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Hario V60


lasanchez

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Ow.. Cê jogou lenha na fogueira, agora explica...  :P

 

Por que pesar só o extraído é mais problemático? Eu acho que é o jeito mais certo de medir a razão de preparo...

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Já pensaram que quando fazem a pré-infusão o café absorve praticamente toda a água despejada? Pense de novo se o café extraído no bule representa bem a razão de preparo. No espresso é a mesma coisa. Razão de preparo é uma convenção, é o que você quer que ela seja.

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Rodrigo, razão de preparo é a razão massa de pó e massa de café.

 

Não importa o quanto sobra de água no bolo.

 

Quem lê uma razão de preparo admite que o café está razoavelmente equilibrado, extraído 20% por exemplo.

 

No coado vc pode inclusive puxar a xícara quando ainda o pf está quase transbordando.

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Concordo com o sergio. Apesar de ficar água retida no bolo, o que usamos na razão é massa de pó e massa na xícara. Tudo bem que é por convenção. Mas é o parâmetro que temos. Se ficarmos pensando em quanto ficou retido no bolo e outras coisas mais, não conseguiremos sair de nenhum lugar.

 

Sem contar que considerar o quanto de água ficou retida, está mais para pesar o conjunto todo do que pesar só a massa de café extraída.

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acho que não é nem controverso que a razão de extração é o que importa. Como é complicada de medir sem aparelhos chiques ou evaporações em forno etc, o que se tem é a de preparo mesmo. Pelo menos na minha cartilha, a coisa é assim.

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Sérgio e Miyamoto, não há a menor dúvida disso. Mas a razão de preparo não serve pra nada se não houver uma mínima correspondência com o que estiver dentro da xícara. Se eu quiser fazer um coado de 200ml com 20g de café, terei uma razão  de preparo de 10%. Digamos que eu erre e moa muito fino, caindo apenas uns 10ml pra xícara em 3 minutos. A razão de preparo foi de 10%, mas o que foi extraído foi parar na xícara? A porcentagem de sólidos solúveis é o esperado? Nada, foi tudo pro saco.

 

Falo que ;e muito mais prático pesar tudo junto porque você tem uma idéia do quanto tem que adicionar de água dentro do intervalo de tempo estipulado para a extração. É muito mais simples, ao menos pra mim, saber que ainda falta despejar 100ml em um minuto no final da extração. Daí programo o ritmo de despejo pra que a maioria da água desejada vá parar na xícara. É possível fazer isso pesando só o que cair do filtro? Claro, mas é muito mais difícil de controlar e exige mais experiência.

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Se eu quiser fazer um coado de 200ml com 20g de café, terei uma razão  de preparo de 10%. Digamos que eu erre e moa muito fino, caindo apenas uns 10ml pra xícara em 3 minutos. A razão de preparo foi de 10%, mas o que foi extraído foi parar na xícara?

Não, com o erro sua razão de preparo ficou 200% e não os 10% buscados. (e não seria 10% pois sobra algo no bolo, a razão só se calcula depois, pesando o café da xícara)

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Por isso que é importante conseguir despejar toda a água dentro do tempo desejado, e que toda a água possível vá parar na xícara. Não entendi até agora a controvérsia.

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Mas agora o engraçado.

 

Geralmente usam copo com marcação de volume no espresso ao invés de balança que seria o correto.

 

No coado que não tem crema e o copo com marcação seria adequado, usam balança. Hehe...

 

Mas está aí, um jeito de fazer coado é nem usar balança e quando der o tal volume no copo tirar do PF. Durante a extração sempre manter o mesmo nível da água no filtro.

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Mas é ruim essa abordagem. Talvez seja difícil entender do ponto de vista prático quando não se faz muito coados. É muito mais prático pensar em razão de preparo no coado utilizando massa de café e massa de água a utilizar e imaginar o resultado que se obterá. No espresso, se calcula a razão de preparo do modo que se calcula porque é difícil estimar a água que ficou no bolo ou a que vai se usar, então se convencionou que é massa de café vs massa de água na xícara.

 

Se alguém fosse ser tarado em relação a isso, teria que uniformizar o método de cálculo. Obviamente tem pouca utilizada, pois as razões de preparo de coados e espresso estão muito distantes, então não há porque correlacioná-las com precisão.

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Eu também estou tentando manter o mesmo nível de água no filtro durante toda extração.

 

Se pesar o conjunto todo e utilizando 12g de café, quase ao final da extração você pesar os 200g e ainda tiverem 50g de água para passar pelo bolo mas o tempo fechou nos 3'. O que fazer?

 

Tira o pf da jarra? Deixa terminar de filtrar, ultrapassando os 3'?

 

Se olharmos novamente a razão de preparo para ambas situações, para o primeiro caso pesamos 200g de água mas ela não passou toda. Desconsiderando as perdas você teria 12/150 ao invés dos 12/200. Mas como você considera a massa de água que verteu, deveria ser 12/200, quando na verdade não é.

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Rodrigo, do vídeo do Perger que o Luw postou:

 

U8CafGd.png

 

Você acha que a razão de preparo é 12g/200g = 6% mas acho que não.

 

20.8% de ext mostra que 12g*20.8% = 2.496 g de solúveis foram pra xícara.

 

Com 1.4% de TDS, a xícara dele tem 2.496g/1.4% = 178.3 g

 

Então a razão de preparo é 12g/178.3g = 6.73% (que deve ser o alvo padrão de coado)

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Me parece que o Rodrigo não foi tão explícito quanto aos detalhes. Confesso que nem entendi exatamente o que ele quis dizer.

O que o Sérgio postou é correto.

A rigor, razão de preparo (brew ratio) é (pc+pf)/(ac+pc), (a de água, p de pó e c e f para copo e filtro). Como em geral a massa total de líquido é menor que a massa total de água despejada (os sólidos não chegam nem perto da massa de água que fica no filtro), o denominador correto não é 200, mas algo menor, que o Sérgio até pôde calcular, já que com o uso de refratômetro (imagino eu), foi calculado o tal TDS.

 

A equação boa de lembrar é   TDS= brew ratio x extraction rate

 

A página da wikipedia (como diria Javier Bardén, en inglés, Maria Elena, en inglés) é boa:

 

http://en.wikipedia.org/wiki/Coffee_extraction

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Excelente exemplo de que é uma aproximação razoável nos coados utilizar a massa de água (e não de bebida) como método de preparo, como receita. Não estou questionando a exatidão da razão de preparo, o que foi bem explicado. 

 

Interessante notar que nos coados, à similaridade do espresso, a bebida que fica retida no bolo tem uma concentração muito menor de sólidos que a bebida na xícara, ao contrário da prensa e da aeropress, em que é a mesma.

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Quero deixar claro que meu ponto de vista não é em relação ao conceito de razão de extração, e sim em ter parâmetros pra controlar o despejo de água. Acho quue pesar tudo junto dá uma melhor noção de controle do tempo, que é fundamental para o resultado.

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Confesso que nem entendi exatamente o que ele quis dizer.

 

A gente não entender o que você diz é normal.. Mas o contrário é novidade...  :lol:  :lol:  :lol:

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Não que nº de posts dê mais peso à opinião (não vou citar nomes pois vai que ele é faixa invisível em ninjitsu), mas concordo com o Rodrigo. O que o Sergio está falando está com certeza correto, porém para quem vai fazer café para beber (nosssas pessoas) e não para confirmar se há mais carbono 14 no café dependendo da quantidade de ozônio na água utilizada, é muito mais prático pesar tudo.

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Luw, tudo que falei aí pra cima foi apenas para discutir o que acho que é razão de preparo, que é pó/café, e que vale para qualquer tipo de método. Chamar pó/água_despejada como razão de preparo não parece certo. Talvez isso deveria ter outro nome.

 

Agora cada um pode fazer do jeito que preferir, pesando tudo ou só o café... Eu mesmo pesei tudo nas últimas vezes que fiz meu chafé no melittinha =)

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Sergio, eu pelo menos gosto MUITO de saber o máximo possível sobre o que me interessa, mesmo que seja notas de rodapé que não vão influenciar nem um pouco o meu dia a dia - acho muito legal me aprofundar mesmo que em termos práticos se trata de informação que é basicamente uma curiosidade. Portanto, por mais éterea que seja, informação sempre será bem vinda.

Além disso, um pouco de teoria sempre acaba ajundando a prática nem que seja só um pouquinho.

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Cada um utiliza o método que mais lhe agrada. Isto é certo...

 

Mas se pesar tudo.. Você nunca saberá o quanto de café está na xícara...  :rolleyes:

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Eu também estou tentando manter o mesmo nível de água no filtro durante toda extração.

 

Se pesar o conjunto todo e utilizando 12g de café, quase ao final da extração você pesar os 200g e ainda tiverem 50g de água para passar pelo bolo mas o tempo fechou nos 3'. O que fazer?

 

Tira o pf da jarra? Deixa terminar de filtrar, ultrapassando os 3'?

 

Se olharmos novamente a razão de preparo para ambas situações, para o primeiro caso pesamos 200g de água mas ela não passou toda. Desconsiderando as perdas você teria 12/150 ao invés dos 12/200. Mas como você considera a massa de água que verteu, deveria ser 12/200, quando na verdade não é.

 

Nesse caso acho que tanto faz se você vai tirar a xícara ou esperar o resto da água cair, o mais importante é você perceber que o fluxo foi mais lento que o desejado e, na próxima, despejar a água mais rapidamente ou moer mais grosso. É aí que a experiência e o domínio da técnica vão fazer a diferença, na minha opinião.

 

Eu, como novato no V60, acho que é exatamente nesse ponto que o Rodrigo está batendo: é mais fácil para um iniciante perceber que é preciso acelerar o despejo de água ou mexer na moagem com uma situação como essa (pesou tudo, colocou a quantidade de água e café desejados e sobrou água no filtro no final do tempo estipulado) do que se ele estivesse pesando apenas a xícara, sem saber o quanto a mais ou a menos de água ele despejou durante o processo e o quanto sobrou de água no final.

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Mais um vídeo de pour over:

 

 

Aqui o cara faz com tempos bem diferentes e ele pesa apenas o volume extraído, e não o volume total. De novo, há vários jeitos de se capar um gato... rollingeyes.gif. Mas uma coisa que não gostei na drip station dele é que o PF fica muito alto, longe do bule, de modo que com certeza o café esfria ao cair até o bule.

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Gostei do moedor dele quase não faz barulho hehehe e a pré infusão ele dá somente uma leve umedecida, realmente bem diferente, tem que testar pra saber se fica bom 

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  • 3 weeks later...

Salve

Voltando ao V60, título do tópico, terminei um desnecessário e possivelmente inútil teste de resistência com um filtro branco da Hario. Durou um bom mês e meio, pois houve a interrupção durante a viagem que fiz.

 

Usei-o em 10 extrações. Após cada uma, empreguei sempre muito cuidado ao lavá-lo apenas com água para retirar o máximo de resíduos sólidos e líquidos restantes da extração recém findada. A secagem se deu por adesão ao azulejo até que, quando seco, desprendesse.

Pode-se notar que o papel já está impregnado, ainda que pouco, de resíduos de café. A saber, uso pó moído mais grosso que o de marcas comerciais. Pó mais fino possivelmente provocaria impregnação maior. Todas extrações foram de 40~45 g do house blend Expresso Brasil e 800~820 ml de água.

 

Minha conclusão é que, mesmo após a inadequada reutilização do filtro, ele ainda se presta para a filtragem do café sem grande comprometimento de sabor.

 

Não preconizo tal prática. Apenas o fiz por curiosidade profissional.

 
Seguem as fotos dos 2 lados do filtro.
 
Obs. Imagens substituídas por novas com melhor qualidade e mais detalhes.
 

 

SUqc7i9.jpg

 

RCUo6WU.jpg

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Muito bom Alex.. Sempre tive esta curiosidade de saber se era possível o re-uso e quantas vezes ele aguentaria...

 

Sempre reutilizo 3 vezes e sempre pareceu-me o mesmo café...

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