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Mostrando conteúdo com maior reputação em 15-02-2018 em todas as áreas

  1. Gentes, no epílogo fim do ano comprei do @Guilherme Torres o STC!!!! Demorei esse tanto para escrever aqui, que pecado. Então, agora imaginem, vendendo meu Behmor estou indo para as torras totalmente novas do STC, fiz duas apenas até este ponto. Mas depois de zerar pendências do começo do ano eu já consegui me programar para fazer umas duas ou três no próximo fim de semana! Vai ser top!!! Abraços a todos!
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  2. Posso não, vai rolar divórcio ... Tenho um Bravão, o Debut! Queria os dois, mas eu também queria ser louro, mais alto, um bom atleta, olhos verdes, morar numa casa com um bom terreno e muito rico. Tenho saúde para trabalhar, um Bravo Debut ... quando o Gilberto resolver vender terei um tamper e um alinhador. Tá bom demais! hehehehe Abraços!
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  3. E aew pessoal, dando continuidade aqui no tópico do forninho, vou compartilhar com vocês alguns resultados que venho obtendo com esse torrador. Já sofri naquelas fases de sabor vegetal, baked, torras longas, estou agora saindo das torras com scorching (por tentar reduzir demais o tempo de torra), tentando chegar na que considero ideal para o que o forninho permite. Configurações iniciais: 1. Uso batches de 166,6g (mantendo esse padrão por dividir 1kg em 6 batches, caso queiram usar batches de 143g é bom reavaliar o método abaixo). 2. Uso um termopar que entra na lateral esquerda (contrária ao motor) e fica em contato com os grãos (às vezes toca nas aletas aí eu tento corrigir). 3. Uso um app para android (Coffee Roaster Pro) e faço meus gráficos no excel mesmo (ahahahah). 4. Os grãos ficam amarelos quando meu termopar marca por volta de 160°C; 5. Geralmente o FC vem com 198°C, mas fica realmente constante com 200°C (esse que eu utilizo geralmente como marcação, mas é claro, marco escutando mesmo); Algumas problemáticas que considerei: 1. Quando usava o forninho frio, a torra demorava muito para desenvolver, assim descartei essa possibilidade e comecei a pré-aquecer; 2. Qual temperatura de pré-aquecimento? Eu fui ajustando para que no turning point (por volta de 1min) meus grãos tivessem com mais ou menos 75°C, e cheguei a conclusão (testando) que a temperatura que de pré-aquecimento seria de 220°C. 3. Agora para o desenvolvimento da torra posso considerar 2 perfis básicos (RoR Constante e Ror Decrescente), vou descrever como venho fazendo a RoR constante: Como vocês podem ver, eu fiz essas 5 marcações no dimmer, pois são os pontos que uso no meu e chamo de: P3,1 ; P3,2 ; P3,4 ; P3,6 ; P3,8 O P3,0 e o P4,0 são as marcações originais. Pois bem, para a Torra de RoR constante tento fazer o seguinte esquema: Pré-aqueço até 220°C -> Reduzo a potência para P3,0 -> insiro os grãos (166,6g) -> 1min (P3,2) -> 2min (P3,4) -> 3min (P3,6) -> 4min (P3,8) -> 5min (P4,0) Os grãos ficam amarelos entre 6min30s a 7min, a partir daí pode-se reduzir para P3,8 (se quiser a fase de palha mais prolongada) ou permanecer no P4,0 se quiser encurtar O FC vem entre 10min a 11min (depende do ajuste na fase química), nesse momento, reduzo para P3,0 e abro um pouco a bandeja coletora para controlar o tempo de desenvolvimento e a temperatura final. Esses 2 batches foram feitos nesse padrão que citei, finalizei com 13min (poderia ter encerrado antes) e temperatura final de 211°C: Alguma sugestão, crítica, alguém vem fazendo diferente? Depois posto como faço a RoR Decrescente. Abraço, valeu!
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  4. Bom dia! Nossa amiga Anita está organizando um evento de calibração sensorial na cafeteria 1268 para os próximos dias (confirmo os detalhes depois). Vai ser baseado em um protocolo da SCAA modificado (com algumas adições), para doce, ácido, brilhante, licoroso... Creio que ainda não organizamos nosso encontro CDC deste ano e ja já é março..., vai ser uma ótima oportunidade para um encontro, e para colocar as novidades em dia! Estava lendo o tópico de “morango sem açúcar...” rsrsrsrsrs, cai como uma luva para quem tem esse tipo de dúvida.
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  5. Os Estados Unidos produzem café , a China produz mais de 2 milhões de sacas , a Austrália uns 3 milhões de sacas. Nada a haver
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  6. Os tamper ficaram para a próxima semana, esta semana ficaram prontos alguns Mini tamper Bravo, funciona igual ao Bravo tradicional.
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  7. Faz tempo que não atualizo essa foto [emoji846] entrou Bravo Mini, Aram, chaleira elétrica, Brodher Roaster ( Air frier )... Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
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  8. Kinu M47 - Primeiras Impressões Faz tempo que não posto aqui, mas não podia deixar de escrever essa breve resenha porque - pelo menos ao que parece - sou dos únicos que tem um Kinu M47 por essas bandas. Recentemente havia vendido meu Bravo Mini pra comprar um moedor de característica mais portátil, ou seja, menor e mais leve, pra usar em viagens. Nesse meio tempo surgiu a oportunidade de comprar o Kinu M47, que é mais ou menos do mesmo porte do Mini, e não pude resistir. Idiossincrasias à parte, o fato é gosto muito de testar tantos equipamentos de café quanto possível, em especial moedores, de modo que vou passar minhas primeiras impressões. Ressalto que são primeiras impressões mesmo, pois estou com o moedor há uma semana apenas. Os moedores Kinu são fabricados na Alemanha pele Graef, embora eles tenham abrido uma empresa na Flórida com o nome Kinu Grinders, possivelmente pra alavancar vendas nos EUA. A princípio, o protótipo foi desenvolvido na Romênia por uma empresa pertencente o grupo Graef que fabrica instrumentos dentais e moedores de especiarias. Por isso, as primeiras vendas se deram para o leste europeu, mas depois a Graef assumiu os negócios. O moedor tem 20,15cm de altura, 50mm de diâmetro e pesa 1,15kg, sendo praticamente todo construído em aço inoxidável. Não é, portanto, exatamente portátil. Pro meu gosto é um moedor muito bonito, de um design bem limpo e funcional, ao estilo alemão. Parece também muito robusto e resistente. Como o nome do modelo sugere, M47, utiliza mós cônicas de 47mm, de aço 63HRC, com tratamento "black fusion". Não pude confirmar essa informação, mas li por aí que as mós são fabricadas pela Italmill. Não sei se tem a ver com o tratamento das mós, mas eles geram relativamente pouca estática, o que é um aspecto positivo. O Kinu M47 tem uma borda em forma de funil que coleta os grão na seção superior, tendo capacidade de 40g de grãos e de 30g no recipiente coletor de pó, segundo o manual. Não tem tampa como o Bravo Mini. Embora não seja uma necessidade, caso se faça uma moagem com muita energia é possível que um grão escape por ali, como já me aconteceu algumas vezes. Não chega a ser um problema, mas fica a nota. O sistema de ajuste se dá por meio de um seletor que fica logo abaixo do apoio da alavanca. São 50 ajustes possíveis por volta, sendo que cada passo altera a distância das mós em 0,01mm. Para fazer o ajuste, é necessário afrouxar um parafuso de ajuste que fica na parte superior e que também faz a fixação da alavanca, colocar o seletor na posição desejada e voltar a apertar o parafuso de fixação. Embora o procedimento todo seja bastante simples e fácil, está longe de ser tão direto e rápido como é o do Bravo Mini, que é dos melhores sistemas que conheço em moedores manuais. Junto ao corpo do moedor, no local onde se dá a pegada, há uma espécie de gatilho que eles batizaram de "anti-rotational knob", que é uma grande sacada. Ele impede ou dificulta que o moedor gire em falso na mão que o segura. Esse dispositivo, juntamente com o diâmetro do corpo de 50mm, que é bastante confortável, faz com que a força exercida pela mão e punho para segurar o moedor durante a moagem seja relativamente pequena, de forma que a moagem se dá muito naturalmente. Também a alavanca é compensada em relação ao plano de apoio do moedor, de forma que torques estranhos ao plano de giro da alavanca são minimizados na mão que segura o moedor. Ergonomia muito bem pensada. Segundo o manual, o moedor leva de 30 a 40s pra moer 18g de café pra espresso. Hoje moí 22g pra espresso em 44s e 22g pra V60 em aproximadamente 30s, o que dá pra ter uma idéia da performance de moagem. Não é rápido quanto um grande cônico, mas ao fim das contas é um bom compromisso entre velocidade e facilidade de moagem. O recipiente coletor de pó é fixado por 4 imãs de neodímio que fazem muito bem o papel de fixar o copo ao corpo do moedor. O único porém em relação ao copo coletor é que no ângulo agudo formado entre a face da base e a seção lateral tendem a reter um pouquinho de pó. A quantidade que tende a se depositar ali é mínima, mas como é uma área de acesso difícil sem uma haste ou algo assim, esse é um pequeno aspecto negativo. Quanto a qualidade de moagem, é um aspecto bastante difícil de mensurar objetivamente. E o aspecto subjetivo é, obviamente, subjetivo e sujeito a toda sorte de viés de quem escreve. O que posso dizer é que fiquei muito bem impressionado. O conjunto de moagem é montado em cima de 4 rolamentos, com base, segundo o manual, no "morse cone principle", o que garantiria boa centralização do conjunto. Anuncia o fabricante que a tolerância do alinhamento é da ordem de 0,02mm, o que é um excelente número na hipótese de isso ser verdade para toda a linha de produção. No ajuste 0, com as mós faceadas, as superfícies não se tocam. Nos testes de coado que fiz, os resultados foram bastante positivos. Quantidade moderada de fines e poucos boulders, o que se refletiu em xícaras com sabores bastante definidos. Por fim, paguei pelo moedor o equivalente a 299 dólares, mais 56 dólares de VAT, pois o produto foi enviado para o interior da Alemanha e um amigo trouxe para mim de lá. Não é um moedor barato, mas o preço está de acordo com produtos de qualidade superior. Falando em produtos high-end, sei que muitos devem pensar em uma comparação com o Bravo Mini, que seria o mais óbvio moedor manual a ser inserido nessa categoria aqui no Brasil. Todavia, o Gilberto é um grande amigo, e acredito não ter a isenção necessária pra fazer juízo de mérito entre esses moedores, especialmente quanto à qualidade de moagem. Tenho especial interesse no sucesso do Gil, fui um forte incentivador (e vendedor) do Bravo desde o primeiro protótipo, e hoje fico feliz em constatar que é um sucesso. Vou me limitar a opinar acerca da pegada e facilidade de moagem, em que penso que o Kinu leve vantagem. Por outro lado, o sistema de ajuste do Gilberto é muito mais sofisticado que o do Kinu, ficando na frente nesse aspecto. Conforme eu lembrar de um outro aspecto do Kinu M47 que mereça destaque, farei atualizações dessa breve resenha. RodrigoKS - Terça Expressa
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  9. Usei um recipiente de plástico (saleiro da marca COZA) e fiz duas furações laterais. Encaixei um tubo de inox revestido com mangueira cristal. OBS: Para fazer o furo, usei uma micro retífica com pedra de desbaste Foto do fundo do saleiro Veja o detalhe da furação e o tubo encaixado (foi feito um furo em cada lateral) Mangueira cristal encamisando o tubo na parte interna do batedor de borra Logo após o uso Detalhe do fechamento da tampa
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  10. Ah! @sergio.m, gostei dos relatos dos batches também! Deu vontade de provar :-) Legal você ter feito um Dark Milk. Pra este você não usou o Melanger? (entendi que veio em pasta pra você). Você chegou a usar manteiga de cacau em algum batch? Sabe indicar onde comprar uma de qualidade? @carlos eduardo, uma outra opção de provar um chocolate bem feito e diferente é comprando aqui: https://www.potomacchocolate.com/ Já pedi e chegou sem problemas, super bem embalado com duas bolsas de gelo gel que uso até hoje :-)
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  11. @carlos eduardo é só prometer fazer chocolates finos para a patroa. Se souber explorar este argumento a chance de sucesso é grande! :-)
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  12. Fala @sergio.m! Poxa, legal saber que a produção está indo bem! Quem sabe um dia não rola uma compra coletiva de cacau! Eu sempre tento postar lá no chocoweb, mas o fórum lá é muito parado. Se cadastra lá! Vamos ver se conseguimos movimentar. Eu não estudei muito sobre temperagem, mas vou dar uma olhada nesta dica que você deu. Eu comprei um Champion Juicer para quebrar o cacau em nibs (pretendo usá-lo como juicer também) e tenho cacau do Equador aqui pra torrar e um Venezuelano torrado. Você mora em Vinhedo né? Não deve ser longe de casa, já que moro na saída pra Valinhos. A gente podia combinar um dia pra fazer um batch. Levo meu juicer aí ou você traz o Melanger aqui. Que acha? Abraço
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  13. Video da San Remo: Ligue o som ! https://www.youtube.com/watch?v=G7LyWUHlIgs
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  14. Ele está hoje R$ 1150,00, terá um aumento agora no final deste mês, vai para R$ 1270,00
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  15. Fiquei curioso com esse sabor , pena que dá um trabalhão, se eu começar a falar em torrar cacau e em melanger , é separação certa . Se tiver jamboree esse ano , separa um pedacinho para eu provar.
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  16. Fala @Leandro Marco ! Poxa tem que arranjar logo esse melanger =) Aqui a produção está indo bem. Gostei da brincadeira. O primeiro batch com cacau bulk foi realmente bem meia boca. Bom para aprender o processo. O segundo batch foi um 70% criollo peruano. Muito intenso e cítrico. Depois que comemos 1 kg dele, o que demorou, foi chocante provar um Nugali 70%. Parecia ter gosto de nada! Comendo agora um dark milk 60% que é meu terceiro batch. Bem gostoso. Fiz com cacau da Baiani chocolates "moído/conchado" 40 horas. O casal que é dono da fazenda é muito legal. Comprei, logo depois do 1o batch, uma peneira granulométrica de inox 180 um. É importante pois o melanger deixa escapar particulas maiores que são perceptíveis na boca. Meu segundo pedido da chocolate alchemy foi cacau da republica dominicana. Ainda não torrei. Em ambas as compras não fui taxado. Uso silk para temperar. Afff, é uma mão na roda. Temperagem simples e perfeita. Moldo derramando uma camada fina em um tapete grande de silicone. Geladeira uns 10-15 minutos e é só quebrar em pedaços irregulares que vão para um zip lock. Abraço
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  17. Bases em progresso:
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  18. Pede Mesquita!!! mini + Aram foram as melhores aquisições que já fiz!! Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
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  19. Fala Lisboa! Tô rindo muito com essa alcunha que vc me deu (grande mestre kkkkkkkkkkk), que de grande acho que só a barriga kkkkkkkkkkkkkkkkk Bom, realmente essa é a posição do Ensei. Já li e ouvi muita coisa diferente tb, quem sou eu, peixe pequeno, para dar pitaco no que os grandes dizem rs Trocando ideias com uma professora do curso de barismo do Senac (sem citar nomes rs) algumas coisas não bateram com o que tive no curso do Sindicafe. Eu ouço os dois lados e acabo seguindo o que acho mais plausível. O curso de Q-grader ensina bem está parte, assim como o de análise sensorial (tem alguns colegas do fórum que fizeram, quem sabe um deles não se manifesta hehe) Em uma das palestras que ouvi, foi dito que de todas as características, o corpo é onde ocorre a maior discrepância nos resultados, entre os q-graders (como vc tb mencionou). Bobear ouvimos juntos hahahahaha (foi no Jamboree?! n lembro mesmo rs). No curso de torra experimentamos diversas soluções, de glicose, frutose, sacarose e ácido cítrico, para aprendermos o que era licoroso, brilhante, doçura e corpo... A doçura é diferente de corpo (sim, segundo o Ensei rs). A frutose tem (se n me falha a memória), 1,7x o poder adoçante da sacarose, enquanto que a glicose tem por volta de 0,3x (estou no trampo, longe das anotações, e vc sabe como a idade é kkkkkkkkkkk, minha cabeça parece uma peneira, nada para rs). Mas continuando, o doce da frutose é algo fugaz, que n preenche nem se mantém, diferente da doçura da glicose, este sim dá uma sensação de preenchimento, aveludado (mas tem menor impacto na língua no sentido de ser doce). Novamente, um café com torra mais escura até pode ser doce, mas acaba passando a sensação de um café "ralo", justamente pela diminuição progressiva da glicose. Mas sei lá, são definições (talvez até parciais), mas é o que eu tenho no momento rs
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  20. Fazer funcionar não é tao dificil assim. Você precisa conectar o modulo do sensor no arduino e enviar o codigo para a placa do arduino. Tudo é feito usando cabo USB. E ai depois que você envia o codigo (instala o software) pro arduino é só abrir o Roastlogger, selecionar o dispositivo e porta e em geral funciona :). É tudo feito por cabo USB. Dá para fazer via bluetooth tb mas ai vc precisa de um modulo de bluetooth.
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  21. Como fazer o alinhamento do eixo do motor e consequentemente o alinhamento da engrenagem: Reparem como veio torta essa engrenagem nesse forno que acabei de tirar da caixa, nem foi ligado pela primeira vez ainda. Retire o motor desparafusando os dois parafusos que o prende. Pegue uma talhadeira pequena e corte a rebarba de aço que separa os dois furos. Veja como é os furos no original, e repare como fica depois de alterado. Coloque no eixo do motor uma arruela pequena e que passe com bastante folga pelo eixo (muito importante), o buraco da arruela TEM que ser consideravelmente maior que o diâmetro do eixo, pro eixo rodar BEM folgado.Isso vai diminuir ou acabar com a folga que fica entre o motor e a engrenagem, ajudando muito no alinhamento do motor. Parafuse o motor de volta no forno colocando nesses parafusinhos arruelinhas. Devido a abertura que você fez entre os furos do motor agora você pode mover o motor e com isso posicioná-lo perfeitamente para que fique o mais alinhado possível com a engrenagem. Quando achar o alinhamento perfeito aperte bem os dois parafusinhos. Confira na imagem como fica o resultado.
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  22. Bom, agora é tomar vergonha na cara, organizar materiais e tentar fazer um tutorial pra quem quer fazer uso do roastlogger. Depois de muita briga com o arduino, tá tudo lindo e funcionando aqui (mas meu café verde acabou, então vai demorar pra fazer torras aqui, hehehehehe) Ajustar a parte elétrica dele é bem simples. Fazer as ligações no arduino podem assustar, mas são simples também. Meu problema foi a programação. A que o Lipe compartilha no outro tópico (página 16) está funcionando perfeitamente. Tive problemas para upar ela pro Arduino bagunça de pastas minhas e falta de intimidade com a plataforma Nesse tempo, se alguém quiser um help, só avisar
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  23. Salve meu amigo Paulo. Eu não refiz nenhuma resistência ainda pois nenhuma até hoje queimou, mas quem tiver resistência queimada e achar que vale mais a pena arrumar do que comprar uma nova podem me mandar que mando consertar. Ou senão, procurem alguém que mexa com elétrica em sua cidade com certeza alguém vai trocar o filamento da resistência original queimada por um bem melhor! O segredo é usar sempre o material externo da resistência original, pois o material externo é de qualidade e muito dificil de se encontrar!
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  24. Olá pessoal, demorei pra escrever aqui porque estava sem tempo nenhum nas últimas semanas. Um pouco desse tempo foi montando dois fornos bem montados para levar ao Jamboree SP, a convite da Organização do Evento que ocorreu nesse final de semana, e que aliás foi um sucesso total, gostei demais do Evento. Tenho algumas coisas interessantes pra falar sobre o forno que fui descobrindo ao longo desse tempo e que quero compartilhar com vocês: - Como sabem o forno trabalha com duas resistências diferentes uma da outra. Uma é de quartzo, outra de vidro temperado,e o filamento de dentro também muda nas duas. Conversei com dois peritos em resistência aqui da minha região e eles me disseram que duas resistências diferentes trabalhando juntas faz com que o risco de uma ou outra queimar aumente bastante.Por isso estou deixando meus fornos sempre com duas resistências iguais. - Todo mundo acha que a resistência superior, a que fica mais próxima aos grãos é mais forte que a de baixo, porém desmontamos as duas resistências e constatamos que a de baixo é ligeiramente mais forte que a de cima. - As resistências são muito fortes para torrar café o que fica muito evidente em cidades com climas mais quentes, dependendo da temperatura média seria interessante usar resistências menos potentes, o que aumentaria a vida útil das mesmas e do forno em si. - Do lado esquerdo do forno, no fio que sai da resistência inferior existe um resistor que funciona como um fusível que derrete e corta a energia do forno (para evitar problemas maiores) quando o calor ali chega a 190 graus, mais ou menos. Esse resistor já me causou muitos problemas e estou retirando ele de todos os fornos. Pode retirar ele sem medo, no caso ele é como uma apêndice para o nosso fim, que é torrar café. - Quando o forno está muito quente, a grade de proteção das resistências dilata e chega a andar pra frente quase 1 CM, podendo em alguns casos encostar no tambor que no momento está girando e freia-lo, causando o velho problema de travamento do tambor e possível quebra do motor. Não são em todos os fornos e nem é só isso que causa o problema do travamento do tambor, mas em alguns dos fornos que montei esse problema acontecia. - Não use uma chapa de mais de 2 cm para proteger os grãos da resistência superior e a coloque sempre por dentro da grade de proteção. Isso vai ajudar bastante a não dilatar tanto a grade naquele ponto e ainda vai diminuir a distância entre a grade e o tambor. -SEMPRE olhe o giro da engrenagem que roda o tambor. Em 50% dos fornos ela roda torta em decorrência do motor preso numa posição um "tanto torta". Preste atenção na pontinha do eixo que sai da engrenagem e repare se ela está bem retinha girando ali por dentro do forno ao lado da engrenagem. Caso não, retire o motor, faça uma abertura entre um buraco do parafuso e outro, coloque de volta, coloque ruelas nos parafusinhos e prenda forte alinhando o motor na posição reta. Tive que trocar a lateral inteira de um forno com engrenagem e tudo pois como rodava torto o eixo acabou comendo a lateral no meio de uma torra, e perdi tudo. - Coloque algum isolante térmico do lado esquerdo do forno por dentro da tampa, bem na reta das duas resistências. Muitos fornos que tenho visto estão derretendo aí nesse ponto. - Dê um tempo considerável entre uma torra e outra, cerca de 20 minutos. A vida útil do seu forno vai aumentar bastante. - Quando começar o primeiro crack, retire a bandeja do forno (onde cai as películas). Isso vai aumento o fluxo de ar dentro do forno e pode ajudar na qualidade da torra. ( Dica by Igor) - Seguindo essas e as outras dicas desse tópico seu forno deve render um bom tempo. Já montei uns 10 fornos e nenhum deles queimou sequer uma resistência até agora. DICA: Esses peritos em resistência aqui da cidade ao lado arrumam as resistências desse forno muito facilmente. A inferior já é aberta dos dois lados. Podem deixá-las mais forte ou mais fraca. Fiz um orçamento pra ver quanto fica, ainda não chegou, porém não é caro e a qualidade da resistência será muito melhor pela qualidade do produto que ele vai usar na nova resistência.
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  25. Boa noite pessoal. Eu estava pra relatar isso aqui faz tempo até perceber que alguém mais poderia estar com esse problema ou pode vir a ter, então me apressei: Desde que comecei a torrar cafés, na pipoqueira com dimmer e termometro, por mais que aplicasse técnicas e dicas de todas as pessoas que consegui juntar do mundo do café que conheço ( amigos do clube e também torradores excepcionais que tenho amizade), jamais consegui nas mais de 40 torras que fiz na pipoqueira, torrar um café que me agradasse no paladar. Usei cerca de 10 cafés diferentes, alguns excepcionais, alguns apenas bons cafés. Torrava de tudo que era jeito e forma...Mas não adiantava, estava lá no fundo o sabor vegetal, adstringente, de café verde talvez? Enfim...por mais que eu mudasse o grão, totalmente diferente do outro, o sabor era praticamente o mesmo na boca, que era dessas caracteristicas negativas que citei. Isso me deixou chateado demais, falei com bastante gente do mundo do café e decidi então parar de torrar café na pipoqueira por conta disso. Ai foi que apareceu o forninho e me deu novas esperanças. Será que se eu mudasse o equipamento, o resultado poderia ser diferente na xícara? Bom eu decidi tentar e comprei logo 3 forninhos de uma vez. Quando chegou fui modificando aos poucos com as dicas do Rodolfo, Lipe...fiz aletas de aço inoxidável com grau alimetício (fica outros 500 vai por mim), quer dizer, um amigo que trabalha com isso fez pra mim, e de quebra fez também a proteção da resistencia do mesmo material...Com a ajuda do Lipe eu modifiquei o dimmer que usava na pipoqueira e adaptei no forninho. Precisei comprar um Trafo pois aqui não tenho 220V. Demorou mas consegui botar ele pra funcionar duas semanas atrás. Eu já tinha aqui 6 cafés diferentes pra testar nele, incluindo os dois últimos ouro verde da compra coletiva e o brejutuba. Enfim comecei as torras nele com cafés do Mário Zardo que tinha aqui. As primeiras torras passou do ponto como eu já esperava. Meu forno é muito forte! Ele realmente esquenta muito...Fui pegando a mão até conseguir torrar um café do qual achei aceitável, torrei depois mais uns 2 e depois de uns dias provei. Pra minha decepção aquele gosto ainda estava lá. Torrei mais alguns cafés, dessa vez os da compra coletiva, ouro verde e brejetuba, dei meu melhor neles, fiz com todo cuidado e dicas que peguei. Mais uma vez o gosto estava lá. A essa altura eu me perguntei se meu paladar não estava me pregando uma peça. Vejo aqui todos os dias pessoas relatando resultados ótimos tanto na pipoqueira quanto no forno, e até no bolinha...isso me deixava intrigado. Será que meu paladar que é muito exigente ou os amigos do fórum não estavam percebendo esses sabores adstringentes nas torras? Nunca acreditei em nenhuma das duas hipóteses, mas já estava pensando em parar de torrar por conta disso, pois até então já tinha ido uma baita grana em toda essa brincadeira de torrar! Então na quinta feira agora eu tive a idéia de ir falar com o brother Igor. Relatei tudo isso a ele...e ele simplesmente me deu uma dica que até agora tem valido todo meu ouro rs. Ele me explicou o seguinte, com essas mesmas palavras: O Forninho tem uma resistência muito potente e muito próxima dos grãos. O efeito que acontece nas torras que está fazendo é parecido com o efeito de selar um bife em uma frigideira Você tá dando muito calor no início e está selando o grão. Desta forma o grão seca por fora, na extremidade, mas o interior não seca. A extremidade seca meio que sela o grão e a torra desanda. Ele me aconselhou a ligar o forno na potência máxima até ele chegar em 220º e subindo. Nesse ponto coloca os grãos e baixa pra 60% da potência do forno e mantém assim na fase de secagem. Depois era pra eu decidir o que fazer, cada café pede um jeito, mas que com isso já era pra sumir os sabores indesejados. Na sexta feira fiz uma torra seguindo essas dicas. Esse café eu decidi deixar na potência de 60% até o primeiro crack, que chegou por volta de 8 minutos. Deixei mais 1 minuto e tirei. Provei ontem o café e voilá! Pela primeira vez um café que torrei não tinhas esses sabores indesejados, estava com boa doçura, acidez boa e tinha o frutado lá no fundo. O café nitidamente não estava no seu máximo, mas pelo menos resolveu o problema. Ontem torrei o brejetuba seguindo esse protocolo, vou provar em breve. É importante dizer que até então todas as torras que havia feito no forninho passavam do ponto, mesmo que minimamente, pois como disse o meu forno é muito forte, sempre já chegava no primeiro crack queimando o grão. Com essa dica do Igor em fazer a secagem a 60% da potência e até mesmo indo até o primeiro crack nesse potência, resolvi esse problema, e agora vou começar a brincar mais com perfis... Então é isso. Alguém pode estar com o mesmo problema, e isso pode ajudar. Eu ja havia tentado de tudo. Muitas pessoas que entendem da coisa evitam passar informação sobre torra, isso é muito engraçado, algumas pessoas mudam de assunto até, quando você pergunta algo mais técnico rs. Por isso agradeço aos brothers desse fórum que passam a informação sem rabo preso. Obrigado ao brother Igor pela luz no fim do túnel!
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  26. @Rafael Wagner: Eu prefiro deixar no modo automático até chegar no 1C, no perfil mais adequado ao grão que estou torrando. Por exemplo, se estou torrando o Unique Frutado, eu levo no P3 até o 1C. Ao chegar nesse ponto, após já ter dado o ok no unatended, eu passo pro modo manual, visando dar uma esticada na torra. Jogo no P3 manual (50%) e vou controlando a temperatura pelo botão B pra ela não baixar de 280º F. Se baixar coloco no P5 (100%) até chegar nos 300º e daí volto pro P3. Ao mesmo tempo vou controlando o 1C. Quando percebo que os cracks pararam, deixo mais um minuto e desligo. Minha meta é terminar o 1C e não entrar no 2C. O Behmor tem vários gatilhos de segurança. Um deles é um erro (Err4) que para a torra se a temperatura do sensor na parede lateral atingir mais de 330ºF. Quando vc torra no automático o próprio forno segura a temperatura e não deixa passar de 286º, mas no manual ele não controla, então vc tem que ficar de olho, pois ele para e estraga tudo. Na airfryer eu torrei uma vez 200g e ficou bom. Pra não cair pra fora do tambor eu botei um calço de uns 3cm embaixo dos pés do lado esquerdo, levantando aquele lado. Não precisa adaptar tampa no tambor. Eu retirei o termostato do meu antes de começar a torrar com ele, então nunca vi ou fiz torra com o termostato limitando a temperatura. Quando vc torra nesses fornos com resistência, vc tem que lembrar que o grão ao escurecer começa a absorver mais calor do que enquanto ele ainda está claro. Então no final da torra vc tem que prestar atenção pra não passar, pois quanto mais escuro o grão mais calor ele absorve no infravermelho da resistência, por radiação, além do que ele já está absorvendo por convecção e ainda com o agravante de que por volta do 1C o próprio grão passa a gerar calor.
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  27. Eu estava agora há pouco assistindo um vídeo sobre torradores e algo que já tinha como certo para mim, foi explicado com muita clareza pelo mestre de torras. Ele disse algo assim sobre a velocidade do tambor. Se o tambor vira muito lento, há um aumento do contado dos grãos com o tambor, cujo metal transmite calor com maior facilidade pelo contato com os grãos aumentando o risco de scorching. O mesmo ocorre se o giro do tambor está muito rápido. Essa é uma variável que as vezes esquecemos de nos atentar. Fica a dica.
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