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Mostrando conteúdo com maior reputação em 13-01-2018 em todas as áreas

  1. Uma peneira precisa e barata é a a kruve (https://www.kruveinc.com/), mas dá uma olhada nos posts do Lisboa sobre peneiragem porque a forma de agitar a peneira faz toda a diferença na consistência, e com isso toda a diferença sobre se o seu resultado faz as coisas serem comparáveis ou não.
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  2. Não sei se tem o "como peneirar" nos posts, mas em resumo são recomendáveis dois tipos de movimento: 1- o vertical (primário, ou principal): forte pra cima e pra baixo, com um certo soquinho embaixo, da mesma forma que se peneira café no cafezal naquelas peneiras grandes para separar pedras, folhas, e galhos do café (ou farinha, açúcar, sal etc.); e 2- o lateral ou horizontal, que desobstrui os furos (secundário): esse movimento não deve ser forte sob pena de peneirar pouco, pois se for rápido as partículas mais finas tendem a ficar na peneira, em vez de descer pelos furos. No meu Insta dá pra ter uma ideia melhor de como é, aqui.
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  3. Neste conjunto (opção) de USD$170, são 15 peneiras intercambiáveis! que são usadas nos dois porta-peneiras, e tem ainda a tampa e um fundo (cego).
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  4. @JoaoW Eu uso uma moagem média-fina, em média a mesma que uso pra v60.
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  5. Galera parou de postar os tigrões aqui no tópico! [emoji50] Segue extração de hoje na Aram. Enviado de meu SM-J510MN usando Tapatalk
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  6. Salve Marco, vamos lá, vou passar minhas impressões sobre as torras. Nas três primeira me parece que ficou bem limitado, pois mesmo com a potência em 100% a ROR foi bastante decrescente. Você poderia aumentar a temperatura de entrada ou reduzir a carga, isso te daria mais controle durante a torra te daria mais espaço para manobras. A primeira é a que parece ter ficado mais ajeitada. Já sua última torra me parece bem legal, o que achou dela? Deu um café interessante? Minha sugestão é que tente operar com o torrador como fez na última torra. Você diminuindo a carga e entrando com temperaturas mais altas vai ter mais opções para trabalhar o café durante as torras. Da forma como fez com as três primeiras me parece que está bem limitado. E sobre as temperaturas, liga pra tentar equiparar com as nossas daqui não. Tem que ser um registro seu e somente seu. Att, Igor
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  7. Dando continuidade 2 e 3 - Cafés da Rosângela - CD e NATURAL: Curiosidades e peculiaridades do grão: Vamos comentar sobre esses dois juntos e só separar na hora que for falar torra. Bem, esses são os dois cafés da Rosângela e, como já devem ter observado, eles são lotes distintos do mesmo café. Isso é possível mudando a forma de beneficiamento. Os cafés foram catados em um mesmo período, do mesmo talhão e só foram separados na hora de direcionar para o terreiro. O resultado na xícara é completamente diferente, vamos comentar sobre isso mais adiante. Sobre as peculiaridades dos grãos, os cafés que chegaram para a gente vieram um pouco diferente das amostras que havíamos recebido. Essa diferença está relacionada, prioritariamente, com a catação do café. As amostras que vieram para gente tinha poucos defeitos, enquanto o café que chegou apresenta uma catação mais pobre e uma peneira menos uniforme. Ambos os cafés apresentam alguns defeitos, mas o caso mais crítico é do NATURAL, que apresenta bastante café verde (café que não chegou a amadurecer) e alguns verde cana (grãos que começaram a amadurecer, mas não chegaram no estágio ideal). Há duas estratégias que vocês podem utilizar em casa para que o café fique próximo das amostras que provaram, uma catação pré torra e/ou uma catação pós torra. A catação pós torra é mais fácil de ser realizada, pois o grão verde depois torrado fica com uma coloração mais pálida que o restante do café (geralmente denominado de Quaker). Caso não saiba reconhecer esses grãos sugerimos que realize uma busca aqui no fórum ou no google mesmo, já tem bastante conteúdo sobre isso na rede. Bem, pra finalizar vale ressaltar que esses foram os primeiros cafés especiais que a Rosângela comercializou que não fosse para corretoras de café. Já passamos um feedback para ela sobre os cafés e esperamos ajustar isso caso seja do nosso interesse negociar com ela novamente. Modelando um perfil de torra: Vamos começar falando do Cereja Descascado (CD). Após uma torra de prova e avaliar o potencial do café, decidimos que gostaríamos de destacar a doçura de rapadura e a acidez cítrica desse café na torra. Para destacar essas características escolhemos, novamente, uma abordagem mais clássica para um café coado: secagem mais curta (ROR alto no início), tempo maior na fase intermediaria (ROR decrescente) e tempo após o crack mais curto (1'30"), finalizando a torra perto de 11min. A temperatura final que escolhemos para esse café foi de 206ºC. Para realizar essa curva que planejamos fizemos o seguinte, entramos com o torrador quente (190ºC), com a rotação alta (70rpm) e com a chama no máximo desde ponto de virada. Mantivemos a chama alta até perto do fim da fase de secagem. A partir da secagem começamos a baixar a chama, baixar a rotação e aumentar o fluxo de ar. O café entrou no crack com a ROR quase em 11ºC/min. Catamos esse café no resfriador e não blendamos os batches, eles foram imediatamente embalados após sair do resfriador. Para ver o log, link aqui. Passamos para o Natural agora. Nesse café nosso desejo era destacar bastante sua característica frutada. Para tanto, escolhemos uma abordagem onde o RoR fosse bastante decrescente. Com isso esperávamos também apagar um pouco dos defeitos que aparecem na xícara devido aos grãos verde e verde-cana. Para conseguir realizar essa torra entramos com o torrador ainda mais quente que fizemos com o seu irmão CD, usamos a mesma estratégia no início, mas após a secagem retiramos mais carga térmica para que a torra não ficasse curta demais. No fim a torra ficou com aprox. 11min e finalizou em uma temperatura entre 204 e 205ºC com um tempo após o crack de 1'45". Catamos bem o café no resfriador, mas ainda assim passaram alguns verdes. Foram 6 batches desse café e alguns dos batches a gente blendou. Para visualizar o log completo, link aqui. Pra finalizar, vou postar uma imagem com as torras desses cafés juntas para vejam as diferenças. A curva de azul é a do NATURAL e a de vermelho é a do CD. Observem que elas finalizaram com o tempo muito próximo, mas em temperaturas completamente diferentes. Além disso, vejam também que a curva de azul passou muito mais tempo em uma temperatura mais alta que a curva de vermelho. Isso muda completamente o sensorial do café. Por enquanto é isso aí galera e foi mal pela demora para postar.
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  8. Não exatamente... Pré-infusão é o ato de (apenas) encharcar levemente o pó com água (no máximo o dobro de água, relativo ao peso do pó), com finalidade de umedecê-lo por igual e iniciar a expansão das partículas, para facilitar a extração logo em seguida (quando é despejada a água, propriamente dita). Na pré-infusão, observa-se um pequeno Blooming. O Blooming, propriamente dito, é consequência de um despejo maior, gerado pela liberação de microbolhas (CO2) e bolhas grandes de ar (de pó não totalmente umedecido). Para mim, isto observei e fui aprendendo com o tempo, quanto mais bonito e espetacular o Blooming (bem bolhudo), pior pode ser o resultado na xícara pois isto significa que ou a torra é muito fresca ou o pó não foi (ainda) total e uniformente encharcado. Blooming é realmente lindo de ser ver, arranca "ohs!" dos espectadores, mas... não necessariamente sinal de uma boa xícara ao final da preparação. É mais ou menos como a indispensável e imprescindível crema de espresso: bonitinha mas ordinária, como diria Nelson Rodrigues....[emoji14]
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  9. 100% inútil não, mais para 110% . A idéia é perfundir TODO o café de forma homogênea, para que vc não tenha grão sub nem super-extraído. Fazer um buraco para "canalização" só vai causar extração heterogênea. Vc sabe por que brasileiro acha que mexer no café na hora da perfusão é mais pecado que tacar pedra na cruz? Porque por uma centena de anos o povo foi acostumado com os Melittão da vida, café de 5ª qualidade que era então literalmente queimado na torra para "homogenizar" o sabor (horrível). Usando um adubo desses, se vc agitar vai extrair mais coisa ruim de algo que só tem ruim para oferecer, então se despeja a água só no centro do coador e se conversa em voz baixa para não agitar de forma alguma aquele chorume. Por que o PF Melittão não é cônico como o da Hario ou Kalita e sim largo? Para haver menor contato da água com o pó, diminuindo a extração (e consequentemente diminuindo o amargor). Obviamente há um limite em quanto que se deve agitar (se exagerar ocorrerá super-extração => café amargo), mas qualquer artifício que vc use para homogenizar a perfusão vai lhe render uma xícara de melhor sabor e resultados mais consistentes.
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  10. Ainda não concordo rsrsrs por várias razões... 1ª) quando vc corta vc perde a BR que está usando, ou o controle da BR, a não ser que vc corte sempre no mesmo ponto (sabendo o peso da água despejada e do café coado). Isto dá uma certa imprecisão para replicar futuramente a receita. 2ª) quando vc corta antes, vc pode estar cortando justamente o café que já foi extraído (mas ainda não filtrado) e que pode ter coisas boas para ir para xícara. Cortando antes é como se a BR fosse maior, e quanto maior esta, menos se extrai do café. 3ª) se vc corta e o café está subextraído, adicionar água não vai melhorar o café (extraiu tá extraído, não adianta ficar arrependido, como dizia o bordão), vc vai apenas diminuir a intensidade (diminuir a concentração) e com isso disfarçar (amenizar) o que não há de bom (ou há de ruim) na xícara. Não é exatamente uma melhora, é, na verdade, uma "despiora". Melhor extrair direitinho, com a BR desejada e supostamente certa, do que cortar. Se o café na xícara não está bom geralmente é problema de preparação, e tb geralmente é problema do grão (principalmente de torra). Não sendo nenhum dos dois, o café deve ficar pelo menos muito bom na xícara! (hj estou malvado rsrsrs)
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