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Mostrando conteúdo com maior reputação em 21-08-2017 em todas as áreas
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Na reunião do CDC Rio , teria alguns microlotes para prova , mas eu não esperava nada muito especial , tanto é que nós levamos nossos cafés para incrementar o evento. Mas para minha surpresa os microlotes eram dois cafés excepcionais , muito difíceis de aparecer aqui no Rio , que é meio periferia no mundo do cafe , não só excepcionais como raros . 20170819_225201 by Carlos Eduardo, no Flickr O Primeiro é o Laurina Maceração Carbônica , torra de 11/8/17 , quando o Leo me mostrou o café, eu disse que não tinha a mínima idéia do que era , ele me mostrou o texto que o Moço tinha enviado e entendi que Laurina era uma variedade de Arábica e Maceração Carbônica era uma fermentação, mas que era usada para vinho . http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Cafe/noticia/2017/05/cafe-mais-caro-do-brasil-sera-oferecido-em-bar-de-curitiba-neste-final-de-semana.html Chegando em casa fui dar uma estudada para entender o que ia beber , nesse texto da pro cafe tem uma explicação simples. http://fundacaoprocafe.com.br/faq/variedades/gostaria-de-saber-sobre-variedade-laurina Não existe plantação comercial dessa variedade no Brasil , a planta é pequena tem grãos pequenos e baixa produtividade, enquanto um pé de Laurina produz 3 litros de frutas , o mundo novo/acaia produz de 8 a 10 litros. Então qual o interesse nesse café? O café é doce e de alta qualidade , mas a principal característica é o baixo teor de cafeína (0,6%) , em textos estrangeiros vc descobre que existe uma corrida para produzir café "natural" sem cafeína a partir dessa variedade . Essa variedade desenvolvida pela Daterra tem 0,3% de cafeína, enquanto um Arábica tem em média 1,2% e o conilon 2,3%. Para começar o grão é realmente pequeno , na foto a esquerda o Laurina do Moço, no centro o Moka da compra coletiva , que se não me engano era peneira 9 e na direita um FAF orgânico com peneira 16 . 20170820_205152 by Carlos Eduardo, no Flickr No espresso foi uma surpresa a torra ótima para espresso , mesmo ponto de torra que o espresso 22 da6 isso é café, muuuuita crema o que não é comum nas torras do Moço (quem se lembra do frutado ao quadrado) com medo da acidez eu preparei uma BR de 39% , deu um espresso muito doce , cremoso , com acidez média e frutado , muito exótico. Deu uma leve tigrada. 20170821_042353 by Carlos Eduardo, no Flickr Agora no coado esse café arrebenta , na reunião nos preparamos ele, mas ficou fraco , em casa eu preparei ele em uma FP Hario de 300 ml , moído no Forté em 8M , 1/10 , 1 min de pré e 4 de infusão mexendo sempre. Deu o melhor coado que eu bebo faz tempo , muito doce (realmente doce) , acidez muito discreta , minha mulher falou que o café não tinha aquela travada do cafe comum traduzindo , o café não tem adistringencia nenhuma , é frutado e tem aromas herbaceos , outra tirada de minha mulher foi que não parece café , apesar de ter gosto de café.8 points
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O outro café foi o Campeão do 13° Leilão da ABIC. Torra de 9/8/17 http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=304 Esse deu um espresso espetacular , um Mundo Novo com torra media com o mesmo ponto de moagem do Laurina , doce , sem acidez , o aroma uma mistura , de frutas e amêndoas com um aroma de .... pão ! , na hora não entendi o aroma de pão, lendo mais descobri que esse aroma fica por conta do "levemente maltado" do rótulo. Deu um espresso , encorpado , doce , sem acidez , aroma que varia de frutado , para amêndoas e pão ou algum cereal , infelizmente a complexidade foge ao meu pobre paladar , mas com certeza foi um dos melhores espressos que já provei de SO. BR de 40% e também tigrou. 20170820_225645 by Carlos Eduardo, no Flickr Para quem mora no Rio , esses cafés por um preço alto mas razoável é raridade , eu fiz as contas , o Laurina foi 60 reais , para quem mora no Rio , um Sombra da Isso é café (SP) chega aqui por sedex por 69 reais e por PAC por 58 , a mesma coisa para um Unique Organico (MG) e se pensar no Terroa (BA) aí fica bem mais caro , sem falar que as torras são de 9/8 e 11/8 . Depois de tanto café faltou provar esse mundo novo coado , farei isso hoje.7 points
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Cheguei em casa hoje e uma grata surpresa me aguardava: A Cafeteira Aram n° 12. Pensei que fosse o 16° com base no recibo, mas veio como a n° 12. Tentarei testá-la amanhã.6 points
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E aí galera! Então, só atualizando: na terça passada foi feriado aqui em BH e rolou um encontro pra descascar o lote esperança, que já tinha descansado por pouco mais de 1 mês depois de secar. Usamos um descascador Botini manual: Pra separar a casca da semente a gente resolveu que um ventilador soprando de baixo pra cima na peneira seria o método mais eficaz... Isso de descascar café faz uma bagunça monstra! A sujeira de torrar é fichinha perto de descascar O final da separação foi na mão mesmo. E pra finalizar, separamos nas peneiras de amostra do Igor. Resultado: de 20L (ou uns 10Kg) de cereja colhido por 4 pessoas em quase 3h, tivemos uns 4,5Kg de frutos secos, pra tirar uns 2150g de grãos depois de descascar É muito trabalho pra pouco café!! Meu respeito pra quem tem isso como rotina! Eu e a @andreiasuzuki já torramos. Mas percebemos que o café ainda pode descansar mais. Mesmo com a umidade adequada, por estar muito novo ele apresenta uma resistência grande no desenvolvimento, e é muito fácil ele sair subdesenvolvido, com notas vegetais não muito agradáveis, que foi o que aconteceu com a minha torra. Então acho que devemos torrar novamente daqui uns 30 dias. Mesmo com a torra não muito legal tentamos fazer uma avaliação, e o grupo concordou que é bem provável que o café tem potencial pra dar especial. Talvez o primeiro café especial que saiu da fazenda da minha família6 points
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Laurina na Aram com BR de 100%! Apenas para os fortes! De fato ele fica bem exótico com BRs muito altas.4 points
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E o cantinho foi atualizado com a máquina nova! Essa é uma Nuova Simonelli Appia II. Muito boa máquina. Depois de regulada, mesmo com o Encore, os espressos saíram tigrados e bem equilibrados. A pressão do vapor é excelente. Próximas metas são: 1) Um moinho melhor 2) Bonavita. Ainda estou pegando a manha da máquina. Mas já estou tendo bons resultados!4 points
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O meu veio preso. Mas ele fica meio solto mesmo na parte debaixo do porta filtro2 points
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O espresso do Aram e mais fácil de fazer , melhor para limpar, e usa menos força , parece ser muito resistente e apesar de mais pesada e mais portatil que o ROK. A perda de temperatura ou a necessidade de escaldar tudo antes , as duas tem , e qualquer outra máquina sem alimentação elétrica terá, mas por estar acostumado com o ROK não achei nenhum problema. Quanto ao espresso , eu só fiz um que foi o filmado e ficou subextraido , se fosse fazer outro teria afinado bem mais o pó. Essas máquinas todas tem o mesmo princípio, água quente no cilindro e pressão aplicada por um êmbolo e um filtro no caso de Aram um filtro de 53mm Lá Spaziale e no ROK um filtro de 49mm Lá Pavoni . O espresso nessas manuais tende a ser similar , elas são boas com torra escura e blends para espresso. A Aram para quem for comprar no Brasil é a melhor opção, quem pode trazer de viagem o ROK , Flair , Handpresso e etc custam menos da metade do preço , todas na faixa de 150 dólares. Eu gostei da Aram se não tivesse o ROK compraria ela sem dúvida.2 points
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Olá colegas entusiastas do café, Na quinta feira dia 15/06 a equipe da Compra Coletiva junto com os amigos Durval e Andreia saiu em direção ao sul de minas para mais uma aventura cafeinada. Tínhamos dois objetivos, conhecer algumas fazendas da região e colher nosso primeiro microlote de café, o qual denominamos de lote Esperança. Vamos compartilhar um pouco dessa aventura com vocês. Contarei sobre as visitas que fizemos e o Luís vai contar sobre a colheita e secagem do café. Na quinta feira saímos de BH logo cedo. Por volta de meio dia já estávamos em Três Pontas, nos hospedamos na Fazenda Floresta Negra, uma propriedade dos familiares do Luís. A quinta feira foi um dia livre para fazer um churrasquinho, beber umas cervejas locais e passear pela lavouras de quadriciclo. Passeio de quadriciclo nas lavouras de café Já na sexta madrugamos para rodar a lavouras da Flores Negra a fim de achar o talhão perfeito para a experiência da colheita seletiva que tínhamos programado. Foi difícil de escolher, imagino que o Luís vai falar um pouco sobre isso. Na parte da tarde fomos visitar uma das fazendas de café mais antigas da região, Fazenda Pedra Negra. A propriedade abriga o Museu do Café, primeiro do tipo em Minas Gerais. Lá fomos recebidos pela Isaura que logo nos apresentou seu sobrinho André, responsável pelas lavouras de cafés da propriedade. Subimos de carro para o talhão mais alto, onde recebemos uma aula de como manter uma lavoura de forma ecológica e sustentável, com baixos índices de pesticida e adubação. Diferentes das outras propriedade que já havíamos conhecido, as ruas das lavouras eram cobertas por uma gramínea chamada de braquiária. Segundo o André, a braquiária aumenta a capacidade do solo de retenção de água da chuva, possibilitando a devida hidratação dos pés sem ou com pouca irrigação. Além disso, seu rápido crescimento permite um corte frequente para fornecimento de matéria orgânica para adubação dos pés. André mostrando sua lavoura para o grupo Lavoura com maturação homogênea dos grãos. O pequenino na foto é meu filho, o Ian, com minha mulher Elisa Depois do passeio pela lavoura foi hora de visitar o terreiro do André e conhecer um pouco do trabalho de pós colheita deles. Chegamos bem na hora que estavam cobrindo o terreiro e foi possível tirar algumas fotos incríveis. Antes de ir embora visitamos o museu do café e beneficiamos um pouco de um café CD que o André tinha preparado como um experimento. Antes de voltar para a fazenda Floresta Negra, fizemos mais duas paradas: primeiro a M Coffee, uma empresa de trading de café onde fizemos um cupping de alguns poucos cafés que eles ainda tinham da safra passada e trocamos figurinhas, e depois a Vimi, uma cafeteria terceira onda da região inaugurada ano passado, com um ambiente bem legal, e que tem tido um movimento bem grande para cidade do interior. Pra terminar o dia, várias torras na fazenda. Terreiro de concreto da Fazenda Pedra Negra Mesa de cupping no escritório da M Coffee No sábado, partimos cedo para conhecer as Fazendas Caxambu e Aracaçu. Esta foi a primeira fazenda que tivemos oportunidade de visitar que dedica 100% dos seus esforços para produção de café especial! A estrutura deles é incrível, com terreiros gigantescos, caixas para secagem de café, secadores rotativos com controle automático de temperatura para cada lote, despolpador gigante, rastreabilidade e estudo das necessidades de cada talhão, entre outras coisas mais. Lá recebemos uma aula de como fazer café especial em volume. A responsável pela propriedade é a Carmem Lúcia, conhecida na região como Ucha e se trata de uma grande empresaria, além de brilhante produtora de café. A grande maioria do que é produzido lá é exportado, ficando poucas coisas por aqui. A boa notícia é que fizemos uma primeira abordagem já para conseguir uns cafés dela para a Compra Coletiva e tudo parece favorável para que isso se realize no futuro. Por fim, vou deixar que as fotos terminem de contar um pouco mais dessa fazenda: Ucha na ponta da mesa preparando um cafezaço produzido na fazenda deles Variedades em fase experimental. Dentre as que chamaram mais atenção, Maragogipe e Mundo Novo Amarelo Um dos terreiros da propriedade. Um exemplo de como deve ser feito o manejo de café no terreiro! Mais uma foto do terreiro. O trabalhador esta revirando o café para favorecer uma secagem mais homogênea. Foto da turma toda no laboratório de qualidade da Fazenda. Por fim, fizemos a colheita no sábado a tarde, mas essa já é outra história que vou deixar o Luís contar…1 point
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Pra isso temos o Cold Brew Ainda não entendi pq as pessoas nao foram vender café gelado na praia ao invés de mate. Quem fizer vai tirar uma grana (ou ser morto pelos chefes da praia).1 point
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Nao sei o Mundo Novo mas gostaria muito de ver uma torra mais clara nesse Laurina. Ficou bom em Aeropress e v60, mas nem perto de cafés com torras mais adequadas Mais pelo menos em Aeropress vale extrair bastante ele (moi fino = espresso e extrai pelo menos 3 minutos mexendo de 1 em 1).1 point
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E depois o pessoal estranha o café ser caro , esse trabalhão eu tinha idéia, mas os tempos de espera envolvido não, é muito demorado .1 point
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Pessoal, eu to fazendo umas aqui pra uma loja e fiz algumas a mais, como falei que faria, mas aumentou o contingente e vai ter gente q vai ficar pra próxima leva, eu vou postar a lista mais tarde pra todo mundo ver e caso eu tenho me esquecido de alguém essa pessoa poder se manifestar, ok?? Obrigado a todos, desculpe-me pela demora e bola pra frente =D1 point
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Eu sou o 168. Devo ser o último, pois ninguém mais comentou número maior que o meu. Quando deve chegar? Façam suas apostas. rs1 point
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Estou aqui, feliz pelos colegas, a minha deve ser o número cento e oitenta, duzentos, ... nem sei. Natal de 2018 tá aí, não é?1 point
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@luizapassos, o que está achando do serviço? Os cafés chegam com torra fresca (máx. 2 semanas)? Se tivesse opção de menor quantidade, eu ia assinar para testar.1 point
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Normalmente eu deixo fora do congelador o que vou consumir até 1 mês da data da torra do grão. Se recebi o grão com 2 semanas de torra, e tem quantidade pra um mês, eu congelaria metade e deixaria metade fora.1 point
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Oi @felipejack eu sou assinante deles. Você consegue selecionar entre moído e grãos dentro do clube e depois de assinado você ainda consegue escolher quais os cafés que irá receber.1 point
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Fiz no coado e ficou sensacional! Enviado de meu GT-I9505 usando Tapatalk1 point
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@viniesp está a venda na Cafuné (Rio de Janeiro). E sim 60 reais é bem salgado por 250g. Separo em doses de 50g ou 100g (dependendo da minha paciencia) e uso seladora a vacuo.1 point
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+1 pro Laurina e obrigado por ter feito essa pesquisa @carlos eduardo ! Achei no nivel do sitio Helker (coffee lab) que tb é um café bem caro. Mas parece que de fato é bem mais raro e delicado então certamente vale para quem puder ter um pacote. Eu congelei e vou tomando aos poucos1 point
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O colega Rodolfo havia publicado recentemente um artigo sobre PROCESSO DE TORRA. Infelizmente ele retirou aqui do Forum. Uma publicação muito boa da "buenavistacafé" referente aos tipos de torra (condução, convecção, etc), li no Instagram conforme link abaixo: http://buenavistacafe.com.br/blog/2017/01/18/a-ciencia-da-torra/1 point
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Também fiz no espresso e gostei MUITO. Ia fazer coado mas... dormi a tarde toda. [emoji2] [emoji2] [emoji2] Vou fazer hoje na AP. Enviado de meu GT-I9505 usando Tapatalk1 point
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Tenho uma moka de 3 xícaras e uma de 6; eu faço com o café moído no Hario Mini (9 cliques). Boto ou a quantidade certinha do filtro de cada moka ou um pouco abaixo, nivelo e tiro o pó dos cantos. O nível de água da caldeira fica logo abaixo da válvula, e um fundinho (cubro o fundo) de água também na parte de cima. Ah, uso sempre água filtrada fria, quando fiz com água quente não ficou legal. O fogo eu ligo bem baixinho, bem baixinho mesmo; aí é esperar, deve dar uns 10 minutos, começa a vir o café. Espero ficar amarelado, desligo, ainda vem um pouco de café. Na verdade na Moka de 3 isso funciona tranquilo, na de 6 eu meio que já saquei o ponto da altura da água que funciona bem pra apagar o fogo; se uso o mesmo critério da de 3, acho que por já estar mais quente continua subindo e pode dar uma queimada. Antes eu interrompia a extração com água fria, mas percebi que o gosto não mudava muito. então é só saber a altura da água / estágio da extração adequado para cada moka para desligar, que dá tudo certo. Sai um pouco mais de café e o gosto não se altera. No fim, uma colherzinha para dar duas mexidas no café dentro da moka, e está pronto. Desde que adotei esse procedimento, nunca queimei o café ou ficou amargo (claro, dentro das características de cada grão), vejo que alguns no fórum consideram a moka um método com pouca consistência, mas minha experiência é exatamente o contrário...1 point
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Alguem conhece a uCoffee? http://lp.ucoffee.com.br/club/ A ideia me pareceu interessante. Achei ruim o tamanho mínimo ser 500g e nos cafés possíveis da "seleção" alguns já estarem moído.1 point
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Não , a sujeira foi por minha conta , pois na hora de escaldar o corpo é para ser feito com o PF encaixado , mas como eu já tinha moído o café é tampeado o PF eu fiz sem o PF erradamente , por isso espalhou água.1 point
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Vamos lá: A parte de madeira seria a peça preta, que fixa o moedor a base, e a substituição seria por custo mesmo. As ventosas aderem bem sim, em todos os lugares que coloquei o moedor ela grudou, de fato não sei a durabilidade, mas tenho um processador da Oster que usa ventosa. Eu comprei as ventosas aqui e paguei caro para uma ventosa, mas depois de definido posso comprar fora e já enviar kits extras.1 point
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Gil, não ficou muito claro para mim, mas a decisão pela base de madeira é em função dos custos, estética ou técnica? Outra coisa, não conheço o grau de eficiência e durabilidade dessas ventosas, pois algumas perdem rapidamente a aderência com o tempo, mas acredito que foram pensadas na possibilidade de serem substituídas quando necessário, correto? Adere fácil a outras superfícies além do granito, como vidro, madeira, nanoglass e afins?1 point
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Legal Marco, tem muita cafeína aí mesmo! Com relação ao congelamento e descongelamento dos grãos, a melhor opção seria congelar individualmente por dose, se possível a vácuo. Eu costumo ter grandes quantidades congeladas, já que moro no interior e é um saco depender dos correios, e sempre congelo na embalagem original porque daria muito trabalho separar todas as doses. Quando vou usar, retiro a embalagem inteira e vou usando, sem voltar ao congelador. Não é a mesma coisa do café fresco sem congelar, a impressão é que ele "envelhece" mais rápido depois que você descongela, mas funciona muito bem. Esse final de semana mesmo tirei um pacote do Obatã Amarelo da última compra coletiva, 4 meses de congelador, e tá ótimo! O que eu não faria é tirar o café do congelador e depois colocar ele de novo, mesmo se for bem rápido, porque acho que vai acabar entrando umidade no pacote e prejudicar o café; mas também não tenho nenhum resultado científico ou experimental próprio pra falar com certeza. Acho que dá pra você deixar o café moído pro pessoal na sua casa usar, mas na minha opinião depois de algumas horas já não é a mesma coisa mesmo. De qualquer forma vai ser bem melhor que esses cafés "tradicionais" aí, né. A melhor forma de guardar seria a vácuo. Um abraço! PS: na próxima compra de nespresso peça o Bukeela Lungo1 point
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Olá amigos boa tarde, fiz mais duas torras com o Brodher Roaster e mais um vez bem satisfeito ! Apesar de estar ainda sem termômetro, estou indo bem pelo cheiro e cor. Abaixo o café o incrível Honey do amigo Alexandre Emerich do sitio bela vista lá do caparaó. Como cafés de lá tem mais acidês, quis deixar uma torra um pouco mais tempo no forno não necessariamente com alta temperatura. Para os amigos, que estão usando o mesmo torrador, vou contar como fiz e o tempo, se tiverem dicas ou toques por favor fiquem a vontade ! Vamos la: para 150 gramas de grãos. _ Até 5:30 = secagem do grão ( no número 2 do dimmer de temperatura ) _Até 12:53 = Subida para temperatura 3 do dimmer, Início do 1° Craque. total 7:22 e decida para o 2 do dimmer. _ Até 14:34 = Fim do primeiro Craque. total 1:41 _ Até 15:35 = descida para o 1 do dimmer. total 1:01 _ Até 16:36 = Rodando com temperatura desligada. total 1:00 _ Perda de 12,6% Abaixo a foto dos grãos ( sem efeito, só com flash ) - Bebida muito boa, realmente a torra um pouco mais avançada amenizou a acides sem elimina-la, na boca muita fruta amarela, e um caramelo bem doce mesmo. fiquei até espantado de tão bom que ficou na FP Mas estou aprendendo ainda, isso tudo é muito moderno pra mim. Enquanto não consigo fazer um curso para adquirir técnica, vou lendo as dicas dos amigos e indo pelo que aprendi vindo de alguns anos no bolinha. Mas realmente estou surpreso, fiz 4 torras no Brodher Roaster e a bebida ficou muito boa inclusive melhor do que as que eu tirava no bolinha a lenha.1 point
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Sobre o tempo de preparo dos cafés em cafeteria, em viagem recente à Cidade do Cabo tive uma experiência interessante. Lá é dificílimo de achar café coado. Há diversas cafeterias (várias que torram o próprio café, inclusive), mas a maioria fica só no expresso. Certa vez fui numa das cafeterias mais famosas de lá e vi que serviam o coado em um único método: o clever. Achei curioso, principalmente porque a cafeteria era lotada, bem movimentada mesmo... Acabei pedindo o clever e logo entendi porque era o único método de coado e porque funcionava bem por lá. O barista moia o café, colocava a água, mexia. A garçonete rapidamente pegava e entregava na mesa junto com uma mini ampulheta que marcava uns 3 ou 4 minutos. Ela dava a instrução para colocar o filtro em cima da jarra quando o tempo da ampulheta acabasse e pronto. O trabalho ficava por conta do cliente. Acho que seria uma alternativa viável para as cafeterias. Principalmente porque (opinião minha) a clever entrega um resultado bem mais "diferente" de café em comparação com o onipresente v60. E isso é um atrativo a mais para quem entra numa cafeteria dessas a fim de experimentar um café novo. Dá pra ter só o clever como alternativa ao expresso, cobrando um valor justo e sem tomar o tempo do barista. Mas o Bruno tem razão, o foco é em clientes que podem pagar.1 point
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Confrade @Atomic Punk fiz um café hoje para mostrar como fica o meu para fins de comparação, usei um café que comprei há um mês atrás em Serra Negra, chamado Café da Montanha, usei o Hario Mini com três cliques, o mais fino que consegui nele e o filtro pequeno, ficou assim como mostrarei nas fotos abaixo. Moído sem compactação Moído compactado (não ficou lá essas coisas a compactação) Café extraído (não gosto muito dessa xícara, pois não segura calor e é muito larga, prefiro as de cerâmica,só usei para ilustrar) Borra após a extração Aquela sua xícara de interior azul parece legal, em uma cafeteria de lá fui servido em uma xícara de fundo quadrado com pires retangular, um modelo da Oxford que só acho em conjunto completo modelo Plateau. Eu achei ela muito legal. Espero ter ajudado.1 point
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@Wellpires, o conjunto moedor + coador de pano + bons grãos + experiências tem tudo para te proporcionar ótimas bebidas, apesar de não ser o método que mais uso, meu coador de pano está sempre a postos e tenho sempre um sem uso para reposição. Quanto aos grãos sugiro que compre via internet nas lojas sugeridas em tópico aqui no fórum mesmo Lojas On Line, não conheço as lojas físicas do Rio, mas sei que daqui a pouco alguém vai sugerir alguma Topico aqui. Desculpe, @eduardobrindo01, mas discordo radicalmente de suas afirmações esse o motivo de cita-las na resposta ao @Wellpires. "O café de coador não é o melhor método para apreciação do sabor verdadeiro do café" Como assim? Cada método tem suas particularidades, entregam resultados diferentes e podem se bem executados extrair todo o potencial do grão, a questão de apreciar ou não o resultado final é uma questão de gosto de cada um. "obrigatoriamente vc precisa partir para um expresso se quiser realmente aprimorar o paladar". Como assim? (2)1 point
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Continuando a história! Depois de nos encantarmos com o ciclo da safra na fazenda Caxambu, voltamos lá pra fazenda da minha família e almoçamos um pouco mais cedo, pois queríamos reservar um tempo para colher o nosso café antes de escurecer. Qual a motivação pra passar algumas horas debaixo do sol catando cerejas (fruto maduro do café) manualmente? Pelo potencial de achar um microlote super exótico pontuando 95pts? Que nada! A fazenda da minha família sempre produziu commodity, o cuidado menos exigente com os pés resultaram esse ano numa maturação pouco uniforme dos frutos, e percebemos que muitos dos cerejas estavam com larva de mosca-da-fruta (menos pior que broca, pois atinge só a mucilagem). Maaaaas, quem sabe o terroir não é favorável, e o café da fazenda só não é especial por falhas no processamento? Quem sabe se uma colheita super seletiva e um pós-colheita cuidadoso não resultem num café bem legal? Enfim, queríamos fazer isso primeiramente pela curiosidade de participar de etapas da cadeia do café que ainda desconhecíamos (colheita, secagem, beneficiamento) sem grandes pretensões, mas no fundo torcendo por um café de uma qualidade que desafie a lógica, por isso a denominação “Lote Esperança”, kkkkk. Colheita super seletiva do Lote Esperança. A Andréia não tá aí, mas ajudou também. O talhão que havíamos escolhido é da variedade Mundo Novo, com altitude aproximada de 900m. Escolhemos ele por algumas ruas apresentarem pés com maturação um pouco mais uniforme e maior concentração de cerejas, o que iria facilitar o nosso trabalho de colheita seletiva. Estávamos em 4 pessoas, cada uma com um peneirão, que descarregávamos de tempo em tempo num balde. O trampo durou um pouco mais de 2h, e conseguimos juntar incríveis 20L, ou aproximadamente 10Kg de café cereja. Incríveis porque imaginávamos que iríamos juntar beeem mais que isso, kkkk. Esses 20L resultarão em uns 2Kg de café verde beneficiado. Usamos um quadriciclo para rebocar o café de volta, e ele foi colocado dentro de dois sacos plásticos tipo grainpro, bem vedados com braçadeiras. Como voltaríamos pra BH já na manhã do dia seguinte, decidimos que não valeria a pena espalhar o café durante a noite, pois não iria secar nada. Então dentro dos sacos lacrados pelo menos iríamos amenizar eventual fermentação aeróbica até chegarmos em BH. Turma dos apanhadores de café de primeira viagem Cheguei em BH com o café no meio da tarde de domingo. A Andréia me ajudou a preparar o “terreiro” com uma lona em uma área aberta na cobertura do meu apartamento. Só do café ficar lacrado nos sacos, uma grande parte das larvas já saiu dos frutos. Para acabar de separar as impurezas e os grãos boia (frutos parcialmente secos que flutuam em água), passei tudo por via úmida, despejando em uma bacia com água e separando os grãos com uma peneira de fritura. Depois de um pouco mais de uma hora, o café estava todo estendido na lona, separado por cereja e boia. Terreiro improvisado no 1º dia de secagem Os próximos dias foram de bastante pesquisa sobre como secar café natural. Profundidade de camadas ao longo dos dias, frequência de movimentação, umidade inicial, usa ou não sombrite, tampa ou não com lona no fim do dia, controle de umidade, etc. Além do Google, agradeço à Adriane e o Valmor pela consultoria! A forma como eu lidei com o café na secagem até agora foi em síntese o seguinte: camada fina, sem sombrite, sem cobrir de noite nos primeiros dias; com sombrite 50%, juntando pra cobrir de noite e começando a aumentar a camada a partir do 3º ou 4º dia; descansando em peneirões no 6º e 7º dias em ambiente coberto pra desacelerar a seca e uniformizar a umidade dentro do fruto e entre eles; daí até agora (9º dia) secando com camada alta nos próprios peneirões debaixo do sombrite. Café no 6º dia de secagem e depois descansando no fim de semana Todos os dias eu pesei o cereja e o boia, e sabendo que o cereja sai do pé com uns 55% de umidade, estou estimando a umidade ao longo dos dias. Descobri hoje o método de EDABO pra medir a umidade do café sem precisar dos equipamentos caros, e pretendo sacrificar um pouco dos grãos para saber exatamente a medida. Daí pra frente, só de pesar o café no fim do dia eu vou conseguir saber quando chegar nos 11% ideais. E então, chegando nesse ponto, é só... não, não é torrar. Ainda tem que deixar o café descansando por pelo menos uns 30 dias em sacos. Aí sim, podemos torrar e torcer pro café surpreender positivamente! Iremos atualizando o status por aqui.1 point
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Pois é. Eu adoro o café feito na Aeropress. Sobre essa cafeteira manual destaco alguns dos pontos que considero fortes: 1 - Capacidade de adaptar o processo ao gosto individual; 2 - Praticidade; 3 - Facilidade de uso e limpeza; 4 - Portabilidade; 5 -Preço (lá nos EUA) Uso-a praticamente toda noite. Até desenvolvi minha própria técnica de extração, que devo dizer vai contra todos as orientações "oficiais" do site do fabricante ou das reviews publicadas na internet. Vou acabar fazendo um video demonstrando, mas apenas para mostrar como é importante não ficar preso a padrões pré definidos e sempre buscar formas cujos resultados mais nos agradem. Muitas vezes sugeri a quem me perguntou sobre qual equipamento adquirir para começar no mundo do café. Digo na hora: "Compre uma Aeropress, um moinho e seja feliz desde o início, pois o café que vais beber é muito melhor que o feito por uma máquina simples de espresso". Por certo decepciono ãqueles que esperam ouvir uma outra resposta, complexa e rebuscada, mas é sincera e simples assim. Valeu Alexandre1 point