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Ajustando o espresso - Método do Matt Perger


Rodrigoks

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Dei uma lida nos artigos, e confesso que fiquei mais confuso, e com um pé atrás

 

Meu "pé atrás" é justamente por encarar o tempo como uma variável das menos importantes. Não que não seja importante, mas que de todas, é a menos relevante ao meu ver na forma como ele encara a coisa. Outro ponto é como BR pra ele é quase irrelevante, reduzindo-o a um quase "Menos pó, menos espresso. Mais pó, mais espresso". Num dos artigos ele até fala um pouco, um parágrafo sobre BR de maneira MEGA reduzida, mas ok.

 

A questão do tempo é meu principal ponto de dúvida quanto ao método, sobretudo quanto fala dos soluveis:

 

Existem soluveis que demoram mais tempo ou menos tempo para se dissolverem? Assim como mudam em temperaturas distintas? Existem solúveis que não são desejáveis na extração? Existem solúveis que se degradam em altas temperaturas ou extrações mais longas?

 

Coloquei como dúvidas por não ter materiais pra trocá-las por afirmações, apesar de ter quase certeza disso, e, sei lá eu, ter o tempo como referência sempre me ajudou nesse ponto, percebendo em tempos mais curtos e mais longos características que, antes de serem indesejáveis individualmente, não davam a possibilidade de se criar uma bebida equilibrada, ficando ou subextraída ou superextraída, e isso tinha um vinculo forte com o tempo, e nunca vi uma extração que prestasse ser realizada num intervalo de tempo menor que 20 s e maior que 40. Com uma slayer ou máquinas com controle de temperatura até deve ser, mas digamos que peguei um pouco de birra com o método, hehehe

 

E bom, meu espresso tá com BR de 22%, 10g de pó pra 45 de bebida, numa extração de 22 s. Ainda quero "melhorar" o tempo, mas por hora é o que tem pra hoje. Só tiro lungos, porque cortar antes tem deixado os curtos subextraídos ao meu ver (e pelo método dele, em teoria seria só cortar antes mesmo, e na Walter fazia assim e funcionava, na medida do possível)

 

Bom, vou tentar brincar um pouco mais com o método e equipamentos pra ver no resulta, eheh

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BR é o que o Perger diz que é mais relevante... quanto à dose, ele apenas diz que é mais prático fixá-la primeiro. Ele também não diz que o tempo não é importante, mas que não é bom usá-lo como ferramenta primária de controle de extração. Essa é uma distinção importante.

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Dei uma lida nos artigos, e confesso que fiquei mais confuso, e com um pé atrás

 

Meu "pé atrás" é justamente por encarar o tempo como uma variável das menos importantes. Não que não seja importante, mas que de todas, é a menos relevante ao meu ver na forma como ele encara a coisa. Outro ponto é como BR pra ele é quase irrelevante, reduzindo-o a um quase "Menos pó, menos espresso. Mais pó, mais espresso". Num dos artigos ele até fala um pouco, um parágrafo sobre BR de maneira MEGA reduzida, mas ok.

 

A questão do tempo é meu principal ponto de dúvida quanto ao método, sobretudo quanto fala dos soluveis:

 

Existem soluveis que demoram mais tempo ou menos tempo para se dissolverem? Assim como mudam em temperaturas distintas? Existem solúveis que não são desejáveis na extração? Existem solúveis que se degradam em altas temperaturas ou extrações mais longas?

 

Coloquei como dúvidas por não ter materiais pra trocá-las por afirmações, apesar de ter quase certeza disso, e, sei lá eu, ter o tempo como referência sempre me ajudou nesse ponto, percebendo em tempos mais curtos e mais longos características que, antes de serem indesejáveis individualmente, não davam a possibilidade de se criar uma bebida equilibrada, ficando ou subextraída ou superextraída, e isso tinha um vinculo forte com o tempo, e nunca vi uma extração que prestasse ser realizada num intervalo de tempo menor que 20 s e maior que 40. Com uma slayer ou máquinas com controle de temperatura até deve ser, mas digamos que peguei um pouco de birra com o método, hehehe

 

E bom, meu espresso tá com BR de 22%, 10g de pó pra 45 de bebida, numa extração de 22 s. Ainda quero "melhorar" o tempo, mas por hora é o que tem pra hoje. Só tiro lungos, porque cortar antes tem deixado os curtos subextraídos ao meu ver (e pelo método dele, em teoria seria só cortar antes mesmo, e na Walter fazia assim e funcionava, na medida do possível)

 

Bom, vou tentar brincar um pouco mais com o método e equipamentos pra ver no resulta, eheh

 

Tive essa impressão também, de que usar a faixa dos normalle deixa meus espressos ácidos demais pro meu gosto. Por isso afinei a moagem o máximo que pude e uso o limite inferior do BR, 40%, a extração está demorando mais que o normal, mas o importante é que o sabor me é mais agradável assim.

 

Vou tentar um lungo pra saber se me é mais agradável, não tão diluído quanto  o seu, talvez uns 33% de BR.

 

Olha esse post do Carneiro, é interessante.

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  • 4 months later...

E não é que ontem me permiti dar menos importância a variável tempo, e num acidente consegui um resultado muito bom?

 

Resolvi aumentar os BRs. Uma das extrações começou naquele pinga pinga, até começar a correr um fio fino. Depois de 55s, 14g de café e 28g na xícara, não é que o curto ficou bom?

 

Vou brincar um pouco mais na máquina hoje e ver o que sai de bom, hehe

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