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Tópico fechado por briga ! No Home Barista :-)


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Seria engraçado se não fosse patético.

 

Uma nova maquina no mercado desencadeou uma "guerra santa" no Forum:

http://www.home-barista.com/levers/owner-experience-with-londinium-i-t23770.html

 

O fabricante e os novíssimos donos - as mais antigas começaram a ser vendidas a menos de 1 mês - das Londinium - uma espresso a alavanca com grupo comercial, para uso domestico, montada em Londres, com peças italianas - interpretando como criticas mal intencionadas as perguntas de proprietários e vendedores de outras marcas tem partido para uma polemica, de nível duvidoso, digno de uma causa mais nobre.

 

Fiquei com vontade de intervir e dizer que se trata somente de uma maquina de café, como tantas outras, e não da cura do câncer ou do fim da fome no planeta, mas os ánimos estão tão acirrados que se voltariam contra mim !

 

O moderador teve de congelar o tópico até acalmarem os ánimos ...

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Na minha avaliação e bem parecida com a Strega, a Quickmill, a Bosco e todas as outras de alavanca com grupo comercial.

Experimentei a Bosco (que tem o mesmo grupo da Londinium) linda maquina mas não percebi grande diferença com a Strega.

Só a Londinium continua uma incógnita, desde que não houve nenhuma comparação seria com as outras.

Somente os novos compradores, e o fabricante, dizendo que é uma maravilha, que as outras não prestam, é um monte de bobagens de porque seria melhor.

Por exemplo: afirmam que pelo termosifão a estabilidade térmica é tão perfeita que nunca é preciso fazer flush.

Evidentemente que, dependendo do grão, de sua torra, acidez, amargor, etc, devemos quere fazer uma extração mais "fria" ou mais "quente" , não existe uma temperatura que atenda todos os casos.

Outra bobagem: estariam desenvolvendo (o fabricante que tambem tem uma torrefação) um blend perfeito para usar com a máquina, para nunca mais ter de mudar o grão ....

Isso até pode ser conveniente numa cafeteria, que teria um sabor bom e "marca registrada" mas acredito que a imensa maioria dos particulares querem experimentar novos sabores e que logo ficariam enjoados se tivessem que beber um único sabor de café.

Evidentemente que sim é possível dar flush, e calibrar a temperatura bem como a pressão e utilizar qualquer grão, mesmo que digam que é errado ...

Também tem uns pequenos inconvenientes, pelo tamanho (e muito profunda ele não entraria em bancadas mais estreitas), que nao da para esquentar xícaras encima, e outros pequenos detalhes, a meu ver sem maior importância, mas que quando outros os mencionam arde Tróia...

O que falta, na minha opinião, é uma avaliação equânime que permita saber se faz um bom espresso, se não tem nenhum problema insuperável e como se compara com as outras, até lá não da para ter certeza se é uma boa compra.

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São semelhantes, claro, mas cada uma com seus detalhes de projeto. O Reiss insiste nas suas vantagens, claro, pois ele está vendendo o projeto dele. Ele é bastante agressivo ao mesmo tempo que também o pessoal lá malha muitas decisões que são de projeto, aí fica essa briga inútil.

 

A Londinium I usa o mesmo grupo que a Bosco e que, agora, o Kees usa. Na Bosco o grupo fica conectado direto na caldeira, mas tem um longo pescoço com um mini-reservatório, provavelmente tudo pensado para ter estabilidade térmica. Qual a temperatura média? Não sei... Eu chutaria que é mais pra 89-90°C. Se for isso, como a água da caldeira está sempre bem acima, talvez um flush maior consiga aumentar a temperatura da extração.

 

Na Londinium I, o grupo é mantido quente pelo termosifão. Pelo que vi alguém já testou e disse que praticamente sempre tá na faixa de 93°C. Como o termosifão recebe água da caldeira, não daria para esfriar o grupo com um flush, somente esquentar. Talvez um pouco de pressão menor na caldeira diminuiria a temperatura do grupo, ou ainda um restritor no circuito. Detalhe interessante, que não parece que foi explorado nas longas discussões, é que pelo que vi das fotos, o termosifão é fechado, mas recebe a água da caldeira por um tubo que sai da caldeira e vai para o circuito por fora. Daria para substituir essa entrada no circuito pela rede hidráulica, ter a pressão de linha e ainda água fria para dar o flush no sistema. Muda todo o projeto, claro. O Reiss teve suas decisões, bastante incisivas, de ter o tanque, fazer a máquina profunda para não ter problema de balanço (sem precisar de contra-peso), não oferecer a parte de cima como suporte para xícara etc. Ele pensou mesmo como um usuário doméstico, ainda assim muitos se ofendem pois também são e prefeririam outras opções no projeto. Mas, afinal, a empreitada é dele...

 

Só um detalhe, na página do Kees ele diz algo como um sistema automático relacionado a temperatura. Só consigo imaginar algo como uma válvula de 3-vias no circuito, pode até ser termostática ou controlada eletronicamente, para dar expurgar água sobre-aquecida com a máquina muito tempo parada. Chute meu...

 

Voltanto ao argumento do Bernardo, eu entendo que nós, entusiastas, queremos sempre mais controle sobre a máquina, para experimentar com diversos tipos de mistura, café, extrações. Mas em geral esse não é o projeto das máquinas, mesmo domésticas, exceto pelas propostas mirabolantes como Strada entre outras que oferecem perfis, seja de pressão ou temperatura. Por isso o Reiss insistiu nessa idéia de ser simples o uso, do usuário não se preocupar com temperatura. A Strega já te dá a alternativa (quase obrigatória) de gerenciar a temperatura.

 

Márcio.

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Na minha avaliação e bem parecida com a Strega, a Quickmill, a Bosco e todas as outras de alavanca com grupo comercial.

O que o Reiss insiste em dizer é que a Strega não tem grupo comercial e é HX por isso a comparação não se aplicaria.

 

Só um detalhe, na página do Kees ele diz algo como um sistema automático relacionado a temperatura. Só consigo imaginar algo como uma válvula de 3-vias no circuito, pode até ser termostática ou controlada eletronicamente, para dar expurgar água sobre-aquecida com a máquina muito tempo parada. Chute meu...

Quanto à Idrocompresso ele explica que esse sistema de controle de temperatura é apenas para subir a temperatura do grupo em 2,5°C já que ele geralmente está lá pelos 89/90

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Então não sei como funciona... :)

 

Quanto a ser trocador de calor, a Londinium I também é. Diferença é que tem o termosifão e a Strega tem o grupo aquecido por uma resistência.

 

Márcio.

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Victor, tem que tomar com muito cuidado o que o Reiss fala, já disse muita bobagem, até que a Londinium era a primeira maquina com grupo de alavanca comercial com caldeira menor de 4 litros, até que corrigiram desde qua a da Strega tem praticamente o mesmo tamanho que a da Londinium, e é impossível que ele não soubesse das características da principal concorrente.

Também falou que as resistências da Strega acabariam por quebrar e com isso a maquina ficaria inutilizada, e por aí vai ...

No caso, o grupo da Strega é um grupo Astoria comercial, possivelmente o mais utilizado na atualidade, é uma HX como grande parte das comerciais, desde que o termosifão é propenso a obstruções em paises de água calcárea, e o aquecimento do grupo por resistência é uma solução adotada pela Bezzera, e utilizada com sucesso a bastante tempo em boa parte de sua linha de maquinas comerciais e domesticas.

A forma de aquecimento do grupo, termosifão, aquecedores, etc. são bastante variadas nas diferentes marcas e acho que além da componente técnica existe outra relacionada a patentes.

Eu conheço pelo menos a da Faema, a da Dalla Corte, da Bezzera e a da La Spazialle com patentes próprias, e muitas das outras insistem em que também tem uma solução proprietária, como sempre, "muito superior" as das outra.

 

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Não estou falando que é melhor ou pior que nada, isso é ele que diz, mas achei a solução elegante.

Estabilidade de temperatura só com engenharia, sem PID nem nada, não acho que é um feito tão simples assim.

Eu gosto das duas.

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E bem interessante sim, eu também estou acompanhando de perto.

Porém sem esquecer que as outras marcas também alegam ter a melhor solução para o problema, e que ainda possuem tradição e credibilidade de muito tempo, enquanto esta maquina é o primeiro produto de uma firma que não é do ramo (nem relacionada com engenharia, desde que se ocupa de torrefação de café) e ainda sem comprovação dos resultados.

O que mais gosto desta maquina é o grupo Bosco, que é um clássico, super solido e bem acabado, e que em suas maquinas (bem mais caras) adota outra solução, esta sim que bastante comprovada e bem descrita por Marcio no post acima.

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Menos é mais... Ultimamente só uso a Elektra Semiauto, sem OPV, sem PID, trocador e grupo encostado na caldeira, só dar o flush para gerenciar a temperatura e usar o Pharos para não ter tanta dor de cabeça (canalização) com os 13 bar... :lol:

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Ai, minha Velox... É meio doido pensar que corri para restaurar e não coloquei ela na parede. Eu ia fazer isso nas férias mas peguei o lavabo para finalizar, tive que remover o mármore antigo que não deu certo de reutilizar, rebocar, passar massa, pintar, sofrer com a pintura anterior mal feita em parte das paredes, remover toda a tinta (saiu como casca de banana), mais massa, pintar direitinho, instalar móvel novo, cuba, torneira e espelho. Ou seja, outro tipo de restauração, nada de café e só muito pó de massa corrida. :lol:

 

De volta ao tópico, Fogo, não é desânimo não, só foco em outras coisas do café: restaurar a Gaggia, que parou, procurar os cafés para nossa compra, provar, torrar, e no dia a dia prefiro mesmo a facilidade do cantinho que já tenho. Todas alterações que penso em fazer nela eu desisto e deixo o time que tá ganhando sem mexer. Nesses dias a válvula que enche a caldeira desistiu de fechar, aí não dá para usar a máquina. No dia 31 eu criei coragem (teria visitas e queria servir café expresso) e abri - não vi nada de errado, dei umas forçadas na mola, remontei, e não deu mais o problema...

 

Márcio.

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  • 1 year later...

Pergunta pro Reiss se ele enviou alguma para cá, mas eu não sei de nenhuma. Parece que a Quick Mill vai lançar uma semelhante, mesmo esquema da Londinium com termosifao, um pouco mais barata. Se entendi, inicialmente será exclusividade da Bella Barista, na Inglaterra, mas se o Chris Coffee fizer um estoque grande, a chance do preço cair um pouco é boa.

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A mais em conta com um grupo comercial é a Strega. Repetitivas e fáceis de usar elas são, controle de temperatura é meio fora do conceito, a idéia das comerciais era não precisar fazer isso.

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numa lever só seria possivel extrair em diferentes temperaturas por surfing ou nem isso?

tenho percebido mas nao consegui ainda comprovar que minha preferencia seria por extrações mais frias enquanto minha mulher ja prefere a mais quentes um pouco, se bem que nao experimentei o suficiente pra saber se é isso mesmo e inclusive nao consegui repetibilidade o suficiente pra poder afirmar qualquer coisa.empre acabo na duvida se foi variaçao da extracao ou da "pecinha"...

por isso tava pensando em uma maquina que desse uma ajuda pra pecinha nao variar mutio. rsrrssr

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Nas manuais com termosifao ou trocador que recebem água fria, como é a Strega, talvez consiga derrubar um pouco a temperatura. Na Londinium a água vem da caldeira pro termosifao, bem como na Gaggia Tell que restaurei e que o Moço usa, a água vai direto da caldeira pro grupo. Nesses casos é difícil esfriar.

 

Acho que o AndyS, que discutiu muito com o Reiss sobre a Londinium, pois segundo ele não estava previsível, modificou a dele numa idéia que eu já tinha, considerando minha experiência com a Velox. Vi umas fotos de um cara que faz modificações e era a Londinium com uma cadeirinha pequena no grupo, que recebia água da caldeira. Se eu entendi ele colocou um controle nessa caldeira é assim consegue a temperatura desejada do sistema, sem depender da pressão da caldeira de vapor.

 

A Strega ainda tem uma possibilidade - substituir o termostato do grupo por um controle digital, e de repente mantendo o grupo um pouco mais frio conseguir um perfil desejado.

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Lisca, então você gosta de café menos extraído e sua esposa mais extraído. Isso dá para fazer usando só moagem/dose/massa da extração com a temperatura fixa. É legal poder variar a temperatura mas não tão importante quanto uma máquina com temperatura consistente.

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Após muitas discussões à respeito, a idéia em geral é que o termostato da Strega funciona muito bem nela devido a grande masa de metal que mantêm a temperatura bem estável, e que um PID não acrescentaria grande coisa numa HX.

Querendo, é bastante simples deixar a temperatura de extração a determinada temperatura, regulando exclusivamente o pressostato, e aguardando 1 1/2 minuto entre extrações, não precisando assim de Flush antes das extrações.

 

No entanto, em se tratando de uma HX, é bastante simples para um operador, com um mínimo de prática, ter o pressostato regulado um pouco mais alto para poder controlar a temperatura de cada shot através da duração dos Flushes, e de outros pequenos "truques" que acabam dando ao operador (home barista) "analógico" mais poder de controle sobre as extrações do que os controles digitais ou soluções estruturais mais inelásticas.

 

Desta forma, eu consigo (preparando previamente vários filtros) ir tirando shots um após ou outro sem espera nem variação perceptível.

É claro que sou mais lento que um profissional, o que da mais tempo de recuperação a máquina, e que em Brasilia temos 220v e a Strega vem com resistência de 1450w, contra 1350w das maquinas de 110v.

 

Ponto positivo: maior controle de temperatura (especialmente amplitude) para quem conhece suficientemente bem a técnica, e que troca frequentemente de grãos.

Ponto negativo: mais difícil para o novo usuário, especialmente se não está habituado com maquinas com HX.

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