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Mostrando conteúdo com maior reputação em 21-01-2018 em todas as áreas
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Para quem não tem paquímetro, os o-rings são: Dois com diâmetro interno de 33.0 mm (vedam pistão/cilindro) Um com diâmetro interno de 24.5 mm (veda o apoio da válvula) Todos com espessura do fio de 3.0 mm (talvez com o desgaste, se bem que não usei muito, essas medidas não estejam idênticas as novas)3 points
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Uma torra clara do café da Rosangela. Gostei muito na prensa e até no espresso da Aram, não deu muita crema mas ficou muito gostoso! Torra na Air frier, 14 minutos, 12,5 % de perda. Enviado de meu SM-J510MN usando Tapatalk2 points
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Sigo satisfeito e sem nenhum problema! Até na torra clara Aram + Bravo Mini seguem imbatíveis! Enviado de meu SM-J510MN usando Tapatalk2 points
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Muito boas as observações do @Lisboa Santos Eu gosto de começar a tomar o café entre 55 - 60 graus, e conforme ele vai esfriando mais o sabor de fato muda, pra melhor ou pra pior dependendo do grão. Tenho a tendência a acreditar que os bons cafés melhoram conforme esfriam! Isso de tomar um café por vez acho legal de fazer também, tomar muitos cafés diferentes pode acabar confundindo o paladar, até porque cada extração pode sair um pouco diferente e tal. Nesta última Compra Coletiva, apesar de eu ter comprado praticamente todas as opções e ter tido aquela vontade de provar tudo já no primeiro dia, preferi começar com uma variedade e congelar os demais, então cada mês vou provando um dos cafés, inclusive os verdes que torro. Aliás, torrar o próprio café é uma experiência sensorial e tanto, um grande aprendizado, quando comprei o torrador do @Roberto Pimentel beto-o conversamos sobre isso e é verdade mesmo. Bons cafés @Solano, acho que tens tudo pra virar um aficionado =) Abraços1 point
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@Solano, as respostas parecem fáceis mas o buraco é bem mais embaixo, vou tentar não escrever uma monografia... Primeiro... toda experiência degustativa na área de alimentos (inclusive café) é sempre uma experiência única e pessoal, ponto! Só vc tem as suas papilas (na minha idade, metade das minhas já foram pro espaço), e a percepção dos sinais (objetivos?!) que ela transmite para o seu cérebro serão sempre interpretados de acordo com sua experiência pessoal (psicológica, social, costumeira etc.). Conheci uma experiente e fabulosa analista sensorial de alimentos (que havia se especializado em café) que conta que certa vez uma nota sensorial (nada a ver com café) que 3 colegas dela (avaliação subjetiva) e um espectômetro de massa (avaliação objetiva) diziam ser "x", não tinha jeito de ela sentir como "x", para ela lembrava "y" que tinha a ver com uma experiência de infância dela. Então... como dizer se vc está no caminho, se, radicalizando, cada um tem o seu caminho? Um café pode ter amargor por defeito na seleção (ou secagem) dos grãos, ou defeito de torra (mais comum), ou ainda por ser inerente a ele. Não tive tempo de degustar com a calma e atenção necessárias os cafés da última CC (tive até que congelar) mas todos me pareceram pelo menos excelentes (ainda tenho dois graus acima disto); se senti algum amargor nas primeiras extrações, depois sumiram (ou quase) quando melhorei a extração. Para mim, tirar amargor de um café é sinal de melhora na extração, mas tem gente que declaradamente gosta de café com amargor (sem isso, dizem, não é café!). Quando vejo baristas dizendo que estão extraindo deste ou daquele jeito, privilegiando doçura ou acidez, para mim eles estão no mundo da subextração, tentando (suponho) equilibrar um café que estão considerando desequilibrado. Eu, já gosto de tomar "o café como ele é" (ou, mais exatamente, "o café como ele está"), em determinadas condições em que ele se encontra num determinado momento (pra mim, são 12 variáveis do grão). Se o café está naturalmente muito ácido (quando extraído no sweet spot), então tá: é um café ácido, zé fini! O mesmo se for muito doce com baixa acidez (tem gente que não gosta) etc. etc. etc. Aprecio como ele está, ou é, e acabou! Eu prefiro tomar um café como ele é: se gostar repito até acabar; se não gostar dôo, uso para fazer aquele café rápido sem maiores pretensões, tomo com leite ou harmonizo com outros alimentos. Raramente repito a compra de um café, até porque há muitos para provar, e quero explorar esse infinito universo de possibilidades cafeinadas. Não sou obrigado a tomar ou a servir um mesmo café, não tenho uma cafeteria com estoques limitados, não tenho fornecedor obrigatório (muitas cafeterias vendem principalmente o café que produzem), então não tenho que ficar equilibrando café desequilibrado, ainda que esta noção de equilíbrio seja subjetiva (sempre é, não tem como não ser). Mais uma vez aqui, cada um tem suas próprias experiências e referências pessoais, busque a sua: a que agrade ao seu paladar. Quanto mais quente o café mais você privilegia aromas (o que não persigo muito, sempre fui meio deficiente do nariz rsrsrs), e mais vc mascara os sabores. À medida em que o café vai esfriando, vão aparecendo as coisas boas e ruins que estão na xícara: se tiver amargor vai aumentar, se a acidez não for boa vai piorar ou aumentar etc. Um ponto que tenho gostado de degustar ultimamente é em torno de uns 50ºC (entre 45ºC e 55ºC) mas tomo tranquilamente até em temperatura ambiente depois que ele esfriou. Eu costumo dizer, e muitos colegas com quem troco informações dizem o mesmo, que quando o café é realmente excelente ele vai melhorando à medida em que esfria, ou, pelo menos, não piora quando esfria; é um critério (certo ou errado) que uso para avaliar a qualidade de um café, pois esta tem sido minha experiência prática e pessoal nos últimos dois anos: café que se mantém maravilhoso (ou até mesmo vai melhorando) enquanto vai esfriando é café top! Tem gente que diz que tem uns poucos cafés que atingem seu auge sensorial assim que entra na 3ª semana da torra (15 ou 16 dias da torra). Parece ser verdade para espressos, que não tomo nunca (então não sei dizer), mas para coados ainda não topei com um café desses. A maioria ficou entre 7 e 10 dias da torra, mas isto depende de conservação, grau de torra, nível de extração e por aí vai. Uma sugestão que lhe dou, funcionou para mim, é tomar um café de cada vez (eu costumava tomar apenas um por semana, fiz isto por quase dois anos). Isto fará com que vc perceba as sutis nuances de mudanças de sabor ao longo do tempo, e dará a vc uma excelente auto referência de o quanto sua extração está melhorando ou piorando, para o seu paladar.1 point
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@Lisboa Santos fiz hoje o café do Tino da compra coletiva seguindo a sua receita teste, enquanto tomava o café fiquei pensando como melhorar se não tenho alguém experiente para experimentar e me dizer se estou no caminho. O fato do café, numa extração longa como a sua, não ter qualquer amargor poderia ser considerado um sinal de que estou no caminho? Percebi também que quando preparo esses cafés de torra recente o sabor muda um pouco da metade da xícara para o final, sinto um leve sabor que ainda não consigo definir, parece um pouco cítrico. É normal uma mudança enquanto tomamos o café ou isso seria um mau sinal? Em tempo, gostei muito do café que fiz hoje, ainda mais depois de uma semana terminando um de torra antiga que tinha guardado ali, a diferença é gigantesca.1 point
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Nunca tomei o espresso da Aram e não pretendo adquiri-la, afinal de uns tempos para cá meu paladar mudou um pouco e estou menos fã do espresso, gosto mais de outros métodos. Além disso, reservo a oportunidade de tomar o espresso fora de casa, aí tomo coisas diferentes que não consigo preparar... E também o espresso gasta muito café para um gole só né rs Dito isso, diversos foristas já atestaram a qualidade da bebida produzida pela Aram, a ideia do produto é genial e o preço me parece ótimo, talvez a melhor alternativa para ter um espresso de qualidade a esse custo. Porém o que me desanima, para além de limalhas e problemas de operação que estão sendo e possivelmente serão corrigidos, é que lendo os depoimentos do pessoal, me parece que o produto se direciona exclusivamente a aficionados de café que gostam de desmontar e consertar coisas. Eu particularmente não gosto muito de mexer nas minhas coisas, não tenho muita habilidade, fico com medo de estragar alguma coisa, quebrar etc., então ficar desparafusando e diagnosticando coisas é algo que certamente me afastaria. E o que dizer então de consumidores que apreciam um bom café, café especial, etc. mas estão num nível menor ainda de envolvimento. Infelizmente, a Aram parece ser uma opção pouco atraente para esse público, apesar de outras características que poderiam torná-la uma ótima opção - qualidade do que oferece e preço. Enfim, minhas impressões.1 point
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Primeiro: eu aperfeiçoava (ainda aperfeiçôo) minhas receitas a cada 3 meses em média, é o prazo de validade delas! Segundo: café diferentes pedem receitas exclusivas para se chegar no sweet spot de cada um deles. Como geralmente trabalho com minhas variáveis no limite, a variável que mais mexo é o tempo de infusão. Terceiro: na minha receita atual, desde o Campeonato de Aeropress de 2017, uso câmara de vácuo na primeira parte e cavitação (vibração) na segunda, só eu mesmo tenho saco e paciência pra isso! Esquece... Todavia, toda vez que vou testar um café, uso uma receita padrão (vide abaixo) que considero simples (a maioria acha complicada e demorada demais e nem tenta, mas alguns loucos que efetivamente testaram gostaram), não só para ter uma idéia de um determinado grão, como também para ter, digamos, uma primeira impressão mais parecida (e mais justa) para todos que provo. Daí em diante é ir ajustando a receita para chegar no sweet spot de um café. Eu tenho pra mim 12 variáveis de Extração e 12 do Café, que chamo de dodecágonos da Extração e do Café (grão). A questão do prazo de consumo ideal de um café torrado, dá pano pra manga, e inclui entre outras variáveis: tempo decorrido da torra e da abertura do pacote original, e modo de conservação após a abertura (eu utilizo potes a vácuo, em ambiente fresco e escuro, o que dá mais longevidade sensorial ao grão). Da minha experiência e estudos pessoais, o melhor ponto de apreciação está, em geral, em algum lugar do meio da segunda semana da torra, eu diria entre o 8º e 10º dias (principalmente com cafés bem torrados importados). Geralmente eu acho o sweet spot de um grão nesta faixa de tempo, a partir daí eu costumo aumentar em torno de 10seg de infusão para cada dia decorrido (além do sweet spot). Quanto mais o tempo passa, mais é preciso aumentar a extração (no meu caso tempo) para trazer pra xícara o que o café ainda tem de bom para oferecer. Por ser a água, para mim, uma das 5 variáveis fundamentais de qualquer extração (junto com tempo, temperatura da água, granulometria e agitação, e elas trabalharem em conjunto), a minha receita-teste abaixo funciona bem com minha água (de mineralização média), porque resulta em uma extração mais alta e, por isso mesmo, dependendo da água (se muito mineralizada, principalmente) o resultado pode ser desastroso (culpa da água, garanto), então experimente por sua conta e risco. Receita-teste atual: - Catar os grãos mais escuros e queimados, ou com pergaminho queimado; catar os mais claros e subdesenvolvidos, sem crak ou crack pequeno. Usar o que sobrar. - 11g ou 12g (BR de 5,5% e 6%, respectivamente) de grão moído bem fino. - Se tiver use filtro metálico, senão vai de papel mesmo. - Na AP invertida, despejar só 100g de água fervendo em 10 seg, em seguida agitar por 20seg. Depois, agitar quando der 1 min de tempo decorrido (desde o início). * A agitação mais funcional e que faz perder menos temperatura consiste em duas mexidas fortes pra frente e pra trás, ligeiramente fora do centro, seguida de uma circulada. Use algo para tampar a AP entre uma agitação e outra, isto ajuda a manter a temperatura da infusão. * Água é decisiva na qualidade da extração, principalmente com este tipo de receita mais radical. Não dá pra falar aqui na composição da água, mas procure escolher uma de mineralização média (em torno de uns 120ppm, ou resíduo de evaporação em mg/L) e com não mais que uns 70mg/L de Bicarbonato, pois este tampona a acidez, o que pode ser bom ou ruim, dependendo do café. - Agitar novamente quando der 2 min e tb 3 min. - Aos 4 minutos do início adicione mais água fervendo até dar 200g. Agite levemente a cada 1 min. - Aqui o tempo de virada pode variar, vc pode começar a experimentar a partir de 6 ou 7 min do início se o café estiver no começo da 2ª semana da torra (entre 7 a 10 dias da torra). Tem que experimentar até achar o sweet spot. Cada café é um café, e cada grão é um grão: cada vez que vc tira café de um pacote para preparar pode haver uma pequena diferença (quanto mais desuniforme a torra e a densidade do grãos, maior a diferença). - Definido o tempo da virada, agite bem antes (pra não grudar pó no silicone do êmbolo durante a descida), vire a AP e desça o êmbolo bem devagar (geralmente uso o peso das minhas duas mãos sem fazer força) entre 1:00 e 1:30min (não importa tanto assim). - Com uma semana de torra começar com 6 ou 7min, e ir aumentando até atingir o sweet spot daquele café. Quanto mais se extrai, mais doce e complexo (notas herbais e florais, e acidez mais brilhante e definida) o café vai ficando. Quando se passa o sweet spot o café estraga súbita e brutalmente, de vez (amarga, fica mais flat, seco, diminui a doçura e aparecem notas amadeiradas ou celulose). Eu costumo aumentar o tempo de infusão em 10seg a cada dia que passa da torra, depois que achei o sweet spot num determinado dia (se no 7º dia da torra o sweet spot estava com 7:00min, no 10º dia poderá estar nos 7:30min, depende de conservação etc.) Vou dar um resumo com o tempo rolando (supondo que vc vai virar a AP em 7min, por ex.): 0:00 Despejar 100g de água fervendo em 10 seg, agitar mais 20seg 1:00 Agitar 2:00 Agitar 3:00 Agitar 4:00 Despejar água fervendo até completar 200g, agitar 10 seg 5:00 Agitar 6:00 Agitar 7:00 Agitar bem, tampar a AP e virar; descer lentamente entre 1:00min e 1:30min Pronto! Pré-escaldar a AP é um boa idéia tb, pelo menos 1 despejo de água fervendo por 1 min, 2 despejos é ainda melhor.1 point