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Mostrando conteúdo com maior reputação em 29-12-2017 em todas as áreas
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Como mencionei outro topico, importei uma ECM Classika PID. Há tempos que eu queria uma maquina melhor. Quando vi que queria viajar exclusivamente para isso, considerei comprar aqui. O Alexandre, da Expresso Brasil, tinha uma maquina pronta-entrega. Eu tinha marcado de ir vê-la, mas foi vendida antes. Pedi orçamento de uma nova por encomenda, que devido ao novo modo de entrega/logística da ECM/Alemanha para o Alexandre, o preço ficou mais caro e não pude fechar. Segue um resumo das considerações para importar. Opções da Europa. Na Bella Barista, máquina 922 e frete 201 libras. Na Elektros, 998 e frete 295 euros. As máquinas só em 220V. As lojas enviam diretamente para courier e são experientes em enviar para fora, testando e embalando com esse fim. Nos meus cálculos, o preço poderia variar de R$ 9000 até uns R$ 9500. A Eketros ainda me deu um desconto de 7%. Como não queria usar transformador e instalar tomada de 220V não foi uma possibilidade, essas opções foram descartadas. Opções dos Estados Unidos. Todas em 110v, mas as lojas raramente mandam via courier, ou seja precisa de um redirecionador (package forwarding). Whole Latte Love. Classika U$ 1299 + PF Naked U$ 54, o que daria R$ 10.200-10.600. Infelizmente, descobri que só aceita agora cartão de crédito com billing address nos EUA ou conta Paypal americana (mesmo caso de outras lojas, como 1st line coffee). Poderia ser via transferência bancária, mas há imposto. Pensei em TransferWise, com câmbio menor que cartão de crédito. Se o fiscal da receita pedisse documentos comprovando os gastos, não sei como seria. Poderia comprar pela WLL via Amazon, mas aumentaria o preço da Classika U$ 1369. Curioso é que nem o vendedor da WLL me indicou comprar via Amazon. Italian Beam Delight. O vendedor, no início se mostrou atencioso, mas era doido e queria me vender a Bezzera PID, dizendo que a ECM é copy cat com 95% da qualidade da Bezzera. Perdi a confiança quando ele me disse que a Classika tinha acabado sem estar em trânsito e que só vendia ECM quando não tinha Bezzera disponível. Ficou me oferecendo várias outras maquinas (Lelit PID, Elektra Art Leva/Sx). Mas no dia seguinte ele achou uma Classika no estoque. Clive Coffee. Ultima opção, porque era a mais cara: U$ 1495, com acessórios adicionais: válvula joystick, PF Naked, tamper da ECM (além dos paineis laterais em branco ou preto). Bem menos importante, vem um kit da Clive com Café, 2 shots de espresso e toalha microfibra. Teve uma nova promoção fim de ano, mandando sem custo adicional um kit com pitcher, tamper mat, knockbox, balança bonavita. Redirecionador: Cotei preço em vários: Usabox, Shipito, MyUs, Planet Express, Skybox e outros. Daquelas que tentei contato, a única que teve atendimento de primeira, desde do primeiro e-mail, foi a Planet Express, que também tem bom preço do frete. Comprei numa segunda na Clive, sexta chegou depósito da Planet, que enviou para a FedEx na segunda. Chegou em campinas na quinta. Devido a um erro da FedEx - minha remessa não foi incluída no manifesto do voo - voltou para os EUA. Para a minha angústia, ficou 1 semana parada em Memphis. No final, recebi com 1 semana e 4 dias depois de sair da Planet, 4 dias após o prazo inicial da FedEx. Imposto Para os cálculos dos impostos, usei a conta que o @Cabral já tinha colocado nesse tópico e me passou. Fiz um arquivo no excel, com uma planilha para cada uma das opções de lojas. Verifiquei também o cálculo do site http://tributado.net/ Um das questões era declarar ou não frete no commercial invoice. O imposto sobre o frete aumentaria em torno de R$ 1000 reais na conta final. Mas se o fiscal da receita encrencar por não estar declarado, poderia multar. O invoice gerado pelo site da Planet tinha o frete declarado, mas o valor total constava só o valor da mercadoria, e não o somatório. Devido esse atraso da FedEx, falei diariamente com o SAC deles. Em uma das vezes, me explicaram que há uma nova resolução publicada em Outubro. Na nova resolução, o frete é incluído no cálculo de imposto só quando a compra é pela internet com valor do frete maior ou igual o valor do item. Não sei se isso procede mesmo; não achei nada na Internet para confirmar isso. O mais próximo que achei disso foi o link, que não corrobora o que o representante falou. Ouvi informações conflitantes de outros representantes da FedEx. Quem for importar algo via courier, dependendo do valor do frete/item, vale a pena procurar mais a respeito da nova resolução. O frete via FedEx International Economy foi U$ 293. Paguei ao todo $314 para Planet, o resto foi pelos serviços, plano de consolidação, etc. O atendimento foi de primeira, assim como a consolidação. A caixa veio bem embalada com os itens super protegidos. Cálculo dos impostos: Bom, baratooo não deu, principalmente comparando com opções da Europa, mas para mim a Clive foi a única opção. Era isso ou esperar a viagem algum dia. Agora, é curtir a máquina, que já está fazendo espressos excelentes. Curti a válvula joystick e os acessórios que vieram. Com o atraso, existe a possibilidade da FedEx estornar o valor do frete para a Planet. Se isso vai ocorrer, e se eu serei estornado em alguma parte, eu já não sei. Mas o supervirsor da Planet me enviou um email esponanteamente avisando que eles estão verificando. Muito obrigado aos amigos @Cabral e @carlos eduardo por toda a ajuda durante o processo!!!8 points
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Uau, foi rápido mesmo!!! Que bom, pelo menos isso para compensar minha demora para enviar. Eu tinha torrado exatamente esse café mês passado no probatino e minha ideia era mandar ele. Entretanto, achei que seria mais legal mandar uma torra do STC para você Marco, até porque consigo compartilhar o log dela. Mas com essa correria de fim de ano e Compra Coletiva acabei atrasando o envio. Além disso, mandei verde para você testar o café por aí também, espero que curta!! Atualmente esse é o café com mais prestígio que temos na Roast, pois é o Campeão do concurso de qualidade de Alto Caparaó e pontuamos ele 88pts por aqui. Acho que assim encerramos o amigo oculto, pois recebi meu presente ontem também! Quem me tirou foi o Luís (na realidade o Eduardo sumido) e ganhei um pacote de 250g de uma torrefação de Três Pontas chamada Vime e duas cervejas artesanais!!5 points
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Só conhenci a Aram quando o Bruno usou na reunião do CDC , gostei . Vendo desmontado , o equipamento parece ser bem bolado , os defeitos também normais , afinal vcs pagaram um pouco menos para serem os primeiros a usar , com os bônus e riscos. Com o tempo as partes problemáticas devem ser trocadas , mas leva tempo , se o Aram for brasileiro , quem sabe algo acontece depois do carnaval Agora orings são baratas o Aram deveria fornecer a especificação para vcs poderem comprar , se o desgaste destas esta alto , basta usar orings de especificação diferente , sempre tem uma solução barata quando o assunto são orings. Em último caso usar orings encapsuladas que sao igualmente baratas , mas acho dificil chegar nesse nivel. Não adianta esperar que a Aram dê algo que só a Gildaka dá , que é diálogo, atenção, carinho e boa vontade . Isso só o Gil.5 points
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Bastante tempo sem escrever, ainda que de longe, periodicamente dando uma espiada no forum. Desta perspectiva (mais afastada), observei uma tendência a postagem de afirmações e opiniões muito subjetivas e de “verdades absolutas”, “indiscutíveis”, frequentemente equivocadas e que, além de nada acrescentar confundem e levam pelo caminho equivocado aos menos experientes, dificultando e atrasando o aprendizado. Acredito que a maior parte destas “fake news” é involuntária, fruto do desconhecimento ou do deslumbramento das primeiras descobertas, achando ter encontrado o Santo Graal do café perfeito. Outros posts des-informativos, afortunadamente menos numerosos, são por conta de agendas próprias, que tentam vender “seu peixe”. O problema é que todos os posts tem um mesmo peso, o iniciante não consegue distinguir o joio do trigo, e desde que os pontos básicos dos principais assuntos concernentes a este forum foram descritos faz tempo, e “arquivados” como informações básicas, acontece que os posts que mais aparecem são os dos novos participantes (que muitas vezes não leram, não testaram ou simplesmente não entenderam o recado) e que colocam, frequentemente, com muita (falsa) “segurança” “verdades” subjetivas que assim são aprendidas pelos recém chegados. Muitos dos participantes que mais tem contribuído, são profissionais habituados ao método científico, que corretamente colocam suas experiências e observações dentro dos seus limites experimentais , explicando que o resultado descrito é valido somente nestas condições (estes grãos, moedor, método de preparo, temperatura, grau de torra, etc.), enquanto outros, sem estes conhecimentos, tendem a fazer afirmações gerais, que não se cumprem em condições diferentes. Eu sei o mal que estas “fake news” podem provocar. Já quebrei uma máquina por conta de informações equivocadas, quando iniciei a participar em fora de café, e levei bastante tempo para aprender a distinguir os participantes que sabiam do que falavam e os que não. Vejo com pesar, que diversos participantes que muito contribuíram para estes fora, deixaram de postar ativamente, imagino que muitos por ter esgotado o tema, porém outros possivelmente cansados de ter de corrigir conceitos equivocados e participar de discussões improdutivas. Fico feliz também de ver que vários valiosos colegas perseveram no “apostolado” continuando a desenvolver, aprimorar e divulgar os conhecimentos sobre este tema. Em síntese, um conselho aos recém chegados ou menos experientes: antes de adotar uma informação verifiquem que esta é realmente confiável, e seja modesto e objetivo ao postar sua experiencia, ninguém é dono da verdade.3 points
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Igor, que massa! O grao torrado tem cara de colheita nova, e no aeropress ficou super doce. É um grao e uma torra bem diferente do café do Leandro, que é o que estou em teste agora! Ao abrir o pacote, aroma doce, lembrou leve fruta vermelha, morango. Assim que der, manda o log de torra no STC que vou tentar reproduzir na Hottop e ver se consigo aproximar os sabores com a comparação das duas máquinas. No mais, dispor desse cafe na Roast Cafés acredito ser um diferencial enorme, pois a impressão que tive dele, algo muito diferente do que ja vi!3 points
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Que surpresa que tive hoje ao chegar em casa e receber o café do meu amigo secreto e professor de torra,@Igor!!! Sem palavras pelo presente duplo: torrado e verde do Cafe do Zé do Alexandre, na logomarca Roast Cafés!! Muito obrigado, o aroma do torrado é incrível, ja vou fazer um aeropress dessa torra que é de ONTEM (Valeu o Sedex Igor, impossível chegar mais rápido que isso)!! Obrigado queridão!3 points
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Salve amigos amantes da torra doméstica, neste tópico vamos compartilhar com vocês tudo do processo de torra dos cafés da Compra Coletiva e aproveitamos também para abrir um espaço exclusivo para que as discussões sobre como torrar esses cafés ocorram. Pra começar, temos muita coisa pra compartilhar, o processo para o café chegar torrado na casa de vocês foi muuuito longo. Para não nos perdermos nessa discussão e para tornar o texto mais organizado, vamos deixar cada assunto bem separadinho. Nossa ideia é a seguinte. Neste post vamos escrever sobre o processo para desenvolver os perfis de torra e sobre as dificuldades que enfrentamos e como conseguimos superá-las. Vamos falar ainda sobre como foi torrar esses cafés e passar algumas orientações para ler os logs que vamos compartilhar. Somente em um segundo momento é que vamos compartilhar os perfis que escolhemos para cada café e comentar sobre a razão das escolhas que fizemos. Além, é claro, de contar um pouco sobre algumas peculiaridades de cada grão. Modelando os Perfis de Torra: A rotina para desenvolver os perfis que utilizamos para cada um dos cafés foi a seguinte: 1- Fazer uma torra de prova: Utilizamos o Ikawa para fazer as torras de prova. Como o Ikawa é super ágil para torrar, conseguimos desenvolver mais de uma curva de torra com ele para cada café, o que acabou ajudando bastante. Mas caso não tivéssemos um Ikawa em mão, uma torra de prova neste momento já seria o suficiente, uma vez que nosso objetivo é conhecer o café. 2- Provar os cafés: Em um segundo momento montamos uma mesa de prova com todos os cafés torrados e fazemos uma rodada de cupping. Neste momento nosso objetivo é observar quais são os traços sensoriais de cada café. Mesmo já conhecendo os cafés, pois já havíamos provado todos, gostaríamos de saber se os cafés que chegaram correspondem realmente às amostras que provamos anteriormente. 3- Modelar a torra: Aqui é parte mais complicada e que exige mais experiência do mestre de torras. Vamos dar uma pincelada somente e depois podemos voltar nesse assunto caso vocês queiram. Bem, uma vez que já conhecemos os cafés e já sabemos o que queremos destacar de cada um, precisamos tomar decisões sobre como vamos modelar as torras. Essas decisões são orientadas basicamente por dois fatores: pelo sensorial que já foi analisado pela torra de prova (e por outras torras quando necessário) e pelas características do grão (umidade e densidade). Em geral, quando um café é muito complexo, com boa densidade e sem defeitos, o caminho que escolhemos é de fazer uma curva muito parecida com uma curva de prova, pois ela tende a destacar tudo o que o grão tem para oferecer, sem “esconder nada”. Quando temos um café menos complexo, com baixa densidade, o caminho geralmente é outro, partimos para uma curva com taxa de variação de temperatura (ou RoR - Rate of Rise) decrescente. Independente do caminho que tomamos, as escolhas que fazemos para modelar nossos perfis de torra são sempre guiadas pela taxa de variação de temperatura (RoR). Isso vai ficar bem mais claro quando começarmos a explicar os caminhos que tomamos na hora de torrar os cafés desta Compra Coletiva. 4- Escolher a temperatura final: Uma vez que já modelamos nosso perfil de torra, ou seja, já sabemos exatamente a forma como vamos torra cada café, daí partimos para a escolha da temperatura final. Neste momento fazemos a torra exatamente do jeito que estabelecemos e tiramos amostras para analisar qual a melhor temperatura final para determinado café. Novamente abrimos o café em diversas xícaras para realizar mais uma rodada de cupping e determinar a temperatura final que queremos para cada café. É incŕivel a diferença que alguns graus trazem na xícara, é possível encontrar dois perfis sensoriais bem diferentes para o mesmo café, com a mesma abordagem, variando somente 1 ou 2ºC na temperatura final. 5- Torrar os cafés: Tudo converge para este momento, onde realizamos a torra planejada. Aqui fazemos a torra da forma como modelamos e finalizamos sempre na temperatura final previamente estabelecida para cada café! A temperatura final é super importante, mesmo que por algum motivo a torra ocorra um pouco diferente do que foi planejado, finalizamos sempre na temperatura final que escolhemos para o café. Dificuldades encontradas: Tivemos uma série de dificuldades, mas todas decorreram de um pequeno detalhe, precisávamos torrar 240kg de café em 3 dias!!!! O torrador que tínhamos a disposição era um Atilla com capacidade máxima para 15kg, mas para utilizar todo seu potencial tomamos a decisão de torrar com 8kg somente, que representa 53% da carga máxima recomendada pelo fabricante. Entretanto, nunca tínhamos torrado com essa capacidade, geralmente fazemos batches de 5 ou de 3kg nesse torrador. Acontece que quando colocamos 8kg no torrador, descobrimos que ele não conseguiria executar, com essa carga, o perfil que havíamos planejado para os cafés anteriormente. Tivemos então que reajustar os perfis e alterar a carga. Isso complicou bastante o nosso trabalho! No fim conseguimos executar os perfis planejados com pequenas alterações, mas tivemos que levar o torrador ao seu limite com as cargas que utilizamos, que variou de 5 a 6kg. Vocês poderão observar nos logs que vamos compartilhar que utilizamos todos os recursos que o torrador oferece. No final desta postagem explico sobre esses recursos passando algumas orientações para leitura dos logs. Além dos recursos do torrador, tivemos que utilizar duas estratégias chaves para atingir nosso objetivo (só lembrando, torrar 240kg de café em três dias): primeiro, utilizamos a temperatura inicial mais alta e bem próxima da temperatura de saída dos grãos, pois assim o tempo de espera entre as torras é menor, otimizando nosso tempo. Segundo, o tempo total das torras não poderia ser muito grande, pois a diferença de uma torra de 10min para um torra de 15min seria realmente um limitante para nosso objetivo. Foi uma experiência extraordinária torrar esses cafés para vocês, mas realmente não sabemos se é algo que pretendemos repetir futuramente. Foi bastante estressante ter que tomar decisões rápidas por conta do curto período de tempo que tínhamos para torrar e o trabalho para realizar as torras foi gigantesco, muito maior do que havíamos pensado. Para que tenham uma noção, contando as torras que fizemos para desenvolver os perfis, foram 48 batches no total! Na terça feira, dia 12/12, passamos 11hrs seguidas torrando. Além disso, fazendo um balanço pessoal das torras, não ficamos 100% satisfeitos com os resultados. Gostaríamos realmente de ter mais tempo para modelar melhor os perfis e principalmente ter mais tempo para realizar as torras com calma. No fim, ficamos ao menos com a satisfação e a sensação que fizemos o melhor que foi possível fazer dentro de todas limitações que encontramos e realmente esperamos que esteja a altura de vocês. Orientações para leitura dos logs. Os eventos que irão aparecer nos logs são os seguintes: Rotação do tambor: toda vez que tem um comentário seguido de “rpm” isso significa o giro do tambor. Exemplo: 65rpm. Controle elétrico do exaustor: é o controle do giro do ciclone, aparece em comentários de alteração do fluxo de ar o intervalo de variação é de 900~2700. Controle mecânico do fluxo de ar: é, em porcentagem, o quanto aberto ou fechado está a válvula borboleta que fica presente na tubulação que liga o tambor ao ciclone que controla o fluxo de ar. Aparece também em comentários de alteração do fluxo de ar, entretanto o intervalo de variação é menor, geralmente de 50 a 100. Chama: é a pressão de gás que está indo para os queimadores. Aparecem nos comentários como GAS e são números que variam de 0 a 33, sendo 33 o limite da máquina, ou seja, 100% de toda carga térmica proveniente dessa fonte. Combinações no início da torra: O primeiro comentário de cada torra contém as informações de entrada, por exemplo, 900/70/50. Isso significa que o giro do ciclone estava em 900, a rotação do tambor em 70rpm e a válvula borboleta estava 50% aberta. Logo em seguida há sempre um comentário sobre a chama de entrada. Por enquanto é isso aí galera. Vamos deixar vocês com algumas fotos agora e daqui a pouco voltamos para contar dos cafés. Ikawa mandando ver nas torras Xícaras sem fim... Provando e provando os cafés. O segredo de uma boa torra está aí. Testando as temperaturas finais. Com o café do paulo avaliamos as temperaturas de 201ºC até 206ºC. Um pouco da nossa rotina de torra, foto sem glamour mesmo para mostra o trabalho. Enquanto um café é torrado, o batch que já esfriou vai sendo embalado. Jogo rápido pra preservar o máximo possível de cada café!!2 points
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Fiz hoje varias torras, principalmente de grão antigo, para testar algumas ideias/dicas do curso de torra do Eystein Veflingstad, p.ex. descobrir em qual potência o ciclone do STC está no equilíbrio, e em qual resfria a resistência, em combinação com a exaustão etc.. Depois torrei um Amaro Gayo da Etiópia e um Hawaii Paradise Meadows. A torra do Paradise Meadows ficou excepcionalmente bonita e cheirosa (com 13% de perda de massa): Torrar no novo STC é realmente show!2 points
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Com o @Igor a coisa tá assim... dá o café e mostra a curva! PS: que embalagem legal essa com janela! Show hein!?!2 points
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Me afasto de vez em quando do fórum pelo mesmo motivo, acho que em alguns momentos o pessoal esquece o que nos une aqui: café. Apesar de equipamentos fazerem parte do nosso hobby, eles são complementares, um cafezaço fica melhor num hario mini que um café ruim num EK43. Não dá pra abrir mão dos equipamentos e técnicas, mas acho que o mais importante é o café, ponto!2 points
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Ontem mesmo, depois que desmontei e remontei, já voltou a funcionar normalmente, exceto pela "aspereza" na manivela. Para tentar melhorar isso, hoje de manhã desmontei tudo de novo, mas dessa vez fotografei. Então antes de mais nada, essa é a sequência de desmontagem: O pistão sai por baixo, basta ir girando a manivela em cima até sair por completo. Desmontei a válvula ontem, mas não fotografei. Para tanto é preciso travar o corpo da vlálvula (eu simplesmente enfiei uma Allen em um desses buraquinhos do lado) e então soltei o parafuso (Allen) que se vê na base do pistão. A válvula funciona assim: Quando vc sobe o pistão, os O-rings "seguram" o êmbolo para baixo, afastando a base do êmbolo do corpo da válvula, deixando a válvula aberta: Quando vc desce o pistão, ocorre o inverso. Os O-rings "freiam" o corpo da válvula que é comprimido contra o êmbolo, fechando a válvula: O que aconteceu na minha Aram foi que a válvula ficou travada na posição aberta, tanto subindo como descendo o pistão. Imagino que isso aconteceu porque acumulou sujeira (especialmente óleo do café) sobre os O-rings, diminuindo a aderência dos mesmos contra às paredes dos cilindros. E como podem ver, estavam bem sujos: Removi os O-rings e lavei tudo, deixando tudo com um aspecto bem melhor: Contudo, na hora de remover e depois colocar de volta nas ranhuras do êmbolo, ficaram meio folgados. A ponto que quando remontei o pistão dentro do cilindro, tive que empurrar o O-ring inferior para baixo do lábio inferior do êmbolo, pois estava meio que "sobrando" material. Nunca vi quando novos, mas tenho quase certeza que perdereram um pouco de sua elasticidade, e achei que estão com um aspecto levemente ressecados. Com isso, tenho certeza que vão dar problema no futuro, por isso quero conseguir pelo menos mais uns 4 (2 jogos) sobressalentes para eventualmente poder trocar. Continua "arranhando" no final do curso do pistão, e acho que isso está acontecendo porque o parafuso é aço e a porca (placa furada em cima) é latão. Na hora de remontar mais do que certeza a rosca não pegou 100% como estava antes, mas como o parafuso é mais duro, ele fez como se fosse um novo caminho na rosca. Sei que latão é mais barato, mas quando duas peças estão tendo atrito assim, se uma é mais mole, algo vai ceder. De resto, o princípio é genial, pois é uma máquina estupidamente simples, e por isso que funciona tão bem, mas tem esses detalhezinhos que precisam ser revistos. Especialmente a base, que na minha está movendo bastante (o oito na haste, não a Aram no oito) - estou pensando em fazer um segundo furo que atravesse o oito e a haste, e meter um parafuso ali. O problema é que não poderei mais regular (facilmente) a altura, mas é melhor do que a Aram ficar bamboleando na mão na hora de manivelar.2 points
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A minha ideia era por café torrado mesmo. Obrigado amigos pelas dicas! "Quem tem amigo bão não farta nada" Enviado de meu SM-J510MN usando Tapatalk1 point
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Exato, essa é da Rangel. Além das considerações do Fernando, se não me engano só tem janela em tamanhos menores. O tamanho que usamos na CC já não tem com janela. Então a ideia é só verdes e pequena quantidade mesmo.1 point
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Depois que o @TAMORIM saiu o @Vitor Costa que chegou cedo para a reunião de Janeiro, preparou 2 expressos na kompresso , um com o blend @Jano e outro com o Sendas , gostei muito , expresso honesto , de família , sem essas safadezas de acidez e complexidade. Quem gosta de complexidade é terapeuta eu gosto é de doçura De repente em janeiro a gente podia torrar o Sendas vc consegue 5kg ?1 point
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Eu realmente acho que não. Acho que deve ser possível conseguir mais ou menos o mesmo resultado com uma combinação diferente de filtros tradicionais e com inversão. Mas é um negócio que deixa essas experimentações mais práticas, como o Lisboa disse aqui em cima. Eu li outro dia gente em dúvida sobre se o prismo cria mesmo mais pressão na câmara do que na aeropress tradicional. E realmente é algo que pode ser posto em dúvida. Ainda mais se comparado a combinações de filtros. Acho que o prismo devia ser encarado mais como um filtro diferente do que como uma ferramenta nova. A possibilidade que o fabricante abriu de trocar filtros dentro é um nicho de mercado sendo invadido: a aeropress já tinha filtros! Um zilhão! Mudaram o formato e agora vão poder vender os deles, que só eles vão ter. Se você for olhar, é uma estratégia que a empresa vem tentando construir e vem repetindo. Bules caríssimos sem muita inovação, conjunto pra coar com filtro próprio.1 point
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Fui fazer uma busca na web e encontrei mais de 8 tipos de orings food grade a venda , nitrila ,neoprene , silicone , EDPM , PTFE , SBR sem falar nas borrachas com nome de fantasia como , Gylon , Viton é outras. Seria mais simples o Aram informar .1 point
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O Felipe fez uma monografia, mas não falou o preço total , eu acho que tem que somar o valor do redirecionador nessa conta Gil mais trezentos e poucos dólares.1 point
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Descrevi o processo de importação da Classika, junto com os impostos, no tópico da importação do Mericlis1 point
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O Aram tem mostrado no Instagram que tem feitos protótipos, acho que agora o melhor é esperar, dentro do possível, para se partir logo para uma solução definitiva.1 point
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E é isso que irrita na Aram: detalhes mínimos que poderiam ser sanados facilmente. O Maikon sumiu do CDC, e é um parto de vaca com chifre e tudo entrar em contato com eles, portanto em vez de discutir esses detalhes com quem está usando e melhorar cada vez mais o projeto, estão gerando apenas desconfiança. Mesmo sendo algo BEM longe da minha área, é muito difícil entender a estatégia mercadológica deles, e me parece algo muito próximo do amadorismo (ou então, we really don't give a fuck, difícil saber). De qualquer forma, como já falei antes, como máquina de espresso manual a Aram é MUITO competente, mas se eu soubesse o que sei agora não teria comprado. Não foi dinheiro jogado fora, mas na minha opinião foi dinheiro mal gasto. Uma pena, mas é um exemplo bem contundente que só ter uma boa idéia não é tudo. Pois é Sergio, achar O-ring no tamanho certo não é difícil, acho que até aqui em PLC eu acho, mas e o material? Não me pareceu ser borracha, seria silicone?1 point
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Eu continuo muito satisfeito com a minha. Acho totalmente normal, principalmente as primeiras unidades terem mais problemas visto que é a versão 1. E pelo que já li por aqui quem mandou para ajuste ou conserto teve uma boa experiencia então não acredito que ninguem vai ter que jogar o equipamento fora se der um defeito. Ainda sinto falta de um manual mais detalhado para limpeza mas também entendo que pode ser uma estratégia para gerar lucro futuro com manutenção.1 point
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Bruno, essa questão dos O-rings é prova cabal que ela PRECISA receber manutenção, portanto precisará ser desmontada cedo ou tarde. Como é muito simples, qualquer um pode fazer (só se precisa de duas chaves Allen se for desmontar a válvula, o que é mais difícil de ser necessário), e esses O-rings são peças com vida útil (bastante) limitada. Como perguntei quando recebi a minha, qual o custo de incluir instruções com a máquina ? Em uma (01) folha impressa se explicaria como operar e como desmontar. Mas se me permitir um conselho, deixa a sua quieta. Quando acontecer dos O-rings estragarem, vc abre e mexe. Digo isso porque muito provavelmente irá acontecer como a minha, e há chance de na hora de remover os O-rings para limpeza, vc estraga-los de vez. Contudo, acho que seria prudente já ter à mão pelo menos um jogo sobressalente - quando estragar, é serviço de menos de 5 minutos para trocar. E agora vamos começar o (dramático?) processo de se conseguir os tais O-rings .1 point
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A minha intenção com o Prismo, quando chegar, é a de simplesmente testar um duplo "despejo com extração" (despeja, digamos, metade da água, deixa em infusão, extrai tudo; faz novo despejo, deixa em infusão, extrai tudo) na AP não invertida, pois na invertida isto fica muito difícil. O resto é como costumo fazer com no mínimo 8min de infusão. moagem semi-turca etc. E não pretendo botar pressão para extrair: a princípio devo continuar descendo o êmbolo lentamente (+- 1min) por causa da questão dos particulados com filtro metálico (uso dois, sobrepostos, não passa nada se descer "despacito"). Sem dúvida, se for colocada maior pressão no êmbolo, essa variável (pressão) vai extrair de uma maneira diferente, e vai extrair quantitativamente mais, mas isto não significa bons resultados na xícara, apenas um sabor diferente. E, pelo valor, é um acessório que vale a pena ter, principalmente para os AP-maníacos: variedade é o tempero da vida.1 point
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Pedi um prismo e chegou por esses dias. Pra mim, fica muito no que vocês previram. Subextrações com temperatura mais baixa por culpa da aeropress mesmo (eles recomendam preaquecer com água fervendo por alguns segundos antes, suspeito que é o mesmo que vocês têm feito com a Aram - mas continua em baixa temperatura). Mas quando se usa granulometria de espresso, a coisa realmente funciona: se você esperar pouco mais de 1min sai uma bebida equilibrada. E, estranhamente pra mim, mais fácil de ajustar do que espresso tradicional. Dá pra usar filtro de papel numa boa, colocando por cima do dele. Faz espressos falsos limpinhos e deliciosos. Como muitos previram, nada de crema. Não no geral. Ela só vem sob condições muito estritas, e como a gente vai ajustar a bebida mantendo essas restrições? Não parece que a crema sai na extração. Parece que ela é formada depois, quando o café está quase acabando na câmara, e a válvula do prismo dá uma engasgada e produz uns jatos diferentes. Não parece bem crema. Parece uma batidinha de omelete. O filtro de metal dele, como não precisava oferecer resistência nem conter a água antes do aperto, não precisou fazer concessões e pôde se dar ao luxo de ter quantos furos quisesse por área. O resultado da escolha de 70 microns (parece que trocaram de 80 pra 70 no produto final) é bem bom, produz uma bebida muito parecida com as das cestinhas de espresso tradicionais. Usar a BR deles ajuda na crema, mas é interessante experimentar outras ao redor e outras no nosso gosto de espresso. CUIDADO: O pré-aquecimento com água fervendo precisa ser esvaziado de uma vez só. Se você esvazia pela metade, ele cria pressão dentro e produz jatos de água quente pela válvula sem apertar! Está avisado no manual, mas de uma forma muito genérica e sem ênfase. Aqui por pouco não provocou um acidente. Conclusão: pelo preço, vale muito a pena. Se tem uma palavra que define o prismo é: consistência.1 point
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Parabéns pelo trabalho e dedicação... ansioso pelo lançamento da Roast!!!1 point
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Sou um grande admirador do trabalho de vocês. Não deixem de nos passar mais informações sobre a Roast!1 point
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Um dos melhores post sobre torra q ja li aki no CdC ! Tive a honra de acompanhar um.pouco do trabalho de pesquisa dos lotes. Um trabalho fantástico desse pessoal. Parabéns Igor, Luis & Cia !1 point
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Trabalhando no Natal... Trouxe minha Breville pra fazer meu café da manhã! Enviado de meu ASUS_Z012DC usando Tapatalk1 point
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DHL é certeza de tributação, quando não acontece pior, eu trouxe uns chaveiros e chegando aqui eles me passaram que a receita exigiu um processo de importação, ficava R$ 900,00 só o processo, sem os impostos, e o frete caro que já havia pago, mesmo dizendo que eles podiam enfiar no lixo o que comprei eles ficaram enviando ensaio todos os dias por 60 dias, dizendo que eu ia perder a mercadoria. Email1 point
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O Nemox ressuscitou após a necropsia era um fio que encostou no estator , abriu arco e fez fumaça e cheiro de queimado. Uma fita de alta fusão foi o suficiente. Para comemorar , dois expressos moídos no Nemox. O café sendas do Tamorim , que deve estar com torra recente porque fez muita crema. E o expresso do blend CDC Rio , bem doce , daqui a 5 dias vamos avaliar ele , mas vai ser bem doce.1 point