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Mostrando conteúdo com maior reputação em 02-05-2018 em todas as áreas
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Kkkkkkkk, boa Burny. Ja defini eu aqui também, vou acelerar meu MINI MINI, considerando o desempenho do Aergrind.3 points
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Então, agora os resultados. Repeti as medições três vezes e os resultados são quase idênticos. Vou só mostrar a última medição aqui. Do ponto de vista metodológico teria muito para escrever, p.ex. que em cada amostra de 6g de pó foram analisadas na faixa de 10-12 milhões de partículas em 15.000 fotos. Tb é importante ressaltar que considero essas medições bem exatas, para os meus moinhos, mas que os meus moinhos não necessariamente são representativos para cada modelo/empresa. Como recebi alguns pedidos de incluir o Vario com mós de aço no teste, fiz isso tb, embora uma moagem para espresso demora quase 1min com ele e assim quase vira inviável. Bom os resultados: Eixo y é a contribuição média para o volume da amostra, x o diametro médio das partículas em escala log (veja tabela para uma descrição melhor). Aqui uma versão cumulativa desse gráfico (eu acho mais fácil para entender; é importante considerar a escala log, assim pequenas diferenças no fim das curvas tem um efeito enorme na granulometria): E um resumo da analise (diametro, esfericidade, simetria, e razão largura:comprimento das partículas): Algumas conclusões pessoais (entre muitas conclusões possíveis): 1) Usei um café de torra média+, já passou do ponto que eu acho agradável no espresso, a torra matou a acidez e tinha bastante sabor de torra e amargor. Com os moinhos que entregam uma moagem mais homogênea, e assim um diametro médio menor de partículas (Vario com mós de aço, Eureka) esse café ficou muito nojento. Já com os moinhos com moagem mais heterogênea (Debut, Aergrind) esse café ficou quase bebível. Claro que o efeito com torras claras é outro ... 2) Na comparação Bravo Mini - Debut, o meu Mini claramente entrega uma moagem mais homogênea do que o Debut. Gosto mais do Mini para torras claras e do Debut para torras médias. Já suspeitava que tem a ver com a granulometria, agora tenho certeza. 3) Nenhum dos meus moinhos é unimodal (tipo EK43), mas justamente os dois que acho mais interessantes para torras claras (Vario com mós de aço e Eureka) são mais unimodais (ou com moagem mais homogênea) do que os outros. 4) Observando algumas das imagens que o equipamento fez, achei nenhuma diferença notável na forma das partículas entre os moinhos. Como os índices de esfericidade e simetria, e a razão largura:comprimento tb foram bem parecidos entre os moinhos, creio que a forma geral das partículas não faz muita diferença. Já a superfície microscópica que as cortes de mós diferentes causam pode ser uma outra história... Abçs, Burny ****************************** EDIT: Consegui fazer os gráficos no formato da Mahlkönig (volume total de classes logarítmicas de tamanho). São histogramas apresentadas como curvas, e assim meio duvidosas, mas interessante para comparar:3 points
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Decidi fazer uma torra. Liguei o Behmor, acendi a lâmpada - nada. - Bem, ela deve ter queimado, pensei. Melhor aproveitar para tirar fora agora que o torrador está frio e limpo. Afinal, são só 2 parafusos. Soltei os parafusos e nada do vidro sair. Lá vou eu atrás de um estilete para puxar o vidro. O vidro sai, e lá está uma lâmpada queimada. - Tem alguma coisa escrita na base. Lá vou eu atrás de um espelho para ler o que estava escrito. Não fez sentido - 250V e algo mais. Lá vou eu consultar com o Dr. Google. Descubro que a lâmpada é de rosca e que pode ser muito difícil soltá-la. Um usuário da Austrália teve de tirar a tampa superior. Daí os 250V, os dados do soquete eram para a Europa apesar do torrador ser comprado na Sweet Maria. - Lá vou eu consultar com o Dr. Google de novo como desmontar o Behmor. É fácil - só soltar uns poucos parafusos da tampa superior. Vou eu atrás de chave philips toquinho, parafusadeira. Solto os parafusos. A tampa não se mexe. Preciso então abrir as tampas laterais. - Começo pela esquerda que é só lata. A tampa ainda não se mexe, retiro a direita. - Ah, tem uma trava na tampa superior que só aparece quado se tira a tampa da direita, que contém um ventilador com um fio ligado na eletrônica. Lá vou eu atrás de um alicate de bico para soltar a trava e o conector do ventilador por precaução. Mas a sujeira... Um pó fininho, como café moido espalhado por todo lado. Volto ao Dr Google e acho um vídeo sobre limpeza. - É hora de buscar o aspirador de pó manual. Limpo tudo que foi possível, usando o aspirador, CIF (desengordurante, vende em supermercado) e toalha de papel do tipo que pode ser lavado sem desmanchar. Coloco o aspirador em cima de uma cadeira, ao lado da mesa. - Finalmente, retiro a tampa superior da lâmpada. Descubro que as pessoas muito cuidadosas da Behmor colocaram um pouco de silicone entre a lãmpada e o soquete para que ela não se solte durante o transporte/operação. Penso alguns palavrôes.. - Começo a remontar. Meu alegre cachorro vem dar uma olhada no serviço. Seu rabo dá uma chicotada no aspirador que cai no chão e quebra uma pecinha de plástico. Agora para funcionar só passando uma volta daquela fita colante barulhenta entre o motor e o bico. - Consigo recolocar tudo no lugar, não sobrou nenhum parafuso. Ótimo. - Algo como uma hora depois do planejado, começo minha torra. Queimou a lâmpada do seu Behmor? Por favor, não me chame... KKKKKKK2 points
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Outro dia o Comandante publicou um gráfico vindo de um granulômetro por imagem mostrando distribuição ligeiramente superior ao Ditting 804. Supondo que é verdade, me pergunto a que ponto a distribuição por si diz do desempenho do moedor do ponto de vista sensorial. É um tema árido, pois desconheço qq publicação que demonstre quais os compostos e em que quantidade sao sinônimos de uma boa extração de um bom café. Como saber o que mói melhor se nem sabemos exatamente o que deve ser obtido? Feito esse parêntese, é o que temos pro momento. Os gráficos trazem dados interessantes e acho importante qualquer informação que se produza e divulgue, especialmente considerando que quem em tese tem a melhor tecnologia, os fabricantes, quase nada disponibilizam. Só não podemos esquecer que não é o Santo Graal.2 points
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Para quem deseja acompanhar os passos da Roast: https://www.facebook.com/roastcafes2 points
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Pessoal, aqui a preparação da comparação granulométrica dos meus moinhos, que já prometi um tempo. O que fiz? Comprei um café honesto, torra média, de torra razoavelmente recente: Com esse café calibrei os meus moinhos para tirar um espresso de 32,0g (na prática +/- 0,2g) de bebida, usando 16,0g de pó, em 25s. A máquina foi a minha Bezzera Unica (pressão 9bar, temperatura 93oC, filtro VST duplo). Usei o alinhador e tamper Bravo para padronizar o bolo. Seguem as regulagens dos moinhos. Bravo Debut Bravo Mini Aergrind Mahlkönig Vario 2, mós de cerâmica Eureka Mignon MCI Não inclui o Vario com mós de aço no teste, pois tenho ele regulado para moagens mais grossas e uso ele na prática só para coado. Assim ele vai fazer parte da segunda parte desse teste para coados. Provei todos os espressos (finais) e fiz anotações, mas o objetivo desse teste é cruzar as minhas preferências de moinho para torras diferentes com a unimodalidade/homogeneidade da moagem dos moinhos. Aqui o resultado de duas horas de brincadeira e 500g de café: Logo mais aqui sobre os resultados. A medição vai ser feita com um granulometro profissional, usando câmeras de alta resolução, com faixa de medição de 1 a 1500 um, não com cascatas de peneiras, como a Socratic faz.1 point
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Outra coisa que tenho feito: comprar grãos em quantidade com torrefadores de outros estados e congelar. Eu percebi que as características sensoriais são preservadas por até 3 a 4 meses. A última vez que eu comprei foi o Seleção do Mario, o grão Irmãos Briosque. Comprei 4 quilos. Rsrsrsrsrsrsrs1 point
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Fala meu caro! Os grãos do Feito a Grão são ótimos e lá na loja da Pituba eles torram de 15 em 15 dias. Lá eu sempre encontro torra nova. Na Latitude 13 eu consigo encontrar grãos novos de maneira relativamente comum. O que ultimamente a Latitude 13 vem deixando a desejar é a torra inconsistente: um lote vem torra média correta e em outro lote vem torra passada do ponto. Mas no geral os grãos da embalagem rosa e da embalagem verde servem bons espressos. No Lucca eu nunca encontrei grão novo, infelizmente, pois tem colegas daqui do fórum que já compraram grãos deles em outras filiais do Brasil e foram bem falados. Na perini também nunca encontrei grão novo.1 point
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Um bizu que fazia antes de torrar era conseguir na amizade em cafeterias, conversava se eles estavam com alguma torra fresca e comprava. Lembro que comprei uma vez na Bahia um Latitude 13 com menos de 1 mês de torra, mas realmente é bem complicado. Aqui em Maceió eu desisti porque não tinha nem a "data de fabricação" ou quando tinha já tinha mais de 3 ou 4 meses.1 point
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Menor razão de preparo não quer dizer que é sobre-extraído, você ajusta moagem e dose para acertar a razão de preparo que deseja. Se quer extrair longo, vai dar uma engrossada na moagem, ou vai diminuir dose, se quer extrair curtinho vai aumentar dose ou afinar moagem. Por isso o tempo de extração é importante. Claro que não precisamos seguir números rígidos demais, mas temos que saber o que significa moagem, dose, tempo de extração e razão de preparo... Tem as dicas do Jim Schulman que traduzi bem marromeno: http://forum.clubedocafe.net/topic/718-espresso-101-como-ajustar-dose-e-moagem-pelo-sabor/1 point
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Marcos, morei em Salvador por uns anos. Atualmente moro em minha terra natal, Sergipe. Realmente não temos outras opções. Pelo menos eu desconheço. O latitude 13 do ceasinha deixa bastante a desejar , pois as funcionárias não tem a menor ideia da data da torra daqueles cafés que ficam nos tubos expostos. Eles tem um torrador Átila parado no estabelecimento. No Lucca café e no Feito a Grão (Salvador Shopping, Shopping da Bahia e Barra) você tem que dar sorte, mas não é incomum achar torras de 15 dias. Eu iria nesses 2.1 point
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Sim, foi esse post aqui: O Comandante é conhecido por ter uma moagem bem uniforme em geral. Aqui a galera questionou se eles não ajustaram um moinho excepcionalmente bem para obterem esse resultado e se os moinhos padrão saindo da fábrica tem essa performance. Achei bem válido. Mas concordo com vc Rodrigo. A granulometria é só uma parte da história. O formato, e a superfície das partículas é outra. Ideal seria incluir %ext e resultado de cupping em testes desse tipo. E ai não acaba, tem que achar o “Sweet Spot” (regulagem e combinação massa de grão:bebida na xícara, e o protocolo de extração ideal) para cada moinho para ver o potencial dele. Realmente nada trivial. Mas esses testes me ajudaram entender muitas coisas. P.ex. o caso do Bravo Mini. Acho ele um moinho extremamente interessante para espresso, mas para coado nunca obtive resultados que me agradaram como os do Vario com mós de aço. Olhando agora a granulometria (1o gráfico), o Mini tem a maior proporção de partículas finas na parte esquerda intereira da curva. Para mim isso é uma boa explicação porque ele fica tão bom no espresso, mas não produz uma xícara tão limpa no coado. Outra coisa que ficou clara para mim. O Eureka tem um perfil de espresso bem parecido com o Vario (aço) na xicara. Torras claras a claras-medias ficam bem doces e frutadas. Olhando para as granulometrias parecidas, faz sentido. Abçs, Burny1 point
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Postenga, acredito que todas tenham esses talhos no o-ring do porta filtros. Esse oring serve para sustentar o copo no caso de extração sem a base, e esses rasgos servem para o ar sair dando lugar ao espresso que está saindo da cafeteira. Portanto, acredito que seja uma função, alívio de pressão do copo, não um defeito. Abraços. Enviado de meu SM-G930F usando o Tapatalk1 point
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Muito bom, eu preciso tentar comprar o motor, entrei em contato com a fabrica de motores que eles usam , mas nem resposta tive. Vou retomar. O legal lá é que você tem milhões de opções de motores e redutores.1 point
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Creio que outra conclusão possível é que cada moedor exigirá um acerto diferente nas variáveis de extração pra produzir um resultado sensorialmente agradável, apesar de que para efeitos de parametrização não vejo muito como fugir de fixar BR e tempo, pois do contrário se cai na subjetividade.1 point
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Como a moagem é pra espresso, isto é, explora uma faixa mais fina de moagem, pode explicar a homogeneidade no formato das partículas, já que a literatura afirma que as menores são mais esféricas e as maiores que são irregulares. Excelente trabalho!1 point
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João..... Qdo precisar de uns cafés mineiros, cerrado e sul, me aciona. Mando pra vc1 point
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Estava na Liberdade e fui no 89ºC Coffee Station, fica na praça mesmo, esquina com a Galvão Bueno. Ambiente bacana, atendentes simpáticos, fazem espressos e coados no Hario e trabalham com cafés Mitsuo Nakao. Pedi um ristreto e um coado, deixei os dois quase que inteiros depois de um gole em cada. Ambos completamente flat e sem sabor :-(1 point
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Legal! Eu só lembro desse moinho de quando era criança, quando visitava meus avós e parentes do meu pai no norte do PR, mas nunca usei. Sendo bem sincero, o que me parece ser seu maior inconveniente é a necessidade de ser fixado em bancada, o que dificultaria o uso doméstico para muitos. Mas em termos de moagem é bem honesto. Se levar em consideração o preço, o custo vs benefício me parece MUITO positivo. Indiscutivelmente melhor que liquidific, quer dizer, moedor de lâminas.1 point
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É isso aí sachet é um santo remedio , mas , agora falando sério : Pensa em um sujeito que gasta uma nota em uma cafeteira , compra café que ele acha que é bom e na hora "H" nada ,agua preta amarga. Ele vem aqui achando que com algumas dicas resolve o problema e descobre que o café caro que ele comprou é velho e uma porcaria , que precisa de filtro despressurizado seja lá o que diabo seja isso , um moedor mais caro que um ar condicionado , balança digital , tamper , e outros badulaques , ora , o sujeito já gastou uma nota e nada de espresso e nós aqui querendo que ele invista outra nota preta e estude mais que para fazer um vestibular ou um doutorado no MIT. Miyamoto isso dá desanimo , nessa hora é que o sachet ajuda , essas maquinas sejam boas ou ruins tem sempre certificação ESE. O sujeito sem gastar mais dinheiro , faz um expresso de verdade (melhor que de cafeteria ou nespresso) , acalma a mulher que já esta com odio dele ter gasto tanto dinheiro em café e ainda por cima ter ocupado um pedação da bancada da cozinha com as loucuras dele. O sachet nessa hora é uma solução pratica e barata , ele pode se dar ao luxo de adiar a compra de moedor e de todos os outros badulaques e se estiver sem saco nem precisa estudar , sache é simples não tem erro , não precisa nem ler o manual da maquina Abs. C. Eduardo1 point
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Se vc esta achando que o problema agora é da maquina (coisa que eu não acredito) , minha sugestão para confirmar se a maquina esta ok é a seguinte: Se vc não tem termometro , manometro ou outras ferramentas , existe um jeito simples e facil de testar a maquina , compre no supermercado sachet ESE , qualquer marca , claro , desde que dentro do prazo de validade (2 anos) e faça uma extração com o filtro single pressurizado com borrachinha e tudo mais. Sua maquina tem certificação ESE ou seja se ela estiver dentro dos parametros corretos vai extrair o sachet de forma correta . Extraia por não mais de 30seg deve produzir 25 a 30ml com crema incluido. Vai sair algo parecido com isso : http://instagram.com/p/jJQlEPRq3G/ http://instagram.com/p/jJQpSaRq3J/ Se sair algo assim , sua maquina esta ok , o problema é o café , vc (mais provavel) ou outra coisa qualquer Abs C. Eduardo1 point
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Outra coisa que é muito necessária é uma balança de 0,1 g Daí para tirar um espresso não é tão complicado assim. - ponha no filtro 14 g de pó moído na hora, de café bom com torra recente - nivele o melhor possível - use sempre a mesma força no tamper, forçando o pó por igual - extraia na xícara em cima da balança, 28 g - experimente. Está amargo, moa mais grosso, está ácido, moa mais fino e comece novamente.1 point
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