Helder, embora as temperaturas finais sejam parecidas, a abordagem de torra foi completamente distinta, tanto no fluxo de ar, como também na própria RoR.
Se você observar o log do Rosângela, vai ver que a RoR máxima não chegou a 18. Nesse café, privilegiei uma curva menos parabólica, embora tenha existido (não intencionalmente, mas por conta de uma variável de ar que tinha me esquecido o comportamento) uma subida súbita na RoR aos 5min50s. Veja que o desenvolvimento nesse café foi mais prolongado, mas, ao mesmo tempo, mais tênue a subida, o que preservou mais a acidez, com menor grau de caramelização do grão.
Já no Forquilha, fiz uma curva bem parabólica, partindo de uma RoR inicial alta (em torno de 25), mas sempre decrescente, quase batendo 1 no fim. É uma autêntica curva RAO, que costuma propiciar bons cafés para espresso (e, de fato, ao que parece minha impressão pós torra, a caramelização foi bem maior, com maior atenuação da acidez do café, o que, provavelmente, culminará num espresso com bastante caramelo, acidez atenuada, sem prejuízo acentuado das notas de origem).