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Mostrando conteúdo com maior reputação em 25-05-2018 em todas as áreas

  1. Recebi um tamper de @JC TAMPERS, dois filtros despressurizados e dois cafés de presente. Curiosamente no meio da greve dos caminhoneiros .
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  2. Um filtro despressurizado comprado na Aliexpress, comprei dia 03/05 e entregaram hj. Um novo record.
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  3. Fala pessoal! Estamos devendo esse post pra vocês faz um tempo, né? O Igor e eu gostaríamos de informar que a loja virtual da ROAST Cafés já está no ar! https://roastcafes.com Além das informações que já estão no site, pensamos em trazer nesse post detalhes a mais sobre a proposta e a história do nosso negócio, num tom mais informal. E mais que isso: sabemos o quanto o CdC tem a oferecer… são muitos aqui que sabem pra caramba, não só de café, mas de assuntos técnicos relacionados ao negócio. Então contamos com o feedback de vocês pra evoluirmos cada vez mais nesse projeto. A CRIAÇÃO DA ROAST Bem, como a maioria deve saber, o Igor já administra a Compra Coletiva de cafés verdes do CdC faz uns anos. Eu ajudava de vez em quando e ano passado as CCs ficaram maiores e eu entrei pra valer pra dividir o trabalho. De lá pra cá foram muitas viagens, vínculos criados com produtores, contatos com fornecedores de serviços e insumos. Começamos a levar a sério a vontade de criar um negócio no mundo de cafés especiais, complementar às nossas profissões. Queríamos pensar em algo que não interferisse no andamento e no propósito das CCs, mas que pudesse aproveitar todos esses recursos técnicos e humanos que a gente estava adquirindo. É muito know-how para ser aplicado só duas vezes por ano! O resultado disso é a ROAST, torrefação de cafés especiais que atende o consumidor final pelo e-commerce e também cafeterias, empórios e restaurantes. Outros aspectos que consideramos para moldar o negócio foram: Falta de opções ao longo do ano pra quem torra em casa e precisa de café verde de alta qualidade e informações que ajudem na realização das torras; Potencial do mercado de café especiais, onde o consumidor busca cada vez mais saber detalhes da origem do que está comprando e que busca cafés torrados com excelência; Potencial do mercado local de Belo Horizonte. TRANSPARÊNCIA E PEQUENOS PRODUTORES Comprar café de grandes fazendas ou de propriedades, ainda que pequenas, que possuem nome e reputação estabelecidos no mercado é muito fácil e conveniente. Na ROAST Cafés damos preferência para pequenos produtores que não estão tão articulados no mercado de café especial. O café do Eliéser, por exemplo, foi o primeiro lote que a Fazenda Carmelito negociou diretamente com uma torrefação. Pagamos R$1.500,00 na saca do café e caso não tivéssemos comprado o lote, muito provavelmente, o destino do café teria sido parar no armazém de alguma cooperativa ou empresa de corretagem por um valor bem inferior. Ainda há no Brasil uma grande parcela de pequenos produtores que produzem cafés extraordinários e que não são articulados para que seus lotes consigam chegar diretamente na mão de quem paga bem. Cada vez que um produtor produz um lote de café especial e não consegue vender seu café por um preço justo, isso o desestimula a continuar fazendo esse trabalho. Nosso maior desafio hoje é chegar nesse produtor. Para isso, precisamos fazer o verdadeiro serviço de Coffee Hunter. Viajamos sempre que possível e tentamos chegar cada vez mais nessas propriedades! Desta forma, vai ser comum encontrar produtores desconhecidos no nosso site, não estranhem. Além disso, na proposta da ROAST incorporamos a ideia da CC de sermos o mais transparentes possível com o consumidor ou cliente comercial. Isso significa compartilhar uma série de informações: História do produtor. Consideramos o produtor o personagem mais importante na cadeia de produção de um café excepcional. Por isso queremos contar a história do produtor, sua família, sua relação com o café especial, como conhecemos ele e a evolução dessa parceria. Valor da saca. Apesar de ser o que mais impacta no valor final do produto, queremos ter certeza que o produtor está recebendo um valor justo pelo café que entrega. É muito trabalho por trás dos grãos até chegarem em nossas mãos. E achamos que o consumidor final tem que ser consciente disso, passando a exigir a devida valorização do produtor. Buscando essa remuneração justa, fazemos o possível para negociar direto com o produtor ou buscar associações e cooperativas que sejam transparentes quanto ao valor recebido por ele. Custo dos processos e insumos. Em breve vamos compartilhar no site um gráfico que fornece para o consumidor uma ideia dos custos e valores agregados no produto final. Frete da saca, impostos, torra, embalagem, custos fixos, etc. Detalhes dos processos. São diversos os processos que interferem no resultado final da bebida na xícara, tanto na fazenda quanto na torrefação. Tipo de manejo, como é colhido e secado, beneficiamento, armazenamento, avaliação, torra. É interessante pro consumidor ter informações sobre esses processos para entender como eles influenciam na bebida e poderem escolher o que mais lhes agrada. TORRA DOMÉSTICA Apesar de ser uma parcela pequena do mercado, eu e o Igor como hobbistas fazemos parte dessa galera que torra em casa e damos super valor a esse envolvimento a mais no processo. Queremos apoiar e incentivar essa prática. Isso significa não só fornecer o café verde num valor legal, mas oferecer uma série de informações que ajudem vocês a tomarem as decisões na hora de torrar. Podendo assim chegar num bom resultado sem precisar recorrer a tentativa e erro até o fim do estoque. Além das informações gerais do grão, como altitude e processamento, vamos compartilhar também os logs das torras que fazemos de cada um dos nossos cafés e uns dados mais específicos como a densidade do grão. Podemos criar depois um tópico pra discutir as torras que fazemos de forma mais aprofundada. Andamos também pensando em alguns serviços inéditos para oferecer para os home roasters, futuramente traremos mais detalhes! LOGÍSTICA DE TORRAS E ENVIOS Data de validade? Que nada… o que interessa é data de torra. A gente, como hobbista, sabe bem disso. Num mundo perfeito o café é teletransportado do resfriador do torrador direto para a nossa casa, hehe. Como ROAST é nossa segunda profissão, não podemos dedicar todos os dias para torrar. Decidimos então torrar somente um dia na semana. A melhor estratégia que encontramos foi a seguinte: os pedidos acumulam até sábado; na segunda torramos sob demanda o que acumulou; na terça enviamos os pacotes pra fora de BH; e na quarta despachamos por motoboy os pedidos para BH e região. Nossos batches de torra são de tamanho fixo para garantir a consistência. Normalmente a soma dos pedidos de um café não dá um múltiplo exato do batch, isso gera um excedente. Então, pedidos de domingo até a data de envio podem eventualmente ser enviados na mesma semana, a depender desse excedente. Para os destinos fora de BH estamos trabalhando com a Jadlog e Correios. Isso garante uma diversidade de serviços de entrega em todo o Brasil e também benefícios como remessas para o nordeste por transportadora. Além disso, conseguimos valores diferenciados para os serviços (o desconto nos preços normais varia de uma localidade para a outra). CAPACITAÇÃO Para fazer nosso café em casa já somos entusiastas e estudiosos, pesquisando sobre os equipamentos e como tirar o melhor deles, testando técnicas de extração, estudando termodinâmica para fazer modificação em máquina de espresso… Essa preocupação também está presente no negócio, pensando sempre em como entregar o melhor que um café tem pra oferecer. Só que agora o campo de estudo se ampliou um pouco. A torra comercial é de uma complexidade bem maior, por conta das variáveis monitoradas e controladas que um equipamento profissional oferece e por conta da escala da operação. Sabemos que o desafio é grande e estamos buscando evoluir sempre. Já fizemos alguns cursos de torras e continuamos estudando constantemente, analisando nossas curvas de torra e provando os cafés toda semana, já que a prova é a referência para a constante evolução na técnica. Além disso, temos estudado também os inúmeros processos da cadeia do plantio, colheita e pós colheita do café. Nossa intenção é acumular conhecimento num nível suficiente para avaliar as práticas dos produtores quando visitamos uma fazenda. Assim, poderemos sugerir melhorias para os produtores que estão iniciando na produção de café especial, além de feedbacks mais precisos sobre alguns defeitos que encontramos nas xícaras. É isso aí por enquanto, galera! Lembrando que o site está recém inaugurado, ainda devemos completar com algumas coisas que falei aqui. Por exemplo, vamos populando aos poucos o blog com as histórias dos produtores, falando sobre sobre as torras, nossas últimas viagens etc. Feedbacks da parte técnica podem mandar pra gente por mensagem privada aqui no fórum ou no email de contato do site. E qualquer dúvida sobre o projeto, só perguntar. Vai ser legal ter esse tópico movimentado, podendo contar com o envolvimento de vocês! E sigam a gente nas redes sociais! Geralmente as novidades são postadas primeiro lá. Instagram / Facebook: @roastcafes
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  4. E aí amigos cafeinados, o que estão achando dessa paralisação dos caminhoneiros? Minha cidade já está sem gasolina e ainda bem que não comprei nenhum grão torrado por estes dias, lamentável ver que rumo o Brasil esta indo...
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  5. hahaha...Pois é!! Pela manhã entrei e vi que não tinha como postar, fiquei em dúvida!! Como relatar ??? srsrs Já estou na minha segunda compra do agora intitulado "Kit Coffee Lover". A primeira compra que eu fiz, comprei juntamente com um colega aqui da região onde moro. Comprei todos para aproveitar e provar tudo que a ROAST tinha pra oferecer. É difícil falar qual me agradou mais. Cada um tem a sua peculiaridade, inclusive o da Elza..que teoricamente é o mais barato, e você fica meio, "ah..vou experimentar", mas ele é muito saboroso, que todos que eu ofereci, que não conhecem cafés especiais, gostaram muito!! O do Alexandre é o que eu mais comprei...as duas vezes 500g. mas o do Emílio, só não comprei 500g também, porque a patroa não curte muito café com acidez marcante...ai sobra tudo pra mim!!! hehehe O do Eliéser, fica na mesma do Emílio...(para aquisição), mas o gosto!! uauuu... Bem, quem comprar todos, só digo que na próxima.... vai comprar todos de novo!!!! ahahahahahah.... O Igor...sempre atencioso, negociei com ele as 02 vezes...mas não tenho dúvidas que o Luis Paulo também atende com toda a presteza!! Afinal é nítido o carinho com que eles executam as torras e as distribuições dos cafés!! É isso ai galera... Sucesso sempre.. Ao pessoal do CDC, bem...todos já conhecem o Igor e o Luis Paulo...nem precisa falar mais nada!!!
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  6. Agora no tópico certo: Tenho agora a torra do café do Eliéser para espresso no moinho. Muito bom! O Zé Emilio virou um dos cafés preferidos no coado aqui em casa. Para mim, a Roast fechou o buraco que a Origem deixou. Cafés excelentes com preços justos. Além disso, a transparência da Roast, seja sobre os produtores, valores, ou perfis de torra é um grande diferencial. Dessa forma só conheço uma abordagem parecida da torrefação Quijote de Hamburgo. A promoção dos kits do dia do café é uma ótima oportunidade para o pessoal do CdC conhecer as torras excelentes da Roast. O único problema é que a Roast está interferindo cada vez mais com as minhas atividades de torra doméstica. Rsrs
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  7. Salve pessoal, vou dar continuidade com o post do Luís para comentar um pouco sobre os nosso cafés e as torras. Atualmente temos 4 cafés disponíveis no nosso portfólio. Pretendemos manter sempre um número próximo disso por dois motivos: Facilitar o nosso operacional; Poder ter uma rotatividade alta de cafés, acreditando que o consumidor de café especial procura por novidade sempre. Além dos 4 cafés, trabalhamos com dois perfis de torras distintos: coado e espresso. O perfil para coado tem como objetivo mostrar tudo o que acreditamos que cada um dos nossos cafés tem para oferecer. Fazemos isso baseados na nossa percepção sobre café, é uma decisão pessoal. Esse é um dos pilares da nossa torrefação, queremos compartilhar com vocês nossa visão sobre cada um dos grãos que vendemos. Fazemos a torra para espresso somente com os cafés que achamos que se enquadra nesse perfil. Pretendemos ter sempre duas opções de torra para espresso, um espresso tradicional e um espresso terceira onda. Escolhemos o estilo da torra para espresso de acordo com o perfil sensorial do café. Entendemos por espresso tradicional um café que leva uma torra mais clássica para espresso (geralmente com RoR ou TvT decrescente e %RAO entre 18~22%), além disso o sensorial deve puxar para chocolate, castanhas, cacau ou para um leve frutado (mas sem ser muito exótico). A bebida resultante na xícara desse tipo de espresso tem que ter muita crema, baixa acidez e corpo alto. Entretanto, gostaríamos de deixar claro que isso não significa que vamos queimar o café com torras italianas ou tipo de supermercado, longe disso. Por espresso terceira onda entendemos uma torra mais clara (mas bem desenvolvida e com boa solubilidade) e nem sempre tradicional. O sensorial desse tipo de espresso pode ser complexo e exótico, além disso tem que ter acidez sempre! Os nosso cafés, completando as informações do site: Café do Eliéser Este é o nosso café com perfil sensorial mais diferente e tem sido um queridinho dos nossos clientes. Descrevemos ele como Melancia, Romã e Acidez Marcante. Recebemos sempre mensagem da galera dizendo que realmente achou a melancia ou a romã no café, é legal demais!! Além da torra para coado, esse café tem a variante com torra para espresso (terceira onda). A torra para espresso desse café é mais clara que a média encontrada por aí, ela tem uma duração mais curta (10min) e finaliza com %RAO e temperatura final um pouco mais altos que os mesmos parâmetros da torra para coado. No espresso queremos manter a melancia e a romã que encontramos no coado e queremos que preservar sua acidez que é bastante gostosa e duradoura. Café do Zé do Alexandre: Este é um café natural fermentado. Ele passou por um processo de fermentação parecido com o do café do Tino da Compra Coletiva do ano passado. Esse é o café favorito de quem gosta de café frutado e muito doce. É um café difícil de torrar, a temperatura do crack e a temperatura final ideal para esse café são muito próximas. Fazer uma torra mais clara dele com desenvolvimento adequado e sem dar aquele gostinho de café baked é muito complicado. Este café só vendemos com torra para coado. Café do José Emílio Este é o café que pontuamos mais alto e o nosso campeão de vendas. Mesmo não sendo um café super exótico e diferente ele ganha o coração de muita gente, pois é um café que possui vários atributos com alta intensidade: tem bastante doçura, bastante corpo, acidez alta e o aroma dele é uma delícia. Na xícara encontramos frutas amarelas, acidez cítrica, especiarias, um leve floral e uma finalização deliciosa de rapadura. Este café só vendemos com torra para coado. Café da Elza Este é o nosso café mais simples em termos de pontuação, mas é um café bem gostoso e que tem uma drinkability alta. Gostamos de pensar nesse café como um bom custo benefício para o dia a dia ou como um café de transição para quem está ingressando no mundo dos cafés especiais e ainda não está tão aberto para experiências sensoriais muito diversificadas. Na xícara encontramos um leve frutado, uma acidez cítrica baixa (mas presente) e uma finalização bem doce e suave. Além da torra para coado, esse café tem a variante com torra para espresso (torra tradicional). O log da torra para espresso desse café parece desenhada ou retirada de um livro de torra: tem um RoR decrescente, %RAO de 20%, tempo total de 12min e entra no crack com bastante energia, finalizando em uma temperatura mais alta. O resultado é um espresso com bastante crema, corpo alto, acidez quase zero, notas de chocolate e um leve frutado. Bem, é isso aí galera!! Esperamos que curtam os cafés e gostaríamos de convidar os amigos que já provaram os cafés de dar alguns relatos quando possível sobre a experiência que tiveram até o momento. Pra finalizar, amanhã (24/05) é o dia nacional do café e montamos 4 kits diferentes com preços promocionais e limitados para celebrar esse dia. Será uma boa oportunidade para que os amigos do clube possam conhecer os cafés que selecionamos. Grande abraço, Igor PS: Parece que esta seção inteira estava bloqueada para postagens e não tínhamos visto isso. A seção já foi liberada para postagens.
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  8. Primeiro: eu aperfeiçoava (ainda aperfeiçôo) minhas receitas a cada 3 meses em média, é o prazo de validade delas! Segundo: café diferentes pedem receitas exclusivas para se chegar no sweet spot de cada um deles. Como geralmente trabalho com minhas variáveis no limite, a variável que mais mexo é o tempo de infusão. Terceiro: na minha receita atual, desde o Campeonato de Aeropress de 2017, uso câmara de vácuo na primeira parte e cavitação (vibração) na segunda, só eu mesmo tenho saco e paciência pra isso! Esquece... Todavia, toda vez que vou testar um café, uso uma receita padrão (vide abaixo) que considero simples (a maioria acha complicada e demorada demais e nem tenta, mas alguns loucos que efetivamente testaram gostaram), não só para ter uma idéia de um determinado grão, como também para ter, digamos, uma primeira impressão mais parecida (e mais justa) para todos que provo. Daí em diante é ir ajustando a receita para chegar no sweet spot de um café. Eu tenho pra mim 12 variáveis de Extração e 12 do Café, que chamo de dodecágonos da Extração e do Café (grão). A questão do prazo de consumo ideal de um café torrado, dá pano pra manga, e inclui entre outras variáveis: tempo decorrido da torra e da abertura do pacote original, e modo de conservação após a abertura (eu utilizo potes a vácuo, em ambiente fresco e escuro, o que dá mais longevidade sensorial ao grão). Da minha experiência e estudos pessoais, o melhor ponto de apreciação está, em geral, em algum lugar do meio da segunda semana da torra, eu diria entre o 8º e 10º dias (principalmente com cafés bem torrados importados). Geralmente eu acho o sweet spot de um grão nesta faixa de tempo, a partir daí eu costumo aumentar em torno de 10seg de infusão para cada dia decorrido (além do sweet spot). Quanto mais o tempo passa, mais é preciso aumentar a extração (no meu caso tempo) para trazer pra xícara o que o café ainda tem de bom para oferecer. Por ser a água, para mim, uma das 5 variáveis fundamentais de qualquer extração (junto com tempo, temperatura da água, granulometria e agitação, e elas trabalharem em conjunto), a minha receita-teste abaixo funciona bem com minha água (de mineralização média), porque resulta em uma extração mais alta e, por isso mesmo, dependendo da água (se muito mineralizada, principalmente) o resultado pode ser desastroso (culpa da água, garanto), então experimente por sua conta e risco. Receita-teste atual: - Catar os grãos mais escuros e queimados, ou com pergaminho queimado; catar os mais claros e subdesenvolvidos, sem crak ou crack pequeno. Usar o que sobrar. - 11g ou 12g (BR de 5,5% e 6%, respectivamente) de grão moído bem fino. - Se tiver use filtro metálico, senão vai de papel mesmo. - Na AP invertida, despejar só 100g de água fervendo em 10 seg, em seguida agitar por 20seg. Depois, agitar quando der 1 min de tempo decorrido (desde o início). * A agitação mais funcional e que faz perder menos temperatura consiste em duas mexidas fortes pra frente e pra trás, ligeiramente fora do centro, seguida de uma circulada. Use algo para tampar a AP entre uma agitação e outra, isto ajuda a manter a temperatura da infusão. * Água é decisiva na qualidade da extração, principalmente com este tipo de receita mais radical. Não dá pra falar aqui na composição da água, mas procure escolher uma de mineralização média (em torno de uns 120ppm, ou resíduo de evaporação em mg/L) e com não mais que uns 70mg/L de Bicarbonato, pois este tampona a acidez, o que pode ser bom ou ruim, dependendo do café. - Agitar novamente quando der 2 min e tb 3 min. - Aos 4 minutos do início adicione mais água fervendo até dar 200g. Agite levemente a cada 1 min. - Aqui o tempo de virada pode variar, vc pode começar a experimentar a partir de 6 ou 7 min do início se o café estiver no começo da 2ª semana da torra (entre 7 a 10 dias da torra). Tem que experimentar até achar o sweet spot. Cada café é um café, e cada grão é um grão: cada vez que vc tira café de um pacote para preparar pode haver uma pequena diferença (quanto mais desuniforme a torra e a densidade do grãos, maior a diferença). - Definido o tempo da virada, agite bem antes (pra não grudar pó no silicone do êmbolo durante a descida), vire a AP e desça o êmbolo bem devagar (geralmente uso o peso das minhas duas mãos sem fazer força) entre 1:00 e 1:30min (não importa tanto assim). - Com uma semana de torra começar com 6 ou 7min, e ir aumentando até atingir o sweet spot daquele café. Quanto mais se extrai, mais doce e complexo (notas herbais e florais, e acidez mais brilhante e definida) o café vai ficando. Quando se passa o sweet spot o café estraga súbita e brutalmente, de vez (amarga, fica mais flat, seco, diminui a doçura e aparecem notas amadeiradas ou celulose). Eu costumo aumentar o tempo de infusão em 10seg a cada dia que passa da torra, depois que achei o sweet spot num determinado dia (se no 7º dia da torra o sweet spot estava com 7:00min, no 10º dia poderá estar nos 7:30min, depende de conservação etc.) Vou dar um resumo com o tempo rolando (supondo que vc vai virar a AP em 7min, por ex.): 0:00 Despejar 100g de água fervendo em 10 seg, agitar mais 20seg 1:00 Agitar 2:00 Agitar 3:00 Agitar 4:00 Despejar água fervendo até completar 200g, agitar 10 seg 5:00 Agitar 6:00 Agitar 7:00 Agitar bem, tampar a AP e virar; descer lentamente entre 1:00min e 1:30min Pronto! Pré-escaldar a AP é um boa idéia tb, pelo menos 1 despejo de água fervendo por 1 min, 2 despejos é ainda melhor.
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