, em face da ausência de boa iluminação):

 

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Incrível Guilherme!!! Fico impressionado com o controle e precisão que você consegue com o STC. Faltou falar a perda.

 

Amanhã irei fazer minha primeira torra do FAF 322, já terei vários parâmetros comparativos!

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Fiz mais uma hoje de manhã. Agora devo ficar uns 3 dias sem torrar.

Adotei uma abordagem diferente.

Introduzi o café no torrador quando a temperatura ambiente estava em 120ºC. Passei a computar a torra a partir do momento em que o café alcançou 120ºC.

Desconsiderei as temperaturas medidas antes, porque o café só entra na fase de seca a partir de cento e poucos graus (tem que levar em consideração que a temperatura externa aos grãos não equivale à temperatura interna e que o sensor toca nos grãos, mas não se insere dentro deles).

Achei que essa abordagem foi benéfica. Não sei, algo a se apurar empiricamente (pelo menos mais umas 5 torras assim).

 

Veja-se o log:

 

 

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Sempre é bom uma comparação com outro:

 

 

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Hoje fiz uma torra do Mundo Novo.
Foram 220g.
Comecei mais quente. Em compensação, por já estar familiarizado com o torrador (STC), iniciei a baixa um pouco antes do primeiro crack. Ficou excelente. Tudo ocorrendo conforme manda o livro.


14950704528_3415c13882_b.jpg



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Observo que o tempo de desenvolvimento ficou dentro do recomendado pelo Scott Rao, entre 20% e 25%. No caso, deu 23%. Por outro lado, minha torra não foi finalizada em 8 minutos, mas em 13.

 

Embora ainda muito fresco (tenho que ser menos ansioso e deixar guardado em um canto esquecido por pelo menos 10 dias), fiz uma extração na aeropress e deu para perceber que a torra ficou muito boa. Uma verdadeira torra média-clara, pelo fato de eu ter maneirado a mão na potência na fase de desenvolvimento.

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mundo novo. Esse é o caconde? Natural (bastante película na foto)?

Agora vou ter que decidir qual café importado torrar. Acho que talvez o da Iondonésia, que nunca tomei. Dos 4 que comprei acho que é o mais pedestre. Vamos ver...

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Torrei agora o Sumatra. Era um café feio. Parecia que todos os grãos tinham sido quebrados. Era honey processed, que pelo que li não leva mel, mas é um tipo de natural.

Bobeei um pouco e deixei chegar a 16,0% de perda, mas enfim, não chegou ao 2C, só foi até acabar o 1C, que deve ser ok. Torrar 83g tem dessas: escreveu não leu... é analfabeto!

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Peguei o jeito do torrador. Fiz uma torra do Ravelo hoje que ficou perfeita.

 

Seguem fotos do log gráfico e do café torrado.

 

 

 

 

Daqui, essa torra do Ravelo parece bastante uniforme.

Muito bonita.

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Torrei agora o Sumatra. Era um café feio. Parecia que todos os grãos tinham sido quebrados. Era honey processed, que pelo que li não leva mel, mas é um tipo de natural.

Bobeei um pouco e deixei chegar a 16,0% de perda, mas enfim, não chegou ao 2C, só foi até acabar o 1C, que deve ser ok. Torrar 83g tem dessas: escreveu não leu... é analfabeto!

Isso é o que doi em torrar cafés caros. Bachs mínimos e nenhuma margem para erro. :)

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Mais uma torra hoje de manhã, desta feita, do FAF 322, para um colega de trabalho que participou da compra coletiva. Tomei dois normales agora a tarde (com eles, já são três cafés tirados hoje).

 

Fiz uma abordagem um pouquinho diferente dessa vez. Despejei o café quando a temperatura ET estava em 230º, mantive o fluxo de ar em 10%. O ponto de virada aconteceu aos 120ºC. A ROR variou entre 9 e 13 durante a fase que antecedeu o primeiro crack. Quando a BT marcou 207 graus, aumentei o fluxo para 30% e diminui o heater para 50%. Com isso, a ror passou a ser de 4ºC por minuto. O primeiro crack se iniciou quando o BT marcou 212ºC. Mantive a ROR em 4ºC por minuto no primeiro minuto e depois, reduzindo a potência para 10%, mantendo inalterado o FAN, diminui a ROR para 2º por minuto até a finalização, pouco depois de três minutos após o início do desenvolvimento (pós primeiro crack). Com isso, a razão de tempo de desenvolvimento ficou em 22%. Uma verdadeira torra voltada para extração em máquina de expresso.

 

Ficou muito boa. Estou acertando a mão em todas agora. Nada como a curva de aprendizado do torrador.

 

Digo apenas uma coisa, o STC está definitivamente aprovado. Quem comprar provavelmente não vai se arrepender.

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Certamente.

Nunca vamos conseguir fazer a torra perfeita, porque isso não existe.

Mas, por meio de comparação, bem como estudo, da ao menos para acertar com freqüência maior.

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Belezura essas torras, viu.. Hoje fiz mais dois lotes de 117g do Ravello verde na pipoqueira mas passei um pouco do ponto desejado de novo. Deu 16,3% de perda. Ainda vou separar a alimentação de energia da pipoqueira. Deve ficar bem legal...

 

Guilherme TorrAs, qual seu torrado mais em conta?

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