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Entrevista TV Gazeta - Wolff Café


Fernando Lopes

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Já tomei vários cafés torrados por eles, vale a pena provar ! Em relação a entrevista, algumas coisas são complicadas quando se está na televisão... Achei meio complicado o lance de "sempre água fervendo". O próprio protocolo http://www.scaa.org/PDF/PR%20-%20CUPPING%20PROTOCOLS%20V.21NOV2009A.pdf   indica 93°C ( para quem mora no litoral, vai gerar uma boa diferença, pois a água irá "ferver" quando atingir 100° C). 

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Eu fiquei surpreso (positivamente) com a matéria! A apresentadora conseguiu

diferenciar , depois de uma certa relutância no início, o que é um café de

qualidade de um café comercial vendido no Brasil.

 

Apesar de a matéria não ter foco nas diversos métodos de preparo (talvez pelo

tempo adicional que demandaria), achei muito boa.

 

Só não dá para concordar que um moedor daqueles é "barato" para qualquer um...

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Tomei o café do Wolff algumas vezes também, e em todas elas eu gostei bastante. Em Sampa por exemplo tomei na KOF e na Isso é Café em um dia de cupping, no qual tinha pelo menos 3 cafés dele. Além de saber muito bem do que faz o cara é muito gente fina. Eu gostei bastante do programa, achei que por andar num ritmo lento e mais tranquilo se consegue entender toda a explicação quando existe alguma pergunta da Apresentadora, coisa que atrapalha muito por exemplo na entrevista do Mariano Martins no programa  "Bons de Garfo", onde ele não conseguiu terminar direito a explicação sobre porque o café que ele produziu para a Casa Santa Luzia de SP é melhor quanto tomado com açúcar do que sem... 

 

edit: Também concordo que R$1.000,00 não é barato para qualquer um, inclusive pra mim não rs. 

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Achei uma das entrevistas mais elucidativas para o público em geral. No entanto, algumas observações não podem deixar de ser feitas:

 

- Primeiro, o valor do moedor de R$ 1.000,00 reais contradiz a própria apresentadora quanto ao ritual do bom café ser bastantante acessível a todos que assim o queiram.

- Segundo, a afirmação que a diferença de preço entre o café especial e o café de supermercado ser pequena o que, em tese, incentivaria a mudança no hábito de consumo. Sem dúvida nenhuma este não é um fator motivador para a mudança de hábito do consumidor brasileiro, pois a gente bem sabe que, por mais que seja justa, a diferença de preço é enorme. O próprio Wolff se contradiz ao afirmar que os custos aumentam em torno de 10 a 15 por cento, enquanto o valor de venda chega a dobrar ou triplicar para o produtor.

- Por fim, acho até fácil a apresentadora identificar a diferença de aromas e sabores dos cafés especiais para aqueles cafés de supermercados de baixa qualidade, carbonizados, oxidados e escolhidos para este fim. Porém, perceber todas as notas dos cafés especiais provados, cujo feito requer anos de experiência e uma acuidade sensorial que nem todos possuem, aí já é jogar para a plateia. Para mim ela foi um mero papagaio do Wolff, demonstrando, além de tudo, uma boa memória em tudo que foi dito anteriormente pelo barista e provador sobre os cafés.

 

Mas no geral, o programa foi de muito bom gosto. Achei-o bem dinâmico, com tempo suficiente para as explicações e a apresentadora deixou a narrativa fluir adequamente conseguindo atingir os seus propósitos.

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Murilo,

 

Com certeza, identificar aromas e sabores com precisão, não é pra qualquer um ! Agora, convencer a maioria do publico a trocar o tradicional pelo especial, vai ser complicado, não só pelo preço. Já fiz vários testes em ambiente de trabalho, são poucos que aceitam tomar um café coado com acidez presente e ausência de notas tostadas no último nível.

Mas retornando ao foco da entrevista: Achei bacana a entrevista, apesar de alguns deslizes ! Desafio a qualquer um, realizar a experiência de "sorvar" o café, pode ser o próprio café coado, mas é importante esperar esfriar um pouco para não se queimar. Ao meu ver, a prensa francesa seria o equipamento mais próximo para tal.

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Bacana mesmo a entrevista, especialmente pela franqueza da Cátia e pela clareza do Hugo.

 

Sobre o preço do moedor comentaram que o "semi-profissional" utilizado era uns R$ 1000 mas que há baratos para começar (R$ 70).

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O Pão de Açucar bem como o ST Marche diminuíram bem a quantidade e variedade de café em grãos, tinha que alguma marca colocar em uma rede de supermercado com a placa " torrado a menos de 1 mês", só a curiosidade já chamaria a atenção.

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Fernando,

De fato, não vai ser com essa entrevista que os consumidores mudarão seus hábitos de consumo, mas esse tipo de iniciativa, somada a outras já em curso, como o aumento dos pontos de venda e o surgimento de diversas opções de cafés especiais à disposição no país, ajudam a despertar a curiosidade do consumidor em geral.

Agora o elevado preço dos equipamentos, acessórios e da matéria prima disponível ainda inibe a expansão do negócio de cafés especiais.

A citação de um moedor manual de R$ 70,00 como opção (não sei que moedor é esse) seguido da expressão: "... para começar, mas logo ele vai sentir a necessidade de partir para um moedor deste tipo ("semiprofissional), a fim de obter o que de melhor este café tem para oferecer..." (não foram exatamente essas palavras, mas foi esse o sentido), vai meio na linha: tem opções de baixo valor, mas também de baixa qualidade.

Outra coisa, numa época em que as pessoas buscam facilidades na cozinha não vai ser um moedor manual, com todas as limitações tão conhecidas por nós, que vai atrair os consumidores domésticos. Obviamente, existem exceções de moedores manuais de melhor nível. Ahhhh, mas esses estão em outras faixas de preço.

Mas como disse antes, foi uma ótima entrevista e estes pequenos aspectos não tiram o seu mérito.

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Gilberto,

 

Concordo com voce. Dificil mesmo encontrar no mercado café onde consta a data da torra na embalagem. Isso deveria mudar. Entao vem aquela coisa: a esmagadora maioria de consumidores de café que compram no mercado escolhe aquele já torrado e moído "mais barato"(em geral). Fiz esta constatação algumas vezes e exatamente este tem bem mais saída. Uma torra tão escura que deve ter acabado com a quimica cafeinada do produto. ;)

Bom, o brasileiro está vagarosamente escolhendo cafés de melhor qualidade, na minha opinião. Claro, é um mundo a parte neste emaranhado de coisas para se fazer. Há sempre novas possibilidades para experimentar.

 

Abraço

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Qualquer programa que aborde o assunto sempre será interessante, achei legal ele levar um Encore , acho que foi a primeira vez que alguém levou um moedor para um programa e falou da importância de moer na hora.

 

Quanto aos erros não achei eles importantes , aos nossos olhos , sempre existirão muitos erros.

 

Agora , dizer que café especial é acessível , ou não é tão mais caro , isso é balela , a parte da população que pode pagar 25/30 reais em 250g de cafe é ínfima , o que poderia ser dito é que café especial : " é um luxo que a classe média pode ter " , claro que não dá para chegar na TV e afirmar isso , mas é luxo , é caro e eu não vejo uma forma de baratear.

 

Café especial é luxo não só no Brasil , mas também no primeiro mundo , um americano paga por 12oz (340g) de um café bom de supermercado (Folgers) uns 4/5 dólares , já as mesmas 12oz de um bom café da Inteligentsia custa 22 dólares .

Lá como aqui é luxo .

 

O problema aqui , é essa moda de tudo virar "gourmet" , café porcaria ostentando o termo "gourmet" sendo vendido caro.

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Hoje tomei um cafe de minha ultima torra, tinha cheiro de borracha, rsrsrsrs. Na realidade o cheiro é em função da torra também que no café ruim é escura pelos defeitos que ele falou. Mas ninguém vai ficar assistindo o programa novamente para prestar atenção em todos detalhes, só nos.

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Boa entrevista, conheço o Hugo e sua torrefação, ele era responsável pela torrefação do coffeelab há uns anos atrás. Depois do nosso encontro do dia 20 aqui em Sp, pensei em agitar uma compra coletiva de uns cafés que ele tem do caparaó e no começo ele topou, mas nesse fds ele desistiu dizendo que tem pouco estoque e que não seria muito interessante e seria trabalhoso vender e enviar para nós, que pena. Realmente ele é um cara do bem, mas só podia ter dado uma maior atenção para nós do cdc.

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Eu bebi vários cafés do Wolf ultimamente.Pelo menos uns 7 tipos diferentes.Em São Paulo algumas cafeterias estão basicamente servindo ele.De todos que eu bebi,só gostei de um,o do torra clara,esse sim era bom.O resto achei bem normal.No Beluga tinham 4 cafés dele,dois catuai amarelo,um.bourbon amarelo e um outro. Não gostei de nenhum...Não sei dizer se foi o preparo que eu não gostei ou se foi o café, mas minha experiência não foi das melhores no Beluga com grãos Wolff.O do torra clara era muito bom, e mesmo com a torra um pouco avançada,estava uma delícia.

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Achei boa a matéria, bom que brasileiro está começando a utilizar produtos de melhor qualidade, é mais caro mas muito melhor, inclusive pra saúde.

 

Atte.

Thiago Menegatti

Marketing Café Reserva Gourmet

thiago@reservagourmet.com.br

www.reservagourmet.com.br

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Sim Gil, esse não foi o problema porque disse que poderia retirar e despachar depois por minha conta, foi tempo mesmo. P café que esta no torra clara e kof é um grão do caparao e beluga e outras é um da fazenda dele.

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O Hugo procura sempre trazer um perfil de torra no estilo nórdico... Logo não deve agradar a turma que repudia acidez marcante !

Fernando , talvez eu esteja entre os maiores apreciadores de torras claras,estilo nórdico e acidez marcante aqui desse fórum. Quando torro pra mim, costumo torrar claro e bebo principalmente nos métodos filtrados e prensados.Resumindo gosto de acidez e de torra clara,mas não gostei do que bebi no Beluga. Pode ser também o preparo da casa, que entrega o café num copo de vidro que mal dá pra segurar de tão quente.Deveriam servir em xícaras ou canecas...como eu disse pode ser o preparo do local.Se foi o preparo ou o café eu não sei dizer ao certo,só sei que não gostei desses cafés. Há uns anos atrás a raposeiras vendia um Wolff de 88 pontos que era demais.O Marcelo do Vale do Caxixe vendeu um muito bom tb.Mas atualmente já bebi uns cafes bem flat do Wolff. Do que está rolando agora,acho que o melhor é esse da torra clara.Inclusive,quando perguntei por ele,o café tava tipo escondido atrás do balcão nem ficava exposto ...
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Eu preciso começar a anotar os cafés que compro e o que achei, também comprei no Beliga um destes e achei flat também, mas depois de uns 10 dias apareceu uma acidez maravilhosa, ou eu tomei jeito na extração.

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Bernardo e Gil, eu confio muito no meu paladar, e após beber todos os cafés do Beluga percebi que eram bem flat...fiquei decepcionado com o lugar, os cafés e os preparos, mas também sai de lá achando que poderia ser alguma coisa errada comigo, porque como que eu poderia ter bebido 4 cafés, e todos estavam sem graça? Agora com os comentários de vocês vi que realmente o problema era nos cafés de lá...

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